quinta-feira, 28 de julho de 2016

Os Quatro Grandes Elementos Naturais...ou Cinco???




Os quatro grandes Elementos Naturais, 
a Terra, a Água, o Ar e o Fogo 
são Princípios de Vida, 
forças cósmicas que se manifestam 
desde o Micro (homem) ao Macro (planeta). 
Exprimem e actualizam as Leis do Universo.


Cada Elemento tem um registo próprio de vibração energética.

Os Elementos interagem para que tudo se manifeste, inclusive a própria Vida...
A Vida é o grande Milagre dos Elementos, a Alquimia...

Através do Ar e da Água, o Fogo, o Sol, criou a Vida na Terra...

Elementos são forças dinâmicas com poder de transformar a sua Energia.
A sua relação altera a frequência das vibrações.
Dessa alteração nascem todas as circunstâncias, não só físicas como também psíquicas.

Somos um Todo energético em movimento, um Sistema, um jogo de Forças constituído pela constante interacção de várias frequências vibratórias, que entre si se dinamizam.
Esta profunda Alquimia está na Origem de vários estados psicológicos.

O Ser Humano é movido em toda a sua interacção com a vida por um movimento psicológico aos quais os elementos dão vida, criam vida própria e aos quais podemos pela consciência de como se movem em Nós, sermos os alquimistas, os transformadores dessa interacção e modificar o comportamento psicológico que nos domina.

Conhecê-los, saber como se movem em nós, é ser o criador da realidade que queremos para a nossa vida.



Ruth Fairfield




Quando falamos da Natureza, inevitavelmente identificamos os quatro elementos como parte integrante da sua estrutura, não só do próprio planeta, mas também como reflexo dos vários planos de existência do Ser Humano: o elemento Terra representa a estrutura do corpo físico e respectivas sensações; o elemento Água está relacionado com a bioquímica, as emoções e os sentimentos; o elemento Fogo dirige-se à energia e intuição, ao plano espiritual; o elemento Ar reporta-se à mente: pensamentos, entendimento e conhecimento.

Terra, Ar, Fogo e Água são essenciais para que possa existir vida e a mesma se desenvolva. 
O elemento Terra oferece-nos a sua estrutura, o planeta, a matéria da qual o corpo se constitui; enquanto o elemento Água lhe acrescenta vitalidade, poder de crescimento, regeneração e reprodução.

O elemento Ar eleva o ser humano além do mineral e do vegetal, recordando-nos que a terra é tão mais fértil, quanto mais arejada pelos ventos que nela circulam. O ar é o elo de ligação entre os mundos visível e invisível. No homem, implementa o movimento de renovação: o processo de respiração que transporta o oxigénio, essencial à sobrevivência e reprodução das células. Quanto mais renovado, mais capacidade funcional tem o plano mental (ideias, criatividade, imaginação). Na realidade só podemos criar, quando nos libertamos do velho e já estabelecido, para aceitar as novas formas de pensar, ser e estar.

Pelo elemento Fogo, o indivíduo entende que é o calor do sol que faz germinar e crescer as plantas e as árvores. É a mesma energia que aquece os seus processos físicos e eleva o seu entusiasmo, levando-o a vivenciar emoções como alegria ou explosões de raiva, a necessidade de intervenção no próprio meio ou de superar-se a si mesmo. Ao simbolizar a vertente espiritual do ser humano, o fogo transformador e transmutador representa que somos os únicos seres que alcançam a consciência do seu processo de envelhecimento e, posteriormente, a experiência da morte.

Desde tempos ancestrais que a observação da Natureza é para o Homem um vasto e infinito campo de aprendizagens e que tem funcionado como ferramenta de novos conhecimentos que têm contribuído para a sua evolução. A filosofia, mitologia, astrologia e os mais diversos tipos de ciências, desde as suas origens, tiveram sempre em conta os elementos como princípio base da sua estrutura.

Distintas culturas e tradições integram uma concepção semelhante dos elementos; podemos encontra-los, por exemplo, nas escrituras sagradas da Índia e também na raiz filosófica da medicina Ayurveda. Na China, entendiam a vida através da complementaridade das energias Yin e Yang, ou seja, feminino – passivo – receptivo e masculino – activo – penetrante respectivamente, dividindo os elementos nesses dois grupos: o fogo e o ar são considerados activos, estão relacionados com a energia Yang; enquanto água e terra passivos, relacionados com a energia Yin.

De igual modo, também podemos relacioná-los com a conceção grega das duas expressões de energia: Apolónia (fogo e ar que, ativa e conscientemente formam a vida) e Dionísia (água e terra, que representam as forças que manifestam-se de modo mais inconsciente e intuitivo).

Os elementos também foram divididos nas qualidades quente, seco, húmido e frio, incorporando uma velha teoria grega que posteriormente serviu de referência para designar os quatro temperamentos da medicina antiga: colérico (quente e seco - Fogo), sanguíneo (quente e húmido - Terra), melancólico (frio e seco - Ar) e fleumático (frio e húmido – Água).

Se tivermos em conta o próprio desenvolvimento da astrologia ao longo dos milénios, também podemos verificar que esta ciência esotérica estruturou-se através de cálculos matemáticos e de simbologia inspirada nos elementos como quatro conjuntos de referência dos tipos de personalidade que agruparam as 12 formas de representação das características do Homem: os signos.
Assim sendo, os signos representados pelo elemento Ar são Gémeos, Balança e Aquário; no elemento Água temos Caranguejo, Escorpião e Peixes; ao elemento Fogo foram atribuídos Carneiro, Leão e Sagitário e os que representam o elemento Terra são Touro, Virgem e Capricórnio.

Tal como a astrologia, que sobreviveu até aos nossos dias como forma de clarificar e revelar as verdades do destino do indivíduo, também o mundo dos arquétipos, inspirando a psicologia de Carl Jung no início do século XX enquanto simbologia universal, são parte constituinte da memória da Humanidade, que ele designou como Inconsciente Colectivo. Desta forma, Jung também associou funções psíquicas aos quatro elementos: 

  • Terra representa as sensações; 
  • Água os sentimentos; 
  • Ar o pensamento; 
  • Fogo a intuição e acção.


Lavoisier, químico francês do século XVIII, considerou, inspirado pelas suas investigações científicas que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Tendo em conta a sua afirmação, constatamos que ao longo da história da Humanidade, o homem sempre compreendeu e aceitou o dom transformador da natureza e da forma como ela foi alterando e aprimorando o próprio ser humano. Ao descobrirmos a sua influência nas nossas vidas, fomos capazes de nos adaptarmos a ela e evoluirmos enquanto espécie. Através da união entre os quatro elementos, resulta o quinto: o equilíbrio, o éter da Vida, que deve ser encontrado por cada um de nós em todos os níveis da nossa existência para que possamos alcançar a verdadeira paz e felicidade, bem como a harmonia na relação com todos os outros seres e o meio ambiente.


Rafael Leandro



O fogo é considerado um símbolo sagrado na maioría das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. Quase todos os rituais religiosos são realizados na presença deste elemento. Seja em forma de fogueiras, ou mesmo simplesmente representado por uma vela. O fogo possui um misticismo que envolve quase todas as crenças.

O ar é um dos “tatwas” (cinco elementos básicos da natureza). Na religião Wicca o ar é tido como um dos símbolos do Grande Deus, assim como o incenso e as penas.

A Água também é considerada um símbolo sagrado na maioría das religiões, representada geralmente em receptáculos (como taças) ou simplesmente por um rio, lago ou mar (nas cerimônias realizadas na natureza).

Segundo a mitologia pagã, o elemento terra foi o último dos elementos a se formar, pois pela sua principal característica, a solidificação, ela integra em si o fogo, a água e o ar. Foi essa característica, segundo a crença pagã, que conferiu uma forma concreta aos outros três elementos. É tida como um dos símbolos da Grande Deusa, assim como o pentagrama e o sal.

Em diversas mitologias e religiões os elementos fundamentais não são 4. São 5.
Os alquimistas antigos o denominaram Éter.
Segundo Aristótoles, o éter é o quinto elemento do qual seria composto o universo. Seria essa substância que permearia o cosmos.



O Elemento Éter - A Quinta-Essência ou Quintessência

Este quinto elemento já foi chamado de espírito, alma, éter, cinco, quinta essência, entre outros.
O mais usado actualmente é de Quintessência.

Não podemos ignorar a existência do quinto elemento considerado por muitos cientistas como real: o Éter. A existência deste elemento foi postulada por muitos cientistas até o início do século XX e suportava a teoria que defendia em síntese a inexistência do vácuo na Natureza. O Éter era descrito como o quinto elemento que preenchia o espaço vazio pelo qual a luz se propagava, constituindo o meio de propagação da luz. Exactamente, o meio de propagação da luz não seria o vazio, mas o éter, uma substância extrafísica.

Entretanto, a existência do Éter é rejeitada pela maior parte da comunidade científica, mesmo com a descoberta da energia escura que aponta para a possibilidade da existência do éter.

Aristóteles defendia que o mundo é composto por 5 elementos básicos de estruturação da natureza. Ele acreditava nos 4 elementos do planeta (Terra, Água, Ar e Fogo) e ainda num 5º elemento hipotético - o éter. Esse quinto elemento também era conhecido como a quinta-essência ou quintessência. É o elemento presente no cosmos; o elemento oculto. Éter é um elemento não palpável, possivelmente num estado energético alterado de uma vibração não compatível com a vibração da energia condensada (matéria).

A quintessência é um elemento que é aceite apenas por certas linhas de raciocínio.
Muitos ainda ignoram a existência dessa essência da natureza que se relaciona com todas as energias. Considerando esse elemento, há 5 elementos e não 4.

Quando as ciências da natureza ainda davam seus primeiros passos, na Grécia Antiga surgiu um conceito filosófico (culminado mais tarde em teoria científica) defendido por grandes filósofos como Pitágoras e Aristóteles, que funcionaria como começo para a compreensão do funcionamento do Universo: o conceito de éter.

O Éter já se fazia presente na mitologia grega, aparecendo na maioria dos contos como um deus, filho de Nix (trevas superficiais) e Érebo (trevas superiores), sendo ao mesmo tempo irmão e marido de Hemera com quem teve os filhos Oceano, Atlas, as três Fúrias, entre outros.
No início, Éter era representado como o Deus do Céu Superior, em contradição a Urano que seria o Deus do Céu Superficial; entretanto, com o tempo a palavra passou a ter a conotação de ar elevado envolvente a Terra, passando a ser assim o ar respirado pelos deuses, diferente daquele respirado pelos humanos por ser puro e brilhante.
E foi exactamente esta conotação que levou Anaxágoras a inclui-lo no século V a.C. num de seus textos como o fluido que circundaria não só a Terra, mas também todos os outros planetas (o que na época incluía o Sol e a Lua), sendo o meio responsável pelo movimento destes.

A teoria chegou a ser praticamente esquecida durante os primeiros anos da Era Cristã, entretanto retornou na Idade Média como a teoria oficial e absoluta da Igreja Católica, que considerava herética a ideia do vácuo, pois este representaria a ausência de Deus.

No século X, Al-Farabi, o famoso cientista e filósofo islâmico, realizou experiências com êmbolos em água e chegou no que pode ser o primeiro vácuo reproduzido em laboratório. Quando tal notícia chegou na Europa, começaram a surgir trabalhos e experiências que clandestinamente tentavam reproduzir o feito de Al-Farabi, entretanto só no século XVI a concepção de Éter foi realmente posta a prova quando Kepler formou sua teoria dos movimentos celestes, na qual aparentemente não cabia a ideia do quinto elemento, levando muitos cientistas a se focarem no assunto.

No século seguinte, Torricelli obteve, oficialmente, o primeiro vácuo reproduzido em laboratório por meio de um barómetro de mercúrio. Diante de tal irrevogável facto, Newton, ao montar a sua teoria de Gravitação, partiu do conceito que fora da atmosfera terrestre, o que envolvia os planetas era o vácuo. Mesmo assim, o éter nunca foi deixado completamente de lado no mundo científico, tendo, por exemplo, Descartes defendido a existência do fluido nos padrões da filosofia aristotélica.

Com a evolução dos conceitos ondulatórios, descobriu-se que a luz era uma onda transversal, o que causou um impasse na sociedade científica, pois diante das descobertas passava a ser quase absurda a ideia que a luz pudesse viajar no vácuo. Desta forma a concepção de éter mais uma vez retornou como uma teoria sólida. Segundo esta nova teoria, o éter teria uma densidade nula e preencheria todos os espaços vazios. Para provar a sua existência foram realizadas experiências, todas falidas, sendo a mais famosa destas a experiência de Michaelson-Morley que tentou medir a velocidade da Terra no quinto elemento.

No começo no século passado, a teoria do éter foi finalmente tomada como falsa com a consolidação da Teoria da Relatividade do cientista Albert Einstein, o qual brincou com o facto ao afirmar que se quisessem, poderiam chamar o espaço-tempo de éter.

Nos anos 40, Reich propôs ser possível a existência do famoso fluido que seria um oceano de energia cósmica, sendo as cristas de ondas destes, responsáveis por liberar uma energia denominada pelo cientista de orgone, a impulsionadora das forças que agem a grandes distâncias como a gravidade.
A teoria reichiana foi tomada como inválida por falta de provas e hoje só é considerado o valor histórico desta e de todas as outras ligadas ao Éter.
Um facto válido a se citar é que o conceito do éter teria influenciado Allan Kardec, o qual afirmava existir um fluido cósmico universal que seria o material constituinte do Espírito Humano.

Em 1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia – Robert Caldwell, Rahul Dave e Paul Steinhardt – reintroduziram o termo “quintessência” para designar um campo dinâmico gravitacionalmente repulsivo. A dinamicidade é a propriedade mais atraente da quintessência.

O maior desafio de qualquer teoria de energia escura é explicar o facto de ela existir na medida exacta: numa quantidade não tão grande para impedir a formação das galáxias no universo primordial, e nem tão pequena que não pudesse ser detectada agora.
A energia do vácuo, é totalmente inerte, mantém a mesma densidade o tempo todo. 
Portanto, para explicar a quantidade de energia escura hoje, os valores deveriam ter sido muito bem sintonizados na criação do universo para ter o valor adequado com as observações de hoje.

A quintessência interage com a matéria e evolui com o tempo, de forma que se ajusta naturalmente aos valores observados na época actual.

Actualmente, o astrofísico suíço Nassim Haramein, director da pesquisa "The Resonance Project", deu continuidade à pesquisa de Albert Einsten, desenvolveu-a e conseguiu provar cientificamente que de facto existe o Vácuo Cósmico; descobriu novos factos em relação aos buracos negros e aos buracos brancos; sobre as várias dimensões, universo e multiuniverso; geometria fundamental do hiperespaço; estuda uma variedade de campos da física teórica, cosmologia, mecânica quântica, biologia e química com também a antropologia e antigas civilizações; Singularidade; unificação dos campos; etc...
Nos últimos 20 anos Haramein dirige equipas de físicos, engenheiros, matemáticos e outros cientistas após fundar uma organização sem fins lucrativos - Projecto Ressonância - onde como director de pesquisa, continua a explorar os princípios de unificação e as suas implicações no nosso mundo de hoje.
 Há tanta informação importante dada por este físico - Nassim Haramein - que não ler o que escreve, não ver os vídeos que faz, é como negar a própria evolução, é escolher manter-se alienado.

Eu tenho muita coisa dele aqui neste blog nas etiquetas: 
Um Ponto de Luz  
Nassim Haramein palestra em 46 partes legendadas




 O quinto elemento no Espirualismo 

No espiritualismo, a quintessência nada mais é do que o elemento do que são feitos os espíritos.

De acordo com a espiritologia, o espírito é o corpo psíquico, que entra em contacto com a quarta dimensão ( ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço ou de tempo.
Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.


Resumo/ Detalhes

Ponto cardeal: centro

Hora do dia: além do tempo

Estação do ano: a Roda do Ano

Cores: preto, branco e transparente

Animal: esfinge

Poder: transformar

Instrumento: caldeirão

Rege: imanência, transformação, transcendência, mudança, o vazio, dentro e fora

Sentido: audição

Plantas: visgo

Árvore: amendoeira



Básicamente este é o significado da tão famosa Quintessência.
É o que rege o universo, é o elemento fundamental para a existência humana, e de todos os outros seres.
É a chave para se redescobrir a si mesmo.
É o cosmos, é a união, é a peça que completa todos os quebra-cabeças.


 “O amor não é um sentimento, é um elemento etério que jamais poderá ser capturado.
Somente entregue por aqueles que o possuem em sua essência e têm, verdadeiramente, a consciência de seu poder.”


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