domingo, 31 de julho de 2016

Provavelmente noutro tempo, noutras circunstâncias




Provavelmente noutro tempo, noutras circunstâncias
chegaríamos a iguais resultados
pelo que de nada adianta imaginar um almagesto
ou tabelas de paralaxe para isto
a que convencionalmente chamamos amor,
nem calcular o ângulo
entre nós e o centro da terra,
de nada nos aproveitara, tu e eu
centros escorraçados de irregular gravitação.

Porém, isso não me impediu de ver plêiades
cada vez que surgias (só
não te dizia nada) plêiades iluminando
meu Hades
com suas cabrinhas coruscantes
pascendo
o vale da sombra da morte.

E a questão hoje é: who’s gonna drive you home tonight?
quando o melancólico transístor
destila também outras perguntas, mas nenhuma
tão dura quanto essa,
por exemplo: porque é que a água tem mais tendência
a subir em tubos estreitos
ao contrário do mercúrio?
Isto é view-master e são coisas que faço
na tua ausência.


Daniel Jonas
in, Os Fantasmas Inquilinos


........................................two huge lies




Our culture has accepted two huge lies.

The first is that if you disagree with someone’s lifestyle, you must fear or hate them.
The second is that to love someone means you agree with everything they believe or do.

Both are nonsense.
You don’t have to compromise convictions to be compassionate.


― Rick Warren


Nassim Haramein 03 - As Dimensões e o Universo



The Isotropic Vector Matrix – Nassim Haramein 



 "...tenho de fazer isto funcionar...como vou conseguir?"
Acontece que, isto seria um dos grandes erros em relação ao que se passa na nossa física, suas correspondências e fundamentos, ou seja, o infinito e os sistemas finais são opostos, ao invés de complementares.
Mas, como pode um sistema finito e infinito serem complementares?
Como podem os dois estarem juntos?
Eu sabia, quando eu tinha 10 anos, que haveria uma solução para isto. Porque eu sabia que estava certo, eu tinha visto através dos olhos da minha mente. Eu instintivamente sabia e, na verdade, a maioria das crianças com que eu falo que tiveram essa primeira lição de geometria sabem disso. Elas acham que o universo é infinitamente grande, e infinitamente pequeno, tudo dentro um do outro, até ao infinito. Elas pensam que essa é a forma mais lógica.
E as crianças não são as únicas que pensam assim.
Um físico famoso, Carl Sagan, escreveu um livro chamado "Contact", que depois deu origem ao filme baseado no livro, e o filme começa assim:
Vê-se um ponto, a Lua começa a surgir no horizonte da Terra, e começa a afastar-se da Terra em direcção ao Espaço, e conforme ela se move consegue-se captar todas as ondas de rádio que são enviadas ao Espaço pela Terra, depois vai como se estivesse num túnel do tempo, aparece Saturno, começamos a sair do Sistema Solar, passamos pelas galáxias que estão ao redor, depois pelas outras galáxias, afastamo-nos mais e mais e mais rápido pelas galáxias.
Então, o conceito de universo dentro de um ponto, foi descrito de diversas formas.
Deixem-me dizer-vos que o conceito de universo vindo de um ponto não é algo assim tão escandaloso.
A teoria actual do Big Bang, diz que todos viemos de um ponto, de onde veio todo o universo.
A única diferença que existe aqui é que, esse ponto de vista diz que não, diz que tudo emerge de um ponto para fazer o universo.
TODOS os pontos contêm em si a possibilidade do universo, e TODOS estão conectados entre si.
Depois, vem Hollywood com a sua versão do conceito, temos o filme Man in Black com uma tecnologia muito mais rápida, em que faz a "viagem" pelo cosmos muito mais rápida no final do filme.
Então, estes conceitos têm andado por aí, só que não foram devidamente analisados porque, de novo, como se encaixa o infinito da finitude?
E isso é crucial para entendermos como tudo acontece.
Bom, quando eu cresci, eu encontrei a solução, encontrei a resposta.
A solução estava numa coisa chamada Fractal.
E eu vou-vos mostrar, de uma forma simples, como o infinito se encaixa em algo finito.
Como o infinito e sistemas finitos se complementam, e como cada ponto tem toda a informação em si.
Vou mostrar-vos de uma forma geométrica para ser fácil de entender, e vai-vos mostrar algo crucial que é, a forma como os sistemas se organizam e geram a geometria da nossa realidade, para qualquer lado que olhemos.
Então, vamos começar por fazer um circulo seccionado por uma linha divisória e um tetahedron ou triângulos equiláteros. A linha limite podia ser uma esfera, e o meio triângulo um tetahedron, e assim vocês conseguem visualizar num espaço a 3D em quinas esféricas.
Agora, o universo é polarizado, positivo-negativo, masculino-feminino, branco-negro, e aqui também temos uma polaridade que gera um outro triângulo equilátero ao revés.
E de onde veio todo o universo?
Bem, aqui temos o símbolo mais comum nas civilizações da antiguidade ao redor do mundo: um círculo, com um duplo triângulo em polaridade dentro dele, mais conhecido por Estrela de David, ou Escudo de Salomão, Estrela de Sião, e que pode ser encontrado em muitos murais das antigas civilizações pelo mundo fora.
Agora, se continuarem a acrescentar mais e mais triângulos, vão obter estrelas mais pequenas, e mias pequenas, e mais pequenas.
Cada nível do Fractal vai gerar um limite, e esta é uma parte importante para perceber:
Cada nível gera um limite!!!!
E a cada novo nível de fractal, de cada vez que acrescentamos mais um triângulo, teremos limites, fronteiras menores, conseguindo cada vez menores áreas limítrofes.
E por aí fora até o deixar de ver.


 

sábado, 30 de julho de 2016

Baobá - A Árvore da Vida



Avenida dos Baobás - Morondava, Madagascar


Se és fã do Pequeno Príncipe, adorável personagem criado por Antoine de Saint-Exupéry, certamente te recordas do drama dos baobás, aquelas árvores enormes que ameaçavam a existência do pequeno planeta fictício do menino.
Essas árvores existem de verdade e são realmente bem grandes, podendo alcançar até 25 metros de altura.

Eu AMO esta árvore!!!
Apaixonei-me por ela em Angola.
Estava uma turma a ter aulas com o professor junto da árvore.

Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um género de árvore com oito espécies, seis nativas da ilha de Madagascar, uma do continente africano e Médio Oriente e uma da Austrália.
A espécie encontrada em África, Adansonia digitata, existe também em Madagascar.

O baobá é a árvore nacional de Madagascar, e o emblema nacional do Senegal.

Estas árvores podem viver durante milhares de anos e, se as observares com atenção, vais perceber que elas parecem ter sido plantadas de cabeça para baixo. Isto deve-se à aparência dos seus galhos, que lembram raízes e normalmente permanecem sem folhas durante nove meses do ano.
É considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro. É uma das árvores mais antigas da terra.
O Baobá pode viver até 6 mil anos e a sua semente demora 10 anos para germinar.

Uma característica do Baobá é o tronco oco, no qual a planta acumula água, podendo atingir até 120.000 litros. Isto é de extrema importância para os africanos nos períodos de estiagem, e também para os viajantes que abrem um buraco no caule, bebem a água, e depois tapam-no com a própria casca da árvore. Quando a água seca, o interior da árvore fica oco e passa a servir como casa para os bichos e até para pessoas, conforme relatos contidos na literatura africana.

Tudo nos baobás pode ser aproveitado. A casca da árvore, por exemplo, é utilizada no fabrico de tecidos e corda, e as folhas têm propriedades medicinais e são usadas como condimento.

Os baobás também produzem frutos — a mukua —, que se parecem com grandes cocos verdes com sementes no seu interior. Esse “miolo” é seco e coberto com uma espécie de pó com sabor agridoce, e essa substância é incrivelmente nutritiva. Análises revelaram que o pó contém 5 vezes mais potássio do que as bananas, 3 vezes mais cálcio do que o leite, seis vezes mais vitamina C do que as laranjas e três vezes mais antioxidantes do que os mirtilos.

Das sementes é possível extrair um óleo rico em vitaminas A e F, além de ómega 3, 6 e 9, muito benéfico para a pele, sendo inclusive utilizado no tratamento de várias afecções cutâneas, como a psoríase e o eczema. As folhas, por sua vez, são ricas em betacaroteno, que é transformado pelo organismo em vitamina A, e um pó obtido a partir delas é usado para tratar a asma, diarreia, anemia e reumatismo.
Outros produtos obtidos a partir do baobá também são usados no tratamento da febre, malária, sarampo, varicela e problemas digestivos.



Diz a lenda que antes de serem embarcados nos navios negreiros, os escravos africanos, sob chibatadas eram obrigados a dar dezenas de voltas em torno de um imenso baobá, enquanto depositavam as suas crenças, suas origens, seu território, enfim a sua essência, para em seguida serem baptizados com uma identidade cristã-ocidental e enviados para o cativeiro.
Por isso o baobá passou a ser chamado de árvore do esquecimento, pois os escravos teriam deixado ali toda a sua memória (sabedoria).



Retorno a CASA…




Renasço nas águas limpas, 
onde tive a coragem de mergulhar 
e limpar as feridas 
do esquecimento de mim… 


Este fds a lua irá atravessar caranguejo e fazer trígono a Neptuno, Kiron e nódulo sul em peixes…
Grande momento para contactarmos com a nossa vulnerabilidade e aceitá-la, reconhecer que somos humanos e como tal não temos que fingir que não existe em nós fragilidade… sim existe e permitir senti-la retira muitas máscaras mesmo, aquelas que criamos porque nos dividimos do Divino e acreditamos que controlávamos tudo…

Essas memórias uterinas levaram o ser humano ao estado em que está, vidas e vidas a tentar chegar a casa, a ser aceite de novo pelo Pai, a sentir todo o tipo de emoções estruturadas no inconsciente, abandono, zanga, solidão, tristeza…
Este fds teremos a grande oportunidade de sentir a fragilidade que ainda domina e elevá-la …

Como perguntam vocês?

Assumindo que enquanto quisermos esconde-la, iremos estar a viver uma máscara ilusória e é essa máscara que mostramos aos outros, pois queremos mostrar-nos espiritualmente elevados e que compreendemos tudo, aceitamos tudo… já perceberam que essa é a continuidade da dor e do sofrimento da Era de Peixes…
Ao perder a conexão com o Divino, quisemos provar que éramos perfeitos e perdemos a realidade humana…

Somos humanos e temos na nossa estrutura emocional fragilidade, vulnerabilidade, fugir dela, não aceitá-la, só cria mais do mesmo, depois queremos fingir que não sentimos nada e criamos falsas identidades…

Queres brilhar na totalidade de quem És, então sê autêntico e não escondas nada do que sentes…
É assim que poderão se elevar este fds.
Claro que requer honestidade total e aceitação do momento…
Estou a fugir de quê? ...
O que não quero sentir? ...
Só assim haverá relações saudáveis, estruturas emocionais maturas, quando somos sem medo tudo o que existe no ser humano…

Somos fortes alguns momentos, frágeis noutros e não tem mal nenhum…
Até é saudável, cria equilíbrio na energia feminina, pois assume a sua sensibilidade e só assim a sua atitude na vida será reconhecida com respeito…

Porque os outros não nos respeitam?
Porque não nos respeitamos, fingimos que somos quem não somos, criamos situações falsas na nossa vida e isso gera zanga, raiva, tristeza, medo…

Elevação passa por aceitarmos na totalidade sair deste registo…
Durante o fds a lua irá fazer um quincôncio a saturno em sagitário, eis o grande momento de viragem de Valores e Crenças, mas de uma forma bem prática e direccionada diz Júpiter em virgem oposto a kiron em peixes…

Enquanto evitares sentir, aceitar que tens medo de mostrar o que sentes, irás estar a viver a ilusão que estás abandonado, que não és aceite, que estás só na vida, que te rejeitam…

Enquanto não mostrares a tua fragilidade, irás esconder-te de ti e és tu que te estás a isolar, não são os outros que te rejeitam és tu que te rejeitas…

Uahuuu… ter consciência disto e sentir no coração o que estamos a fazer a Nós é a elevação…
Então sim brilharás, com a tua força e sensibilidade em equilíbrio…
Renascimento das águas turvas da ilusão do abandono e zanga escondida…
Retorno a CASA…

Brilha na totalidade tudo e serás um sol na tua vida…
Grande momento para fazer as pazes com Deus e ser recebido em celebração no coração…
Vale mesmo a pena, o retorno é exactamente aquilo que tínhamos medo de não receber da vida... do Divino...


Ruth Fairfield


Nassim Haramein 2 - As Dimensões e o Universo




Impressionante...
Com apenas 7 anos, onde já andava a cabeça dele...


"...OK...eu consigo ver...mas isso não existe...
e eu sentava-me perto da porta, no fundo da sala de aula, eu sentava-me sempre perto da porta porque eu era um rapaz bem problemático na escola...
e eu pensei...OK...eu vejo o ponto mas ele não existe, posso viver com isso por agora...
e depois ele disse: " Isto são uma série de pontos, que colocados juntos formam uma linha, e essa é a Dimensão 1", que também não existe, não possui uma forma, mas parecia consistente para mim.
Então, ele colocou uma série de linhas formadas de pontos juntos, que fazem um plano chamado de 2d, e essa é a Dimensão onde as suas histórias de banda desenhada vivem. Ainda não existe, ainda não é corpóreo.
Até então, apesar de ser uma abordagem um pouco bizarra, tinha uma certa consistência, mas nada disso se assemelhava a algo como um milagre.
Mas, ao colocar 6 desses planos no quadro de aula formou um Cubo, e ele disse:
"Esta é a dimensão 3, 3d, que é aquela em que vocês existem".
Eu estava no fundo da sala e disse: "Oh meu Deus!!! como é que pode ser?"
E todas as outras crianças na sala ficaram: "Hã???"
Mas, ninguém perguntou nada.
Eu nem levantei a mão, porque como sempre, já sabia o que ia acontecer. A porta ia abrir-se e eu ia ser mandado para fora da sala, de novo.
Então, eu não disse nada mas, para mim não fazia sentido.
Porque eu pensei que aquilo era um cubo bem peculiar, porque tens um ponto que não existe, e uma linha que não existe, que forma um plano que também não existe.Eu estava perante 6 planos não inexistentes juntos.
Que não existem.
Ou então, existem se a não existência é inventada.
Não tem nada a ver com a existência.
Eram apenas uma série de pontos inexistentes juntos. Então, nada existe. E isso não era nada lógico.
E eu, sempre tive uma tendência para ser extremamente lógico.
Acontece que, Richard Buckminster Fuller chegou a essa mesma conclusão, e descobri mais tarde, que também ele teve esse mesmo problema na escola. Ele escreveu sobre isso no livro dele. e ele também não entendia como é que isso funcionava.
E nas minhas pesquisas, descobri que isso era um enigma antigo, mencionado em manuscritos da antiguidade do Médio Oriente, e existiam uma série de dúvidas acerca da 3d, embora este problema seja a fundação da nossa compreensão da Física e Dimensão.
Inclusive, todo o nosso conhecimento é baseado nessa teoria.
E isso criou muitos problemas.
Este simples enigma, que até hoje está por resolver, tem gerado uma série de distorções na nossa sociedade, e na forma como fazemos a Física, e na forma como entendemos o Universo e como nos relacionamos com ele.
Nós vamos ver isso hoje, ver tudo a voltar a encontrar a luz ao fundo do túnel.
Depois dessa aula, quando estava a voltar para casa, (eu tinha de fazer um percurso de uma hora de autocarro até chegar a casa, porque eu tinha sido expulso de todas as escolas perto de minha casa, e quanto mais longe era a escola, mais longe ficava a educação de mim, literalmente. E dessa forma eu tinha muito tempo para pensar depois das aulas enquanto ia no autocarro), eu pensei que eu não iria conseguir viver nem mais um dia sem resolver aquele enigma.
Eu não fazia ideia, se alguém era capaz de o resolver, ou de algo parecido, ninguém me disse se alguém já o tinha resolvido, mas também ninguém me disse que eu não podia empenhar-me a resolver isso.
Então, lá ia eu no meu autocarro de volta para casa, a pensar que não podia passar nem mais um dia sem saber o que raio era a Dimensão afinal, e qual seria a Dimensão em que eu estava, ou quais eram aquelas outras dimensões que eu tinha conhecido, quais eram aquelas outras energias que eu conhecia.
Então, eu pensava, e pensava, e pensava, e na minha cabeça eu tinha o objectivo de resolver aquilo até sair do autocarro, que estava cada vez mais cheio de gente, cada vez entrava mais gente, eu cada vez ficava mais apertado no meu pequeno banco, estava a ser esmagado, bastante desconfortável, e a tentar pensar nisto tudo e só pensava em descobrir a solução, e pensei que o melhor seria levar a minha mente para fora do autocarro, e então eu expandi a minha mente e fui-me afastando do autocarro, e foi aí que eu vi na minha mente o autocarro a transformar-se num ponto. e afastei-me ainda mais e vi a Terra a transformar-se num ponto, e vi o sistema Solar a transformar-se num ponto, e afastei-me um pouco mais e vi a Galáxia a transformar-se num ponto, e então eu voei de volta para a Galáxia, dentro do Sistema Solar, e de volta eu vi de novo a Terra, e o autocarro, entrei dentro do autocarro e, entrei de novo no meu corpo.Eu fiquei maravilhado, olhei para as minhas mãos e entrei para dentro das minhas mãos através dos olhos da minha mente e vi que ela era feita de pontos,o que alguns chamam de células, mergulhei dentro de uma dessas células com os olhos da minha mente, e vi que ela era feita de milhares de pequenos pontos, a que chamamos de átomos, e mergulhei dentro de biliões de pontos chamados de átomos, e vi que dentro do átomo havia mais um milhar de pequeninos pontos no meio...
Esta foi a minha primeira visão da Natureza Fractal do Universo.
E eu disse:
Oh Meu Deus, eu já sei como resolver isto!
É com um ponto, dentro de outro ponto, dentro de outro ponto, dentro de outro ponto, até o infinito.
E a única coisa que realmente existe é o ponto.
E dentro desse ponto está toda a informação disponível.
Cada ponto forma o Todo.
Então, a única coisa que realmente existe é o ponto. E a partir desse ponto, ou do juntar vários pontos é que obtemos toda a realidade.
Wow!!!! Eu tinha conseguido!!! Estava mesmo entusiasmado!!
É assim que funciona, um ponto dentro de outro ponto, e cada ponto tem toda a informação. Cada ponto está conectado com os outros pontos em Todo o Universo. E o Universo é uma combinação de todos esses pontos, e todas as coisas que vemos.
Mas, isso significa que cada ponto contém uma quantidade enorme de energia e informação.
Então, eu estava completamente eufórico, e só pensava em contar à minha mãe. Eu ainda estava dentro do autocarro, sentia-me em cima das nuvens, eu tinha sido iluminado e ia mudar o mundo...
E quando cheguei a casa, esperei que a minha mãe chegasse do trabalho, e contei-lhe:
"Mãe, acabei de descobrir uma coisa que é realmente importante."
Ela sorriu e pensou:
"Deve ter acontecido alguma coisa boa na escola, tirou um A numa prova..."
E eu disse-lhe:
"Mãe, eu descobri que cada pontinho contém o todo!! E cada ponto está envolvido com o infinito e conectado com o Todo"
Ela olhou para mim e pensou que aquilo devia fazer parte do currículo escolar, e como não é muito ligada às coisas da matemática, é uma mulher romana italiana, e olhou para mim e disse:
"Sabes, eu hoje não me sinto assim muito infinita. Porque é que não voltas para as tuas matérias da escola? Vai fazer os teus trabalhos da escola"
E eu, para dizer a verdade, senti-me tão desapontado, partiu-me o coração. E eu pensei?
"Será que ela tem razão? O ponto contém o todo mas o ponto é o limite, e o corpo tem um limite, e se tem um limite como pode ser infinito?"
E pensei " Tenho de voltar lá para ver"



sexta-feira, 29 de julho de 2016

Um Caminho de Palavras




Sem dizer o fogo — vou para ele. Sem enunciar as pedras, sei que as piso – duramente, são pedras e não são ervas.
O vento é fresco: sei que é vento, mas sabe-me a fresco ao mesmo tempo que a vento. Tudo o que eu sei, já lá está, mas não estão os meus passos e os meus braços. Por isso caminho, caminho porque há um intervalo entre tudo e eu, e nesse intervalo, caminho e descubro o meu caminho.

Mas entre mim e os meus passos há um intervalo também: então invento os meus passos e o meu próprio caminho. E com as palavras de vento e de pedra, invento o vento e as pedras, caminho um caminho de palavras.

Caminho um caminho de palavras
(porque me deram o sol)
e por esse caminho me ligo ao sol
e pelo sol me ligo a mim

E porque a noite não tem limites
alargo o dia e faço-me dia
e faço-me sol porque o sol existe

Mas a noite existe
e a palavra sabe-o.


ANTÓNIO RAMOS ROSA 
In, Sobre o Rosto da Terra


A baboseira de ‘Amor e luz’ da Nova Era





"‘Amor e luz’ é um termo comumente usado pelo pessoal New Age, arremessado para todo lado como uma espécie de panaceia, se sobrepondo ao que quer que tenha acontecido anteriormente com sua luz passivo-agressiva fluorescente.

Abra sua boca e me permita empurrar goela abaixo meu amor e minha luz, antes que você se ofenda, antes que pense que sou má pessoa, antes que pense que sou qualquer outra coisa que não angelical.

Mas a agressão real está direcionada à própria sombra de cada um.

‘Sou apenas amor e luz. Tudo que sou é amor e luz.’

Não há nada mais distante da verdade, você está completamente delirante e desconsiderando metade de quem você é.

Sua sombra trabalha pra caralho para chamar sua atenção para que aprenda algo de valor.

‘A pessoa não se torna iluminada por imaginar figuras de luz, mas por trazer a escuridão para a consciência.’
 – Carl Jung

Sua sombra é sua melhor professora e aliada, e, no entanto, você gosta de chutá-la no estômago quando ela está no chão, com você gritando furiosamente através de lágrimas desesperadas:
‘Amor e luz! Amor e luz! Amor e luz, porra!!’
Gritando e fechando os olhos com força, tentando abolir seu lado demoníaco, como se ele pudesse ser destruído pela simples força de vontade de fingir que você é um ‘ser de luz’.

Determinado a se enxergar apenas sob os tons dourados da divindade, você está dolorosamente fazendo tudo errado.

Você é todas as cores e todos os tons.

Você é feito do frágil cintilante sopro da vida e da crueldade da implacável agente da morte.

Você tem um lado tão escuro que se recusa a ser subjugado por seus mantras teimosos de positividade e crenças unilaterais em cristais de quartzo, ioga, pureza e em ser “bonzinho”.

As profundezas do seu self de obsidiana pode oferecer tesouros que apenas o abismo pode suportar, a sua esculhambação carrega em si as mais brilhantes chamas do inferno, que podem lhe iluminar na verdadeira glória flamejante do seu self unificado e integrado.

Então, se eu fosse você eu abandonava essa fachada de amor e luz, você não está enganando ninguém.

Todos sabemos que seu interior está cheio de merdas e matéria em decomposição e vilania.

Sabemos porque nós também estamos cheios disso.

Vomite seus pensamentos tóxicos e atitudes perversas em cima da minha mesa de centro e me dê algo de valor como companhia.

Me dê a pedreira que de verdade compõe a tua alma, não o fantasma vacilante do teu espírito.

Caia na real.

Me dê tua profundidade.

Você é amor e luz E TAMBÉM uma escuridão imensurável.

Honre sua sombra, ou essa vadia vai te foder tanto que não há quantidade de óleo de coco extraído a frio que vá aliviar.

Ela está do seu lado e é melhor você também estar. (Em vez de ficar flutuando em amor e luz na fadalândia de merda)."



Alana McHugh





"Se você, como eu, fica pasmo com a generalização e esvaziamento de termos e saudações como “muita luz pra você”, “beijos de luz”, “gratidão”, “gratiluz”, entre outros nas comunidades ditas espirituais, new age ou nova era, este texto é pra você.

Ficar vibrando só na luz, negando todos os nossos outros sentimentos e verdades é um tremendo desserviço à evolução e integridade do ser humano. Vibrar só de um lado das nossas polaridades é convidar tudo que reprimimos a se apoderar de nós de uma forma muito mais forte e nociva posteriormente.

Não tenha medo de assumir seus lados nãos “aceitáveis”, não tenha medo de ser humano e mortal. Abrace, receba e aceite todas as partes do seu self. É a única coisa saudável a se fazer. E é a mais sábia.

Conheçe-te a ti mesmo – em todos teus recônditos e teus demónios internos não terão mais poder sobre ti, mas trabalharão contigo na busca de uma vida bem vivida e um self verdadeiramente integrado, com relações muito mais harmoniosas de verdade."


Petrucia Finkler


Nassim Haramein 1 - As Dimensões e o Universo





" Hoje vamos ter um dia com muita informação, que vai fluir nesta sala...iremos através de todos os conceitos da Física e do Universo até ao que é uma partícula, do que é a consciência, antigas civilizações, química, biologia, etc...
Por isso, teremos um grande programa, vai ser divertido, só que vai demorar bastante.
...
Quando apresento estes assuntos, surgem uma série de complexidades... e embora alguns conceitos sejam simples e os compreendam de imediato, irão surgir outros com complexidades e certas reconscientizações de coisas que vos foram ensinadas, e que levam um certo tempo a serem pensadas de forma diferente.
Vai acontecer vocês terem muitas perguntas que vão ser respondidas e vai ser um choque...é como fazer um estrago em todas as coisas que até então não eram compreendidas, e eu não quero isso hoje...
Hoje vou apresentar a informação de uma forma cronológica, como eu cheguei a isso e como mudou a minha vida, e como a minha vida evoluía conforme evoluía a informação, e verão que todas essas informações serão extremamente complexas e rápidas.
O modo como aprendi sobre isso foi fácil porque foram uma série de progressões lógicas que são ensinadas às crianças de 7 anos, e na verdade algumas das crianças de 7 anos e também mais velhas, depois das palestras vêm ter comigo e perguntam: "Tem a certeza que os outros físicos não pensam da mesma maneira que você?"
E fazem aquele ar de que, "é que eu vou pesquisar sobre isso"
Eu passei 20 anos a pesquisar sobre isso, e os outros físicos não pensam assim...
Isto confunde a mente das crianças, porque é um pensamento óbvio para elas e faz-lhes confusão que os outros físicos não pensem assim, e com a confusão de pensamentos que se tem quando se é pequeno, em que se aprendem algumas das fundações da nossa realidade na escola.
Eu quando tinha 7 anos, tive várias experiências esotéricas, e não vou entrar em detalhes mas, eu tinha uma grande intuição e passei por experiências que me disseram que há algo mais do que a realidade que observamos. Que a realidade que observamos é apenas uma pequena parte do que realmente está a acontecer.
É como, por exemplo, espectros electromagnéticos que têm uma secção que podemos ver, e toda uma outra parte que não vemos, e a parte que não vemos exerce um enorme impacto sobre a parte física que nós vemos, e eu descobri isto muito cedo.
Eu senti esses descobrimentos de raio x, infra-vermelhos, etc...que me mostraram, a parte visível de todo o espectro, e depois tornou-se ainda mais claro que eles eram muito mais do que isso, e acredito que ficará mais claro agora que em termos físicos, que há muito mais coisas a acontecerem, e que não estamos conscientes que é isso que gera a parte da qual estamos conscientes.
Então, quando eu tinha 7 anos, eu percebi isto tudo e tive experiências que me permitiram saber de tudo isto, e quando aos 10 anos tive a minha primeira aula de geometria, e o professor foi até ao quadro negro e disse: "Hoje vamos aprender sobre dimensões", e eu pensei: É Isso!!!! Finalmente alguém vai explicar-me o que esse outro mundo significa. Essas outras dimensões que eu percebia, e fiquei mesmo entusiasmado. Pensei: "Finalmente alguém vai falar sobre algo real, sobre algo que faz todo o sentido para mim.
Então, o professor começou a aula e eu fiquei realmente desapontado. Ele não falou nada das dimensões que eu tinha conhecido logo nos meus primeiros anos de vida. Mas, ele na realidade deu-me uma das maiores chaves para a evolução dessa teoria, e para chegar à conclusão e prová-la, e que nos dias de hoje tem sido divulgada em muitas das universidades dos EUA, e aos cientistas que procuravam por isso.
Por isso, é bastante entusiasmante.
Então, aquilo que eu vi aos 10 anos de idade fez uma grande diferença.
O que o professor fez no quadro negro foi fazer um ponto, e ele disse:
" O ponto é a dimensão zero e não existe"




quinta-feira, 28 de julho de 2016

Nassim Haramein




Vou publicar aqui uma palestra de Nassim Haramein, dividida em 46 vídeos.
Já publiquei aqui mas, os vídeos foram suspensos pela lei de Copyright.
Por sorte voltei a encontrar, e desta vez legendado...o que, com tanto inglês técnico facilita bastante.

Desta vez, decidi criar uma etiqueta para esta palestra, que está dividida em 46 partes legendadas, e vou também passar para texto, para quando retirarem os vídeos de novo, podermos reler e reabsorver toda a informação.


Haramein nasceu em Genebra, na Suíça, em 1962, aos 9 anos de idade já tinha descoberto a dinâmica universal da matéria e da energia, o que o levou a desenvolver a Teoria do Campo Unificado.
Passou a maior parte da sua vida a pesquisar a geometria fundamental do hiperespaço, a estudar uma variedade de campos da física teórica, cosmologia, mecânica quântica, biologia e química, como também a antropologia e antigas civilizações.

Em 2003, Nassim criou uma organização sem fins lucrativos, a Fundação Resonance Project, para explorar a fronteira dos princípios de unificação e as suas implicações.
Nos últimos 20 anos Haramein dirige equipas de físicos, engenheiros, matemáticos e outros cientistas onde como director de pesquisa, continua a explorar os princípios de unificação e as suas implicações no nosso mundo de hoje.


No corpo, se o cérebro é a antena do aparelho de rádio, o botão para sintonizar a frequência da rádio que você quer ouvir é o coração, que define a frequência das informações recebidas através do ritmo dinâmico dos fluidos de seu corpo e que pode ser alterado pelo seu estado emocional. Procurar pela consciência no cérebro é a mesma coisa que procurar pelo locutor dentro de um aparelho de rádio.
— Nassim Haramein


Nassim Haramein leva-nos um pouco mais adiante em temas como:
buracos negros, expansão / contracções simultâneas, a singularidade de cada indivíduo, átomos, corpos celestes, geometria sagrada, cropcircles, pirâmides, dimensões, paradigmas das leis quânticas e newtonianas, espirais, ovnis e muito mais.
Tudo tratado com abordagem cientifica e objectividade.

Actualmente, Nassim está focado nos seus mais recentes desenvolvimentos no campo da gravidade quântica e suas aplicações tecnológicas, pesquisa de novas fontes de energia, ressonância aplicada, ciências da vida, permacultura e estudos sobre a consciência.




                                                             


"Mudanças têm sido interessantemente preditas por muitas civilizações antigas através das eras, falando deste momento da história. Um momento que vamos viver no nosso planeta e tudo isso é um precursor para uma mudança de mentalidade, uma mudança na sociedade, uma mudança na tecnologia, que sairá à força desta grande mudança cataclísmica em nosso planeta. Talvez possamos nos encontrar e viver uma sociedade completamente diferente.

Então, o que aprendi com as pesquisas da minha vida?
Oh meu Deus, muita coisa ...
Mas se eu resumir e, isso pode parecer realmente esotérico e improvável, mas eu asseguro-vos, é baseado em muitas pesquisas.

Eu acredito que a história de nosso mundo possa ser bem diferente daquilo que nos foi contado e ensinado. Que de fato o elo perdido entre o Neandertal e o Homo Sapiens não é apenas um elo perdido, mas toda uma cadeia de eventos que estão relacionados com uma civilização avançada chegando a Terra. Encontrando a Terra num nível de evolução muito baixo, e misturando seus genes com os nossos para ajudar a avançar a evolução, produzindo o Homo Sapiens, com um cérebro maior e tudo mais ...

Esta mudança ou estes avanços no nosso status evolutivo é descrita em muitas e muitas sociedades diferentes pelo mundo afora, em textos antigos, em lendas, em mitos da criação. Todos transcrevendo esta civilização avançada chegando a Terra, chamada "Os Deuses do Sol" ou "Os Sóis de Deus", gerando filhos com as mulheres da Terra, ou misturando seus genes com as pessoas da Terra para produzir este novo humano.

Eu acredito que esta interacção com esta antiga civilização tenha acontecido ao longo de toda nossa história. Que no inicio tenham mesmo nos dado tecnologia avançada, um dos mais poderosos aplicativos tecnológicos que eles teriam. Tecnologia que poderia fazer voar naves, ou produzir grandes quantidades de energia, ou produzir campos que ajudassem as sementes a crescer, tecnologia para estruturar a água ou fazer todo um conjunto de coisas que pensaríamos, mesmo nos dias de hoje, como sendo milagrosa.

Dentro dos próximos 15 anos poderemos começar a ver tecnologias que nos permitirão vencer os campos gravitacionais e fazer levitar coisas, sair da superfície do nosso planeta, e devolvermos a Terra novamente a Terra, permitindo que a Terra seja um jardim outra vez. E nós, vivendo uma relação completamente diferente.

Eu acredito que esta tecnologia muito avançada estava nos primórdios da nossa história e depois foi eventualmente removida, devido à necessidade de permitir o nosso desenvolvimento em maturidade antes de termos aquele nível de poder novamente.

Eu acredito, contudo que naquela altura foi tomada uma decisão de incorporar toda a informação que necessitássemos para recuperar aquele nível de tecnologia para que tivéssemos disponível o tempo para as mudanças que estão para acontecer no nosso planeta nesta época.

Estas informações foram incorporadas em crenças religiosas, estruturas culturais, e até mesmo na construção de edifícios, de forma a serem codificadas e serem passadas de geração em geração para esta época, para eu, você podermos recuperar, descodificar e aplicar adequadamente.

A avançada tecnologia que advém deste conhecimento poderia ter repercussões fundamentais na nossa sociedade, mudando-a drasticamente, duma sociedade que vive numa Terra plana para uma sociedade que tem acesso àquilo que chamo de "Eixo Z", que tem acesso ao nosso sistema solar e talvez mesmo a nossa galáxia.

Eu acredito também que há um aviso fundamental em todos estes textos e todo este conhecimento, que nos diz que quando atingirmos esse nível de tecnologia é crucial que tenhamos crescido para nos tornarmos uma sociedade benigna e colaborativa, em vez de uma sociedade caracterizada por competição e guerra.

Eu penso e vejo a minha volta e tenho visto o desenvolvimento deste planeta, desta Terra, da nossa actual sociedade, que estamos a aprender essas lições muito rapidamente. O campo está muito polarizado, muitas pessoas estão a escolher a paz, desenvolvimento espiritual e colaboração. E muitas estão a escolher a guerra e a competição. E está a tornar-se óbvio qual é a escolha mais poderosa, qual é aquela que será necessária para o nosso passo evolucionário neste momento da história.

Eu estou tão excitado por estar aqui nesta época da história, onde estamos prestes a cruzar o horizonte de eventos do nosso desenvolvimento evolutivo, entrando numa era de relacionamento galáctico, onde poderemos elevar nosso potencial ao máximo e nos tornarmos seres galácticos que somos."

Nassim Haramein


..................................spaciousness




We believe too quickly in feelings and thought-processes.
You must become more detached from them.
Keep looking without interpreting so quickly.
Once you understand that you are the witness
to what is playing in the mind, if you don't identify so quickly,
you start to become aware of your own presence.
You begin to enjoy your own pure presence.
You will enjoy its spaciousness. It is empty of mind.
The world will lose its grip on your mind.
You will start to experience the state of love again,
deep peace and the joy that does not come from things,
but a joy that emanates and resonates from your own Self.
And all of this will come to life in a short time.
It is your invisibility that matters.
There are some people I don't see very often.
There are some, in one year, I only see them for 2 or 3 hours.
But each time I see them,
I see that they are less and less of a person
and more and more of being.
The absence of them as a person
is perceived more powerfully as presence.
So it is not your presence as a person that matters,
it is only your presence as presence that matters.
In a funny way, it is your absence, personally,
that is spiritually attractive,
because in your absence as ego,
you become Universal.
And it is only your universal spirit
that can bless the world.


~ Mooji


Os Quatro Grandes Elementos Naturais...ou Cinco???




Os quatro grandes Elementos Naturais, 
a Terra, a Água, o Ar e o Fogo 
são Princípios de Vida, 
forças cósmicas que se manifestam 
desde o Micro (homem) ao Macro (planeta). 
Exprimem e actualizam as Leis do Universo.


Cada Elemento tem um registo próprio de vibração energética.

Os Elementos interagem para que tudo se manifeste, inclusive a própria Vida...
A Vida é o grande Milagre dos Elementos, a Alquimia...

Através do Ar e da Água, o Fogo, o Sol, criou a Vida na Terra...

Elementos são forças dinâmicas com poder de transformar a sua Energia.
A sua relação altera a frequência das vibrações.
Dessa alteração nascem todas as circunstâncias, não só físicas como também psíquicas.

Somos um Todo energético em movimento, um Sistema, um jogo de Forças constituído pela constante interacção de várias frequências vibratórias, que entre si se dinamizam.
Esta profunda Alquimia está na Origem de vários estados psicológicos.

O Ser Humano é movido em toda a sua interacção com a vida por um movimento psicológico aos quais os elementos dão vida, criam vida própria e aos quais podemos pela consciência de como se movem em Nós, sermos os alquimistas, os transformadores dessa interacção e modificar o comportamento psicológico que nos domina.

Conhecê-los, saber como se movem em nós, é ser o criador da realidade que queremos para a nossa vida.



Ruth Fairfield




Quando falamos da Natureza, inevitavelmente identificamos os quatro elementos como parte integrante da sua estrutura, não só do próprio planeta, mas também como reflexo dos vários planos de existência do Ser Humano: o elemento Terra representa a estrutura do corpo físico e respectivas sensações; o elemento Água está relacionado com a bioquímica, as emoções e os sentimentos; o elemento Fogo dirige-se à energia e intuição, ao plano espiritual; o elemento Ar reporta-se à mente: pensamentos, entendimento e conhecimento.

Terra, Ar, Fogo e Água são essenciais para que possa existir vida e a mesma se desenvolva. 
O elemento Terra oferece-nos a sua estrutura, o planeta, a matéria da qual o corpo se constitui; enquanto o elemento Água lhe acrescenta vitalidade, poder de crescimento, regeneração e reprodução.

O elemento Ar eleva o ser humano além do mineral e do vegetal, recordando-nos que a terra é tão mais fértil, quanto mais arejada pelos ventos que nela circulam. O ar é o elo de ligação entre os mundos visível e invisível. No homem, implementa o movimento de renovação: o processo de respiração que transporta o oxigénio, essencial à sobrevivência e reprodução das células. Quanto mais renovado, mais capacidade funcional tem o plano mental (ideias, criatividade, imaginação). Na realidade só podemos criar, quando nos libertamos do velho e já estabelecido, para aceitar as novas formas de pensar, ser e estar.

Pelo elemento Fogo, o indivíduo entende que é o calor do sol que faz germinar e crescer as plantas e as árvores. É a mesma energia que aquece os seus processos físicos e eleva o seu entusiasmo, levando-o a vivenciar emoções como alegria ou explosões de raiva, a necessidade de intervenção no próprio meio ou de superar-se a si mesmo. Ao simbolizar a vertente espiritual do ser humano, o fogo transformador e transmutador representa que somos os únicos seres que alcançam a consciência do seu processo de envelhecimento e, posteriormente, a experiência da morte.

Desde tempos ancestrais que a observação da Natureza é para o Homem um vasto e infinito campo de aprendizagens e que tem funcionado como ferramenta de novos conhecimentos que têm contribuído para a sua evolução. A filosofia, mitologia, astrologia e os mais diversos tipos de ciências, desde as suas origens, tiveram sempre em conta os elementos como princípio base da sua estrutura.

Distintas culturas e tradições integram uma concepção semelhante dos elementos; podemos encontra-los, por exemplo, nas escrituras sagradas da Índia e também na raiz filosófica da medicina Ayurveda. Na China, entendiam a vida através da complementaridade das energias Yin e Yang, ou seja, feminino – passivo – receptivo e masculino – activo – penetrante respectivamente, dividindo os elementos nesses dois grupos: o fogo e o ar são considerados activos, estão relacionados com a energia Yang; enquanto água e terra passivos, relacionados com a energia Yin.

De igual modo, também podemos relacioná-los com a conceção grega das duas expressões de energia: Apolónia (fogo e ar que, ativa e conscientemente formam a vida) e Dionísia (água e terra, que representam as forças que manifestam-se de modo mais inconsciente e intuitivo).

Os elementos também foram divididos nas qualidades quente, seco, húmido e frio, incorporando uma velha teoria grega que posteriormente serviu de referência para designar os quatro temperamentos da medicina antiga: colérico (quente e seco - Fogo), sanguíneo (quente e húmido - Terra), melancólico (frio e seco - Ar) e fleumático (frio e húmido – Água).

Se tivermos em conta o próprio desenvolvimento da astrologia ao longo dos milénios, também podemos verificar que esta ciência esotérica estruturou-se através de cálculos matemáticos e de simbologia inspirada nos elementos como quatro conjuntos de referência dos tipos de personalidade que agruparam as 12 formas de representação das características do Homem: os signos.
Assim sendo, os signos representados pelo elemento Ar são Gémeos, Balança e Aquário; no elemento Água temos Caranguejo, Escorpião e Peixes; ao elemento Fogo foram atribuídos Carneiro, Leão e Sagitário e os que representam o elemento Terra são Touro, Virgem e Capricórnio.

Tal como a astrologia, que sobreviveu até aos nossos dias como forma de clarificar e revelar as verdades do destino do indivíduo, também o mundo dos arquétipos, inspirando a psicologia de Carl Jung no início do século XX enquanto simbologia universal, são parte constituinte da memória da Humanidade, que ele designou como Inconsciente Colectivo. Desta forma, Jung também associou funções psíquicas aos quatro elementos: 

  • Terra representa as sensações; 
  • Água os sentimentos; 
  • Ar o pensamento; 
  • Fogo a intuição e acção.


Lavoisier, químico francês do século XVIII, considerou, inspirado pelas suas investigações científicas que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Tendo em conta a sua afirmação, constatamos que ao longo da história da Humanidade, o homem sempre compreendeu e aceitou o dom transformador da natureza e da forma como ela foi alterando e aprimorando o próprio ser humano. Ao descobrirmos a sua influência nas nossas vidas, fomos capazes de nos adaptarmos a ela e evoluirmos enquanto espécie. Através da união entre os quatro elementos, resulta o quinto: o equilíbrio, o éter da Vida, que deve ser encontrado por cada um de nós em todos os níveis da nossa existência para que possamos alcançar a verdadeira paz e felicidade, bem como a harmonia na relação com todos os outros seres e o meio ambiente.


Rafael Leandro



O fogo é considerado um símbolo sagrado na maioría das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. Quase todos os rituais religiosos são realizados na presença deste elemento. Seja em forma de fogueiras, ou mesmo simplesmente representado por uma vela. O fogo possui um misticismo que envolve quase todas as crenças.

O ar é um dos “tatwas” (cinco elementos básicos da natureza). Na religião Wicca o ar é tido como um dos símbolos do Grande Deus, assim como o incenso e as penas.

A Água também é considerada um símbolo sagrado na maioría das religiões, representada geralmente em receptáculos (como taças) ou simplesmente por um rio, lago ou mar (nas cerimônias realizadas na natureza).

Segundo a mitologia pagã, o elemento terra foi o último dos elementos a se formar, pois pela sua principal característica, a solidificação, ela integra em si o fogo, a água e o ar. Foi essa característica, segundo a crença pagã, que conferiu uma forma concreta aos outros três elementos. É tida como um dos símbolos da Grande Deusa, assim como o pentagrama e o sal.

Em diversas mitologias e religiões os elementos fundamentais não são 4. São 5.
Os alquimistas antigos o denominaram Éter.
Segundo Aristótoles, o éter é o quinto elemento do qual seria composto o universo. Seria essa substância que permearia o cosmos.



O Elemento Éter - A Quinta-Essência ou Quintessência

Este quinto elemento já foi chamado de espírito, alma, éter, cinco, quinta essência, entre outros.
O mais usado actualmente é de Quintessência.

Não podemos ignorar a existência do quinto elemento considerado por muitos cientistas como real: o Éter. A existência deste elemento foi postulada por muitos cientistas até o início do século XX e suportava a teoria que defendia em síntese a inexistência do vácuo na Natureza. O Éter era descrito como o quinto elemento que preenchia o espaço vazio pelo qual a luz se propagava, constituindo o meio de propagação da luz. Exactamente, o meio de propagação da luz não seria o vazio, mas o éter, uma substância extrafísica.

Entretanto, a existência do Éter é rejeitada pela maior parte da comunidade científica, mesmo com a descoberta da energia escura que aponta para a possibilidade da existência do éter.

Aristóteles defendia que o mundo é composto por 5 elementos básicos de estruturação da natureza. Ele acreditava nos 4 elementos do planeta (Terra, Água, Ar e Fogo) e ainda num 5º elemento hipotético - o éter. Esse quinto elemento também era conhecido como a quinta-essência ou quintessência. É o elemento presente no cosmos; o elemento oculto. Éter é um elemento não palpável, possivelmente num estado energético alterado de uma vibração não compatível com a vibração da energia condensada (matéria).

A quintessência é um elemento que é aceite apenas por certas linhas de raciocínio.
Muitos ainda ignoram a existência dessa essência da natureza que se relaciona com todas as energias. Considerando esse elemento, há 5 elementos e não 4.

Quando as ciências da natureza ainda davam seus primeiros passos, na Grécia Antiga surgiu um conceito filosófico (culminado mais tarde em teoria científica) defendido por grandes filósofos como Pitágoras e Aristóteles, que funcionaria como começo para a compreensão do funcionamento do Universo: o conceito de éter.

O Éter já se fazia presente na mitologia grega, aparecendo na maioria dos contos como um deus, filho de Nix (trevas superficiais) e Érebo (trevas superiores), sendo ao mesmo tempo irmão e marido de Hemera com quem teve os filhos Oceano, Atlas, as três Fúrias, entre outros.
No início, Éter era representado como o Deus do Céu Superior, em contradição a Urano que seria o Deus do Céu Superficial; entretanto, com o tempo a palavra passou a ter a conotação de ar elevado envolvente a Terra, passando a ser assim o ar respirado pelos deuses, diferente daquele respirado pelos humanos por ser puro e brilhante.
E foi exactamente esta conotação que levou Anaxágoras a inclui-lo no século V a.C. num de seus textos como o fluido que circundaria não só a Terra, mas também todos os outros planetas (o que na época incluía o Sol e a Lua), sendo o meio responsável pelo movimento destes.

A teoria chegou a ser praticamente esquecida durante os primeiros anos da Era Cristã, entretanto retornou na Idade Média como a teoria oficial e absoluta da Igreja Católica, que considerava herética a ideia do vácuo, pois este representaria a ausência de Deus.

No século X, Al-Farabi, o famoso cientista e filósofo islâmico, realizou experiências com êmbolos em água e chegou no que pode ser o primeiro vácuo reproduzido em laboratório. Quando tal notícia chegou na Europa, começaram a surgir trabalhos e experiências que clandestinamente tentavam reproduzir o feito de Al-Farabi, entretanto só no século XVI a concepção de Éter foi realmente posta a prova quando Kepler formou sua teoria dos movimentos celestes, na qual aparentemente não cabia a ideia do quinto elemento, levando muitos cientistas a se focarem no assunto.

No século seguinte, Torricelli obteve, oficialmente, o primeiro vácuo reproduzido em laboratório por meio de um barómetro de mercúrio. Diante de tal irrevogável facto, Newton, ao montar a sua teoria de Gravitação, partiu do conceito que fora da atmosfera terrestre, o que envolvia os planetas era o vácuo. Mesmo assim, o éter nunca foi deixado completamente de lado no mundo científico, tendo, por exemplo, Descartes defendido a existência do fluido nos padrões da filosofia aristotélica.

Com a evolução dos conceitos ondulatórios, descobriu-se que a luz era uma onda transversal, o que causou um impasse na sociedade científica, pois diante das descobertas passava a ser quase absurda a ideia que a luz pudesse viajar no vácuo. Desta forma a concepção de éter mais uma vez retornou como uma teoria sólida. Segundo esta nova teoria, o éter teria uma densidade nula e preencheria todos os espaços vazios. Para provar a sua existência foram realizadas experiências, todas falidas, sendo a mais famosa destas a experiência de Michaelson-Morley que tentou medir a velocidade da Terra no quinto elemento.

No começo no século passado, a teoria do éter foi finalmente tomada como falsa com a consolidação da Teoria da Relatividade do cientista Albert Einstein, o qual brincou com o facto ao afirmar que se quisessem, poderiam chamar o espaço-tempo de éter.

Nos anos 40, Reich propôs ser possível a existência do famoso fluido que seria um oceano de energia cósmica, sendo as cristas de ondas destes, responsáveis por liberar uma energia denominada pelo cientista de orgone, a impulsionadora das forças que agem a grandes distâncias como a gravidade.
A teoria reichiana foi tomada como inválida por falta de provas e hoje só é considerado o valor histórico desta e de todas as outras ligadas ao Éter.
Um facto válido a se citar é que o conceito do éter teria influenciado Allan Kardec, o qual afirmava existir um fluido cósmico universal que seria o material constituinte do Espírito Humano.

Em 1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia – Robert Caldwell, Rahul Dave e Paul Steinhardt – reintroduziram o termo “quintessência” para designar um campo dinâmico gravitacionalmente repulsivo. A dinamicidade é a propriedade mais atraente da quintessência.

O maior desafio de qualquer teoria de energia escura é explicar o facto de ela existir na medida exacta: numa quantidade não tão grande para impedir a formação das galáxias no universo primordial, e nem tão pequena que não pudesse ser detectada agora.
A energia do vácuo, é totalmente inerte, mantém a mesma densidade o tempo todo. 
Portanto, para explicar a quantidade de energia escura hoje, os valores deveriam ter sido muito bem sintonizados na criação do universo para ter o valor adequado com as observações de hoje.

A quintessência interage com a matéria e evolui com o tempo, de forma que se ajusta naturalmente aos valores observados na época actual.

Actualmente, o astrofísico suíço Nassim Haramein, director da pesquisa "The Resonance Project", deu continuidade à pesquisa de Albert Einsten, desenvolveu-a e conseguiu provar cientificamente que de facto existe o Vácuo Cósmico; descobriu novos factos em relação aos buracos negros e aos buracos brancos; sobre as várias dimensões, universo e multiuniverso; geometria fundamental do hiperespaço; estuda uma variedade de campos da física teórica, cosmologia, mecânica quântica, biologia e química com também a antropologia e antigas civilizações; Singularidade; unificação dos campos; etc...
Nos últimos 20 anos Haramein dirige equipas de físicos, engenheiros, matemáticos e outros cientistas após fundar uma organização sem fins lucrativos - Projecto Ressonância - onde como director de pesquisa, continua a explorar os princípios de unificação e as suas implicações no nosso mundo de hoje.
 Há tanta informação importante dada por este físico - Nassim Haramein - que não ler o que escreve, não ver os vídeos que faz, é como negar a própria evolução, é escolher manter-se alienado.

Eu tenho muita coisa dele aqui neste blog nas etiquetas: 
Um Ponto de Luz  
Nassim Haramein palestra em 46 partes legendadas




 O quinto elemento no Espirualismo 

No espiritualismo, a quintessência nada mais é do que o elemento do que são feitos os espíritos.

De acordo com a espiritologia, o espírito é o corpo psíquico, que entra em contacto com a quarta dimensão ( ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço ou de tempo.
Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.


Resumo/ Detalhes

Ponto cardeal: centro

Hora do dia: além do tempo

Estação do ano: a Roda do Ano

Cores: preto, branco e transparente

Animal: esfinge

Poder: transformar

Instrumento: caldeirão

Rege: imanência, transformação, transcendência, mudança, o vazio, dentro e fora

Sentido: audição

Plantas: visgo

Árvore: amendoeira



Básicamente este é o significado da tão famosa Quintessência.
É o que rege o universo, é o elemento fundamental para a existência humana, e de todos os outros seres.
É a chave para se redescobrir a si mesmo.
É o cosmos, é a união, é a peça que completa todos os quebra-cabeças.


 “O amor não é um sentimento, é um elemento etério que jamais poderá ser capturado.
Somente entregue por aqueles que o possuem em sua essência e têm, verdadeiramente, a consciência de seu poder.”


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Paisagem com Grão de Areia




Nós o chamamos de grão de areia,
mas ele não se considera nem grão nem areia.
Vive perfeitamente bem sem um nome,
seja genérico, particular,
provisório, permanente,
incorreto ou preciso.
Nosso olhar, nosso toque nada significam para ele.
Ele não se sente observado e tocado.
E o facto de que caiu no parapeito
é uma experiência nossa, não dele.
Poderia cair em qualquer outro lugar,
sem saber se parou de cair
ou se continua a cair.
A janela tem uma bela vista do lago,
mas a vista não se vê a si mesma.
Ela existe nesse mundo
sem cor, sem formato,
sem som, sem cheiro e sem dor.
O fundo do lago existe sem chão
e sua margem, sem beira.
Sua água não se sente nem seca nem molhada
e suas ondas nem uma nem muitas.
Elas quebram surdas a seu próprio barulho
em pedras nem grandes nem pequenas.
E tudo isso sob um céu que por natureza não é céu,
onde o sol se põe sem se pôr
e se esconde sem se esconder por trás de uma nuvem indiferente,
agitada por um vento
que sopra apenas por soprar.
Um segundo passa.
Outro.
Um terceiro.
Mas esses três segundos são apenas nossos.
O tempo passou feito um mensageiro com notícias urgentes.
Mas isso é apenas nossa símile.
O personagem é inventado, sua pressa imaginária,
sua notícia desumana.


Wislawa Szymborska


..................................mudar o mundo...





Passo a passo, 
a humanidade está aos poucos 
a ser convidada a voltar à simplicidade, 
ao básico, 
ao essencial para a Viagem da Alma. 


A crise, as perdas materiais, o fosso entre o exagero e a baixa qualidade de vida que o mundo vive hoje está a obrigar-nos a RE-valorizar a nossa relação entre o que temos e o que somos.

Seja no trato com os animais, com a Mãe Natureza, com o nosso vizinho, com as nossas escolhas e principalmente connosco próprios, tudo nos traz o convite de Fazermos-a-coisa-certa. Chegou o tempo de deixar ir o lixo que carregamos dentro e também fora que esconde afinal toda essa simplicidade e capacidade de fazer-a-coisa-certa.

A proposta é trazer ao de cima o espírito de equipa, fraternidade, respeito e igualdade e assim recuperar os valores básicos essenciais à saudável e amorosa interacção com os outros. Ou seja, simplesmente criar o mundo que gostávamos que os nossos filhos habitassem.

Ao mesmo tempo, os velhos esquemas de poder, quem anda perdido da alma e está preso nas manhas do lucro e do ego, tem hoje uma forte oposição e luta não para crescer mas para sobreviver e por isso, está mais forte do que nunca.

Organizações como por exemplo as farmacêuticas, as gasolineiras, os media, os produtos alimentares geneticamente manipulados, os segredos guardados por trás de certas organizações religiosas ou espirituais e toda a “máfia” governamental escondida atrás de postos de serviço público que se serve do cargo para atingir fins pessoais, são cada uma delas uma representação externa, um holograma gigante, uma extraordinária encenação teatral matemáticamente estudada, uma macro imagem do nosso micro drama, uma materialização dos restos energéticos que ainda sobrevivem em nós desde os tempos das nossas trevas e dos quais temos que nos responsabilizar.

De nada nos serve, a nós ou ao mundo, sentarmo-nos à noite em frente ao telejornal e ver o estado deprimente em que o mundo se encontra alimentando apenas a nossa frustração e impotência.

A Sabedoria Antiga lembra-nos que,
“O que está fora é igual ao que está dentro e o que está em cima é igual ao que está em baixo.”

Com o respectivo entendimento da profundidade desta afirmação, cabe assim a cada um de nós a responsabilidade de irmos curando as nossas feridas que reconhecemos lá fora até que já não precisemos do espelho.



Sabendo que tudo é energia, apenas temos que ir fazendo as respectivas correspondências e simbologias tal como nos seguintes exemplos:
  • Quando vires uma criança ignorada ou maltratada, pensa em que estado está a tua própria criança interior?
  • Quando vires empresas cegas com lucro a manipular os alimentos, lembra as fortunas que gastamos em alimentos cheios de químicos e gordura com que alimentamos o corpo.
  • Quando vires as atrocidades que ainda se cometem com animais, pergunta-te qual foi a última vez que agradeceste ao espírito do animal que comeste ou quando foi que te permitiste amar e ser amado por um?
  • Quando perceberes que toda a fortuna mundial está na mão de meia dúzia de pessoas no mundo inteiro, lembra como sobrevalorizamos os caprichos egoístas do nosso ego.
  • Quando te chocas com a quantidade de drogados e alcoólicos no mundo, reconhece onde na tua vida andas a alimentar ilusões e és incapaz de te libertares do que te prejudica?
  • Quando te entristeces com a maneira como são tratados os velhos da nossa sociedade, pensa como tu próprio abafaste a tua sabedoria interior em troca da opinião dos outros.
  • Quando realizares que as farmacêuticas ganham mais com a nossa doença do que com a nossa cura, reconhece que perdeste a Fé no processo de cura pelas plantas, de auto cura e da comunicação subtil com o auto equilíbrio do corpo físico.
  • Quando vemos empresas que secretamente descarregam petróleo para os oceanos, lembra que também o nosso oceano emocional está carregado de lixo, lixo esse que insistimos em manter secreto também.
  • Quando observas os comportamentos violentos dos ditadores do mundo, lembra quando e como abdicaste do teu poder pessoal e deixaste de seguir a voz interior que te lembra o que está certo e errado?
  • Quando vemos os números dos milhões de lucro anuais dos sistemas bancários, analisa em que estado anda a tua valorização pessoal, o que tens feito por ela e ao que afinal dás valor na tua vida?
  • Quando sentires a frieza com que as finanças te cobram e controlam, lembra como exiges demasiado e és implacável contigo próprio e com os outros?
  • Quando somos inundados com noticias convenientemente distorcidas e nos hipnotizamos com informação sem Alma, profundidade ou Sabedoria, não é afinal isso que estamos a fazer com a nossa própria Alma?
  • Quando comparamos o ordenado de um professor ao ordenado de um jogador de futebol, claramente estamos a defender e a alimentar um sistema que nos mantêm competitivos e ignorantes em vez de cooperantes e sábios.
  • Quando nos sentimos desiludidos perante os fechados dogmas religiosos, temos que lembrar onde foi que nos desligámos da Fonte e duvidámos a nossa essência de Luz?


Aos olhos desta teoria, desta visão energética e espiritual da vida, cada aspecto da nossa realidade deve então ser minuciosamente analisado. Cada movimento a que damos inicio, cada palavra e respectiva carga, vai criar ondas energéticas que irão ser manifestadas na matéria algures no tempo. Pensemos então na responsabilidade que temos de emanar uma energia que crie um mundo em que queiramos viver.

A boa noticia é que nem tudo é mau e feio. Nem tudo é sombra e trevas. E em última analise a Luz, a verdade e o Amor irão prevalecer.

A nossa vida está cheia de manifestações maravilhosas, retornos de escolhas com amor que fizemos algures no tempo que agora se revelam na nossa realidade como pequenas flores espalhadas num imenso campo. Cada uma delas, uma escolha passada já feita com amor. Cabe-nos a nós continuar a semear, confiar no processo e mantermo-nos conscientes da energia que continuamente estamos a emanar para a matriz.


  • Sempre que reconhecemos a qualidade dos amigos que atraímos, activamos a energia da fraternidade e amizade no mundo.
  • Sempre que alguém nos trás o recado do nosso potencial, activamos a lembrança da nossa missão espiritual.
  • Sempre que sorrimos para os gestos de amor que tantos nos fazem chegar, reforçamos a energia do amor no mundo.
  • Sempre que nos lembramos e agradecemos o facto de termos um tecto, comida, cama, livros, roupa, saúde, activamos a gratidão no mundo.
  • Sempre que investimos em nós, no nosso crescimento pessoal e nos responsabilizamos pelo nosso caminho, outros na mesma matriz irão activar essa responsabilidade nas suas células.
  • Sempre que temos um acto carinho e respeito para com um animal ou com a Natureza, activamos essa energia, os animais no Planeta inteiro agradecem.
  • Sempre que nos permitimos sentir as nossas dores e permitimos que elas se libertem, estamos a levar esse acto à matriz para facilitar essa libertação a todos.
  • Sempre que conseguimos resistir a batalhas egóicas que nos roubam a Luz, iluminámos o Universo mais um pouco.
  • Sempre que vivemos a nossa Verdade, temos a coragem de ser quem realmente somos, estamos a inspirar e a autorizar outros a fazer o mesmo.
  • Sempre que nos respeitamos, valorizamos, amamos e conseguimos agir a partir da Alma, a matriz irá levar essa energia ao todo.
  • Sempre que nos rendemos, deixamos fluir, confiamos na inteligência do Grande Espírito, estamos a abrir canais por onde a Luz pode entrar.


Seja uma escolha insignificante e pessoal, privada ou secreta, nobre ou egoísta, violenta ou pacifica, ela está a ser registada numa invisível rede energética, numa matriz que nos liga a todos e que mais do que ajudar a manifestá-la, vai pela Lei do Retorno, fazer voltar a mesma energia à fonte que a criou.

Sempre que nos perdemos e iludimos nos esquemas do ego, alimentamos as trevas.
Sempre que investimos no nosso equilíbrio interior e agimos com Amor, o Universo agradece.

Tão simples.

Tanta resistência para acreditar e por em prática.

Há milénios que andamos a viver o molde da culpa, da desresponsabilização pessoal, da mentira, e principalmente da ignorância quanto ao funcionamento energético da nossa realidade. 

As culturas antigas que ainda falavam esta linguagem e nos lembravam a nossa responsabilidade individual sobre o colectivo, foram sendo abafadas e engolidas pelo mundo moderno, pela ciência e por todos os abusos de poder nas mais variadas áreas. Tal como uma doença silenciosa, esse movimento foi criando uma humanidade adormecida, impotente, frustrada, medrosa, altamente influenciável, acreditando-se incapaz de fazer algo que possa mudar o mundo.

Mudámos de século, já estamos a viver o novo tempo previsto pelos Maias pós 21-12-2012, estamos já na nova Era de Aquário. Chegou o Tempo de mudar internamente também...

O estado do mundo prova bem que a fórmula que temos aplicado não funciona.

Não temos nada a perder em aplicar uma nova fórmula certo?

É uma fórmula que corre o risco de ser gozada ou subvalorizada pelo ego, mas que sei que irá vibrar e fazer sentido com a Alma de cada um…



Vera Luz

Os Buracos Negros e a Depressão...por Stephen Hawking




A mensagem desta palestra é que os buracos negros não são tão negros quanto parecem.
Eles não são as prisões eternas que pensávamos. E se não existe um “horizonte de eventos”, não há buracos negros, se considerarmos que eles funcionam como locais dos quais a luz não pode escapar para o infinito.

As coisas conseguem escapar para fora de buracos negros e possivelmente para outro universo. Então, se você se sentir dentro de um buraco negro, não desista – há uma saída. Eu acho que as pessoas têm o direito de encerrar a própria vida, se quiserem. Mas eu acho que seria um grande erro. Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto há vida, há esperança.

Eu não tenho muita coisa boa para dizer da minha doença, mas ela me ensinou a não ter pena de mim mesmo e a seguir em frente com o que eu ainda pudesse fazer. Estou mais feliz hoje do que quando era saudável. Tenho a sorte de trabalhar com Física teórica, uma das poucas áreas em que a minha deficiência não atrapalha muito.

Quando a minha doença foi diagnosticada, nem eu nem os meus médicos esperavam que eu viveria mais 45 anos. Acho que o meu trabalho científico me ajudou a seguir adiante. Na primeira hora, eu fiquei deprimido. Mas a doença avançou mais devagar do que eu esperava. Comecei a aproveitar a vida sem olhar para trás. A minha doença raramente atrapalhou o meu trabalho. Isso porque tive a sorte de encontrar a Física teórica, uma profissão em que a minha doença quase não atrapalha. Faço o meu trabalho dentro da minha cabeça. Na maioria das profissões, teria sido muito difícil.

Medo de morrer eu não sinto, mas também não tenho pressa. Tem muita coisa que eu quero fazer antes. Todos nós vivemos com a perspectiva de morrer no fim. Comigo é exactamente igual, a diferença é que eu esperava a morte bem mais cedo. Mas ainda estou aqui.



Stephen Hawking
in, IFLScience 
Trecho da palestra que Stephen Hawking concedeu para 400 pessoas no Royal Institute em Londres.



A filha fez questão de destacar o quanto o pai estava bem no lado emocional e intelectual:

“Ele tem um desejo invejável de continuar, e a capacidade de usar toda a  sua reserva, sua energia e foco mental em direcção ao seu objectivo de prosseguir. Não só para sobreviver, mas transcender isso, produzindo um trabalho extraordinário – escrevendo livros, dando palestras, e inspirando outras pessoas com doenças neurodegenerativas e outras doenças incapacitantes”.


"Perante as doenças é preciso reavaliar os nossos dias.
Perante  doenças físicas e a nossa saúde mental é necessário reflectir: o que ela está a querer me ensinar? Paciência? Persistência? Humildade?

O tronco sofre os golpes do machado para que, derrubado, tenha uma nova utilidade.
A montanha de granito padece ao dinamite, a fim de que se abram veredas para o progresso.

A árvore enfrenta a poda, de modo a exuberar de flores e frutos, na ocasião oportuna.
Os grãos passam pela trituração e participam, com isso, da alegria da mesa farta.
O bloco de pedra suporta a acção do buril e do cinzel para que liberte a obra de arte que o artista projecta.
O violino resiste à distensão de suas cordas, de forma a permitir que o som harmonioso embalsame o ambiente com musicalidade".