terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A história é para ser visitada, não revivida




E de tudo o que nos é dado pela vida, fica-nos sempre o doce sabor dos momentos amáveis, das gargalhadas sonoras, dos amigos do peito, das caminhadas mais conseguidas pelo brilho nos olhos de alguém…e não há lágrima que perpasse isso.
É nesse cesto de colheitas felizes que metemos a mão para partilhar o que temos com quem nos acerca…e cada um com o seu cesto….e em cada cesto um montão de alegrias. E vamos multiplicando como se fossem pães, que esse é um dos nossos milagres.

Seja sempre o mais leve que perdure em nós, que de pesos nos fartámos.
A história é para ser visitada não revivida. 
O passado consome-se a cada passo que damos em frente e mesmo plasmada no éter ela já foi e não volta a ser.
Nesta jornada fomos criando realidades conforme a nossa necessidade de aprendizagem e, alturas houve em que atraímos oportunidades de crescimento disfarçadas de dinossauros…e fugimos a sete pés! Depois voltámos a atrair a mesma coisa com outro disfarce…até que lhe apanhámos o truque e hoje, somos todos mais capazes e achamos graça à forma inaudita de criarmos dificuldades…mas somos assim, criativos até na dor.

Agora que já percebemos um pouco mais sobre a forma como funcionamos, torna-se mais fácil desmontar cenários. O propósito de irmos aprendendo é o de desmistificar os enredos e compreender a razão dos mesmos.
Colectivamente temos de nos manter coesos para que não sejamos arrastados pela maré do engano, novamente…mas não seremos! Já é muito difícil tirarem-nos o que conquistámos pelo amor à Luz, à claridade e transparência do que nos é dito e mostrado.

Que seja sempre cumprido o brilho da nossa verdade, porque esse foi o derradeiro sonho que depositámos em nós enquanto seres habitantes deste planeta.


Alexandre Viegas

Sem comentários:

Enviar um comentário