terça-feira, 27 de setembro de 2016

...............................................a estupidez colectiva



Como as organizações 
consagram a estupidez colectiva 
e os funcionários 
são recompensados para não pensarem.

(...)
Num mundo onde a estupidez é dominante, parecer bem é mais importante do que agir correctamente. Praticantes avançados da estupidez empresarial dispendem menos tempo nos conteúdos do seu trabalho e mais na apresentação deste. 
Eles sabem que quem decide vê apenas o aspecto e lê o resumo (com sorte).
Compreendem também que as ideias mais estúpidas são rotineiramente aceites quando aparentam ser boas.
(...)
Jovens inteligentes ao entrar nas empresas, rapidamente descobrem que apesar de terem sido seleccionados pelos seus resultados académicos, e suposta inteligência, não é suposto que a utilizem. Serão atribuídos a tarefas de rotina que irão considerar estúpidas. 
Se de facto cometerem o erro de usar a inteligência, terão grunhidos dos colegas e avisos educados dos seus superiores. 
Após alguns anos de experiência, irão descobrir que as pessoas que são promovidas são os praticantes estrelares da estupidez empresarial.
(...)
Aqueles que aprendem a desligar os cérebros são recompensados. 
Por evitarem pensar demasiado, podem focar-se em deixar coisas feitas.
Escapando às questões desconfortáveis que o pensar trará à luz e permitindo evitar também conflitos com colegas. 
Ao alinharem-se na linha restrita da empresa, os empregados sem ideias são vistos como líderes e promovidos. 
Os espertos rapidamente aprendem que chegar à frente significa desligar os cérebros assim que entrem nos escritórios.
(...)
Os gerentes passavam os dias a tentar reclamar a responsabilidade quando os projectos eram um sucesso e esquivando-se à responsabilidade quando eram um fracasso.
(...)
Agir estupidamente no trabalho é uma arte subtil.
Se fizermos pouco, seremos suspeitos de estar a fingir.
Se exagerarmos, começarão a olhar para nós como um risco.
No entanto, existem algumas tácticas que os praticantes mais experientes da estupidez empresarial utilizam para acertar. Uma das tácticas mais comuns é fazer o que toda a gente faz, mesmo que seja errado.
(...)


André Spicer

Texto original AQUI


Esta é a triste realidade!!!
Mas, só lá fica quem quer, quem tem perfil de Cu Lambista.
É preciso lamber muito cú, para conseguir a tão desejada plaquinha dourada na porta.
É sorrir e acenar a toda a hora e momento. Vale tudo para ficar bem na fotografia.
Lamber o cú à incompetência.
Usar máscaras constantemente.

É preciso ter um perfil muito específico para viver nesta Corrida de Ratos!!!

Eu, dos 14 anos que trabalhei assim, entrei a primeira vez em colapso e jurei que nunca mais voltava.
Depois, passado pouco tempo, voltei por necessidade de ganhar dinheiro, e sentia-me constantemente como uma prostituta, a vender-me por um ordenado para pagar prestação de casa e carro.
Claro está que o resultado foi a ruptura definitiva.
E a segunda queda é sempre maior do que a primeira.

Quem sufoca neste ambiente de trabalho, não tem como sobreviver ali.
Mais cedo ou mais tarde, sufoca e colapsa.
Por isso, mais vale calçar as sapatilhas e começar a procurar o seu queijo noutro lado.
Quanto mais tempo lá ficarem, maior será o desgaste com os conflitos que irão surgir inevitavelmente com as chefias e os colegas.



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