Da esperança, dizemos que nos apazigua o desejo de querer, mas a maior parte das vezes não estamos a usar a esperança, estamos apenas a colocar expectativas em algo futuro.
Esperança é certeza.
A própria palavra vem originalmente do latim “spes” que é confiança em algo positivo…Confiança!
A forma como a maioria das vezes usamos a esperança, é a que vem de “exspectare” que significa esperar….a diferença entre as duas revela-nos em que sentido confiamos ou não.
Sem atirarmos nada para o futuro, podemos (e devemos) estar no presente Sabendo que cada momento é pleno de bem-estar e felicidade e se a esses momentos chamarem futuro, pois seja.
Saber é sentir.
Sabemos, de facto, quando sentimos interiormente, quando se desenvolve uma impressão interna que não conseguimos definir (ainda).
Sabemos que o futuro é construído agora e sabemos que ele decorrerá da forma que queremos quando, ao meditar sobre isso, surge uma emoção em nós que tem tanto de apaziguamento quanto de alegria pura. No momento em que deixamos que a dúvida se infiltre, a emoção vem tingida e será sentida como um leve aperto na zona do plexo solar ou do chackra da garganta….e é aí que devemos ir atrás do que nos está a impedir de Confiar e Acreditar com todas as nossas células.
Só não acreditamos na vida se não acreditarmos em nós, portanto, tudo volta ao princípio num ciclo que se pede que seja desmantelado agora e sempre.
Nós somos a vida, a sua génese, o seu primor, a sua essência e a sua continuidade pela eternidade, porque somos Consciência e na consciência reside a criação.
Alexandre Viegas
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