segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Se Eu Pudesse Trincar a Terra Toda




Se eu pudesse trincar a terra toda 
E sentir-lhe um paladar, 
Seria mais feliz um momento ... 
Mas eu nem sempre quero ser feliz. 
É preciso ser de vez em quando infeliz 
Para se poder ser natural... 
Nem tudo é dias de sol, 
E a chuva, quando falta muito, pede-se. 
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade 
Naturalmente, como quem não estranha 
Que haja montanhas e planícies 
E que haja rochedos e erva ... 
O que é preciso é ser-se natural e calmo 
Na felicidade ou na infelicidade, 
Sentir como quem olha, 
Pensar como quem anda, 
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre, 
E que o poente é belo e é bela a noite que fica... 
Assim é e assim seja ... 

Alberto Caeiro 
in, "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI" 



Dr. Ihaleakala Hew Len...e Ho'oponopono




Faz dois anos, escutei falar de um terapeuta no Hawaii que curou um pavilhão completo de pacientes criminosos insanos sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do presidiário e logo olhava dentro de si mesmo para ver como ele tinha criado a enfermidade dessa pessoa. Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava.

A primeira vez que ouvi falar desta história, pensei que era uma lenda urbana.
Como podia curar o outro, curando somente a mim mesmo?
Como podia, embora fosse um mestre de grande poder de auto cura, curar alguém criminalmente insano?
Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei esta história.

Entretanto, escutei-a novamente um ano depois. Ouvi que o terapeuta tinha usado um processo de cura havaiano chamado “hooponopono”. Nunca tinha ouvido falar disso, entretanto não podia tirá-lo de minha mente. Se a história era totalmente certa, eu tinha que saber mais. Meu entendimento era que “total responsabilidade” significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver mais alem, está fora de minhas mãos. Penso que a maior parte das pessoas pensa igual sobre a responsabilidade. Somos responsáveis pelo que fazemos, não do que os outros fazem – mas isso está errado.

O terapeuta havaiano, que curou essas pessoas mentalmente doentes, me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Passamos uma hora falando em nossa primeira conversação telefônica. Pedi-lhe que me contasse a história total de seu trabalho como terapeuta.

Ele explicou que havia trabalhado no Hospital Estatal do Hawai durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os criminosos loucos era perigoso.

Regra geral os psicólogos desistiam de trabalhar ali em um mês. A maior parte dos membros do pessoal caiam doentes ou simplesmente renunciavam. As pessoas que atravessavam esse pavilhão caminhava com suas costas contra a parede, temerosas de serem atacados por seus pacientes. Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou visitar.

O Dr. Len me disse que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo de ter um escritório e revisar suas fichas. Enquanto olhava essas fichas, trabalharia em si mesmo. Enquanto trabalhava em si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.

“Depois de alguns poucos meses, foi permitido aos pacientes que deviam estar encarcerados, caminhar livremente” disse-me. “Outros que tinham que estar fortemente medicados começaram a diminuir sua medicação. E aqueles que jamais teriam nenhuma possibilidade de ser liberados, tiveram alta”. Eu estava assombrado. “Não somente isso” continuou, “mas o pessoal começou a ir feliz para o trabalho.”

“A ausência e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais pessoas do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todas as pessoas vinham trabalhar. Hoje este pavilhão está fechado.

Aqui é onde eu tive que fazer a pergunta de milhões de dólares:
“O que você esteve fazendo com você mesmo, que ocasionou a mudança dessas pessoas?”

Eu simplesmente estava curando aquela parte minha que tinha criado aquilo neles”, disse ele. Eu não entendi. E o Dr. Len explicou que, entendia que a total responsabilidade de sua vida implica a tudo o que está em sua vida, simplesmente porque está em sua vida e, por isso, é de sua responsabilidade. Em um sentido literal, todo o mundo é sua criação.

Uau! Isto é duro de engolir. Ser responsável pelo que eu faço ou digo é uma coisa. Ser responsável por outro ou por qualquer outra coisa que faça ou diga na minha vida é muito diferente. Entretanto a verdade é esta: se assumir completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você vê, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é sua responsabilidade, porque está em sua vida. Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou algo que experimenta e você não gosta, está ali para que cure. Isso não existe, por assim dizer, exceto como projeções que saem de seu interior. O problema não está com eles, está em você e para mudá-los, você deve mudar.

Sei que isto é difícil de captar, muito menos de aceitar ou de vivê-lo realmente. Atribuir ao outro a culpa é muito mais fácil do que assumir a total responsabilidade, mas enquanto falava com o Dr. Len comecei a compreender essa cura dele e que, o ho’oponopono significa amar a si mesmo.

Se deseja melhorar sua vida, deve curar sua vida. Se deseja curar qualquer outro, ainda que seja um criminoso mentalmente doente, faça-o curando a si mesmo.

Perguntei ao Dr. Len como curava a si mesmo. 
O que era que ele fazia exatamente, quando olhava as fichas desses pacientes.

“Eu simplesmente permanecia dizendo “Sinto muito” e “Te amo”, muitas vezes” explicou ele.

“Só isso?”

“Só isso.”

“O resultado é que, amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e enquanto você melhora a si mesmo, melhora seu mundo”.

Permita-me dar-lhe um rápido exemplo de como funciona isto: um dia, alguém me envia um e-mail que me desequilibra”. No passado leria trabalhando com meus aspectos emocionais raivosos ou tratando de raciocinar com a pessoa que enviou essa mensagem detestável. Desta vez eu decidi provar o método do Dr. Len. Coloquei-me a pronunciar silenciosamente “sinto muito” e “te amo”. Não dizia nada a ninguém em particular. Simplesmente estava invocando o espírito do amor, dentro, para curar o que estava criando a circunstância externa.

No término de uma hora recebi um email da mesma pessoa. Desculpava-se por sua mensagem prévia. Tenha em conta que eu não realizei nenhuma ação externa para obter essa desculpa. Eu nem sequer respondi sua mensagem. Entretanto, só dizendo “te amo”, de algum modo curei dentro de mim o que estava criando nele.

Mas tarde assisti a uma reunião de ho’oponopono dirigido pelo Dr. Len.
Ele tem agora 75 anos de idade, é considerado um xamâ avô e é algo solitário.

Elogiou meu livro “O Fator Atrativo”. Disse-me que enquanto eu melhoro a mim mesmo, a vibração de meu livro aumentará e todos sentirão quando o lerem. Em resumo, à medida que eu melhoro, meus leitores melhorarão.

“E o que aconteceria com os livros que já vendi e saíram por mim?” Perguntei.

“Eles não saíram” explicou ele, uma vez mais, soprando minha mente com sua sabedoria mística. “Eles ainda estão dentro de você”. Em resumo, não há fora. Levaria um livro inteiro para explicar esta técnica avançada com a profundidade que ela merece.

“Basta dizer que toda hora que desejar melhorar algo em sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você. Quando olhar, faça isto com amor”.

Ho'oponopono


 Joe Vitale


"Você não purifica a pessoa, 
lugar ou coisa. 
Você neutraliza a energia 
que você associa aquela pessoa, 
lugar ou coisa. 
Então o primeiro estágio do Ho'oponopono 
é a purificação daquela energia." 

Dr. Ihaleakala Hew Len


“Os problemas são memórias que estão sendo reencenadas... 
As memórias são programas. 
Elas não são apenas suas. São compartilhadas. 
A maneira de libertar as memórias é enviando amor à Divindade. 
Esta escuta e responde, mas da maneira que é melhor para todos, 
no momento certo para vocês. 
Vocês escolhem, mas não decidem. 
Quem decide é a Divindade.” 

                                                                Dr. Ihaleakala Hew Len



“O objectivo da vida é retornar ao Amor a todo momento. 

Para atender a esse propósito, 
a pessoa precisa reconhecer que 
é completamente responsável por criar a sua vida 
do jeito como ela é. 
Ela precisa compreender que são seus pensamentos 
que criam a sua vida da maneira como ela é 
em todos os momentos. 
Os problemas não são as pessoas, ou lugares e situações, 
mas sim os pensamentos = julgamentos a respeito deles. 
A pessoa precisa aceitar a ideia de que não existe o “lá fora”.


Dr. Ihaleakala Hew Len


Como se faz a limpeza? 
Repetindo a cada pensamento = julgamento: 
“Eu te amo”, “Sinto muito”, Por favor, me perdoe” e “Sou grato”. 

 O Dr. Len explicou que a simples frase “Eu te amo”, contém três elementos que podem transformar qualquer coisa.
 Esses elementos são a gratidão, a reverência e a transmutação.


Relacionamento não é só prazer



Relacionamento não é só prazer.
Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade.
Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca.
A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver.
Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é e isso dá muito trabalho.
O amor é lindo, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros.
É querer estar com a pessoa independente de qualquer coisa ou situação.
Pelo simples facto de estar junto.

— Caio Fernando Abreu


domingo, 28 de fevereiro de 2016

MAITI

                               


MAITI Nepal was born out of a crusade to protect Nepali girls and women from crimes like domestic violence, trafficking for flesh trade, child prostitution, child labor and various forms of exploitation and torture.

Maiti's focus has always been on prevention of girl trafficking, a burning issue for Nepal.
Trained to develop income-generation skills and provided Maiti's shelter until they are ready to stand on their feet.



TOTEM - CABALLO




Caballo tótem es un símbolo de lealtad y devoción, de amor y fe incuestionables.
Te gusta mucho viajar, y tienes algo de gitano en tu alma el caballo es tu tótem.
Caballo también es tu espíritu guerrero —el valiente guerrero que te da seguridad en tus viajes, tanto físicos como metafísicos. 

La medicina chamánica de Caballo incluye el poder, el vigor, la resistencia, la fidelidad, la libertad de correr libre, el control del ambiente, la consciencia del poder logrado con verdadera cooperación, la comunicación entre las especies, el poder de expandir las propias habilidades potenciales, la amistad y la cooperación, los viajes, los viajes astrales, guardián de los viajeros, avisa de posibles peligros, guía para superar los obstáculos.

El caballo simboliza poder, gracia, belleza, nobleza, fuerza vital y sobre todo libertad.

Muchas culturas asignan los atributos de los cuatro elementos para el caballo:
Tierra, Fuego, Aire y Agua.

Los celtas elogiaron  el caballo como animal perteneciente al dios del sol, y le asignó un lugar con la diosa Epona (ver dioses celtas y diosas para obtener más información sobre Epona).

Los greco-romanos también asociaron al caballo con el botín de guerra y le atribuyeron  el simbolismo de la energía, la victoria, el honor, la dominación y la virilidad. En Grecia y Roma el  mito del Caballo se dice que es creado por Poseidón (Neptuno) y adora  a Hades (Plutón) y Ares (Marte). Los romanos también creían que el caballo era un símbolo de la continuidad de la vida, y era costumbre el sacrificio de un caballo al dios Marte cada mes de octubre, manteniendo la cola durante el invierno como un signo de fertilidad y el renacimiento.

En el simbolismo  hindú, Brihadaranyaka, el caballo está vinculado a Varuna y como tal, se identifica con el cosmos.Además, un caballo blanco se cree que es la última encarnación de Vishnu.

Buda se dice que han dejó este plano físico, montando un caballo blanco. También en el budismo un caballo alado es a menudo representado llevando el libro de la ley.

Como uno de los símbolos en el zodiaco chino, el caballo en la cultura china representa la practicidad, el amor, la paciencia, la dedicación y la estabilidad.

Como un símbolo de los nativos americanos, los significados  del caballo  tótem es combinar la conexión del elemento tierra con el elemento aire. El caballo en su galope interconecta los dos elementos.

El caballo tótem  es para los nativos americanos un ayudante, mensajero y precursor de conocimiento espíritu. El caballo tótem es  considerado salvaje y un emblema de la libertad, el nativo americano ve muchas potencialidades en el carácter simbólico del tótem caballo,  así ellos ven que  la libertad salvaje del caballo puede ser aprovechada y utilizada para el beneficio de la tribu. Este entendimiento se produce sólo cuando el hombre y la bestia, entran en un contrato de silencio – el reconocimiento de respeto mutuo y la conciencia de la responsabilidad el uno al otro.

Carl Jung observó que  el caballo  representaba  el aspecto intuitivo de la naturaleza humana, y también pensó que era un símbolo del cuerpo humano en ciertos sueños.

Verse a sí mismo montado en un caballo de sus sueños puede indicar que va a ver un proyecto o evento a feliz término.Caerse de un caballo en sus sueños indica que está nervioso acerca de un proyecto o evento que ha programado. El sueño de un caballo con las riendas, tirando de un carro, atado con cuerdas, podría indicar  que se siente limitado y el deseo de más libertad en su vida. Un caballo encabritado en tus sueños indica la necesidad de romper los viejos hábitos.

El caballo es el tótem de los que adoran la libertad, 
El amuleto caballo resalta la nobleza, la belleza interior, la sabiduría y el progreso.

El caballo amuleto  ayudará a tomar decisiones de progeso y cambio.
El tótem caballo asegura que no habrá aburrimiento en la vida, y asegura una vida llena de libertad, amor, cambios y aventuras.


in, Totem Animal


Usar os olhos de Buda


Os Olhos de Buda
Swayambhunath – o Templo dos Macacos 
Nepal, Katmandu


Aluno: Nós vivemos numa sociedade que já possui algumas estruturas estabelecidas. É como se no rio do carma houvessem barreiras que não podemos desviar, quando comemos, por exemplo, por mais que nós tenhamos preferência por comer alimentos de cultivo e não animais, mesmo esses alimentos causam sofrimentos, existem pessoas que morrem, que são exploradas e tudo mais. Não há como fugir disso.

Monge Genshô: Acontece que a iluminação não é resolver os problemas do mundo.
A iluminação é um despertar para ter lucidez, se você vê com clareza como as coisas são, essa mudança de olhar te permite ver sem distinção, ver os erros e tentar melhorar o mundo, mas você não vai conseguir fazer este mundo ser perfeito porque ele já é uma manifestação cármica de imperfeição.
Você precisa tirar os seus olhos e colocar os de Buda.
O mundo é imperfeito por sua própria condição, os problemas são muito complexos.
Se você tirasse a agricultura e dissesse: “vamos viver somente com colecta e vamos causar o menor impacto possível”, tudo bem, mas quantas pessoas iriam conseguir viver dessa forma? Muito poucas.
Se fôssemos optar por viver de outra forma neste momento, não seria possível alimentar toda a população da Terra, teríamos que diminuir a população para 2 bilhões.
Então o discurso da inconformidade cai no vazio por conta da falta de practicidade.
Não é para a humanidade recuar para tempos primitivos, o que falta é desenvolvermos mais e melhores tecnologias que possibilitem diminuir esse impacto de outras formas.


in, O Pico da Montanha é Onde Estão os Meus Pés


Videntes e Previsões




É impressionante a quantidade de pessoas 
que ainda acredita em videntes 
e previsões catastróficas de futuro!


"Disseram-me que vou casar em breve | Disseram-me que vou ter uma doença | Disseram-me que vou ter 2 relações importantes | Disseram-me que vou ter mais um filho | Disseram-me que até ao Verão encontro trabalho | Disseram-me que o meu Karma é muito pesado | Disseram-me que estou a ser traíd@ |....etc"

Pior do que alguém nos dizer seja o que for é, nos dias que correm, com toda a informação disponível que temos à nossa volta, ainda haver quem acredite nesse tipo de fonte externa, cedendo assim o seu poder e o seu dinheiro a quem pouco ou nada sabe da nossa história, da nossa pessoa, das nossas escolhas, dos nossos karmas, da nossa liberdade de escolher e da nossa evolução espiritual.

Claro que é muito tentador pagarmos alguém que nos venha dizer que para o ano vou finalmente atrair a minha alma-gémea e que vou ganhar muito dinheiro inesperadamente! Se alguém me dissesse isso iria para casa sentar-me no sofá à espera que o novo ano chegasse...!

É uma tristeza colocarmo-nos a jeito de quem tanto nos pode dizer que a nossa vida em breve será um inferno ou um paraíso. Escusado será dizer que ambas as previsões irão gerar enormes desilusões pois a vida nos irá devolvendo um pouco de cada.

O 'desempoderamento' a que chegámos levou-nos a acreditar que vivemos à mercê de um destino cristalizado e que nada podemos fazer para o mudar.
Continuamos muito mais a acreditar que 'as coisas nos acontecem a nós' e ainda damos pouco crédito à capacidade que temos de 'nós acontecermos às coisas'.

Eu também acredito que trazemos um plano traçado. 
Que há eventos e encontros que já vêm previstos acontecer. 

Mas esquecemos muitas vezes que o nosso livre arbítrio, 
a liberdade que temos de como queremos responder aos eventos 
e encontros planeados é a parte mais importante 
e a que irá ditar a qualidade da nossa vida. 

Em última análise, 
será dessa mesma resposta que virá a superação dessas mesmas energias 
quando elas não trazem qualidade nenhuma.

Ou seja, não podemos controlar o que chega a nós trazidos pelas águas Karmicas. 
Mas podemos escolher como responder ao que atraímos...

Se já houve investimento na valorização pessoal, trabalho de consciência do tipo de energias que atraímos, resgate do amor próprio, aprender a agir com coragem e foco, responsabilização perante o equilíbrio da própria célula, conseguimos já reconhecer as energias que vamos atraindo e pacificarmo-nos e elevarmo-nos acima do drama velho que ainda chega a nós.

Quando nos responsabilizamos pelo que vamos atraindo, o nosso desafio deixa de ser o "outro", que é apenas um mensageiro, e passa a ser apenas um desafio interno: 
- Responder a partir do medo ou a partir do amor?
* E é desta resposta que mudamos ou não o nosso 'destino'

Quando não há trabalho interno, quando cedemos o poder ao outro para que nos diga quem somos e o que nos irá acontecer, quando ainda não resgatámos o nosso poder pessoal de decidir como queremos responder à nossa vida, algo ou alguém estará a abusar de nós e a alimentar-se da nossa energia, a fazer uso e abuso do nosso poder pessoal contra nós próprios.

Não porque são maus, mas apenas porque desse desempoderamento, que é afinal uma escolha também, alguém terá que ser o mensageiro das consequências dessa escolha sem qualidade e amor próprio.

Por isso, a todos os meninos e meninas que têm dinheiro para gastar, gastem!
Invistam o que podem!
Mas gastem e invistam no vosso poder pessoal de por limites a quem abusa e vos violenta, invistam na vossa coragem de enfrentar medos, no vosso auto-conhecimento e sabedoria para saberem quem são, invistam em tudo o que precisam para seguirem os vossos sonhos e correr atrás do que vos faz o coração pular.
Não desperdicem tão valioso recurso a tentar adivinhar o 'inadivinhável' e a controlar o 'incontrolável'.


Vera Luz

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Simplicidade na não resistência, leveza na permanência...




A intensidade que se sente em cada emoção 
é o reflexo da força que damos 
à crença do medo de a sentir...


A dinâmica que devolvemos a tentar não a sentir... a resistência de nos rendermos ao momento sem lhe dar importância vital que estamos a querer solucionar rápido... a fuga ao momento total de crescimento que está a devolver...

Temos medo dessa intimidade com as nossas emoções...

Medo de contactar, criar intimidade, mas é só nessa quietude dentro da emoção que poderemos integrar uma nova síntese...

O impulso sobrevivente, é saída rápida desta emoção... e perdemos tanto tempo e energia a fugir dela e cada vez se torna mais intensa, para que a possamos integrar.... e nós a classificar tudo nela, um vaivém de emoções, porque simplesmente não aceitamos ficar a sentir, sem rotular , sem querer fugir...

Parar... sentir... ficar...
A chave neste momento...

O cosmos se move em Nós e através de Nós... 
Ela revela a simplicidade da não resistência...
Adoro mergulhar nele e deixar-me guiar... poder guiar-vos como me guio...
Simplicidade na não resistência, leveza na permanência...

Ruth Fairfield


A Metáfora Religiosa




A metade das pessoas do mundo pensa que as metáforas de suas tradições religiosas, por exemplo, são factos. E a outra metade sustenta que não são, de modo algum, factos.
O resultado é que temos pessoas que se consideram crentes porque aceitam metáforas como factos, e temos outros indivíduos que se classificam como ateus porque acham que as metáforas religiosas são mentiras.
[…]
Há um perigo real quando as instituições sociais inculcam nas pessoas estruturas mitológicas que não combinam mais com a sua experiência humana. Por exemplo, quando se insiste em certas interpretações religiosas ou políticas da vida humana, pode ocorrer uma dissociação mítica. Pela dissociação mítica, as pessoas rejeitam ou são apartadas de efectivas noções explicativas a respeito da ordem de suas vidas.
[…]
Como, no período contemporâneo, podemos evocar o imaginário que comunique o mais profundo e mais ricamente desenvolvido sentido de experiência de vida?
Essas imagens devem apontar além de si mesmas para aquela verdade definitiva que é imperioso exprimir: que a vida não possui nenhum significado absolutamente fixo.
Essas imagens têm de apontar para além de todos os significados dados, além de todas as definições e relações, para aquele mistério realmente inefável que é justamente a existência, o ser de nós mesmos e do nosso mundo.
Se atribuímos a esse mistério um significado exacto, reduzimos a experiência da sua real profundidade. Mas quando um poeta transporta a mente para um contexto de significados e a arremessa adiante deles, conhece-se o maravilhoso arrebatamento que advém de ir além de todas as categorias de definição.


Joseph Campbell
in, Isto és Tu
Cap. Metáfora e Mistério Religioso



Mulheres Árvore





Uma história medicinal que toda a mulher deve ler 
para recuperar a sua essência, 
as suas raízes 
e o significado da sua existência. 



Este conto conta uma história muito, muito antiga, que muitos já não se lembram, ou que muitos já não falam, antes de os humanos aparecerem com duas pernas no chão, onde todas as mulheres, antes de serem mulheres, eram árvores e, como tal, tinham raízes que as tornavam unas com a Mãe Terra, mãos largas e casacos feitos de troncos, com longos cabelos que se cobriam de folhas, frutos e aves que cantavam na Primavera.

Elas viviam nos mais belos recantos, nutriam-se de sol, água e vento e jamais estavam sozinhas, pois rodeavam-nas todas as criaturas da floresta terrestre, a mais mágica podes imaginar. Da mesma forma, as guardava e nutria a mais sábia de todas as árvores, que elas chamaram de “Árvore Avó”, uma árvore muito antiga que conhecia todos os segredos da vida e da morte, e sempre que qualquer árvore-mulher de qualquer parte do mundo ficava doente, comunicava com a Árvore Avó através de suas raízes para se curar.

As mulheres árvore tinham poderes mágicos, elas comunicavam sem usar palavras, moviam os elementos sem ter mãos e podiam sentir todos os seres da Natureza através de uma rede profunda que formavam com as suas raízes dentro da terra.

Um dia, muito tempo depois, chegaram à Terra os humanos de duas patas, algo aconteceu e começaram os tempos de guerra, morte e destruição, alguns diziam que por causa da ambição do reino, o poder e a riqueza. Foi uma época terrível, onde muitas mulheres árvores foram transformadas em madeira e queimadas como uma forma de gerar calor. Assim, para manter vivas as suas filhas, a Avó permitiu que as árvores se desenraizassem e tivessem pés para poderem correr e esconderem-se longe do perigo. As mulheres árvores deveriam assim aprender a andar e a sobreviver por conta própria, em troca tiveram de perder as suas raízes e a sua conexão com a Mãe Terra e a todos os seres vivos, o que lhes causou grande dor e tristeza, mas esta foi a única maneira de sobreviverem e preservarem a tradição das mulheres árvore.

Quem me contou esta história diz que passaram muitos séculos até que a guerra pelos reinos terminou, e nela muitas mulheres árvore morreram de tristeza, pois não suportaram a solidão e o desenraizamento, outras se esqueceram de quem eram e aprenderam a viver com os humanos de duas patas e perderam os seus poderes e habilidades mágicas. Mas havia um outro grupo de mulheres árvore que foram distribuídas pelo mundo e, apesar de se separarem, prometeram nunca deixarem de serem quem eram e de conservar na memória mais profunda de DNA tudo o que elas aprenderam com a Árvore Avó. Este grupo de mulheres árvore comprometeu-se a reencontrar-se em todas as vidas seguintes, mantendo muito bem guardado o segredo das suas origens e poderes.

A Avó, também desejando não se separar deste bosque de donzelas, e num acto de amor profundo pelas suas filhas, abençoou todas as mulheres com uma árvore no seu ventre e esta árvore transformou-se naquilo que é hoje o nosso útero. Assim, todas as mulheres podem recuperar o seu enraizamento com a Mãe Terra nutrindo-se com o seu amor, pois o útero é a âncora da sua verdadeira essência. A partir dele está a forma de recuperar a razão mais primordial de ser mulher. E o maravilhoso desta bênção da Árvore Avó é que tenhamos ou não útero físico, teremos sempre o útero energético que nunca nada nem ninguém nos poderá retirar.

Esta é uma história muito, muito antiga, e muitos dizem que neste momento a Avó Árvore está a chamar em alto e bom som pelas suas filhas. Tanto é que se abraçares a árvore mais antiga do bosque e encostares o teu ouvido ao seu tronco, ela te contará os segredos das mulheres árvore, te encherá de todo o seu amor e te doará toda a sua medicina ancestral. E a partir daí nunca mais estarás desconectada da Avó Árvore. O teu útero recuperará as suas raízes e caminharás sempre ancorada à Terra. Fim.

Toda a mulher que hoje possa estar a sentir uma ferida ancestral e um vazio emocional profundo sem explicação, é sinónimo de que tomou consciência que perdeu a sua raiz ancestral à Mãe Terra e à Avó Árvore. A forma de recuperar a alegria, o sentido da existência e o amor de ser mulher requer um regresso ao enraizar do útero na Terra, e isso passa por tomar consciência de que somos mulheres árvore e que em cada momento há uma rede invisível abaixo dos nossos pés que nos conecta a um sem fim de memórias ancestrais. Quando uma mulher está a sangrar a partir do seu ventre, toma consciência desta perda ancestral que lhe traz tristeza, vazio e a sensação de que lhe falta algo. Quando um homem faz amor com uma mulher, pode sentir por segundos o êxtase de estar conectado em unidade com o todo.

Desde relembrar que desde os nossos pés crescem raízes invisíveis que nos conectam a uma grande rede, um grande corpo energético, que são todos os seres vivos da Terra, mas que deves activar essas raízes que te conectarão a todas as mulheres, homens, animais, insectos, vegetais, minerais e aos elementos. Pois o nosso útero está conectado a um útero ainda maior, o útero primordial, aquele que dá à luz desde o início dos tempos a tudo o que é conhecido e desconhecido. Enraizar o nosso útero também tem muita relação com o recuperar da consciência e sabedoria da Terra, de menstruarmos de forma consciente e respeitar a vida em todos os sentidos.

Todos os úteros físicos ou energéticos que permaneçam sem esta conexão à Mãe Terra está suspenso no vazio e a mulher que o carrega sentir-se-á seca e sem vida. Recuperar a consciência raiz do útero é regressar ao sentido primordial da vida.

Com amor a todas aquelas que ainda não encontraram o sentido da sua existência, pois como mulher cheguei a experimentar esse vazio durante muito tempo na vida. Quando eu enraizei pela primeira vez o meu útero à Terra, eu senti-me viva e recordei muitas memórias de dor que as minhas ancestrais sentiram e que eu deveria transmutar. Percebi que há uma ferida ancestral que todas carregamos e para curá-la é importante que as mulheres se unam e recordemos todas as nossas histórias e lembremos a magia que nos habita.
Só desta forma pode a Mãe Terra também curar as suas feridas, e os homens podem acompanhar-nos e serem guardiões desta evolução.



Ximena Noemí Avila Hernández
in, Cántaro Sagrado



A Abuela Margarita, anciã da tribo Maia no México, disse numa das suas entrevistas que publiquei aqui que, as mulheres quando menstruam devem entregar o seu sangue a uma árvore de sua escolha, e dessa forma criam um elo emocional muito forte com essa árvore, conectando-se assim, e através dessa árvore, com a Mãe Terra.

O mesmo foi referido no filme Avatar.

E cientificamente, já foi provado que as plantas se comunicam entre si através das suas raízes
Podem ler sobre isso aqui

Quando a minha alma decidir deixar o meu corpo físico, quero que o meu corpo seja cremado, e que as minhas cinzas sejam enterradas na terra com uma semente da árvore Ginkgo Biloba.
Assim, regresso à minha forma natural, à minha essência, conectada com a minha Pachamama.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O passado não é um fardo




O passado não é um fardo; 
é uma base que nos trouxe até ao dia de hoje. 
Somos livres para sermos quem somos
 – a criar as nossas próprias vidas 
deste passado, e para o presente. 
Nós somos nossos ancestrais. 
Quando podemos nos curar, 
podemos também curar nossos ancestrais, 
nossas avós, nossos avôs e nossos filhos. 
Quando nos curamos, 
curamos a Mãe Terra.

Rita Pitka Blumenstein 
Anciã do Alasca


Gostava de falar em voz alta comigo mesmo, mas tenho medo




Silêncios, silêncios de todos os géneros circulam no meu sangue.
Silêncios inexplicáveis, silêncios que vêm dalgum lado desconhecido
do meu corpo, do sul muito ao sul da memória. E as moscas voam
em volta do candeeiro, desesperadamente. O silêncio mais constrangedor
emana-se delas, do ruído surdo das asas cortando o ar.
    Ouço-me agora atentamente, as mãos cansadas sobre a mesa de trabalho.
    Não me ocorre qualquer palavra escrever. A noite acende-se pelas
paredes, abro a janela e um rumor de mar chega até mim.
    Os roncos dos petroleiros no porto, o zumbido laminar dum insecto. Apoio-me
ao parapeito e começo a esmigalhar as formigas que passam.
    Que horas serão no tremer inquieto do coração?
    Uma ave nocturna levantou voo, por entre as palmeiras, e noite tornou-se
mais escura. Incompreensível, distante desta janela.
    O silêncio abate-se também sobre o rosto. Sinto-o quente no lado de dentro da pele.
    Gostava de falar em voz alta comigo mesmo, mas tenho medo.


Al Berto



Tempo de Lunação




Camilla Albano


A chegada da Lunação(menstruação) 
marca o início do ciclo menstrual da mulher.


Se recolher e sair um pouco do mundo pode ser muito profundo e revelador neste momento; é durante este período que ocorre o verdadeiro despertar de uma mulher!

A lunação é um momento que pede isolamento. 
Este período não deveria ser desperdiçado com tarefas mundanas, distracções sociais, ou tendo sua concentração perturbada.
Ao contrário, todas as suas energias deveriam ser dirigidas para a meditação concentrada, para o desvelar de seu propósito de vida e para a acumulação de energia espiritual; desenvolvendo sua vida interior e se tornando a cada lua mais e mais sábia.

Neste momento, é auspicioso criar e defender um tempo/espaço para si mesma; mesmo com as limitações da vida moderna, podemos com boa vontade e perseverança experimentar seguir o exemplo de nossas ancestrais que se refugiavam nas "Tendas da Lua".

Estes eram templos de religação, purificação, descanso e contemplação, que permitiam às mulheres sairem de suas obrigações durante o sangramento e entrarem em retiro; compartilhando suas visões, sonhos, experiência, habilidades mútuas, ensinamentos a respeito do Sagrado Feminino e cuidando umas das outras.

Ao receber seu sangue, honre este momento e crie a sua própria Tenda da Lua, física ou mentalmente; Diminua o seu ritmo durante este período, evite sobrecargas, seja gentil com você mesma.
Faça pequenos rituais de cuidado com seu corpo, mente e espírito, nem que seja por algumas horas!
Não espere seu corpo gritar em cólicas e enxaquecas; se acolha num carinhoso cuidado de si.

Saiba que neste momento 
as mulheres se encontram no auge 
de seu potencial intuitivo, 
curativo e visionário.

Lembre-se que seu sangue é um portal para acesso e despertar dos Sagrados Saberes Femininos. Uma sabedoria que não pode ser ensinada ou aprendida em livros, que se desvela a partir de dentro, como um profundo relembrar.

Perceba que a forma como você se relaciona com seu sangue diz muito sobre como você se relaciona consigo mesma, com seu feminino.

Relembre-se, ao deixar fluir seu sangue, junto a ele fluirão suas emoções; ao deixar ir seu sangue, você conscientemente deixa também ir crenças, padrões limitantes, memórias de dor e tudo aquilo o que você não mais necessita levar consigo ao novo ciclo.

Receba sua lua com amor, honre este aspecto singular e sagrado de Ser Mulher, em toda a quietude, sabedoria e conexão que este período lhe oferece...
Eleve suas rezas, medite, mergulhe profundamente nos mistérios de si mesma, nos mistérios de seu Ser Mulher; experimente o imenso poder e magia da lunação assim como faziam nossas ancestrais, desde tempos imemoriais.


Morena Cardoso


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Gosto das Belas Coisas Claras e Simples



Para quê alcançar os astros?! Para quê?!
Para os desfolhar, por exemplo, como grandes flores de luz!
Vê-los, vê-os toda a gente.
De que serve então ser poeta se se é igual à outra gente toda, ao rebanho?...
Eu não peço à Vida nada que ela me não tivesse prometido, e detesto-a e desdenho-a porque não soube cumprir nem uma das suas promessas em que, ingenuamente, acreditei, porque me mentiu, porque me traiu sempre.
Mas não choro, não, como os portugueses chorões, não tenho nada de Jere­mias, pareço-me antes com Job, revoltado, gritando impreca­ções no seu monte de estrume.
Não gosto de lágrimas, de fados nem de guitarras, gosto das belas coisas claras e sim­ples, das grandes ternuras perfeitas, das doces compreensões silenciosas, gosto de tudo, enfim, onde encontro um pouco de Beleza e de Verdade, de tudo menos do bípede humano, em geral, é claro, porque há ainda no mundo, graças a Deus, almas-astros onde eu gosto de me reflectir, almas de sinceri­dade e de pureza sobre as quais adoro debruçar a minha.

Florbela Espanca
in "Correspondência"



Plants Communicate Using An Internet of Fungi



The biological superhighway 
linking the plant kingdom


Hidden beneath the surface and entangled in the roots of Earth’s astonishing and diverse plant life, there exists a biological superhighway linking together the members of the plant kingdom in what researchers call the “wood wide web”. This organic network operates much like our internet, allowing plants to communicate, bestow nutrition, or even harm one another.

The network is comprised of thin threads of fungus known as mycelium that grow outwards underground up to a few meters from its partnering plant, meaning that all of the plant life within a region is likely tapped into the network and connected to one another. The partnership of the roots of plants and the fungi is known as mycorrhiza and is beneficial for both parties involved; plants provide carbohydrates to the fungi and in exchange, the fungi aids in gathering water and providing nutrients such as phosphorus and nitrogen to its partnering plant.

This fungal network has been found to allow plants to aid one another in growth and flourishing. University of British Columbia graduate Suzanne Simard was the first to show that trees such as the Douglas fir and Paper birch were capable of transferring carbon to smaller trees that may not be receiving enough sunlight, allowing seedlings to grow in the shade of other trees. Simard believes that many of the world’s seedlings would not be able to survive if it weren’t for the lifeline this network provides.


“Branching threads of fungus mycelium in organic soil”


A study conducted by Ren Sen Zeng of the South China Agricultural University found that this interconnectivity also allows for plants to warn one another of potential harm. In the study, the team grew potted pairs of tomato plants where some of the pairs were allowed to form mycorrhizae. When the fungal networks had formed, one plant of each pair was sprayed with Alternaria solani, a fungus that causes early blight disease in plant life. Air-tight plastic bags were used to assure there was no above ground interaction. After 65 hours, the team tried to infect the second plant of each pair and found that those with mycelia bonds were far less likely to contract the blight and had much lower levels of damage if they did contract it than those with no mycelia.

A similar study was done by University of Aberdeen graduate David Johnson and a team of colleagues that showed Broad Beans also utilized the fungal network to eavesdrop on one another for impending danger. As hungry aphids fed on the leaves of one of the broadbean plants, the plants connect via mycelia began to excrete their anti-aphid chemical defenses, while those that were not connected had no reaction.

“Some form of signalling was going on between these plants 
about herbivory by aphids, 
and those signals were being transported 
through mycorrhizal mycelial networks.”

– David Johnson





“We can usually only see what is above ground, 
but most of the plants you can see are connected below ground”


Like our internet, this fungal connectivity is also susceptible cyber crime, terrorism, and even warfare. Some plants, such as the Phantom Orchid, do not have the chlorophyll necessary for photosynthesis and must leech the necessary nutrients for survival from surrounding plants. Other plants, such as Golden Marigolds and American Black Walnut Trees have been found to release toxins into the network to hinder the growth of surrounding plants in the fight for water and light.

Some research suggests that animals such as insects and worms may be able to detect subtle exchanges of nutrients through the network, allowing them to more easily find savory roots to feed on; however, this has never been conclusively demonstrated in experimentation.


“These fungal networks make communication between plants, 
including those of different species, faster, and more effective. 
We don’t think about it 
because we can usually only see what is above ground. 
But most of the plants you can see are connected below ground, 
not directly through their roots 
but via their mycelial connections.”

– Kathryn Morris


The more we learn about this phenomenon, the more our understanding of the plant life of our planet will continue to change. Perhaps one day, we may be able to peacefully map out these complex fungal networks to appreciate them in their entirety.


in, TIME WHEEL


Hua Hu Ching, Os últimos ensinamentos de Lao Tzu




Este livro visa apresentar informações e técnicas que foram usadas em todo o Oriente durante muitos anos. Essas informações e práticas se valem de um sistema natural do corpo; contudo, nunca houve nenhuma contestação quanto à eficácia desses procedimentos. As informações aqui apresentadas se destinam a um melhor conhecimento e a uma experiência do autor, e devem ser usadas pelo leitor ao seu talante e segundo a sua responsabilidade.

Em virtude da natureza sofisticada das informações apresentadas neste livro, recomendamos que o leitor também estude os outros livros do autor com vistas a um conhecimento mais pormenorizado dos exercícios que regulam a energia e de um estilo de vida saudável.

A vida das pessoas envolve condições diferentes, e o desenvolvimento das pessoas passa por diversos estágios. Pelo facto de o plano de fundo do desenvolvimento das pessoas não poder ser unificado, não há nenhuma prática que possa ser aplicada universalmente a todos. Assim sendo, é por meio do discernimento do leitor que as práticas devem ser escolhidas. Adoptar e usar os métodos oferecidos neste livro deve, pois, ser responsabilidade do leitor.

O autor e o editor deste livro não são responsáveis, de modo nenhum, por qualquer dano que possa ocorrer seguindo-se as instruções deste livro.

De acordo com a doutrina do Caminho Universal, masculino e feminino são igualmente importantes na esfera natural. Esse fato é confirmado no diagrama do Tai Chi. Desse modo, a discriminação não é praticada em nossa tradição. Todo o meu trabalho é dedicado a ambos os sexos da raça humana.

Sempre que possível, as frases que usam pronomes masculinos para representar ambos os sexos foram evitadas; quando ocorrem, pedimos a tolerância e a compreensão espiritual do leitor. Espero que o leitor absorva a essência da minha doutrina e ignore a superficialidade da linguagem.
A discriminação em termos de sexo é inerente ao inglês; os pronomes do chinês antigo não apresentam diferença de sexo. Espero do leitor toda a sua compreensão acima do nível da linguagem ou dos sexos.


Prefácio do livro "Hua Hu Ching, Os últimos ensinamentos de Lao Tzu"


                           


"O Tao-Te King de Lao Tzu é uma das obras mais estimadas e traduzidas do mundo. Suas páginas apresentam as verdades simples e, no entanto, mais profundas do universo. Os taoístas consideram Lao Tzu o maior mestre de todos os tempos, e deram-lhe o título espiritual de "O Mais Elevado". Ele é tido como um sábio de grande energia celestial. Conta a lenda que ele passou oitenta e um anos no ventre materno. Em linguagem simples, isso significa que para ele foram necessários muitos anos até que entrasse na posse do fruto da sabedoria.

Na condição de bibliotecário do imperador e de encarregado dos Arquivos Reais, Lao Tzu entrou em contacto com a sabedoria e com o conhecimento dos maiores sábios da China antes da época do Imperador Amarelo (2697 a.C.). À medida que passava o tempo, ele percebeu que uma época de grande confusão e de degeneração espiritual estava prestes a começar no império. Resolveu então deixar a sociedade e ter uma vida de reclusão que estivesse em harmonia com a natureza. Assim, seguiu para o oeste montado no dorso de um búfalo-da-índia. Quando chegou na Divisa Hang Gu, na fronteira da China, foi solicitado pelo guarda da divisa que tomasse nota da essência da sua sabedoria. Desde então, esse clássico foi chamado de Tao Te King.

Muitas pessoas sabem dessa história; contudo, poucas sabem que, à medida que Lao Tzu prosseguia em sua viagem, ele continuou a partilhar seus conhecimentos com quantos sinceramente procuravam viver de conformidade com o Caminho Universal. Apenas uma seleção conhecida desses ensinamentos posteriores - que leva o nome de Hua Hu Ching - sobreviveu.

Durante a dinastia Yuang, o imperador Shuen Ti (cerca de 1333-1367 da era cristã) foi levado pelos líderes religiosos invejosos e preconceituosos da época a banir o Hua Hu Ching pelo fato de muitos terem associado o imperador ao príncipe que aparece como o discípulo de Lao Tzu no livro. A influência do livro pode ser vista nos últimos ensinamentos do Buddha, bem como nos ensinamentos do sufismo. A escola Ch'an de Budismo Chinês e o Zen-budismo no Japão são, na verdade, antigos ensinamentos taoístas com uma nova roupagem.

O Hua Hu Ching é um manuscrito muito raro, e até mesmo apareceu num grande número de versões na antiga China. Actualmente, existem poucas cópias completas e exactas desta obra, se é que existe alguma. É apenas por meio da transmissão oral dos ensinamentos contidos no Hua Hu Ching passado de geração em geração de mestres taoístas que se preserva intacta a doutrina. Esta é a minha própria versão, e ela representa o final da corrida cultural entre a Ásia do Sul e a Ásia do Norte. A integração dos ensinamentos levou a mente sensível do povo do sul a deparar o centro natural dos antigos mestres evoluídos da Ásia do Norte. Quando minha mente universal vai ainda mais fundo do que a mente universal de Lao Tzu, espera-se que um novo progresso seja feito.

Historicamente, os estudiosos ainda se indagam sobre se uma pessoa chamada Lao Tzu verdadeiramente existiu, ou se o livro de Lao Tzu foi apenas a obra do guarda da divisa, depois de ter sido inspirado por um viajante ilustre. O mesmo se dá com o relato do Génesis, com a história de Abraão, com a experiência de Moisés e com os ensinamentos de Jesus. Ninguém tomou nota desses relatos a não ser anos ou séculos depois. Na época moderna, os direitos de autor são respeitados porque o autor verdadeiro dá o seu nome, porém Fu Shi, Lao Tzu, Shakyamuni e os líderes culturais de todos os lugares não poderiam de fato insistir na autoridade individual legítima. Isso significa que as diferenças culturais não existem, posto que uma mente a que falte o desenvolvimento possa se aferrar a certo estágio de expressão como sendo a verdade de todos os tempos.

Os ensinamentos de Lao Tzu a um só tempo são racionais e milagrosos. Eles semelham um copo de água límpida e fresca; no entanto, imensurável é o seu poder subtil. São eles a expressão da máxima simplicidade e da mais pura sabedoria. Eles fazem com que as pessoas em diferentes níveis de desenvolvimento partilhem dessa sabedoria, da mesma forma que a água pura refresca e conserva todos os aspectos da vida. Muitos, contudo, são incapazes de aceitar esse poder miraculoso pelo fato de esses ensinamentos desprovidos de adorno não lhes despertar a imaginação nem lhes estimular a fantasia. Se esses ensinamentos fizessem isso, no entanto, eles seriam tão-somente um outro obstáculo ao verdadeiro desenvolvimento interior.

A verdade, em si mesma, é poder. Por meio do estudo contínuo deste livro, a pessoa deparará com diversos tipos de ajuda. Muitas anedotas registadas revelam um outro domínio da vida, a que aludem os ensinamentos de Lao Tzu. Um livro pode ser queimado por quem não conseguiu nenhum desenvolvimento espiritual, mas nenhuma pessoa pode perturbar a mente universal. Por essa razão, este livro valioso aqui está, em suas mãos."


Introdução do livro "Hua Hu Ching, Os últimos ensinamentos de Lao Tzu"



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O Porto é só…




O Porto é só uma certa maneira de me refugiar na tarde, forrar-me de silêncio e procurar trazer à tona algumas palavras, sem outro fito que não seja o de opor ao corpo espesso destes muros a insurreição do olhar.

O Porto é só esta atenção empenhada em escutar os passos dos velhos, que a certas horas atravessam a rua para passarem os dias no café em frente, os olhos vazios, as lágrimas todas das crianças de S. Victor correndo nos sulcos da sua melancolia.

O Porto é só a pequena praça onde há tantos anos aprendo metodicamente a ser árvore, procurando assim parecer-me cada vez mais com a terra obscura do meu próprio rosto.

Desentendido da cidade, olho na palma da mão os resíduos da juventude, e dessa paixão sem regra deixarei que uma pétala poise aqui, por ser tão branca.


Eugénio de Andrade


A importância das trevas




O monge disse-lhe:
O homem recusa o silêncio.
Deus não se reconhece no homem.
Quantas vezes terá o mundo de cair?
Quantas vezes terá o Senhor de desviar a face, de voltar a olhar, de perdoar?
Mas haverá alguma vez perdão universal?
O homem não o merece.

Os seis dias correspondem aos seis caminhos, às seis aberturas do abismo, e finalmente aos seis canais que conduzem as águas para o abismo.
Os seis dias foram criados pelo Verbo e designam as luzes que emanam do Verbo e iluminam o mundo.
O Verbo nasceu da união da luz activa e da luz passiva, denominada trevas.

A importância das trevas.


Y. K. Centeno
in As Muralhas



Carl Jung Y La Astrología




El psicólogo suizo Carl Jung estudió largamente la astrología 
dentro de su labor psicológica, 
especialmente en lo referente a su concepto de la sincronicidad,
 las conexiones acausales, 
aquellos fenómenos que no podían explicarse por métodos científicos ordinarios 
pero que no por ello no eran reales. 


Jung entendió que existía un contínuum de unidad entre la mente, el espacio y el tiempo, una interdependencia que era posible debido a lo que llamó unus mundus (con Wolfgang Pauli). El unus mundus descansa en la "asunción de que la multiplicad del mundo empírico emerge de una unidad subyacente".

Dentro de su terapia, Jung solía también recurrir a la carta natal de sus pacientes para formarse una visión más completa de su perfil. Sabemos también que realizó un experimento estadístico tratando de validar la astrología, el cual discute en su libro Sincronicidad.

Hay que mencionar que la visión jungiana de la astrología ha generado numerosas interpretaciones psicologistas de esta antigua ciencia, donde los planetas ahora son entendidos como arquetipos, se habla de interpretaciones simbólicas e intuitivas y se llena de jerga psicoanalítica una disciplina que tiene su propio lenguaje y reglas, más ligada a la matemática y a la teología. Una crítica similar se ha hecho a Jung con la alquimia, la cual también redujo a una forma de psicología, interpretando que la piedra filosofal es la psique individuada. Dicho eso, las ideas de Jung son interesantes y constituyen una buena lectura para ahondar más en la reflexión del enigma de la relación entre los astros y el ser humano.



Reproducimos aquí algunos fragmentos de una entrevista que realizaron los astrólogos Jean Carteret y André Barbault a Jung en 1954. 
Puedes leer la entrevista en su totalidad en el sitio Astrotranspersonal:


Maestro, ¿qué relación encuentra entre la Astrología y la Psicología?

Ha habido muchos casos de analogías chocantes entre la constelación astrológica y el suceso psicológico, o entre el horóscopo y la disposición caracterológica. Incluso existe la posibilidad de una cierta predicción en cuanto al efecto psíquico de un tránsito, por ejemplo. Se puede esperar, con un grado de probabilidad bastante alto, que cierta situación psicológica bien definida venga acompañada por una configuración astrológica análoga. La Astrología consiste en configuraciones simbólicas, como el inconsciente colectivo del que se ocupa la Psicología: los “planetas” son los Dioses, símbolos de las potencias del inconsciente (en primera línea y más allá).

¿De qué modo: físico, causal, sincrónico…, piensa usted que pueden establecerse estas relaciones?

Me parece que en este caso se trata sobre todo de ese paralelismo o simpatía que llamo sincronicidad: relación acausal que expresa aquellos nexos que no se dejan formular por la causalidad, como por ejemplo la precognición, la premonición, la psicokinesia (PK), y también lo que se llama telepatía. Dado que la causalidad es una “verdad estadística” hay excepciones de naturaleza acausal que pertenecen a la categoría de los acontecimientos sincronísticos (y no sincrónicos). Guardan relación con el “tiempo cualificado”.

¿Qué actitud mantiene usted ante posiciones de los astrólogos que admiten la existencia de un terreno psicológico desde el nacimiento, y de los psicoanalistas que explican la etiología de las neurosis a partir de las primeras experiencias de la vida?

Las primeras experiencias de la vida deben su efecto específico (patógeno) a la influencia del medio por un lado y por otro a la predisposición psíquica, es decir, a la herencia, que parece expresarse de manera reconocible en el horóscopo. Este último parece corresponder a un cierto momento del diálogo mutuo de los dioses (lo que significa: de los arquetipos psíquicos).


in, Altercultura



Carl Gustav Jung fue uno de los mejores psiquiatras de todos los tiempos, pionero de la psicología profunda enmarcando en ella sus nociones sobre interpretación de los sueños, filosofía, arte, mitología, religión, antropología y alquimia.

A Carl Jung lo podemos llamar psicólogo positivo y filósofo.
En cualquier neurosis o depresión, él vio un impulso para la expansión de la consciencia.

A continuación 20 frases que nos ayudarán a comprender y aceptarnos a nosotros mismos tal y como somos:

1. No retengas a quien se aleja de ti. Porque así no llegará quien desea acercarse.

2. Todo lo que nos irrita de otros nos lleva a un entendimiento de nosotros mismos.

3. Si eres una persona con talento, no significa que ya hayas recibido algo. Quiere decir que puedes dar algo.

4. El encuentro de dos personas es como el contacto de dos sustancias químicas: si hay alguna reacción, ambas se transforman.

5. Nada tiene una influencia psicológica más fuerte en su ambiente y especialmente en sus hijos que la vida no vivida de un padre.

6. La vida no vivida es una enfermedad de la que se puede morir.

7. Tu visión se hará más clara solamente cuando mires dentro de tu corazón. Aquel que mira afuera, sueña. Quien mira en su interior, despierta.

8. La soledad no llega por no tener personas a tu alrededor, sino por no poder comunicar las cosas que te parecen importantes a ti, o por mantener ciertos puntos de vista que otros consideran inadmisibles.

9. Muéstreme un ser humano sano y yo lo curaré para ti.

10. Tendemos hacia el pasado, hacia nuestros padres y hacia delante, hacia nuestros hijos, un futuro que nunca veremos, pero que queremos cuidar.

11. Aquello a lo que te resistes, persiste.

12. La depresión es como una señora de negro. Si llega, no la expulses, más bien invítala como una comensal en la mesa, y escucha lo que te tiene que decir.

13. A menudo, las manos resolverán un misterio con el que el intelecto ha luchado en vano.

14. El sueño es una pequeña puerta oculta abriéndose a la noche cósmica que era el alma mucho antes de la aparición de la consciencia..

15. Un hombre que no ha pasado a través del infierno de sus pasiones, no las ha superado nunca.

16. Las personas hacen lo que sea, no importa lo absurdo, para evitar enfrentarse con su propia alma.

17. Yo no soy lo que me sucedió, yo soy lo que elegí ser.

18. Podemos llegar a pensar que nos controlamos por completo. Sin embargo, un amigo puede fácilmente contarnos de nosotros algo de lo que no teníamos ni la menor idea.

19. “Mágico” es simplemente otra palabra para definir el alma.

20. De una manera u otra somos parte de una sola mente que todo lo abarca, un único “gran hombre”.



“Uno no alcanza la iluminación fantaseando sobre la luz 
sino haciendo consciente la oscuridad, 
lo que no se hace consciente 
se manifiesta en nuestras vidas como destino”.