O que sentes que o mundo é para ti?

Há perguntas que até serem feitas feitas, não temos noção nenhuma da resposta e esta é uma delas...
Por mais que todos gostemos da ideia de ver o mundo como um paraíso ou um jardim, a verdade é que muitos dos nossos desabafos mostram o contrário...

"A vida é difícil, estou cansada desta vida, porquê tanto sofrimento, sinto-me pres@, porque é que as pessoas são más, queria era fugir daqui, preciso de paz, a vida é um inferno!!??".

Estas e muitas outras afirmações ou desabafos denunciam bem o que circula no nosso inconsciente, fruto na maior parte das vezes da mentalidade de quem nos criou, de fortes crenças dogmáticas ou simplesmente das condicionantes kármicas que trazemos de vidas passadas.
Que estas crenças fazem parte de nós é um facto, a questão é sabermos quais são, porque consciente ou inconscientemente, nós somos guiados por elas.
3 pistas te darão um ideia do que pode existir no teu inconsciente e que só será mudado à luz da tua consciência e escolha de mudar:

- Como o pai vê (ou via) o mundo, as pessoas, Deus e a vida em geral.

- Como a mãe vê (ou via) o mundo, as pessoas, Deus e a vida em geral.

- Como tu vias em criança o mundo, as pessoas, Deus e a vida em geral.

É natural que depois de tornados conscientes todos estes aspectos te dês conta de que a tua visão do mundo talvez seja mais negativa ou deprimente do que o que a tua mente te gosta de fazer acreditar. 
A um nível mais profundo irás mesmo provavelmente perceber que é essa crença-visão que está a co-criar a tua realidade num ciclo vicioso auto alimentado por ti.
Mas é importante trazer a verdade ao de cima pois só ela nos liberta da mentira pessoal.

Sendo assim fica então a pertinente pergunta:

O que sentes que o mundo é para ti?

Vera Luz

O que é o Mundo para mim?

É uma grande escola!

- Diversão e momentos inesquecíveis

- Relacionamentos professores 

- Testes difíceis

- Aprendizagens permanentes
- Auto-Análise constante

- Provações para ajustar a rota
- Mudança de vibração, de frequência
- Evolução Energética

....estamos todos aqui com um intuito:
Evoluir a diversos planos.
O dizer que estamos fartos revela talvez que temos que descobrir dentro de nós quem somos e o que realmente queremos...
Não é uma tarefa fácil, pois cada um vem para várias experiências muito particulares... 
Somos postos à prova com muitas coisas, e tal como diz a Vera, se aceitarmos o que vem e trabalharmos, tanto a libertação do nosso karma como a nossa ascensão, podemos tomar consciência de muitas coisas bonitas apesar de coisas menos boas que nos aconteçam.

As nossas limitações e a nossa limpeza e purificação pessoal torna-se muito importante, pois manter-nos centrados na nossa essência requer trabalho e tempo, que cada vez é mais difícil com todas as energias que nos rodeiam.
O mundo não é assim tão mau, temos que libertar crenças limitadoras, equilibrar o nosso eu, conectarmo-nos com o Vácuo Cósmico e tudo se vai equilibrando.

Eu própria passo por uma situação pesadíssima que dura há 7 anos e que é karmica, mas não posso desistir de viver e de deixar fluir todas as outras coisas boas!
A tomada de consciência é fundamental.
E o hábito de questionar também.

Durante muito tempo, enquanto crianças vemos o mundo através dos olhos dos nossos pais, a forma como eles vivem a vida, as emoções, como interagem com as pessoas, as suas crenças... seguimos as suas pisadas, eles tentam incutir-nos o que de melhor acham que tem a vida, o que acham que é o melhor para nós, alertando-nos de que nada é fácil e nada cai do céu, que é preciso trabalhar para que as coisas aconteçam.
Mas, sem sempre o que acham que é o melhor para nós, nos serve.
Em alguns casos, como no meu, não nos serve de forma nenhuma.
É como se nos obrigassem a calçar um sapato demasiado pequeno.
Não dá, por muito que nos obriguem a calçar.

Cresci com tudo isto na minha mente, sempre com bastante influência imposta da Igreja Católica que eu não aceitava, que me deu grandes nós e bloqueios na cabeça ao longo da vida até à minha adolescência...
Para dizer a verdade, sempre tive a tendência para não me deixar convencer pelos meus pais. 
Sempre fui muito questionadora. 
Mesmo quando me obrigaram a ir para a igreja, existiam coisas que não faziam sentido nenhum para mim. Mas, como se dizia na casa dos meus pais, "enquanto viveres debaixo do meu tecto, fazes o que te mando porque sim"
Como "boa" menina sempre fiz o que os outros queriam...até ao dia...aos 17 anos...

A minha cabeça não parava. 
Tenho uma Mente Inquieta.
Procurava sempre a lógica, o que fazia sentido para mim. 
Quando cheguei à adolescência sofri muito em silêncio, porque sentia que falar com os meus pais sobre sentimentos, valores e crenças era em vão. 
As ideias deles não faziam nenhum sentido para mim. 
Vivi a minha infância e adolescência completamente desajustada de tudo e de todos.
Em adulta, aprofundei as minhas questões. 

A minha mãe não fala abertamente comigo sobre certos assuntos por causa "das minhas ideias" e eu sinto tristeza por um lado, mas força no que toca ao meu caminho e à minha felicidade.
Afinal aprendi que não posso permitir que ninguém me diga qual é o meu caminho, nem mesmo os meus pais. Foram e são importantes, mas eu sou um ser individual, com uma história e um caminho próprio que só eu posso seguir.
Para mim a vida é uma grande amiga, que nos ensina e nos orienta.
Recompensa e ajusta a nossa rota quando deve, com a ajuda preciosa do meu Regente Saturno, tão duro comigo quando tem de ser.

Cedo fui percebendo que nem toda a gente pensa e age como eu...acertei, errei, aprendi e continuo a crescer a cada dia que passa, mas agora é mais um crescimento interior que tem que ser trabalhado por mim e por quem eu escolho para me ensinar e ajudar a crescer.
... mas para interpretar com verdade e humildade o que eu sinto sobre a vida, que é uma representação criada por nós a partir dos nossos "materiais" internos, emocionais, genéticos, etc.... teria que perguntar à MINHA CRIANÇA INTERIOR ..... pois é lá que reside toda a "VERDADE" ...

A noção do mundo é produto de uma apreciação infantil que é marcante, mesmo que tenhamos plena consciência de que esse "produto" não "É", e pode "SER" pacificado, sobretudo..... fazer as pazes com a nossa criança interior que se sente, muitas vezes magoada com os adultos......
A vida é maravilhosa, o mundo é apenas a nossa segunda casa!

Para mim a vida é uma eterna aprendizagem!
Sempre vi a vida como algo fascinante, nunca levei a vida muito a sério e mais tarde descobri que, apesar de muitas vezes o mundo exterior me querer convencer do contrário, afinal eu estava a fluir com a vida.
A vida é uma sucessão de experiências, umas são mais agradáveis que outras, é verdade, mas tudo acontece com um propósito que envolve algo Maior do que nós. 

Se alguma vez me deixei "contaminar" pelas crenças limitadoras e pelo desamor que outros à minha volta sentiam?
Sim, houve momentos que permiti, por vezes ainda permito, mas é uma aprendizagem e essa experiência ajudou-me a desenvolver mais e mais compaixão por mim, e natural e consequentemente mais e mais compaixão pelos outros.

Grata querida Vera Luz por mais uma vez me ajudares a questionar, a fazer as perguntas certas na altura certa, e que me ajuda a reposicionar em relação à vida, aos outros e sobretudo a mim própria, e a solidificar as bases sobre as quais assentam os meus valores.

Embora o mundo seja o mesmo para todos, cabe-nos a nós ajustar as lentes e sintonizar a beleza, o amor e tudo o que nos une e temos em comum...
Sempre com a consciência que, não estamos aqui a passeio; que não nascemos para sermos felizes como nos querem fazer crer com o novo discurso da Nova Era; e que tal como no Cosmos, também aqui no Planeta Terra onde estamos temporariamente a passar por esta experiência na matéria, existem sempre duas Forças Opostas.

Faz parte da Vida!!!!!
ACEITA QUE DÓI MENOS!!!!!!