CARACTERÍSTICAS
Hippocampus é um género de peixes ósseos, que pertence à família Syngnathidae, de águas marinhas temperadas e tropicais que engloba as espécies conhecidas pelo nome comum de cavalo-marinho.
Os cavalos-marinhos caracterizam-se por terem uma cabeça alongada, com filamentos que lembram a crina de um cavalo, e por exibirem mimetismo semelhante ao do camaleão, podendo mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro.
Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas, servindo-se da sua barbatana dorsal, que vibra rapidamente (até 35 vezes por segundo), embora este tipo de locomoção vertical o torne num nadador lento – pode demorar vários minutos a conseguir nadar um metro de distância.
A sua capacidade de emergir ou mergulhar rapidamente, deve-se ao facto de possuir grandes bexigas de ar, dentro do corpo.
A principal peculiaridade é o formato do seu corpo, que parece ser o resultado de uma fusão de vários animais diferentes: uma cabeça semelhante à de de um cavalo, olhos que se movimentam como os dos camaleões, uma cauda parecida com a de um macaco e uma bolsa parecida com as bolsas marsupiais como a dos cangurus. Não menos estranho entre os peixes é a forma como se desloca, na vertical, e a reprodução onde é o macho quem “engravida” e fica responsável pela incubação dos ovos.
Tem o corpo coberto de placas ósseas, com anéis que embora sejam rijos, são também flexíveis.
Os olhos dos cavalos marinhos movem-se de forma independente um do outro, dando-lhe assim a possibilidade de um se concentrar na presa, e o outro no predador.
Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas, como corais ou anémonas marinhas.
Geralmente medem entre 15 e 18 centímetros, mas podem medir desde 13 a 30 centímetros, dependendo da espécie, com peso entre 50 e 100 gramas.
Vivem em águas de regiões de clima temperado e tropical.
O cavalo marinho encontra-se espalhado em praticamente todos os oceanos e está particularmente difundido nas águas tropicais pouco profundas (entre 8 a 45 metros de profundidade). Podem ser vistos com frequência em recifes de coral e em superfícies oceânicas povoadas por algas.
Existem 54 espécies reconhecidas de cavalos marinhos (género Hippocampus), com diversas cores e tamnanhos, nos quais se destaca o Hippocampus hippocampus, uma espécie oficialmente protegida nos Açores, em Portugal.
Todas as espécies de cavalos-marinhos estão em perigo de extinção.
Uma das causas é pesca predatória, a destruição de habitat, e alterações ecológicas (como a diminuição dos recifes de coral).
Outra causa é a captura frequente para serem usados como peça de decoração ou simplesmente serem criados num aquário.
Uma das maiores ameaças aos cavalos marinhos é a medicina tradicional chinesa, para a qual são mortos cerca de 20 milhões de cavalos marinhos anualmente.
Os hipocampos eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon.
As partes superiores de seus corpos eram a de um cavalo, com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e suas partes inferiores eram a de um peixe ou golfinho.
Os hipocampos eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha pelo seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.
As espécies são carnívoras.
Alimentam-se de pequenos crustáceos, moluscos, vermes e plâncton, que são sugados através dos seus focinhos tubulares. Como eles não tem o costume de irem atrás de alimento, eles comem o que estiver a passar por eles. As caudas deles são longas, o que lhes permite agarrarem-se às plantas submarinas enquanto se alimentam.
Estes peixes movem-se devagar na água e, para não serem levados pela correnteza, enroscam a cauda em algumas plantas aquáticas, corais ou algas. As suas barbatanas são bem pequenas e quase transparentes. Os seus olhos movem-se independentemente, assim como os dos camaleões.
Os cavalos-marinhos alimentam-se de pequenas larvas de camarões, moluscos e outros pequenos animais, como as pulgas-da-praia. Para capturar a sua presa, eles sugam a água.
O cavalo marinho é um animal de hábitos solitários.
Quando se sente ameaçado, permanece imóvel, agarrado às algas ou corais, através da cauda preênsil e faz uso da sua grande capacidade de mimetismo – altera a sua cor de acordo com o ambiente que o rodeia para se confundir com outros seres vivos.
A reprodução dos cavalos-marinhos geralmente ocorre na primavera.
Para se reproduzirem, as fêmeas dos cavalos-marinhos dão preferência ao macho de maior tamanho corporal e que tenha mais ornamentos no seu corpo. Para que os machos consigam uma fêmea para se reproduzirem, eles também precisam de a atrair fazendo uma dança do acasalamento.
Para acasalar, os cavalos marinhos machos deslocam-se para águas costeiras e pouco profundas onde estabelecem o seu território, com cerca de um metro quadrado cada. As fêmeas por sua vez vão-se deslocando de território em território enquanto escolhem o “companheiro ideal” para acasalar.
O cavalo marinho era considerado um animal monogâmico, ou seja, formando casais para o resto da vida, no entanto estes casais não duram mais do que uma época de acasalamento, alterando-se os pares na época seguinte.
A reprodução inicia-se quando os ovos da espécie são transferidos da bolsa incubadora da fêmea para a do macho, no momento do acasalamento. Os ovos, já na bolsa incubadora do macho, que se localiza na base de sua cauda, são fertilizados por esperma que o próprio macho liberta lá dentro.
O cavalo marinho macho possui uma bolsa de incubação formada por duas pregas de pele, que se estendem ao longo da cauda e que se fecham quando recebem os ovos transferidos pelas fêmeas. Então o macho fecunda os ovos, que começam a desenvolver-se. Ao mesmo tempo o revestimento da bolsa engrossa e enche-se de vasos sanguíneos.
Como os peixes não possuem útero, os filhotes crescem numa cavidade que recebe o nome de cavidade ovariana ou folicular, que fornece nutrientes e gases aos ovos.
O período gestacional varia, dura em média dois meses.
Dois meses mais tarde, os ovos eclodem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes, que estão dentro da sua bolsa incubadora.
À volta dos ovos, vão-se formando pregas e protuberâncias, percorridas por uma rede de capilares, que transportam o oxigénio e os nutrientes necessários para que os embriões se possam desenvolver.
Ao cabo de aproximadamente três ou quatro semanas, quando as crias já estão suficientemente desenvolvidas, a bolsa abre-se e o macho dá à luz a sua prole.
Depois expulsa o revestimento da bolsa, semelhante a uma placenta.
Os filhotes, quando nascem, são transparentes e medem menos de um centímetro, mas com variações, dependendo da espécie. Eles sobem logo à superfície para encherem as suas bexigas natatórias de ar, para poderem se equilibrar na água ao nadarem. Após nascerem, já são totalmente independentes dos seus pais, mesmo sendo frágeis.
Um cavalo-marinho macho geralmente gera entre 5 a 2.500 filhotes por gestação, dependendo da espécie.
Geralmente, quase 97% dos filhotes de cavalos-marinhos são mortos por predadores naturais, que são, geralmente, peixes maiores.
Os cavalos-marinhos são encontrados principalmente em águas rasas tropicais e temperadas em todo o mundo, e preferem viver em áreas abrigadas, tais como leitos de algas marinhas, estuários, recifes de corais ou mangues.
Nas águas do Pacífico, da América do Norte à América do Sul, há cerca de quatro espécies.
No oceano Atlântico, o H. erectus varia de Nova Escócia para o Uruguai.
H. zosterae, conhecido como o cavalo-marinho-anão, é encontrado nas Baamas.
Colónias foram encontrados nas águas europeias como o estuário do Tamisa.
Três espécies vivem no mar Mediterrâneo: H. guttulatus (o cavalo-marinho-de-focinho-longo), o cavalo-marinho-de-focinho-curto e H. fuscus (o pônei-do-mar).
Pigmeu
Os Cavalos-Marinhos Pigmeus têm menos do que 15 milímetros (0,59 in) de altura e 17 milímetros (0,67 in) de largura. Anteriormente, o termo foi aplicado exclusivamente para a espécie H. bargibanti. Mas, desde 1997, as descobertas fizeram este termo obsoleto.
As espécies H. minotauro, H. denise, H. colemani, H. pontohi, H. severnsi e H. satomiae têm sido descritas assim. Outras espécies, que ainda não foram classificadas, também têm sido relatadas em livros, revistas de mergulho e na internet.
Eles podem ser distinguidos de outras espécies de cavalos-marinhos pelos seus anéis de tronco 12, baixo número de anéis de cauda em comparação com os cavalos-marinhos normais (26-29), a localização na qual jovens são postos na região do tronco dos machos e seu tamanho extremamente pequeno.
A análise molecular (de RNA ribossômico) de 32 espécies Hippocampus descobriram que H. bargibanti pertence a um grupo separado de outros membros do género e, portanto, que as espécies divergiram das outras espécies num passado "antigo".
Cavalos-marinhos pigmeus são melhor camuflados e vivem em estreita associação com outros organismos, incluindo hidrozoários coloniais (Lytocarpus e Antennellopsis), algas coralíneas (Halimeda) fãs do mar (Muricella, Annella, Acanthogorgia).
Isto, combinado com o seu pequeno porte, explica por que a maioria das espécies só foram notadas e classificadas a partir de 2001.
As espécies de cavalos-marinhos são usadas na Medicina Tradicional Chinesa, e, aproximadamente, 20 milhões são capturados a cada ano e vendidos para esta finalidade.
Os Cavalos-Marinhos não são facilmente criados em cativeiro pois são muito susceptíveis à doença, e acredita-se que os "selvagens" têm melhores propriedades medicinais comparadas a cavalos-marinhos de aquário.
Os cavalos-marinhos são também utilizados como medicamentos pelos indonésios, filipinos e muitos outros grupos étnicos.
Importação e exportação de cavalos-marinhos tem sido controlada pela CITES desde 15 de maio de 2004.
No entanto, Indonésia, Japão, Noruega e Coreia do Sul decidiram optar por sair das regras comerciais estabelecidos pela CITES.
O problema pode ser exacerbado pelo crescimento de comprimidos e cápsulas como o método preferido de ingerir a medicação à base de cavalos-marinhos. Elas são mais baratas e acessíveis do que os tradicionais, e o conteúdo é mais difícil de rastrear.
Os cavalos-marinhos devem ter um certo tamanho e qualidade antes de serem aceites pelos praticantes da medicina tradicional chinesa (MTC) e consumidores.
O declínio da disponibilidade e da preferência aos de grande porte torna possível para os comerciantes da MTC vender os mais jovens, o que não era comum anteriormente.
Hoje, quase um terço dos cavalos-marinhos vendidos na China são pré-embalados, aumentando a pressão sobre as espécies.
Mark Laita
CURIOSIDADES
- Antigamente, acreditava-se que o cavalo marinho era meio peixe, meio cavalo. Aristóteles (384 – 322) a.C., foi o primeiro investigador de historia natural a fazer uma pesquisa sobre o cavalo marinho, afirmando que este se “desunia durante a época de desova” para parir os juvenis;
- O nome do género Hippocampus tem origem no grego antigo hippos (cavalo) e kampos (monstro marinho);
- Apesar das semelhanças, os cavalos marinhos e os dragões marinhos pertencem a géneros diferentes, embora façam parte da mesma família (Syngnathidae), juntamente com os peixes-agulha;
- Apesar de ter um corpo peculiar, possui guelras, bexiga natatória e barbatanas, tal como os outros peixes;
- Os cavalos marinhos mais pequenos do mundo são apelidados de cavalos marinhos pigmeus e a espécie mais conhecida de cavalo marinho pigmeu é a Hippocampus bargibanti, com apenas 13 milímetros de comprimento (1,3 centímetros);
- Em 2009, o cavalo marinho pigmeu da espécie Hippocampus zosterae, que pode ser encontrado em águas brasileiras e norte-americanas, recebeu o recorde do Guinness World Records para o peixe mais lento do mundo, ao nadar apenas metro e meio por hora;
- O cavalo marinho tem poucos predadores naturais, pois é duro e indigesto;
- A única arma de defesa do cavalo marinho é a capacidade de se esconder através do mimetismo;
- O cavalo marinho só se alimenta de alimentos que se estejam a mexer;
- Consegue sugar comida até 3 centímetros de distância, puxando a água;
- O cavalo marinho não tem dentes nem estômago, a comida passa rapidamente por todo o sistema digestivo e por esse motivo precisam de se alimentar constantemente;
- O cavalo marinho emite um som parecido com um click, tanto quando está a sugar alimento como quando está a interagir com outros da sua espécie;
- O cortejo do macho para atrair as fêmeas pode durar até 8 horas, que inclui girar em torno de si próprios, nadar lado a lado com as caudas unidas e mudar as suas cores;
- Quando vai descansar, o cavalo marinho utiliza a cauda para se agarrar aos corais, algas ou outras formações marinhas, evitando assim ser arrastado pelas correntes.
SIMBOLOGIA
O significado simbólico do cavalo-marinho é bastante complexo e diversificado, como esta pequena criatura por si só, cheia de surpresas.
O cavalo-marinho é uma criatura única, e pensada para ter um significado místico entre os gregos antigos, europeu (alquimistas) e asiáticos.
Os antigos gregos e romanos acreditavam que o cavalo-marinho era um atributo do deus do mar Neptuno/ Poseidon e, como tal, o cavalo-marinho era considerado um símbolo de força e poder.
Além disso, os Europeus antigos acreditavam que o cavalo-marinho transportava as almas dos marinheiros mortos para o submundo - dando-lhes uma passagem segura e protecção até reunir o destino da sua alma.
A cultura chinesa acredita que o cavalo-marinho era um tipo de dragão do mar, e, como tal, foram reverenciados por sua potência e pensado para ser símbolo de boa sorte.
Marinheiros têm visto por muito tempo o cavalo-marinho como um amuleto de boa sorte também.
Significado dos cavalos-marinhos:
- Paciência
- Simpatia
- Proteção
- Inflexibilidade
- Perspectiva
- Generosidade / Partilha
- Alta Percepção
- Persistência
- Contentamento
Uma criatura relativamente calma e bem-educada, o cavalo-marinho é aparentemente conteúdo a vagar pelos mares. Seus corpos são voltadas para o movimento - e não para a velocidade. Assim, eles são simbólicos de paciência e contentamento - eles estão felizes com estar onde estão e não estão com pressa para o avanço.
Mais um testemunho desses atributos é a falta de evolução do estilo do cavalo-marinho do corpo. Eles mantiveram-se com este estilo de corpo, sem mudança desde o seu início. Conteúdo para ser quem são , e não sentir a necessidade de mudar - estas são algumas lições profundas do cavalo-marinho nos proporciona.
No entanto, juntamente com uma resistência à mudança, e uma abordagem despreocupada ao progresso, o cavalo marinho pode ser um símbolo de inflexibilidade ou teimosia. A saber, o cavalo-marinho envolve sua cauda em torno do objecto mais próximo, a fim de ancorar-se em águas turbulentas. Esta é uma lição a ser persistentes nos nossos objectivos, mas estar consciente de não ser demasiado inflexível ou teimoso em alcançá-los.
Um aspecto único do cavalo-marinho é que o macho é engravidado pela fêmea e leva os filhos a termo. Esta é uma mensagem de compartilhar a carga em casa, e ganhar perspectiva de ambos os lados (os géneros) de um argumento ou situação.
O cavalo-marinho tem um exoesqueleto ósseo que é uma mensagem de protecção. Muitas vezes, quando o cavalo-marinho chega até nós é um sinal de que tanto precisamos de protecção de nossas circunstâncias externas, ou estamos a construir paredes que não são necessárias.
Suas armaduras-corpos são um sinal de que, por vezes, talvez seja necessário baixar a guarda - ou talvez estejamos a facilitar demais para sermos magoados.
Entre a longa lista de significado simbólico do cavalo marinho e suas lições é a ideia de percepção. A visão do cavalo-marinho é incrivelmente forte, e cada olho se move de forma independente. Tomamos isso como uma mensagem simbólica da percepção e da consciência daqueles que nos rodeiam e as nossas situações. Quando estamos perdidos ou confusos, o cavalo-marinho nos pede para dar uma boa olhada à volta - não apenas com nossos olhos físicos, mas com os nossos olhos espirituais, a fim de obter uma melhor perspectiva das situações.
A simbologia aponta que os cavalos-marinhos representam as danças, com leveza, elegância e suavidade.
No amor, simboliza o conquistar e o brincar das relações.
É um animal que ensina os humanos a evocar coisas boas e deixar fluir as emoções.
Culturas chinesas antigas acreditavam que o cavalo marinho era um tipo de pequeno dragão do mar, e reverenciavam a pequena criatura como uma espécie de primo distante dos grandes dragões. Eles também acreditavam que os cavalos marinhos significavam boa sorte, e colocavam objectos decorativos com o cavalo marinho em áreas da casa ou empresa que precisavam de sorte.
Em algumas culturas que reverenciam o cavalo marinho, existem histórias que descrevem essa criatura marinha como portadores de almas de divindades falecidas.
Embora eles sejam muito pequenos, os cavalos marinhos podem resistir às tempestades subaquáticas enrolando a sua cauda em torno de pedaços de coral ou algas, e ficar seguro enquanto as correntes submarinas se acalmem ao seu redor. Isto significa que um cavalo marinho pode ser um símbolo de paciência e perseverança.
Para aqueles que já passaram por tempos difíceis, uma tatuagem de cavalo marinho pode ser uma maneira de honrar a sua própria capacidade de manter-se firme e enfrentar a tempestade.
O cavalo-marinho simboliza protecção, força, poder e luz.
Com o seu corpo flexível que o ajuda a esperar que as águas agitadas passem, desloca-se calmamente, com perseverança e paciência, que representa o fluir das emoções.
O seu corpo lembra uma armadura, o que representa a protecção.
XAMANISMO
É a medicina da suavidade.
Evocar para fluir emoções, suavidade, paciência, elegância, leveza, brincadeiras, conquistas amorosas, danças.
Colibri do mar, alegria, entende a importância da dança do namoro, habilidade para esperar enquanto as águas emocionais passam, educação paternal dos filhos.
Este é o amuleto protector por excelência.
Quando eu tinha 23 anos, um amigo do meu namorado na altura, ofereceu-me um cavalo-marinho em fóssil.
Na altura, era céptica em relação a tudo.
Por isso me espanta porque o guardei e nunca o perdi.
Pelo que investiguei, um amuleto tem mais força quando é oferecido.
Também é muito mais forte quando é um fóssil.
Anda comigo até hoje todos os dias.
Passo a Passo, o Caminho Faz-se Caminhando
António Machado
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