Tenho um apreço muito especial pela maternidade.
Só que à mulher não compete apenas uma maternidade de tipo fisiológico.
Cabe-lhe ultrapassar este aspecto na medida em que pode conquistar uma sabedoria de tipo maternal para intervir no mundo e orientá-lo.
Um mundo onde só o homem tem a palavra, palavra essa que é a origem de tantos desmandos, guerras, conflitos e soluções precárias de carácter económico e social.
Estruturalmente, a mulher é avessa, alérgica à ideia de guerra e de conflito.
A sua própria experiência maternal a predispusesse contra a guerra.
Dá vida mas não gosta de contribuir para a sua destruição.
É por uma actuação pacífica.
Este é um dos pontos fulcrais.
É necessário que a sua emancipação obedeça desde já a uma orientação intelectual no sentido da pacificação do mundo.
Natália Correia
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