É tão subtil e camuflado o nosso sistema de crenças,
que a maioria de nós nunca se inteirou do mesmo.
Existe uma pergunta clássica que deve ser respondida com toda a sinceridade e para que isso aconteça temos de pensar bem, bem, no assunto, para irmos ao núcleo….que é a seguinte:
“Crê que existem duas forças distintas que se digladiam,
como o bem e o mal,
ou crê que existe apenas uma só força, fonte de tudo?”
As perguntas mais básicas são por vezes as mais profundas, mas temos de ser muito sinceros ao darmos a resposta a nós mesmos.
Por vezes, o nosso sistema contém crenças que não são nossas…dizemos que cremos porque sempre ouvimos pronunciar aquela “verdade” e não pusemos em causa se de facto era nossa ou não.
Acreditamos porque os nossos pais acreditam ou acreditavam…e nós mesmos, acreditamos sem questionar?
A família é o nosso estágio para crescermos socialmente; ali somos confrontados com o melhor e o pior a todos os níveis, aprendemos um método, mas não o melhor ou o nosso próprio método de comportamento social, relacionamento humano, conduta moral, responsabilidade...um conjunto de leis que levaremos vida fora e nos conformará no mesmo padrão se…se não formos revendo o que nos serve como indivíduos, com um percurso próprio, uma aprendizagem pessoal.
Qualquer crença pode ser mudada.
A partir daí e sabendo o que gostaríamos de viver e ser, basta-nos esquadrinhar o nosso sistema em busca do que nos está a impedir e mudarmos. Porém, uma crença não é uma questão apenas de acreditar nisto ou naquilo…é uma certeza profunda, sentida como a nossa verdade e é esse sentimento que faz com que tudo o resto se coadune em ressonância.
A vida, é uma construção pessoal de circunstâncias, vivências, experiências, sentires…num ponto ou em mais que um, estaremos em comunhão com outras pessoas e assim a rede se vai estendendo, brilhando aqui e ali nas harmonias e sintonias…e tudo é vida!
Alexandre Viegas
Sem comentários:
Enviar um comentário