Imagino que seja tão desconfortável
o espírito ter que se conformar em viver
num corpo dentro das 3 dimensões
como seria para nós
vestirmos e calçarmos 2 tamanhos abaixo!
O nosso campo energético é imenso, carregamos memórias de outras existências, a maior parte inconscientes, mas que mesmo assim nos pesam e condicionam.
Trazemos a dupla responsabilidade tanto de saldar as más escolhas feitas até ao momento presente e ao mesmo tempo, uma vontade imensa de nos alinharmos com a fonte de amor e abundância e manifestá-las nas nossas vidas.
Mas o facto de precisarmos de um corpo, a identificação que criamos com ele acaba por nos distrair do nobre propósito, reduzindo tanto a nossa pessoa como os nossos sonhos e anseios à pequenez do nosso pequeno ego...
Deste ponto de vista, é um desperdício de energia corrermos atrás e lutarmos tanto pelo que jamais irá alimentar a alma ou sequer fazer parte da nossa história espiritual.
Tal como ratinhos hamsters, vivemos dentro de gaiolas 3D, lutando por tralhas 3D e defendendo a nossa identidade 3D, sem noção nenhuma de que existe uma porta para um mundo muito maior.
Ao contrário do mundo oriental que sempre respeitou e honrou esse mundo maior, mantendo até hoje rituais maravilhosos de conexão com a sagrada macro realidade, o mundo ocidental afundou-se no pequeno, no micro, no chip reduzindo também a nossa identidade, os nossos sonhos e o pior de tudo, a nossa ligação com a fonte da verdadeira abundância, pois só a partir da abundância interior, ela se poderá manifestar exteriormente. Ou seja, o ocidente chegou ao ponto de acreditar que a abundância é ter dinheiro, tralhas, poder, razão ou prestigio, desvalorizando assim a verdadeira abundância dos valores nobres, do poder interior, da sabedoria sagrada, do amor próprio, da humildade, etc...
O encontro com o nosso Mestre Interno é das experiências mais poderosas e maravilhosas que um ser humano pode experienciar pois permite-nos precisamente escaparmos do nosso apertado facto 3D e voltar a sentir a imensidão energética que somos...
Quando relembramos que somos consciência e energia e não o corpo ou o nosso nome percebemos que somos infinitos, eternos, imensos, muito maiores do que o nosso pobre e condicionado ego nos faz acreditar.
E deste ponto de vista percebemos que somos o todo, carregamos em nós toda a abundância e que a nossa vida apenas serve de espelho para o que já descobrimos de nós ou não.
Muitos são os que ainda nem consideram esta "dupla identidade" que cada um de nós carrega e por isso esta viagem a casa acaba por ser dos momentos mais sagrados e emocionantes que podemos viver...
Vera Luz
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