Kareva Fahrenheit
Uma sábia anciã me disse:
Que o rio iria me moldar
E o vento selvagem me resfriar
Aquele pai Sol iria me aquecer
Mãe Terra iria me vestir
Lua avó me cumprimentar
Para andar sempre levemente
Pisar a Terra sempre gentilmente
E tirar dela com moderação
para compartilhar com os outros
O que aprendi dela
Ficar quieta e respirar, sempre com paciência
Para a teia da vida
Mas ainda assim escolher
Meu próprio caminho,
E, finalmente, a mulher sábia me disse:
Para ouvir a Sábia
Que habita dentro de mim
Para andar no meu caminho em equilíbrio
É também ser livre
Não ser apenas palavras.
Silvia Duarte
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