"A CONSCIÊNCIA TEM FUNDAMENTALMENTE DOIS ASPECTOS:
UM, É O RESULTADO DE COMPARAÇÕES,
O OUTRO, É O RESULTADO DA IDENTIFICAÇÃO.
OS DOIS ASPECTOS EXIGEM UM REGISTO;
OS DOIS ASPECTOS EXIGEM UM REGISTO;
UMA É ORGÂNICA OU CEREBRAL,
A OUTRA VITAL OU FUNCIONAL."
A Inteligência do Coração, que estabelece a relação da Consciência Inata com a observação do facto, é a Identificação.
Identificação significa viver com e no feito observado, sermos nós próprios o feito, experimentar e actuar, sofrer, alegrar-se com ele.
Esta é a “Consciência Simpática”, e não uma consciência subjectiva que a lógica pretende opor à Consciência objectiva.
Sem dúvida, presta-se a confusões: a Consciência Cerebral inscreve-se de maneira cerebral como acabamos de dizer, e a Consciência Inata inscreve-se na natureza dos organismos, ou seja, que o móbil da sua função é o impulso da sua necessidade, a Ideia o princípio de Harmonia.
No ser humano, no animal superior, isto cria a emotividade.
Quanto maior é a sensibilidade emotiva,
melhor se pode expressar a Consciência Inata.
Se o feito é observado por uma pessoa em estado de neutralidade, um estado impessoal, estamos diante da Consciência simpática.
Todos estes problemas se resolvem numa cultura que implique um desprender-se do egoísmo e do domínio da parte mental (do filme cerebral)."
in “Esoterismo e Simbolismo”
R.A. SCHWALLER DE LUBICZ
Cap. V
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