sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Os Talismãs Pessoais




Se de alguma forma cair do céu uma gota de cristal e a apanharmos, guardemo-la, que ela será sempre o veículo da nossa cura, a todos os níveis. 

Mas pode ser um seixo apanhado na orla da praia, ou uma folha seca com uma forma determinada, ou qualquer outra coisa que chamou a atenção e a emoção. Onde pusermos a nossa intenção com emoção ganhará vida. Os talismãs pessoais são isso mesmo, um objecto que guarda a quantidade de energia que depositamos para em retorno nos dar protecção, força anímica e reforço energético para alcançarmos determinado objectivo ou estado.

Todos nós temos um objecto a que dedicamos um sentimento diferente e esquecemos que a energia que fomos depositando ali, ao longo do tempo, é por vezes tão forte que nos acalma só por lhe tocarmos. Não há nada de errado com isto, desde que entendamos que a dependência só existe se existir o medo da perda.

Voltámos a confiar nos cristais porque nos fomos lembrando, pouco a pouco, que já antes os usámos e muito; podemos ainda não saber exactamente como era, mas sentimos que podemos confiar no seu poder de guardar, amplificar e limpar energias.

Mesmo para aqueles que entre nós acham que não sabem canalizar energia, os cristais são estruturas de uma “inteligência” sagrada que reconhecem as nossas intenções e captam-nas. Podemos confiar neles para guardar memórias ou ideias, para colocar determinada intenção, para protecção, para curar….para tanto mais.

Houve um tempo em que éramos mestres na utilização das estruturas cristalinas…estamos a voltar a essa sabedoria mas agora num tempo novo.
Somos outros sendo os mesmos, e se não esquecermos do essencial, que é o Amor Incondicional que nos criou e nos sustém, saberemos muito bem o que fazer com um cristal na nossa mão.


Alexandre Viegas

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