sábado, 19 de março de 2016

...............................corrida de ratos




Cada vez mais tristemente observo 
como toda a humanidade sofre 
de uma deprimente amnésia espiritual.


Tal como ratinhos de laboratório que vivem por vezes toda uma existência sem noção da existência da relva, flores, ou de trepar uma árvore, nascem e morrem sem conhecerem o melhor da vida. Sobrevivem mas não vivem. 
Assim somos tantos de nós que condicionados, nem sempre por gaiolas físicas mas frequentemente por gaiolas psíquicas, emocionais, filosóficas, sociais, e outras, nos adaptamos na maior parte em estado permanente de sobrevivência sem qualquer sensor crítico, a uma vida sem liberdade e sem qualidade.

Somos então seres duais a viver em permanente litígio interno entre um ego voltado para o mundo exterior em busca do seu alimento, seja ele poder, dinheiro, uma imagem perfeita, razão, estatuto ou bens materiais e uma alma que apenas regista o mundo interior, tentando cumprir o seu propósito de elevação de frequência e de equilíbrio energético.

Num mundo perfeito, o ego usaria o mundo material como 'playground' para ajudar a alma a cumprir o seu propósito interior.
No mundo presente, o mundo material está a servir para alimentar o ego em detrimento da alma.

E como percebemos isto?
- Não há alegria dentro de nós, temos medo da verdade, não somos transparentes, vivemos sem amor próprio, escondemos as emoções, deixámos de confiar no Universo inteligente.



Como reverter/corrigir o que tantos já perceberam que não querem mais alimentar?
Como começar a criar o Mundo Novo que tanto ansiamos?


Simples.
Cultivando a alegria e a gratidão a cada momento, sermos fieis à verdade, mostrando transparentemente quem na verdade somos, investindo no nosso amor próprio, expressando as nossas emoções, mudando as nossas crenças que nos impedem de confiar nas mais antigas sabedorias do mundo que desde sempre nos ensinaram sobre reencarnação e evolução espiritual.

Ou seja;
-Primeiro parar de alimentar os padrões velhos do que JÁ NÃO queremos nas nossas vidas.

-Segundo, começando a SER e FAZER o que acreditamos podemos ser e tanto esperamos que os outros sejam e façam. Afinal o detentor da sabedoria é sempre mais responsável do que o ignorante...


Por isso ficam as perguntas:


  • Como é a mais baixa e triste versão de ti mesm@? Com que vícios ainda alimentas essas velhas e baixas energias?
  • Como é o teu Avatar? Como é a mais elevada versão de ti mesm@?


Considera as duas respostas diferentes para as várias áreas de vida:

Fisico - Quem foste até agora e quem gostavas de ser?
Estás confortável com a tua alimentação e exercício fisico?

Mental - Quem foste até agora e quem gostavas de ser?
Com que tipo de informação, leitura, TV, conversas alimentas a tua mente?

Emocional - Quem foste até agora e quem gostavas de ser?
Qual foi a ultima vez que paraste, fechaste os olhos e te permitiste sentir? O que sentes quando te perguntas "Sinto-me feliz?"

Espiritual - Quem foste até agora e quem gostavas de ser?
Qual foi a última vez que te ofereceste uma terapia/consulta de bem estar e desenvolvimento pessoal? Já tens noção do que andas cá a fazer? Meditas regularmente? Como andas de leituras? Já experimentaste terapia corporal para sentires o espirito?

Faz listas, vive atent@, ouve a tua vozinha interior, planeia, compromete-te e confia que TODO o esforço está a ser registado e será retornado..

Ao contrário de muitos ratinhos de laboratório, nós temos e sempre tivemos o poder de nos libertarmos. Triste mesmo é nem sequer percebermos que forma têm a nossa. Para isso temos que primeiro identificar o tipo de gaiola em que estamos a viver, e depois seguir os sinais da vida que sempre lá estiveram disfarçados para nos libertarmos.
É a única maneira de sairmos delas...



  • Eu rendo-me a uma Ordem Superior, muito maior do que a minha vontade, e mais inteligente do que a minha visão me permite.
  • Eu curo as minhas feridas e mágoas pois delas vieram equilíbrios, experiência e aprendizagens.
  • Eu confio que tudo o que chega a mim traz um propósito amoroso de alguma frequência nem sempre percebida, a Luz está a entrar.
  • Eu fluo com a vida confiando que há uma viagem a fazer nem sempre clara ou nítida mas, com um propósito sagrado.
  • Eu observo com disciplina o que está na minha mão mudar e escolher, e entrego à vida o que está para além do meu controle.
  • Eu analiso dentro de mim tudo o que bloqueia a minha capacidade de expressar o amor incondicionalmente.
  • Eu amo cada célula do meu corpo, e vivo para lhe proporcionar o equilíbrio que ele precisa para viver na Terra.
  • Eu cuido do Planeta Terra, da natureza e dos animais com o mesmo respeito com que cuido da minha família e da minha casa.
  • Eu sou um espírito numa viagem pela matéria, aceitando as experiências que o meu espírito escolheu antes de encarnar.
  • Eu rendo-me à Ordem Maior



Vera Luz


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