segunda-feira, 11 de julho de 2016

GOLDMAN SACHS - O BANCO QUE DIRIGE O MUNDO




Título Original: Goldman Sachs: Les Nouveaux Maîtres du Monde (2011)
De: Jean-Luc Leon
Idioma: Francês
Narrado e legendado PT

O Goldman Sachs (GS) é um dos maiores bancos de investimento mundial e co-responsável directo, com outras entidades (como a Moody’s), pela actual crise e por todas as crises bolsistas nos últimos 80 anos, a começar pelo grande “crash” de 1929.
É também um dos grandes beneficiados com as mesmas.

Chris Edges, jornalista galardoado com um Pulitzer e autor do livro “O império das ilusões”, referiu no documentário da Canal+, transmitido na TVI24, que os altos quadros da GS são «empurrados» para fora da instituição e passam a gravitar na órbita do sistema político, havendo vários ex-quadros que conseguiram posições muito próximas dos decisores do poder, desde a altura de Bush pai até Obama, o que significa que nos EUA e agora também na Europa vai ser impossível aos governos votarem contra os interesses desta corporação.

Lucas Papademos (líder grego após a renúncia de Papandreou), Mario Monti (agora à frente do governo italiano) e Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) estão entre esses ex-altos quadros da Goldman e não demorará muito para que o “polvo” se estenda a Portugal (se é que não estão já por cá), Espanha e a outros países que falsa, criminosa e especulativamente são vítimas, programadas, desta e doutras instituições americanas.


"O Banco de investimento criado em Nova Iorque em 1868 conseguiu o seu sucesso e a sua reputação à base do silêncio a toda a prova. Goldman Sachs foi a instituição bancária que correu mundo a trabalhar em segredo. Mas hoje Goldman Sachs é acusada de ter ajudado os países como a Grécia a encobrir o seu déficit. O banco de investimento ganhou milhões de dólares para ajudar a esconder a verdadeira dimensão da dívida - levando-a praticamente a dobrar de tamanho. Da mesma forma, cidades e estados americanos têm sido obrigados a cortar serviços essenciais por estarem presos a operações similares.
Um documentário que nos leva de Nova Iorque a Atenas, com paragens em Londres, Paris e Bruxelas."




 
GOLDMAN SACHS - O BANCO QUE DIRIGE O MUNDO / La Banque qui Dirige le Monde (2012) from fimda estrada on Vimeo.




De acordo com o “Wall Street Journal”, o GS aconselha os seus clientes a apostarem no colapso financeiro da Europa. Tudo gira à volta dos juros dos empréstimos.
Quando os grandes bancos declaram que determinado país está insolvente as consequências são drásticas, pois forçam essa nação a continuar a pedir empréstimos e a implementar medidas de austeridade que empobrecem a economia nacional.

Somos todos reféns deste jogo de especulação. 
Nos EUA ninguém tem poder sem a aprovação do sector financeiro.
Desde o colapso de 2008 que se tem visto que ninguém toca nessas instituições financeiras e que ninguém tem poder para detê-las. Sabe-se que saquearam o Tesouro americano e que continuam no casino da especulação como antes do estouro da bolha imobiliária.

Qualquer ideia de que é preciso legislação para controlar Wall Street é poesia, pois, apesar de tudo, continuam os derivados tóxicos, os produtos de proveniência duvidosa e agora, mais do que nunca, computadores com programas baseados em algoritmos matemáticos, vendem e compram, ao ritmo das equações, alterando os preços de bens essenciais num jogo mortal.

Nos EUA, universidades, meios de comunicação social, tribunais, partidos políticos e sectores executivos do governo, todos dançam ao som da música que eles tocam. Não há nada que o cidadão comum possa fazer. Não existe nenhum mecanismo dentro das estruturas formais do poder, que nos permita lutar contra eles. Não vivemos numa democracia, mas sim noutro estado, uma “corporatocracia” a quem o filósofo Wolin chamou de “totalitarismo invertido”, aquele que diferente do totalitarismo clássico, que se expressa através de um líder ou ditador, neste caso é dirigido por uma sociedade anónima.

Estamos a ser destruídos, financeira, política e economicamente e o GS é a jóia da coroa dessas instituições. 
Transformam tudo num mercado que exploram até a exaustão ou ao colapso.
É por isso que a crise ambiental está claramente ligada à crise económica.
A morte do império americano não é uma tragédia. O que assusta é a forma como a América está a morrer, estrebuchando como um animal ferido.
A queda dos impérios acaba quase sempre com o consumo dos recursos e guerras internas, como aconteceu na ilha de Páscoa, só que, o que se iniciou nos EUA em 2008 está a ter uma dimensão global pelo que não haverá um “oásis” para onde possamos migrar. No entanto, os grandes bancos de investimento, como abutres, andarão por aí a recolher os destroços e a se beneficiar com o colapso da civilização.


Ficamos assim com uma ideia mais clara do que é este monstro financeiro que domina a política e tem tentáculos em toda a parte.
Durão Barroso com a sua ambição desmedida já há muito tempo que passou para o lado da Máfia, a coordenar o Grupo Bilderberg.
A diferença é que agora passou a líder do maior Banco de Investimento do Mundo!
Há claramente aqui um Conflito de Interesses!!!!!
Que não devia ser permitido aos políticos com informação privilegiada.
São mais do que óbvias as ligações entre as empresas a que está ligado e os seus lobbies ao processo legislativo europeu.

Quando o Lehman Brothers faliu em 2008 e provocou a maior crise financeira desde 1929, poucos teriam previsto o impacto que tal acontecimento teria nas dívidas soberanas dos países europeus, particularmente os do sul. Em vez de atacar as causas e os responsáveis pelo sucedido (sistema financeiro internacional, politica monetária dos bancos centrais – BCE incluído, desregulamentação dos mercados), Durão Barroso culpou os governos dos respectivos países de viverem acima das possibilidades e de não possuírem disciplina fiscal. Apoiou de forma entusiástica o resgate dos países afectados de modo a evitar o colapso do Euro e do sistema BCE em caso de incumprimento dos mesmos.

As medidas de austeridade que foram impostas aos países intervencionados, e amplamente defendidas por Durão Barroso, entram em conflito directo com o projecto social europeu a qual a UE se refere incessantemente como uma bandeira sua.
As intervenções da troika aumentaram de forma exponencial a pobreza, desemprego, e miséria social, atirando milhões de europeus para o abismo. No caso Português, Durão sempre defendeu o programa de resgate e a necessidade de cumpri-lo na íntegra, sabendo perfeitamente o que isso implicaria para os seus co-cidadãos.

Durão e a Comissão Europeia utilizaram a crise para promover de forma agressiva o Fundo de Estabilidade Financeiro Europeu, a União Bancária e a União fiscal.
Estando prestes a destruir de vez a maldita noção de soberania nacional, declara publicamente que deseja uma Europa Federal. O que durante anos era a vontade secreta e não declarada de muitos Eurocratas é afirmada sem receio. O processo de integração está demasiado adiantado para ser detido.

A sua visão Europeia prevê a centralização de todo o poder efectivo em Bruxelas.
A sua comissão, constituída por pessoas que não são eleitas por sufrágio popular, ditou as regras para 500 milhões de pessoas. O estado-nação pertencerá à história. É a União Soviética renascida – a EUSSR. Ao que parece, os seus tiques de comunismo nunca desapareceram.

E como se não bastasse, agora está como Presidente não-executivo e consultor do maior banco de investimento do mundo.
Consultor?
Traidor, melhor dizendo!!!!
A Goldman Sachs conseguiu colocar os seus peões na direcção dos governos europeus e do banco que rege os destinos das políticas económicas da União Europeia:
Mario Draghi, Mario Monti, Lukas Papademos ... Durão Barroso.
Todos eles com informação e contactos privilegiados.

Isto é brincar à descarada com a cara do povinho!!!!!!!!!!!!


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