Porque precisamos tanto
de controlar o que sentimos ???
Como seres humanos, deveremos aceitar que estamos a fazer parte integral de uma nova etapa de evolução da Humanidade, são momentos únicos e inicio de um novo ciclo de consciência sem dúvida, mas é preciso que nos posicionemos dentro de Nós, sem medo de nos VERMOS realmente.
O que está a acontecer quando no nosso dia a dia, as circunstâncias nos devolvem essa oportunidade de transformação.
A tendência é projectar no exterior o porquê do nosso mal estar e na verdade a alavanca veio de fora. Fantástico! Ainda bem que veio, pois assim nos próximos dias teremos momentos únicos de nos permitirmos sentir onde os formatos internos estão agregados a crenças de mentira... fingir que não sentimos nada, isso vai gerar uma contradição emocional e um controle brutal sobre as nossas emoções.
Na verdade, a mente depois ocupa-se a justificar de duas formas a fuga, cria formas de controle incríveis.
Primeiro finge que nada aconteceu, estrangula o que está a sentir, vai acumulando mágoas, engolindo tudo e no fim, fica só, perde a autenticidade do seu ser. De seguida, começa a projectar fora a seu mal estar interior e a criar razões para justificar no outro a sua solidão, mágoa, zanga.
Em segundo lugar, esconde-se numa realidade de crenças new age, onde está tudo bem, “eu sou responsável”, mas omite o principal: o que sentiu no momento. Continua na mesma e só foge de si, aumenta a sua frustração e fica totalmente dependente do exterior, pois se o fora não mudar, eu estou preso a esta realidade...
Porquê???
Porque não quero sentir-me. É uma forma de controlar o seu ser e continuar a alimentar as crenças de que não sente nada.
Nos próximos dias iremos ter a oportunidade de retirar essas máscaras e tornar a ser como as crianças... dizer o que sentimos a Nós próprios.
A partir desta plataforma de verdade, iremos ser mais autênticos, sairemos das prisões com regras de auto exigência intermináveis, onde o nosso ser só está a co-criar grilhões que não permitem que as portas da vida se manifestem. Projecções de realidades futuristas que nunca irão acontecer, pois não deixamos fluir a nossa energia, e a nossa energia é movida pelas nossas emoções, pensamentos e atitudes. Perdemos imenso tempo a tentar controlar o futuro e entretanto não vivemos por inteiro o nosso presente.
O equilíbrio entre a emoção e a acção nasce da permissão total de SERMOS.
Cada pessoa tem um equilíbrio interno único, mas que precisa ser reorganizado em função da VERDADE que o move a cada instante.
Quando somos fieis ao que sentimos e não fugimos a nada que nos devolva uma acção coerente com o momento, estamos a ser livres.
Só assim estamos a entrar no fluxo vital da vida e a transformar prisões em ASAS. O fluxo quântico responde com a mesma frequência e tudo entra em CRIAÇÃO.
Nas próximas horas será uma grande oportunidade para assumirmos essa responsabilidade internamente.
Retira a máscara que construíste de ti e sê verdadeiro. Onde te escondes, onde projectas, onde deixaste de acreditar e estás no automático do controle…
Para transformar é preciso viver em total verdade. Sem formatos ideológicos de ordem nenhuma, sem regras de como aprender a estar em equilíbrio. Somos nós que ao controlar o que sentimos nos desequilibramos cada vez mais. Este é o grande véu a destapar nas próximas horas, e nos próximos dias propormo-nos a transformar esta atitude para connosco próprios.
Sejamos autênticos, verdadeiros e a vida se manifestará de outra forma.
Acreditem...
Ruth Fairfield
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