terça-feira, 19 de julho de 2016

Psicopata x Sociopata




Psicopata e Sociopata 
são termos usados na psicologia popular 
para o que a psiquiatria chama de 
Transtorno de Personalidade Anti-Social.


Os dois tipos de personalidade têm um padrão invasivo de desrespeito pela segurança e direitos dos outros. Engano e manipulação são as características principais para ambos, mas existem algumas diferenças significativas entre estes dois tipos de personalidade.
Ao contrário da crença popular, um psicopata ou sociopata não é, necessariamente, violento.


  1. Quebram ou desrespeitam as leis, com frequência
  2. Mentem e enganam constantemente
  3. São impulsivos, não planeiam com antecedência
  4. Podem ser agressivos
  5. Não se importam com a segurança dos outros
  6. São irresponsáveis e podem não cumprir obrigações financeiras
  7. Não sentem remorso ou culpa


Os sintomas começam antes dos 15 anos.


Psicopata

Os psicopatas tendem a nascer psicopatas, ou seja, com uma predisposição genética – enquanto sociopatas tendem a ficar assim de acordo com o ambiente em que vivem.
A psicopatia pode estar relacionada com diferenças fisiológicas cerebrais.
Eles podem ter dificuldades em se apegar emocionalmente com os outros, o que os leva a formar relações artificiais, rasas, mantidas apenas para que possam manipulá-las de uma forma que os beneficia. Eles usam as pessoas de acordo com os seus objectivos e raramente sentem culpa por seus maus comportamentos, não se importam com o quanto feriram os outros.
Por outro lado, eles podem ser vistos como pessoas bem sucedidas, charmosas, confiáveis, mantendo empregos estáveis e aparentemente normais.
Alguns até possuem famílias e relacionamentos amorosos normais.
Quando um psicopata se envolve num comportamento criminal, tendem a fazê-lo de uma forma que minimize o risco para si. Eles planeiam cuidadosamente a actividade criminosa para garantir que não serão descobertos, eles pensam em todas as possibilidades.


Sociopata

A sociopatia é o resultado de factores como o ambiente familiar em que uma criança vive ou a educação recebida por um adolescente num lar muito negativo onde podem ter ocorridos abusos físicos, emocionais ou traumas de infância.
Sociopatas tendem a ser mais impulsivos e irregulares no seu comportamento do que os psicopatas e possuem maior dificuldade em se relacionar ou criar um vínculo.
Quando um sociopata tem um comportamento criminal, costumam ser impulsivos e, na maioria das vezes, não planeiam, dão pouca ou nenhuma atenção para os riscos ou consequências de suas acções. São mais agitados e irritam-se facilmente, às vezes, resultam em explosões de violência.
Esses tipos de comportamentos aumentam as hipóteses de um sociopata ser descoberto.



Ambos apresentam riscos para a sociedade porque procuram viver uma vida normal tentando lidar com a sua doença. Mas a psicopatia é, provavelmente, o transtorno mais perigoso, pela falta do sentimento de culpa.
O psicopata tem uma maior capacidade de se dissociar de suas acções, por não se envolverem emocionalmente, não se importam com a dor e o sofrimento que podem causar nos outros.
Grande parte dos serial killers são psicopatas, mas nem todas as pessoas que chamaríamos de psicopata ou sociopata são violentos.
A violência não é um requisito necessário (nem para um diagnóstico de transtorno de personalidade anti-social), mas pode estar presente.

Psicopatia e sociopatia são diferentes rótulos culturais aplicados ao diagnóstico de transtorno de personalidade anti-social.
Este distúrbio é mais comum entre os homens e visto principalmente em pessoas que possuem problemas com álcool, com o abuso de outras substâncias, ou em contextos forenses, tais como prisões.
Psicopatas tendem a ser manipuladores e podem ser bem vistos por outros por terem, aparentemente, uma uma vida normal, o que minimiza o risco de serem suspeitos de actividades criminosas.
Sociopatas tendem a ser mais erráticos, mais propensos à raiva, e são incapazes de levar uma vida normal. Quando sociopatas se envolvem em actividades criminosas, costumam ser imprudentes e não pensam nas consequências.


A maioria dos psicopatas realmente não são violentos e não estão presos.
Na verdade, há uma boa hipótese de que eles se pareçam excepcionalmente altruístas e inocentes para a maioria das pessoas.

Psicopatas são, em primeiro lugar, os predadores sociais. 
Sem consciência para julgar os seus comportamentos, eles se utilizam do charme e da manipulação para conseguir o que querem dos outros. Ninguém está imune a isso. Eles atacam com igual imprudência a família, os amigos, amantes, colegas de trabalho, ou até mesmo redireccionam as suas habilidades para a religião ou a política. Eles modificam as suas personalidades para se tornarem exactamente a pessoa que eles acham que os outros querem que eles sejam.
E eles são bons nisso.

Quando você se deparar com um psicopata na sua vida provavelmente irá achá-lo muito atencioso, simpático, e se sentirá profundamente conectado com ele – até que ele não precise mais de si.
É aí que o comportamento ”se fazer de louco” começa.

De acordo com um psicopata, todos os seus ex-amantes, colegas e amigos estão loucos, com ciúmes ou apaixonados por ele. Isso se torna muito confuso quando eles começam a atacar as mesmas pessoas que já o denunciaram, utilizando-as para triangular e causar o caos (fazendo o psicopata parecer sempre em ”alta demanda”). Em seguida, ele a põe nesse mesmo balde de “loucos”, continuando o seu ciclo interminável de idealizações, desvalorizando qualquer infelicidade que cruzar o seu caminho.

A única maneira de sair desta dinâmica destrutiva é cortar qualquer contacto.
Isso significa sem mensagens de texto, ligações telefónicas, e-mails, ou até mesmo amizade no Facebook.
Caso contrário, pode ter a certeza que eles farão tudo ao seu alcance para o fazer sentir-se louco.

A boa notícia é que, quando um psicopata o tenta fazer duvidar da sua intuição, isso significa que a sua intuição estava a causar-lhe problemas.
Psicopatas procuram destruir psicologicamente qualquer um que possa ameaçar a sua ilusão de normalidade para o mundo.
Então, quando eles começam a fazer jogos mentais consigo, é realmente um tributo indirecto e torto da sua capacidade de perceber que algo estava errado neles.


Excertos de Psiconline


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