Cansa-te o mais depressa possível!

Todos percebemos a diferença entre energias positivas e energias negativas. Entre o que é bonito e o que não é. Entre o que faz sentido e é confortável e o que não faz sentido nenhum e faz disparar todos os alarmes das nossas resistências.

O nosso sentir é como se fosse uma bússola, é a bengala do cego que dependente apenas dos seus sentidos se orienta lá fora no mundo. Se tivéssemos sido ensinados a respeitar o nosso sentir e se sentirmo-nos bem fosse a nossa prioridade, todas as nossas escolhas passadas teriam sido diferentes. Talvez não perfeitas claro, mas sem duvida que teriam mais qualidade.

A realidade é que a agenda social que nos é imposta desde que nascemos ignora por completo este principio. Para a agenda social não interessa se estamos felizes e realizados ou infelizes e deprimidos. Arranjámos até drogas que nos permitem suportar aquilo que o nosso sentir já teria rejeitado há muito. Para a agenda social é muito mais importante o que conquistamos fora, do que o estado em que estamos dentro. Desde que tenhamos um emprego, uma família, um carro decente e dinheirinho para tralhas no shoping, o nosso lado social está tranquilo.

Mas quando nos atrevemos a ouvir ou para os corajosos, questionar, afinal serei mesmo feliz com o que conquistei? É esta afinal a vida que sonhava viver, o sentir não mente e somos confrontados com a realidade interna.

E se em criança te tivessem explicado que irias passar por todos os desafios que já passaste?

E se te tivessem mostrado um mapa astrológico explicando que os desafios foram escolhidos por ti para poderes equilibrar excessos e faltas das tuas vidas passadas?

E se tivesses crescido num ambiente encorajador que te tinha preparado para superares todas as dificuldades que já viveste?

E se já tivesses nascido com a perfeita noção de que a felicidade não está nas tralhas materiais nem nas dependências relacionais sejam elas de que natureza forem?

E se soubesses sem qualquer duvida que a ajuda que esperamos do Universo vem sempre em proporção ao amor que já resgatámos por nós próprios e ao equilíbrio das nossas emoções?

E se a tua agenda espiritual sempre tivesse sido uma prioridade perante a agenda social?

Quem serias tu hoje?


Vera Luz