sábado, 13 de fevereiro de 2016

O Túnel




Para que não hajam mais confusões, há milhares e milhares de seres humanos a atravessar esta fase de revisão.
O que está a vir ao de cima, (repetindo), são todas as energias negativas de TODAS as vidas passadas e não é para nos derrubar (embora pareça), mas sim para que possa ser limpo definitivamente.

Temos de entender e aceitar que já fomos de tudo um pouco, em vários papéis a que nos propusemos para nosso próprio crescimento, porém, houve vidas em que as coisas descambaram um pouco e ficaram marcas energéticas que andámos a arrastar na nossa energia até hoje…..agora chega, por isso, essas energias sobem para o presente.

Já todos estivemos envolvidos em guerras…já todos matámos e por outros fomos mortos. 
Olhar para isto não nos pode causar mais mal.

Houve vidas em que explorámos outros, que maltratámos e humilhámos….e outras houve em que nos entregámos à fé, que convivemos em paz com os bichos e os homens.

Houve vidas em que roubámos e extorquímos….e outras houve em que demos tudo o que tínhamos quando alguém nos estendeu a mão, em que nos condoemos com a dor alheia.

Houve vidas em que ferimos, em que vivemos sem coração….outras houve em que curámos com as próprias mãos, em que amámos desapegadamente o povo a que pertencíamos e a quem dedicámos o nosso sopro vital.

As energias do trauma, da vergonha, da negação, vieram agarradas a nós por não terem sido compreendidas e aceites.
O mal-estar que agora se sente é causado por essas energias que se tornam presentes e, por já estarmos numa outra frequência, entram em choque com as componentes do próprio corpo físico, causando a irritabilidade, a náusea, as dores de cabeça, as tonturas e, para alguns de nós, as lembranças de coisas desagradáveis que não sabemos de onde vêm.

Não há puros….estamos todos nisto.
Puros já nós somos na essência, mas a nível das várias personalidades que encarnámos não há dedos a apontar, porque todos andámos num e noutro lado do espectro….essa era a intenção!

Vamos ter vontade de chorar sem sabermos porquê. 
Vamos ter a sensação de abandono. 
Vamos enfrentar sonos difíceis. 
Vamos embirrar com toda a gente. 
Vamos perder a paciência mais do que é habitual.
Vamos duvidar da nossa pessoa. 
Vamos pôr em causa a nossa existência. 
Vamos sentir que andámos para trás.

Ninguém andou para trás e ninguém vai desistir de coisa nenhuma.
São sensações para serem vividas o mais tranquilamente possível e deixar ir.
Mas é difícil!....pois é.
E haverá alguma coisa que não tenhamos conseguido ultrapassar até hoje?
E haverá alguma dúvida que ultrapassaremos isto também, aos poucos, com a ajuda uns dos outros?

Há várias estratégias que podemos adoptar para vararmos este rio, no entanto, há uma única que é a mais autêntica…perdoar!
Perdoar-mo-nos naqueles personagens que fomos e acolhermos o ensinamento colhido. Todas as experiências foram válidas, senão não estaríamos aqui agora.

Onde houver mágoa…perdoemos. Onde houver zanga…perdoemos. Onde houver dor d’alma…perdoemos. Onde descobrirmos julgamento…perdoemos. Onde sentirmos humilhação…perdoemos.
Terá que ser um perdão sincero e sentido e, para isso, temos de olhar para lá e deixar que a sensação exista. Foi necessária, não foi bem resolvida na altura…será agora, com esta nossa infinita capacidade de amar o próximo e esse próximo, lá atrás, éramos nós mesmos.

Abracemo-los e deixemo-los partir.
Ficamos nós…inteiros, íntegros, capazes, extenuados também.

O túnel parece muito longo mas não é.
Apenas uma percepção que está a ser veiculada pelos chacras inferiores…conforme formos limpando vamos abrindo mais e mais os chacras superiores, diluindo quaisquer bloqueios que aí existam.

Como grupo, já vivemos uma era de ouro neste planeta, estamos apenas a preparar-nos para iniciar outra….só isso.

Olhemos o horizonte e deixemos que os olhos se estirem em vagas longínquas de futuro, apenas de futuro.


Alexandre Viegas


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