quarta-feira, 23 de março de 2016
.....................um EU que não conhecíamos
As ondas são tão subtis e redondinhas que não batem na proa, apenas acariciam a barca que se faz lenta pelo mar adentro em tranquilidade, quando possível.
Entrámos num novo tempo…mais um.
Enquanto nos valemos nas coisas do dia-a-dia, planeadas de acordo com a nossa parte mais física, vamos encontrando pequenos tesouros pelo caminho. Descortinamos um “eu” que não conhecíamos bem e à medida que nos vamos despindo do personagem, arquejamos ainda quando nos apanhamos sozinhos com esse “eu”….um pouco desconfortáveis, por vezes, por verificarmos que não temos de usar as velhas técnicas, nem podemos porque elas não colam.
De um momento para o outro, foge-nos esse novo “eu” e ficamos agora inquietos no antigo lugar…já não é a mesma coisa, não nos traz a esperada paz do lugar seguro; aquilo que foi a nossa zona de conforto já em nada nos conforta.
E vamos oscilando assim, ora experimentando a velha “ordem” e não nos sentindo bem, ora experimentando a nova “ordem”…..e também não nos sentindo muito à vontade.
É assim mesmo! Vamo-nos adaptando aos poucos e, para sermos honestos, preferíamos ficar já com o novo “eu” e irmo-nos ajeitando até estarmos à vontade, mas acontece que ainda há programas para descartar no velho “eu”, associações de toda a espécie para largar e o trabalho é esse.
Quanto mais nos debruçarmos no que consistia o antigo “eu”, o que o formou, em que bases se ergueu, com que crenças cresceu, mais depressa encaixamos a vibração do novo “eu”.
Até lá, vamos passando por estes períodos de tristeza súbita, uma saudade de sabe-se lá o quê e com certeza que muitos juntam a isto alguns problemas abdominais, ansiedade, nervosismo que aparece e desaparece sem saber de onde veio e para onde foi….claro que podemos adicionar aqueles dias em que temos comichões por todo o lado, dores de cabeça que dão a impressão de termos anõezinhos dentro do crânio a empurrar as paredes do mesmo como que para ganhar espaço…e vamos tendo paciência para tudo isto, ou melhor, vamos fazendo os possíveis para ter paciência para tudo isto.
Há uma faixa grande de pessoas que vão observando com desconfiança toda esta verdadeira convulsão, negando que estejam a passar pelo mesmo. Não há qualquer problema com isso, uma vez que todos estamos sujeitos à mesma energia que vai chegando ao planeta, tal como a luz do sol que brilha para os que vêm e para os que não a vêm….mas sentem!
Amanhã temos uma Lua Cheia para nos abrir caminho para aquilo a que muitos celebram como a Páscoa.
Entrámos num novo tempo….mais um, e este tempo de Páscoa, tirando os coelhos que põem ovos, será excepcionalmente rica em energia. Não é uma energia nova, é algo que já conhecemos mas vem em maior dose e mais força.
O que quer que consigamos a nível individual e colectivo, será bem-vindo, porque nunca nos aventurámos tão longe…tudo isto é novo e não há manuais, mapas, marcos ou referências…as nossa pegadas são as únicas!
Ninguém nos vai poder dar indicações porque desta vez estamos por nossa conta….por isso muitos se recusam e resistem.
Mas os grupos serão cada vez maiores e, juntos, faremos mais e melhores milagres!
Alexandre Viegas
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