domingo, 13 de julho de 2014
.................pertencer
"O pertencer é, antes de tudo, a disposição de não sermos apenas de nós mesmos, mas de alguém especial ou de toda a humanidade.
O melhor nos seres humanos clama por amor, porque o amor realiza a divina alquimia que transmuta o chumbo em ouro.
Essa alquimia ainda não compreendida tem no AMOR a sua pedra filosofal e era isso, afinal de contas, que os verdadeiros alquimistas da Idade Média procuravam passar aos leigos por trás de suas complicadas fórmulas.
O “ouro filosofal” nada mais era (e ainda é) do que uma profunda reforma interna derramada num cálice de dor. Os alquimistas superficiais, ainda não preparados para a Grande Obra, prometiam prodígios aos potentados e, de vez em quando, voavam pelos ares em seus laboratórios de pesquisa, do mesmo modo que hoje “voam pelos ares” todos aqueles que se atrevem a utilizar métodos sórdidos para chegar e se identificar com a Divindade ou dela se tornarem prolongamentos.
Não fujas de mais nada nem de ninguém.
Enfrenta-te sem as máscaras usuais da tua pretensa “personalidade” e olha-te como realmente és com novas e mais poderosas lentes.
Não é bom o conselho que te derem os que nem mesmo conseguem orientar-se a si mesmos.
Torna-te surdo ao argumento materialista, porque ele não consegue sair de si mesmo e é impotente para julgar o Infinito.
Recorda sempre que matéria é energia condensada e que, portanto, tudo é matéria e tudo é energia.
Isso te ajudará a entender melhor como é frágil a base da argumentação materialista e como é enganosa a estrada que tantos aconselham.
Quanto ao amor, aceita-o com todas as suas provas, porque é somente amando que voltas a ser criança e te tornas digno da oportunidade de ter nascido na Terra ou em qualquer outra dimensão espacial.
Se o amor te feriu ou invalidou por longos períodos de tempo e precisaste de uma longa convalescença para conquistar a tranquilidade perdida, não deixes que isso impeça que o continues sentindo por outra pessoa ou por toda a humanidade.
E que isso não te pareça estranho, porque existem diferentes formas legítimas de amar e ser amado. Assim, sê corajoso e bate em todas as portas sem medo de quaisquer julgamentos."
Sheik Al-Kaparr
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