domingo, 29 de setembro de 2013

........necessidades materiais


Penso que as necessidades materiais devam ser consideradas usando o bom-senso, mantendo os pés na terra e sem esquecer o propósito fundamental da existência, que é a LIBERDADE. 
De costas para essa questão da liberdade, e sem termos reconhecido a inutilidade da corrida para satisfazer as ambições, não será possível superar a crise existencial que hoje atravessa a nossa sociedade, que se faz evidente nos relacionamentos de todos os tipos. 
Então, se estas palavras fizerem sentido para você, aceite a sua própria natureza e use sua capacidade de transformação para dirigir a sua força para algo construtivo, útil para si e para os demais. 

Pedro Kupfer

Aprendi esta lição aos meus 35 anos...
Divorciei-me aos 29 anos, e caí no fundo do poço.
Foi a minha primeira falência financeira.
Tive de aprender a viver de novo, aprendi a não depender de ninguém nesta vida.
Essa foi a primeira grande lição!
Só que passei a viver exclusivamente para o lado material.
Bom carro,os cães dos meus sonhos - 2 Dogues Alemães,construí a casa dos meus sonhos,etc...garanti a minha independência...completamente escrava do ordenado, das prestações ao banco, da sociedade...e depois disso o que veio?
Vazio, tristeza, conflito interior,desencontro comigo própria, crise existencial,e pior...quando me olhava ao espelho, não me reconhecia, não conseguia olhar-me bem dentro dos meus olhos...
E foi aí que aconteceu...o Despertar!

Às vezes, ponho-me a pensar nas mudanças que ocorreram na minha vida, nestes últimos 5 anos, desde que passei mais a sentir do que pensar, desde que escutei mais o meu coração que a minha razão.
Larguei o meu emprego, mandei tudo ao ar, abracei um sonho, chamaram-me de maluca, viraram-me as costas, fiquei sem dinheiro, vivi por aí sem nada, muita gente atazanou-me a cabeça para eu desistir dessa loucura, acreditei em mim, deixei de acreditar em mim, voltei a acreditar em mim, chorei muito, ri ainda mais, mudei de país, andei de cidade em cidade,de país em país,levantei a cabeça, voltei a perder tudo, nunca desisti e hoje sinto-me um ser tão afortunado que percebe que, a única forma de viver intensamente a vida é seguir os meus sonhos e ser sempre eu mesma.
Às vezes diziam-me "Que coragem!"
E eu dizia e digo:" Estava cansada de sofrer."
E sabem que mais?
Hoje faria tudo de novo.
Nada vale mais na vida do que, o entusiasmo de a viver desta forma.

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