sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Portugal não cumpre os padrões mínimos"




Aaron Cohen comenta 
o fenómeno do tráfico humano em Portugal. 
E diz que os portugueses 
se sentem autorizados 
a comprar sexo.



Há hoje no mundo mais escravos do que em qualquer outro período da História.
Estima-se que 27 milhões de pessoas vivam cativas e que 800 mil sejam traficadas todos os anos.
O tráfico de 'carne branca' é um negócio florescente.
Para Aaron Cohen, Portugal não é um bom exemplo no que respeita ao seu combate.


Há países que considere serem bons exemplos em matéria de luta ao tráfico humano?

As estratégias da Suécia e da Noruega são eficazes. Penalizam a procura e descriminalizam as vítimas. Já não se trata de debater a legalização da prostituição. As estatísticas mostram que isso não contribui para tornar a indústria do sexo mais aceitável. Por isso, é importante olhar para países que têm políticas que resultaram na redução do tráfico humano. Tem havido uma tendência surpreendente para o reforço legal da responsabilidade, especialmente na Suécia, onde o tráfico humano caiu mais de 40 por cento.


O que sabe sobre o tráfico de pessoas em Portugal?

Há muitos rumores sobre o estado do tráfico humano em Portugal.
Tendo como certa a corrupção como um fator chave nas embaixadas e nas alfândegas, basta ver a grande quantidade de raparigas brasileiras que são autorizadas a entrar no país para se perceber que alguém em Lisboa está a fazer muito dinheiro com o negócio da prostituição. O Departamento de Estado dos EUA diz que o Governo de Portugal "não cumpre totalmente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico". Têm-se registado progressos ao nível da recolha de dados, mas é evidente que a liderança em Lisboa não está consciente relativamente à questão dos direitos humanos. Parece haver esforços no sentido de silenciar os ativistas que tentam denunciar este problema. A corrupção em alguns sectores governamentais é uma questão que necessita de ser analisada.


O que deve Portugal fazer?

Portugal deve fornecer informação acerca das sentenças que são proferidas contra os criminosos. Deve identificar as vítimas junto de ONG qualificadas que poderão cuidar delas. 
E deve utilizar as sugestões das ONG para identificar potenciais vítimas. 
Muita coisa deve ainda ser feita ao nível da consciencialização do problema.
Ao penalizar a procura, Portugal necessita de educar os clientes que compram sexo. 
Muitos homens portugueses sentem-se autorizados a comprar sexo.
Se as forças de segurança e os legisladores não estiverem conscientes de como tudo isto afeta os direitos humanos, será difícil vermos o progresso necessário para o combate ao tráfico humano. Portugal tem leis que proíbem o tráfico de pessoas para exploração sexual e laboral. No entanto, na prática, as leis não levam à penalização dos criminosos nem à proteção das vítimas.
Os governantes portugueses não apostam na formação de prevenção antitráfico específica para militares e polícias. 
Gostava de saber se existem investigações éticas internas relativas a suspeitas de corrupção nas embaixadas dos países de onde as vítimas são originárias.


No seu livro, fala do aumento do tráfico após o tsunami no Sudeste asiático. Esteve no Haiti. Viu algo semelhante após o terramoto?

Após estes desastres, o problema do tráfico humano torna-se pandémico. O Haiti teve um terrível problema de escravatura laboral antes do terramoto, tal como a Tailândia antes do tsunami. Depois dos desastres, os problemas cresceram exponencialmente. O caso do Haiti foi muito difícil. Centenas de milhares de crianças escravas foram utilizadas na recolha dos destroços. O terramoto fez com que milhares dos piores criminosos e traficantes - os verdadeiros piratas das Caraíbas - escapassem. Sempre que há uma catástrofe natural, como as cheias no Paquistão, o tráfico humano dispara.


É verdade que Steven Spielberg e Oliver Stone estão a competir pela adaptação do seu livro ao cinema?

Não diria que estão a competir. Já me reuni algumas vezes com Oliver Stone e conheço Sean Stone, o seu filho. Gostaria de trabalhar com ele. Claro que Steven Spielberg é um dos realizadores mais importantes do mundo. Sou um privilegiado por conhecer Tony To e Bruce Mckenna, que trabalham com ele. McKenna é um dos meus argumentistas favoritos.
Sentir-me-ia honrado em passar a minha mensagem e a minha história de vida para as mãos deles.


Margarida Mota
Revista Única 
21 de Janeiro de 2011


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Caçador de Escravos


No Iraque, em 2008, 
com crianças refugiadas nos arredores de Mossul



Aaron Cohen anda pelo mundo 
a resgatar pessoas das malhas da escravatura. 
A vida deste antigo roqueiro 
e consumidor de heroína.


Aaron Cohen reagiu mal quando começaram a apelidá-lo de "caçador de escravos". Afinal, a expressão remetia para os tempos infames da perseguição aos escravos em fuga, nos tempos que antecederam a Guerra da Secessão (1861-1865), nos Estados Unidos. Depois, aceitou-a. Ainda que, nos tempos modernos, os escravos não fossem fáceis de ver, ele encontrava-os por todo o lado.
Cohen começou a sentir-se ele próprio um escravo quando, nos anos 1980, se entregou de corpo e alma à banda rock Jane's Addiction. As drogas, o álcool e as noitadas até de manhã faziam-no sentir um escravo dos excessos. Nascido em 1965, em Orange County (junto a Los Angeles), e filho de uma mãe religiosa e de um pai militar, vivia "obcecado por tocar guitarra e deixar o cabelo crescer".

A fase de rebeldia durou até ao dia em que o cancro da mama diagnosticado à mãe havia anos ameaçou levá-la definitivamente. "De uma forma trágica, a minha mãe estava a dar-me a desculpa perfeita para deixar a confusão das estrelas de rock para trás", reconhece Cohen. Despediu-se da banda e regressou a casa dos pais, onde começou uma nova vida.


HORRORIZADO NO SUDÃO
Matriculou-se num mestrado na Universidade de Vanguard, começou a ter aulas de hebraico e a estudar a Bíblia. Um dia, deteve-se diante da televisão, que passava um documentário sobre a escravatura no Sudão.
"O documentário conseguiu tanto assustar-me como educar-me. A minha nova inspiração começou a tomar forma quando ouvi a professora Barbara Vogel, do Colorado, a exprimir o seu choque perante o conhecimento de que o mais hediondo dos crimes do homem estava a decorrer no Sudão e na Mauritânia. Como todos os professores do quarto ano, ela ensinava aos seus alunos que a escravatura acabara com a Guerra da Secessão."

Os estudantes da professora Vogel tinham reunido o dinheiro suficiente para libertar centenas de escravos. A turma escolhera apoiar a Christian Solidarity International (CSI), uma instituição de caridade sediada em Zurique (Suíça) que liderava as redenções de escravos no Sudão. Ali, comprar a liberdade de um escravo custava uns míseros 50 dólares (37 euros).

Cohen não ficou indiferente e quis ver, com os próprios olhos, o trabalho da CSI. Viajou até ao Sudão, testemunhou a libertação de 600 escravos de etnia dinka, nuer e nuba e colaborou na gravação das entrevistas às vítimas.
"Percebi no Sudão que, como mero indivíduo, eu podia ser uma pequena parte da mudança de que precisávamos. Precisava apenas de fazer com que as outras pessoas vissem o que eu vi."




DE BORDEL EM BORDEL

"Caçador de Escravos - A demanda de um homem pelo mundo para libertar vítimas de tráfico humano" (Livros d'Hoje, 2010) é uma janela para as incursões solitárias de Cohen, pela calada da noite, em territórios de proxenetas e traficantes de droga. No primeiro capítulo, o leitor pode acompanhá-lo numa operação no Camboja, realizada em novembro de 2004, com o intuito de resgatar menores dos bordéis de Siem Reap.
Na pele de um vulgar turista do sexo, à procura de raparigas "novas e bonitas", pouco teve de fazer para facilmente chegar às presas. Aliciados por incentivos, os taxistas eram os primeiros a cooperar com o negócio. Por cada cliente que deixassem à porta de um bordel, ganhavam normalmente o suficiente para encher o depósito do carro. No bordel, a "mamasan" - a chefe das escravas -, inteirada das preferências do cliente, não se poupou a colocar meninas na montra.

Cohen conta como, do alto dos seus mais de dois metros de altura, se dobrou para falar com uma menina com metade do seu tamanho. Num discurso ensaiado, a rapariga disse ter 18 anos. Cohen diz que não teria mais de nove. Escolheu-a e subiram para uma divisão separada das restantes por lençóis pendurados do teto.
"Uma vez sozinhos, tiro o telemóvel do bolso. A pequena não parece surpreendida. Já deve ter sido filmada antes por homens, para outros fins."

Incentivada por Cohen, a pequena Chau começou então a contar a sua história. Fora levada do Vietname num barco, juntamente com outras raparigas... Em 20 minutos, Cohen conseguiu as provas de que necessitava para as autoridades começarem a investigar. Ainda dentro do 'quarto', enviou as fotos e o áudio para um telemóvel que estava guardado num dos quatro quartos de hotel reservados em seu nome. Previamente, Cohen passara por todos eles para os desarrumar e dar a sensação de que estavam ocupados. De seguida, substituiu o cartão de memória por outro vazio e escondeu o usado num bolso discreto. À saída, desempenhou o papel do cliente satisfeito. Bebeu uma cerveja, deu uma gorjeta à "mamasan" e ao segurança e despediu-se com um aceno.

Nessa noite, visitaria mais quatro bordéis, "cada um pior do que o anterior". Regressou ao hotel de madrugada e, antes de "tirar o cheiro destes sítios do corpo", montou a câmara de vídeo a um canto do quarto.
"O vídeo diário é talvez a parte mais dura da noite - libertar o horror e colocá-lo em palavras."



MENINAS A 500 DÓLARES

Em muitas missões deste género - que batiza de "medo noturno" -, o trabalho de Cohen ficaria por aqui. As escravas ficariam para trás e ele levaria consigo apenas as provas que pudessem conduzir ao resgate das vítimas. Em Siem Reap, porém, foi diferente. Para evitar ser preso, acusado de rapto ou alvejado pela máfia, ele conseguira a autorização de um comandante militar, o que, no Camboja, equivalia a um mandato escrito.

"Não posso simplesmente irromper por um bordel montado num cavalo branco e resgatar umas quantas miúdas."

Apoiado por dez agentes, que aceitaram o 'biscate' noturno a troco de 200 dólares (150 euros) cada, Cohen regressou aos bordéis - desarmado e com colete à prova de bala. A rusga começou pelo prostíbulo de Chau. O desfecho dependia da reação da "mamasan": ou aceitava vender as meninas ou a equipa de resgate voltaria mais tarde provida de meios para que fosse julgada pelos seus crimes. A "mamasan" cedeu e concordou com a venda de oito crianças a 500 dólares (373 euros) cada.

Nessa noite, foram resgatadas cerca de 30 meninas. As estrangeiras, como Chau, seguiram para abrigos tutelados pela polícia; as cambojanas foram para centros de acolhimento da responsabilidade de ONG. Cada rapariga significava, para os seus captores, um rendimento de mais de 100 mil dólares (75 mil euros) líquidos por ano.

Sempre que tem de pagar no ato de libertação de uma vítima, Cohen está consciente de que o dinheiro vai alimentar a indústria que combate.

"Mas, por momentos, o dinheiro impedirá a máfia de ameaçar as famílias destas raparigas. E as crianças estarão por enquanto a salvo. Não é uma solução perfeita, mas é melhor do que a alternativa."

A missão de Cohen no Camboja terminou abruptamente com uma ameaça de morte. Na hora de fugir do país, viu-se abandonado pela unidade que o tinha ajudado nas rusgas.
"Mas, pelo menos, não me entregaram."



A FANTASIA PRETTY WOMAN

No livro de Cohen, o leitor acompanha-o em missões na América Latina, Médio Oriente, África e Ásia. Ele explica que obtém pistas através de "informadores, infiltrados ou simplesmente pais com o coração destroçado". Depois, na hora de palmilhar o terreno, quanto mais só, melhor.
"Quando iniciamos uma investigação, é mais seguro para o investigador ir sozinho. Se contaminarmos a investigação confiando na polícia, em informadores ou contactos infiltrados, podemos ser mortos."
Aaron Cohen admite que obedece a um "modus operandi" pouco convencional, livre de restrições diplomáticas e de agendas políticas.

"Eu aproximo-me das mulheres que conheço durante o trabalho. Isto pode querer dizer que elas acabam sentadas ao meu colo ou penduradas no meu pescoço, enquanto conversamos num bar de karaoke." Para as vítimas mais velhas, a fantasia do filme "Pretty Woman" torna-se subitamente a esperança numa vida real. "Algumas parecem pensar: 'Se ele não quer dormir comigo, talvez goste de mim...'"

Cohen não abdica de uma certa margem de manobra. Se lhe propõem um contrato de trabalho com uma cláusula proibindo o uso de álcool, ele questiona-o. 

"Fazer as coisas segundo as regras significa fechar portas. Não podem esperar que um agente que trabalha num terreno perigoso aja como um tipo bem comportadinho."

As despesas do "medo noturno"
Ao nível das ajudas de custo, por exemplo, os hotéis e as refeições estão incluídos. Já as despesas relativas ao "medo noturno" ultrapassam frequentemente os seus rendimentos.
"Pagar copos a senhoras e pagar a raparigas a toda a hora ou noite, a fim de reunir informação sobre os traficantes, era algo que os meus patrocínios não cobriam."

Atualmente, Cohen trabalha para a organização (Abolish Slavery Coalition).

"Quando conseguimos um conjunto de provas e as entregamos às entidades locais ou federais, eles agradecem. Mas por causa dos seus próprios protocolos e restrições, têm as mãos amarradas de muitas formas. É por isso que há muito poucos resgates."

Dir-se-ia mesmo que grande parte do trabalho de Aaron Cohen não é reconhecido. 

"Nunca conseguirei dinheiro suficiente para resgatar tantas vítimas quantas gostaria. Acabamos sempre por deixar mais vítimas para trás apenas por falta de recursos. Inevitavelmente, acabo por usar do meu próprio dinheiro e recursos. Já gastei muito com este trabalho. Ainda assim, continuo a sentir-me assombrado por tantas mulheres e crianças que deixamos para trás."

Encontrar vítimas menores e pô-las em segurança tornou-se um barómetro pessoal de sucesso para Aaron Cohen. A seguir a uma missão de resgate bem sucedida, o seu sono fica mais leve.
"Mais algumas crianças estão livres das garras dos seus predadores".


MARGARIDA MOTA
Expresso


Xavier Rudd - Messages

Emil Cioran




"NADA NOS TORNA MODESTOS, NEM MESMO A VISÃO DE UM CADÁVER"

"TODA A INFELICIDADE, VISTA DE FORA, PARECE MÍNIMA OU INCOMPREENSÍVEL.
É ESTA ÓPTICA QUE DEVEMOS ADOPTAR SE QUISERMOS SUPORTAR A VIDA"

"O ORGASMO É UM PAROXISMO; O DESESPERO TAMBÉM.
UM DURA UM INSTANTE; O OUTRO UMA VIDA "

EMIL CIORAN



Fiquei aqui a pensar, num episódio da minha vida...

Tive um acidente de viação grave em 2005...um camião TIR atravessou-se à minha frente...ia eu a mais de 100Kms/hora...nem deu tempo de travar...4 meses de baixa, e o carro para a sucata...
Lembro-me de pensar antes da colisão, que ia morrer...
Quando recuperei a consciência...depois de ter noção do que tinha acontecido...decidi que, quando retomasse o meu trabalho( na altura era Delegada de Informação Médica) que ia pedir para assistir a uma autopsia...senti uma forte necessidade de ver o que seria eu morta!

Tenho a família toda nos EUA, vivia sozinha em Portugal.
Foi difícil passar por tudo sozinha.
Tive de pedir roupa emprestada no hospital para ir para casa.
Só tinha o meu telemóvel sem bateria e as chaves de casa( um colega de trabalho foi ao hospital levar).

Acho que por isso, essa necessidade de ver como seria eu estar morta ainda ganhou mais força em mim.
Passados 4 meses, mal comecei a trabalhar, pedi a uma médica que fazia autopsias, para me deixar assistir...e lá fui eu!
Foi num cemitério nos arredores de Lisboa.
E não era uma autopsia, mas sim duas!
Um cadáver era de um jovem que tinha morrido de overdose de heroína. Só pele e osso.
O outro, era um homem de 63 anos, obeso, morreu de enfarte.
Não vou entrar em pormenores, porque acho que não devo mas, as condições eram surreais.
Os cadáveres em cima de "mesas" de madeira, as tesouras para cortar as costelas eram as tesouras da poda cheias de ferrugem...e fico-me por aqui...

Tudo isto para dizer que, ao contrário do que diz Cioran, que nada nos torna mais modestos, nem mesmo a visão de um cadáver...muita coisa mudou na minha cabeça depois de assistir àquelas 2 autópsias. Nunca mais vou esquecer aqueles olhares arregalados para o vazio.
Não existia ali nada mais que 2 pedaços de carne morta!
Nesse dia decidi que queria ser cremada, e que não queria funeral em cemitérios.
Não havia ali nada para se despedirem.
Era só carne morta!
As pessoas e parentes que estavam lá fora a gritar, sem querer aceitar a morte como é, fizeram-me pensar que nada daquilo fazia sentido para mim.

A Essência, a Alma...já não estava ali...já tinha partido de regresso a casa, de regresso ao Cosmos!

Foi tudo tão intenso, a nível emocional...
Tudo mudou para mim naquele dia!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sigur Ros - Sæglópur (HD) Official Video



Já não ouvia esta maravilha há mais de um ano!
Aquele Cd de cartão maravilhoso...quando o ouvi pela primeira vez, ainda me lembro, á lareira, tudo escuro...e deu-se um pequeno momento de magia.
Adoro este CD!!!!
Hoje, um Amigo Muito Especial partilhou esta pequena maravilha!
Aqui fica em tua Homenagem, Meu Rei Artur!!!!
Que a PAZ Te acompanhe sempre!!!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Yann Tiersen & Neil Hannon - Les Jours Tristes


It's hard,
hard, not to sit on your hands,
burrow your head in the sand,
hard, not to make other plans
and claim that you've done all you can,
hard, when you're here all alone
and life
must go on.

It's hard,
hard, to stand up for what's right
and bring home the bacon each night,
hard, not to break down and cry,
when every ideal that you tried
has been wrong.
But you must
carry on.

It's hard,
but you know it's worth the fight,
cause you know you've got the truth on your side,
when the accusations fly.
Hold tight!
Don't be afraid of what they'll say.
Who cares what cowards think? Anyway,
They will understand some day,
some day.

It's hard,
hard, when you're here all alone
and everyone else's gone home.
Harder to know right from wrong
when all objectivity's gone
and it's gone.
But you still
carry on.

Because you,
you are the only one left
and you've got to clean up this mess.
You know you'll end up like the rest
Bitter and twisted - unless
you stay strong
And you
carry on.

It's hard but you know it's worth the fight
'Cause you know
you've got the truth on your side
When the accusations fly, hold tight
And don't be afraid
of what they'll say
Who cares what cowards think, anyway
They will understand one day,
one day,
One day...


Le Fabuleux Destin D'Ámelie

No Se Nada



Querido amigo, yo no sé, nada
Solo sé, que a la hora de jugar, igual a la hora de llorar
No sé nada, de nada
Yo sé que hoy, no pueden pedirme nada
Porque hoy, es el gran día
...El día de la Paz, y la Felicidad

[coro]
Solo sé que no sé nada
Corazón batiendo fuerte
Sentimiento de viajen
Solo sé que no sé nada

Tierra bendita, tierra linda!
Mi corazón está ay, donde debe estar
Batiendo fuerte en el pecho
Llegará mi cuerpo, llegará mi cuerpo
Después mi alma, pero sabiendo solo una cosa
Que nada Sé
Mi querido camarada, le envío un gran saludo
Recordando solo una cosa. Ya la sabe, no?

[coro]
Solo sé que no sé nada
Corazón batiendo fuerte
Sentimiento de viajen
Solo sé que no sé nada

Small Pleasures

Small Pleasures (Μικρές Χαρές) 2008 from MovieTeller on Vimeo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Going West



Filme da Nova Zelândia, Book Council, Produzido por Colenso BBDO e Animado por Andersen M Studio

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ALGO DE BOM

The Mind is not our Master




"The mind is not our master.
(...) 
Rather, the Divine within is our master; the mind, our obedient servant. 
When this concept consumes us, we melt into one-ness within the divine order of nature. "

Não sei quem é o autor mas, guardei nas minhas notas porque me fez parar para pensar.
Ontem à noite, encontrei por acaso esta Nota e senti necessidade de partilhar aqui, na minha Caixinha dos Segredos...
Acho isto ESSENCIAL para o Crescimento Humano, Paz de Espírito e Felicidade!
Se nós parássemos de nos confundir a nós próprios com as nossas Mentes, e não nos deixássemos levar tanto pelas tão mutáveis e infantis crenças da nossa Mente...
NÓS NÃO SOMOS A NOSSA MENTE!!!!
E aquilo que nós pensamos, pode não ser igual à VERDADE!
Aquilo que nós pensamos é apenas a nossa própria perspectiva das coisas, criada por nós, sobre uma situação, mas não são os FACTOS em si!
Tornar a nossa Mente como nosso Servo, e não como nosso Dono, é o Desafio de uma Vida!
Proponho que todos nós o experimentemos...
Vamos exercitar a nossa Mente, tal e qual como exercitamos o nosso Corpo.

Vale a pena...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt6

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt5

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt4

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt3

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt2

CARL SAGAN-COSMOS-03-A harmonia dos mundos-Pt1

Pálido Ponto Azul



Já dizia o Guia do Backpacker das galáxias:

Muito além dos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.

Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia.

Douglas Adams na sua genialidade

NASA - The Frontier Is Everywhere

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

...o AMOR...







"Vem, minha dócil bem-amada!
Eu quero pedir à embriaguez que me faça esquecer que nunca saberemos nada. "

Khayyam


Mas o amor que é AMOR, jamais precisa de ser sabido ou compreendido.
Tenha ou não futuro, os caminhos de cada um coincidam sempre ou apenas por um dia, quando o VERDADEIRO AMOR se DÁ, ele fica para sempre.
Mesmo que venham outros amores...
E quando esse AMOR existe, nós saberemos TUDO o que precisamos de SABER.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Estado da Nação




A POBREZA DE PORTUGAL

"Benjamin Disraeli disse, um dia: "Há três espécies de mentiras. Mentiras, mentiras políticas e estatísticas." Portugal tem testado, neste regime, todas as formas de iludir a verdade.
A verdade, neste País, é um larápio em fuga perseguido por Sherlock Holmes.
Não admira que Portugal seja um labirinto onde se escondem todas as verdades e mentiras do BPN, do BPP, do Freeport, das sucatas, da TVI ou do Taguspark.
A mentira sempre esteve infiltrada no labirinto da política.
Mas aqui conseguiu-se algo sublime: a verdade está esvaziada de sentido. E ninguém se importa com isso. Porque em Portugal vende-se paciência como fármaco legal. E é por isso que a sociedade civil está cloroformizada.
Fala-se do BPN e Cavaco esquiva-se.
Fala-se de publicidade paga pelo BPP e Alegre diz que era um texto literário.
Pergunta-se como Rui Pereira acordou com os EUA a cedência dos dados do BI dos nossos cidadãos, e não fala, não se demite nem é demitido.
Interroga-se a razão por que o PSD indica para uma comissão de análise das contas públicas quem esteve distraído durante 10 anos no BPP.
A extinção da seriedade foi uma estratégia vencedora em Portugal.
Mas isso foi apenas a consequência da pobreza de ideias (como se pode ver nesta campanha) que ciranda na elite nacional.
Portugal vive da conciliação de interesses.
Foi por isso que ter ideias próprias caiu em desuso.
O resultado, estamos a pagá-lo.
Não é por acaso que o BPN se tornou o tema desta campanha.
As ideias estão em último lugar na cadeia alimentar nacional.
A intriga substituiu a filosofia.
A pobreza de Portugal é essa."

Jornal de Negócios
Fernando Sobra

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Hora do Pesadelo



A Hora do Pesadelo (A Nightmare On Elm Street) 
1984

Johnny Depp : Glen Lantz

Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, onde são atacados por um homem deformado com garras de aço.
Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar.
Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger (Robert Englund), um homem que molestou crianças na rua Elm e que foi queimado vivo pela vizinhança.
Agora Krueger pode retornar para se vingar daqueles que o mataram, através do sono.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Será que estou preparada?




Não sei se estou preparada para o que quer que seja.
Porque sinto, cada vez mais e mais, o impulso para me despir. Para libertar conceitos, argumentos de qualquer espécie. E sei que ainda carrego o fardo das construções mentais e emocionais que me aprisionam, mas sei que também os posso transformar em leveza.

Não sei se vivi vidas passadas ou se tudo não passa de um eterno agora em que sou esta e muitas outras expressões.
Não sei se sequer conheço a ponta do potencial que reside em mim.
Não sei se o caminho da liberdade passa pela transformação do sofrimento, porque nem sei se o sofrimento é real.
Não sei se a liberdade é o corte com as programações sociais e familiares ou se é a integração de tudo isso.

Sei que sonho uma linguagem diferente, de uma leveza que desperta em mim todos os sentidos. Estes que conheço e os que ainda não conheço.

Sinto que ainda falamos muito com a mente, e que por algum motivo que desconheço ainda sentimos o emocional como um fardo pesado.
Sinto que a qualquer momento posso mudar de opinião.
Sinto que é preciso questionarmos tudo!
Sinto que é preciso reinventar TUDO numa espécie de explosão cósmica.
Sinto que andamos a marcar passo, mas que os desafios reais fazem já parte do nosso quotidiano.

Sinto saudades dos grandes círculos de partilha entre iguais e diferentes, que ainda não vivi, mas que sonho.

MAS UMA COISA EU SEI:
Não saber nada e questionar tudo é já um sinal de estar DESPERTA.
O caminho faz-se CAMINHANDO. Mais coração e menos mente.
As maiores experiências e os mais grandiosos DESPERTARES não podem ser medidos e expressos por PALAVRAS. Eu saberei, ou não, quando for despertando uma e outra vez para novos potenciais vivendo em mim.
Eu morrerei e renascerei, talvez sem me dar conta, ao ritmo da musica das oportunidades que o Universo me proporcionará para ABRIR, SER MAIS e MAIS DESPIDA.
Sem pensar muito, sem tentar encontrar lógica mental no que não se CONTEM na lógica mental. Sem RESPOSTAS e sempre com eternas QUESTÕES e DUVIDAS.
A possibilidade de um despertar reside a cada respiração.
Já viram quantas vezes respiramos por dia?!:)

FAZEMOS O MELHOR QUE SABEMOS, A CADA DADO MOMENTO.
Não há como apressar o ritmo das marés, o amanhecer e o anoitecer.
Assim como não há como apressar o crescimento de cada ser humano.
O caminho faz-se MESMO CAMINHANDO.

Aceitar os outros como são...






Se aceitarmos os outros como eles são...tal como nos deveriamos aceitar a nós mesmos...talvez não houvesse necessidade de perdoar ou esquecer os males que nos fazem... e poderíamos ver que, tanto o mal como o bem, são a Manifestação de uma Sabedoria Suprema que nos salva sempre da vaidade e do ego...

Complicado de colocar em pratica, bem sei...não se trata de ser complicado mas "dá trabalho".
É sempre mais fácil cair-se na categorizacao do BOM e do MAU e no processo de vitimizacao mas, aceitar e/ou o mal que nos fazem como fazendo parte da natureza e do fluir da vida é, talvez, a forma mais sabia de viver.

Mahmoud Reda diz muitas vezes para não acariciar a boquinha de uma serpente venenosa esperando que ela me de mel. Se eu acaricio a boca de uma serpente venenosa e ela me morde, sou eu quem ignorou a natureza da serpente e a quis transformar em algo que ela não é (abelha que dá mel). A responsabilidade de ser mordida é minha e não da serpente que apenas agiu consoante a sua natureza e instinto.
Estamos sempre a aprender...

Falo das picadas de serpente LITERAIS.
Do veneno que muita gente, por ignorância, oferece à mão que acaricia.
Nem toda a gente possui das melhores intenções para com os outros, embora eu acredite que não fazem melhor porque não SABEM fazê-lo.
Mas existem cobras, crocodilos, cães de toda a especie e por aí fora...a natureza é muito colorida no que concerne á variedade de caracteres.
Se nos metemos no meio de um charco de crocodilos esperando ser embalados e adormecer docemente, estamos a cair na ilusão, e acabaremos comidinhos da silva.
E isto eu não vi em sonhos, mas na realidade mais dura da minha experiência de vida.

Os nossos sentimentos...são só nossos...os outros não têm culpa das nossas projecções...nem das nossas expectativas, esse é que é o drama!

Tudo isto está para lá do intelecto...deixa-te ir...não penses, sente a magia ...a magia do corpo que já conhecemos e a magia da alma e do espírito livre de tudo o que aprendemos...ou nos contaram os senhores das leis do mundo onde somos apenas sujeitas ou rebeldes...


Joana Saahirah





sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fada...e Bruxa!




Enquanto as mulheres na força da idade...ainda só pensam nos homens e nas paixões...e sonham com príncipes encantados, palácios casas e carros ...a mulher de meia idade já não acredita em nada porque é aquela que sabe que a ilusão que lhe venderam em jovem não é real, e transforma-se na Bruxa!!!
São as fases da vida, as etapas, e cada coisa no seu tempo...não tem mal nenhum que assim seja...
O problema é perder a nossa vida e muito tempo na ilusão de uma coisa que nunca existiu, como é o caso da Felicidade...
Perseguindo o mito disso nunca vivemos a nossa verdade, a nossa vida real e só o percebemos quando somos maduras...ás vezes tarde demais.

Não é uma questão de ilusão-desilusão, mas de processos de evolução e consciência...implacáveis como a vida!!!

Mas não faz mal ser optimista...
Há quem diga que não podemos ser fadas e bruxas ao mesmo tempo...que estão do lado oposto da barricada...que as fadas contribuem para o sonho romântico e as bruxas, destroem-nos...não por serem feias ou por terem falta de sexo...como dizem os príncipes e os sapos, nem azedas...é assim que é, como todas as leis...o dia e a noite, a lua e o sol...não brilham ao mesmo tempo, nem têm a mesma função...
Eu não concordo com isso!

Embora as mulheres tenham muitas facetas... e as possam viver intensamente no campo psicológico e físico,... a Sabedoria só vem com a experiência e com a idade, isso é uma lei...por mais que conheças e saibas coisas (pode-se ter toda a informação do mundo mentalmente sem a integrar) só quando passares pelas fases a que correspondem, as compreenderás em pleno...


Por hora sou mais fada do que bruxa...mesmo que me zangue e possa virar uma megera...está lá a semente do que serei...enfim...e ninguém está errado...

Mas...e se formos todas fadas e bruxas, ao mesmo tempo e em todas as idades?
Apenas uma proposta...

A vida é composta de fases diferentes, e nem toda a gente passa pelos mesmos processos de ilusão e desilusão. Nada é linear. Mas ser-se Fada e Bruxa, em simultâneo, é possível.
Acredito que se pode ser fada e bruxa ao mesmo tempo!

Ilusão e realidade, depende...de quem a vive e a forma como cada um vê a realidade vivida.
Sonhar com o belo, alegre, milagroso, apaixonante, amoroso e solar pode não entrar em contradição com o nosso lado Bruxa, que vê a realidade na sua face mais fria, lunar, escura e prática.
Neptuno de um lado - fadas - e Plutão/Saturno do outro - bruxas- que sinto que podem ser complementares.

Há quem viva a juventude no final da sua vida....
Há quem viva a velhice enquanto jovem...
E há quem nunca viva a juventude e já nasça velho e com medo de ver a luz.
Essas pessoas não são nem fadas, nem bruxas. São o medo.

Acredito que podemos ser tudo e que somos tudo, de facto. A todo o momento.
Claro que alimentamos uma visão ou outra, isso já depende de cada um e de como a vida tem sido vivida por ela.
Mas acredito mesmo que somos Tudo.

Fadas na sua capacidade de acreditar no melhor que há nos outros (e em nós) e Bruxas na nossa capacidade de ver profundamente para além das ilusões e aparências de romantismos irreais.
Ás vezes, sou uma bruxa terrível.
Nada me escapa e vejo o frio no meio do mais alucinante sol.
E outras vezes, abro o meu coração para ser magoada ou maravilhada, vendo pássaros onde eles não existem e contando as estrelas no céu como se fossem beijos.

Carrego em mim isso tudo, e acho que todas nós carregamos.
Posso estar errada, claro...

Sem dúvida que o saber mental não significa Sabedoria, e que existem Estados de Consciência e Etapas que só nos chegam com o passar dos anos, com os ciclos pelos quais vamos passando.
Não podemos ser lua cheia sem ter sido lua nova. Sei disso.

Mas talvez, só talvez,  existam fadas de todas as idades e bruxas de todas as idades.
Talvez - e só talvez - existam mulheres que conseguem ser bruxas a vida toda, e outras apenas fadas (morrendo sem ter vivido o lado Lilith  de si mesmas.
E, finalmente, talvez mas só talvez (nada é certeza) existam mulheres que são fadas (porque o escolhem ser, e por causa da sua capacidade e teimosia de ver o Sol) a vida toda e, ao mesmo tempo, Bruxas.

As etapas que o crescimento nos oferece (em termos temporais, de idade temporal) serão uma Ajuda, Guias ou Portas que se abrem e intensificam a Fada ou a Bruxa, mas a vontade própria de se ser Tudo pode persistir.

Eu conheço mulheres - não muitas - assim.
Carregam umas asas de fada atrás das costas e, ao mesmo tempo, um caldeirão com aguas ferventes de fria realidade numa mão.
E são belas nessa complexidade, e já passaram por muitas fases da idade temporal...

Curiosamente, já não me zango com nada nem ninguém.
Já aceito tudo e todos como são, e isso é uma conquista da fada, creio...a bruxa em mim afasta-se de quem é demasiado negro porque consegue ver essa negritude.
Afasta-se e segue para algo de maior qualidade, mas já não se enraivece...
Estamos todos certos, com apenas pontos de vista diferentes e aberturas de mente.



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ennio Morricone - Cinema Paradiso



Emocionada...já nem sei porque choro
Hoje alguém especial me disse que é porque sinto...porque estou VIVA!
É bem verdade...por vezes até me esqueço disso...

Reflections of a Skyline (with subtitles)



..."and I wanna play hide-and-seek and give you may clothes, tell you I
love your shoes and sit on the steps while you take a bath and
massage your neck, and kiss your face, and hold your hand, and go for
a walk.
not mind when you eat my food, and meet you at "Rudy´s", and talk
about your day...
and laugh at your...your paranoia!
and give yours tapes you don´t listen to, watch great films, watch
terribles films, and tell you about the TV programme I saw the night
before...and not laugh at your jokes, want you in the morning, but let
your sleep in for a while, tell you how much
I love your eys, your lips, your neck, your tits, your arse...and sit
on the stepes smoking ´till your neighbours come home, and sit on the
steps smoking ´till you come home, and worry when you´re ...lat, and
be amazed when you´re early and give you sunflowers,and go to your
party and dance, be sorry when I´m wrong, and happy when you forgive
me
look at your photos wish I´d known you forever, hear your voice in my ear,
feel your skin on my skin and get scared when you´re angry and tellyou
you´re gorgeows...and hug you when you´re anxious...and hold you when
you´re hurt...
and want you when I smell you and offend you when I touch you and
whimper when I´m next to you and whimper when I´m not...
dribble on your breast, smother you in the night an get cold when you
take the blanket and hot when you don´t...
and melt when you smile and dissolve when you laugh...but not
understand how you think I´m rejecting you, when I´m not rejecting you
and wonder how you could think I´d ever reject you and wonder who you
are...but accept you anyway...and tell you about the tree angel, the
enchanted forest boy, who flew across the ocean because he loved you
and buy you presents you don´t want and take them away again...and ask
you to marry me...and you say no again, but keep on asking because
though...you think I don´t mean it, but I always have from the first
time I asked you, I wander the city thinking but it´s empty without
you...but I want what you want and think I´m losing myself, but, buy,
I´ll tell you the worst of me, I try to give the best of me, because
you don´t deserve any less...ansuer your question when I´d rather not
and tell you the truth when I really don´t want to and try to be
honest because I know you prefer it...
and think it´sall over but hang on for just ten more minutes before
you throw me out of your life, forget who I am and let me try and get
closer to you and somehow communicate , some of the overwhelming
undying, overpowering, unconditional all encompassing heart enriching
mind expanding ongoing neverending LOVE I have for you..."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Countering Stress and Depression


At a fundamental level, as human beings, we are all the same; each one of us aspires to happiness and each one of us does not wish to suffer. This is why, whenever I have the opportunity, I try to draw people's attention to what as members of the human family we have in common and the deeply interconnected nature of our existence and welfare.



Today, there is increasing recognition, as well as a growing body of scientific evidence, that confirms the close connection between our own states of mind and our happiness. On the one hand, many of us live in societies that are very developed materially, yet among us are many people who are not very happy. Just underneath the beautiful surface of affluence there is a kind of mental unrest, leading to frustration, unnecessary quarrels, reliance on drugs or alcohol, and in the worst case, suicide. There is no guarantee that wealth alone can give you the joy or fulfilment that you seek. The same can be said of your friends too. When you are in an intense state of anger or hatred, even a very close friend appears to you as somehow frosty, or cold, distant, and annoying.



However, as human beings we are gifted with this wonderful human intelligence. Besides that, all human beings have the capacity to be very determined and to direct that strong sense of determination in whatever direction they like. So long as we remember that we have this marvellous gift of human intelligence and a capacity to develop determination and use it in positive ways, we will preserve our underlying mental health. Realizing we have this great human potential gives us a fundamental strength. This recognition can act as a mechanism that enables us to deal with any difficulty, no matter what situation we are facing, without losing hope or sinking into feelings of low self-esteem.



I write this as someone who lost his freedom at the age of 16, then lost his country at the age of 24. Consequently, I have lived in exile for more than 50 years during which we Tibetans have dedicated ourselves to keeping the Tibetan identity alive and preserving our culture and values. On most days the news from Tibet is heartbreaking, and yet none of these challenges gives grounds for giving up. One of the approaches that I personally find useful is to cultivate the thought: If the situation or problem is such that it can be remedied, then there is no need to worry about it. In other words, if there is a solution or a way out of the difficulty, you do not need to be overwhelmed by it. The appropriate action is to seek its solution. Then it is clearly more sensible to spend your energy focussing on the solution rather than worrying about the problem. Alternatively, if there is no solution, no possibility of resolution, then there is also no point in being worried about it, because you cannot do anything about it anyway. In that case, the sooner you accept this fact, the easier it will be for you. This formula, of course, implies directly confronting the problem and taking a realistic view. Otherwise you will be unable to find out whether or not there is a resolution to the problem



Taking a realistic view and cultivating a proper motivation can also shield you against feelings of fear and anxiety. If you develop a pure and sincere motivation, if you are motivated by a wish to help on the basis of kindness, compassion, and respect, then you can carry on any kind of work, in any field, and function more effectively with less fear or worry, not being afraid of what others think or whether you ultimately will be successful in reaching your goal. Even if you fail to achieve your goal, you can feel good about having made the effort. But with a bad motivation, people can praise you or you can achieve goals, but you still will not be happy.



Again, we may sometimes feel that our whole lives are unsatisfactory, we feel on the point of being overwhelmed by the difficulties that confront us. This happens to us all in varying degrees from time to time. When this occurs, it is vital that we make every effort to find a way of lifting our spirits. We can do this by recollecting our good fortune. We may, for example, be loved by someone; we may have certain talents; we may have received a good education; we may have our basic needs provided for - food to eat, clothes to wear, somewhere to live - we may have performed certain altruistic deeds in the past. We must take into consideration even the slightest positive aspect of our lives. For if we fail to find some way of uplifting ourselves, there is every danger of sinking further into our sense of powerlessness. This can lead us to believe that we have no capacity for doing good whatsoever. Thus we create the conditions of despair itself.



As a Buddhist monk I have learned that what principally upsets our inner peace is what we call disturbing emotions. All those thoughts, emotions, and mental events which reflect a negative or uncompassionate state of mind inevitably undermine our experience of inner peace. All our negative thoughts and emotions - such as hatred, anger, pride, lust, greed, envy, and so on - are considered to be sources of difficulty, to be disturbing. Negative thoughts and emotions are what obstruct our most basic aspiration - to be happy and to avoid suffering. When we act under their influence, we become oblivious to the impact our actions have on others: they are thus the cause of our destructive behaviour both toward others and to ourselves. Murder, scandal, and deceit all have their origin in disturbing emotions.



This inevitably gives rise to the question - can we train the mind? There are many methods by which to do this. Among these, in the Buddhist tradition, is a special instruction called mind training, which focuses on cultivating concern for others and turning adversity to advantage. It is this pattern of thought, transforming problems into happiness that has enabled the Tibetan people to maintain their dignity and spirit in the face of great difficulties. Indeed I have found this advice of great practical benefit in my own life.



A great Tibetan teacher of mind training once remarked that one of the mind’s most marvellous qualities is that it can be transformed. I have no doubt that those who attempt to transform their minds, overcome their disturbing emotions and achieve a sense of inner peace, will, over a period of time, notice a change in their mental attitudes and responses to people and events. Their minds will become more disciplined and positive. And I am sure they will find their own sense of happiness grow as they contribute to the greater happiness of others. I offer my prayers that everyone who makes this their goal will be blessed with success.





The Dalai Lama
December 31, 2010
Published in the Hindustan Times, India, on January 3rd, 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Johnny Depp



Nome: John Christopher Depp II
Natural de: Owensboro, Kentucky, EUA
Nascimento: 09/06/1963

Actor, músico, produtor de cinema e director americano.
Filmes de maior bilheteira foram a série Pirates of the Caribbean com um total de 3.727 bilhões de dólares, seguido por Alice no País das Maravilhas com 1.24 bilhões em receita global, Charlie and the Chocolate Factory com 474 milhões, e O Turista com 278 milhões de dólares mundialmente.

Mal chegou a Los Angeles, em 1983, casou com a maquilhadora Lori Anne Allison quando tinha 20 anos, porém o casamento durou apenas dois anos. Foi Lori quem o apresentou a Nicolas Cage, que lhe conseguiu testes para o seu primeiro filme, A Nightmare on Elm Street (A Hora do Pesadelo).
Nicolas virou um grande amigo. Na lista dos amigos de Depp, além de Cage, estão Marilyn Manson, Leonardo DiCaprio, Tim Burton, Helena Bonham Carter, Marlon Brando, Christina Ricci, Al Pacino e Sean Penn.

Recentemente, ao aceitar retornar à franquia Pirates of the Caribbean, pelo valor de 30 milhões, tornou-se o sexto actor mais bem pago de Hollywood em 2012, de acordo com a pesquisa da revista Forbes(em 1º Tom Cruise, com Missão Impossível; em 2º Leonardo DiCaprio; 3º Adam Sandler; 4º Dwayne Johnson; 5º Ben Stiller).


Prémios:

Oscar (EUA)
Indicado na categoria de melhor actor, por Piratas das Caraibas: The Curse of the Black Pearl
Indicado na categoria de melhor actor, por Finding Neverland
Indicado na categoria de melhor actor, por Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

Globo de Ouro (EUA)
Indicado na categoria de melhor Actor de comédia/musical, por Alice in Wonderland
Indicado na categoria de Melhor Actor comédia/musical, por The Tourist
Venceu na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Indicado na categoria de melhor actor de drama, por Finding Neverland
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por A Fantástica Fábrica de Chocolate
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Ed Wood
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Benny & Joon
Indicado na categoria de melhor actor de comédia/musical, por Edward Scissorhands

BAFTA (Reino Unido)
Indicado na categoria de melhor actor, por Finding Neverland
Indicado na categoria de melhor actor, por Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl

Festival de Cannes (França)
Recebeu uma indicação à Palma de Ouro no Festival de Cannes, por The Brave

Entre outros...como por exemplo, os MTV Movie Awards.



Filmes

2017 - Piratas das Caraíbas 5 ( Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales)
2016 - Alice in Wonderland: Through the Looking Glass
2015 - Black Mass
2015 - Yoga Hosers
2015 - Mortdecai
2014 - Into the Woods (Caminhos da Floresta )
2014 - Tusk
2014 - Transcendence ( A Nova Inteligência)
2013 - O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger)
2012 - Agentes Secundários (21 Jump Street)
2012 - Sombras da Escuridão (Dark Shadows)
2011 - Jack and Jill
2011 - Rango - (Rango)
2011 - Piratas das Caraibas - Navegando em águas misteriosas (Pirates of the Caribbean: On stranger Tides)
2011 - The Rum Diary
2010 - O Turista - (The Tourist)
2010 - Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)
2009 - O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (The Imaginarium of Dr. Parnassus)
2009 - Inimigos Públicos (Public Enemies)
2007 - Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street)
2007 - Piratas das Caraíbas - No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World's End)
2006 - Piratas das Caraíbas - O Baú da Morte (Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest)
2005 - A Noiva-Cadáver (Corpse Bride)
2005 - A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory)
2004 - Ils se marièret et eurent beaucoup d'enfants
2004 - O Libertino (The Libertine)
2004 - Janela Secreta (Secret Window)
2004 - Em Busca da Terra do Nunca (Finding Neverland)
2003 - Piratas das Caraíbas - A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl)
2003 - Piratas das Caraíbas - A maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean)
2003 - Era Uma Vez no México (Once Upon a Time in Mexico)
2002 - Nailed right in
2001 - Profissão de Risco (Blow)
2001 - Do Inferno (From Hell)
2000 - Chocolate (Chocolat)
2000 - Por Que Choram os Homens (The Man Who Cried)
2000 - Antes do Anoitecer (Before Night Falls)
1999 - A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow)
1999 - O último portal (Ninth gate, The)
1999 - Source, The
1998 - Absolutamente Los Angeles (L.A. without a map)
1998 - Medo e Delírio (Fear and Loathing in Las Vegas)
1997 - O bravo (Brave, The)
1997 - Donnie Brasco (Donnie Brasco)
1996 - Cannes Man
1995 - Tempo Esgotado (Nick of Time)
1995 - Dead man (Dead man)
1995 - Don Juan DeMarco (Don Juan DeMarco)
1994 - Ed Wood (Ed Wood)
1993 - Aprendiz de sonhador (What's eating Gilbert Grape)
1993 - Benny & Joon - Corações em Conflito (Benny & Joon)
1993 - Arizona Dream - Um Sonho Americano (Arizona Dream)
1991 - A Hora do Pesadelo 6 - Pesadelo Final - A Morte de Freddy (Freddy's Dead: The Final Nightmare)
1990 - Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands)
1990 - Cry-Baby (Cry-Baby)
1986 - Platoon (Platoon)
1987 - 21 Jump Street (Série de TV) até 1990
1986 - se lentamente (Slow burn) (TV)
1985 - Férias do barulho (Private resort)
1984 - A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street)

Simpatia, empatia e grandes almas...



"Esses encontros de alma não são mágicos? Quem já sentiu sabe..."...disse eu...
E fez-me pensar...

Aquela pessoa que faz o olhar brilhar mais, a respiração acalma,faz-nos sentir mais leves, a conversa flui e não tem hora para acabar, o entendimento acontece sem muitas explicações, semelhanças, coincidências, é sentido, vivido, mágico!
Não é fácil estes encontros acontecerem... Eles acontecem quando devem acontecer... e vêm cheios de coincidências e sinais... assim como saber escutar, é preciso saber olhar... saber sentir...
Encontros e desencontros... possibilidades...
Tenho feito o exercício de deixar a vida me levar, trazer o que precisa ser visto, usado, conhecido... tenho confiado mais, e desgastado menos...

Tal como diz Vinícius de Moraes: 
‎"A vida é a arte do encontro
embora haja tanto desencontro pela vida..."


Os Hindus contam uma história muito bonita:

No princípio dos tempos, uma grande nuvem espiritual envolvia o mundo constituindo a essência suprema, e cada criança, ao nascer, recebia uma generosa parcela deste misterioso ectoplasma que descia sobre ela.
E passava a ser sua Alma.
Com o passar dos séculos, as populações foram aumentando e já não havia grandes porções de alma para dividir com todos os que nasciam.
Então começaram a aparecer na terra milhares, milhões de pessoas com almas pequenas.
Mas até hoje, de vez em quando, um engano acontece, e ainda sobra um pedaço maior de alma para determinados seres humanos.
Assim nascem, aqui… ali, criaturas de almas grandes.

Por toda a parte, na terra, em países diversos, essas pessoas de Almas Grandes se reconhecem e se atraem ao se verem pela primeira vez.
São em geral simpáticas, inteligentes, honestas, e se identificam imediatamente uma com as outras, como se fossem irmãs.
Os casos de amor ou amizade à primeira vista, constituem provas concretas de que estas grandes almas existem.
A angústia de viver está em que, no caso de sermos almas grandes, passamos às vezes uma vida inteira sem encontrar nossas parceiras genuínas,aquelas pessoas perfeitamente aptas a se identificarem connosco, a tornarem-se nossas maiores amigas, ou nossas grandes paixões.
E podem estar a nossa espera ali na esquina, ou num bairro que não frequentamos, numa cidade que não visitamos.
Todos deveriam falar com todos, sem constrangimentos, e tentar aproximações novas e frequentes.