O paradoxo da vida "Perfeita"
é que ela só gera frustração e tristeza.
Assim, o antídoto contra ela, se existe um,
é reconhecer que inevitavelmente
teremos momentos em que a tristeza será
nossa companheira de viagem.
O grande problema é confundir essa “vida perfeita” em termos de
desejos, sentimentos, acções e resultados, com felicidade.
São coisas totalmente diferentes.
Compreender e aceitar que os desejos são naturais e fazem parte da ordem psicológica, é o primeiro passo para se libertar da frustração que possa derivar deles.
O erro fundamental, neste ponto, é achar que é satisfazendo desejos que nos tornaremos felizes.
Para nos sentirmos felizes, o que acontece por momentos sem nenhum plano específico, não precisamos resolver questões práticas.
Às vezes nos percebemos realizados e plenos, apesar de ter que lidar com a mesma quantidade de pressões ou deveres. Talvez essa seja a demonstração de que a felicidade é natural para o ser humano. A felicidade não nos custa.
FELICIDADE É NATURAL.
Ninguém se cansa de ser feliz.
A tradição do Yoga ensina que felicidade é a natureza humana.
As limitações do corpo/mente são restritas ao corpo/mente e pertencem unicamente a ele.
Não são nossas, no sentido de que o Ser não tem posses de nenhum tipo.
O Ser apenas é.
Fisicamente, em termos de força, resistência ou longevidade, somos limitados.
Intelectualmente, temos igualmente capacidades limitadas, como memória, agilidade ou concentração.
Não obstante, o Ser que somos transcende todas as limitações físicas ou intelectuais que possam erroneamente ser atribuídas a ele.
O facto de não sabermos falar grego ou não compreender os pormenores da relatividade são limitações inerentes ao intelecto, não ao Ser.
Isso não nos torna limitados.
O Ser que você é está além dessas limitações.
Quem é este Ser?
Aquele que pode ser apreciado, não com os olhos do rosto, não com a mente, mas pelo Si Mesmo.
Pedro Kupfer
Sem comentários:
Enviar um comentário