Não é fácil, ouve-se dizer vezes sem conta...
Mas a verdade é que ninguém te disse, alguma vez, que o iria ser.
Se fosse fácil, esse fácil ao qual te agarras,
aprenderias tudo o que te propuseste a aprender
neste tempo da tua existência?
E se te propuseste a essa tarefa, a essa aprendizagem,
não terá sido porque confiaste em ti mesmo
e nas tuas capacidades para o fazeres?
Eu não sei.
São muito poucas as coisas que sei, e cada passo traz consciência da vastidão do desconhecido em mim e ao meu redor.
É normal questionarmos.
Questionar até os nossos questionamentos primários e tentar ir para além deles, ir além do óbvio é algo que podemos, também, escolher fazer. Tentar. Nem sempre conseguimos. Voltar a tentar. As vezes que forem as necessárias. Até fazer. Até ser.
O facto de não ser fácil não significa que seja difícil, ou impossível.
Rasga essa ditadura da dicotomia.
Estar vivo dá trabalho, dizem... mas trabalho significa somente que terás que fazer algo que te irá exigir foco e concentração, não implica que será doloroso e muito menos será antagónico de prazer.
Só depende de ti e da forma como te posicionas.
Podes ver um copo meio cheio, ou meio vazio, ou podes ver um copo, ou podes ver o conteúdo dentro de um copo.
O trabalho é sacrifico.
O trabalho é sagrado.
Sacrifício é tornar algo sagrado.
As duas frases significam o mesmo.
Vês como nem tudo o que parece é?
Mas de que vale o significado se a tua intenção não está alinhada?
A palavra que usas tem poder mas tu usa-la sem saber.
O que não é fácil hoje, amanhã será algo ultrapassado.
Se tu escolheres que assim seja.
Se tu te focares para que assim seja.
Tu podes escolher.
E é nessa escolha que toda a tua realidade será.
Então, talvez possas sentir, que nem é fácil, nem é difícil.
É o que é e seja o que for, tens em ti todas as capacidades e ferramentas para conseguires aprender, fazer, superar e prosseguir.
Sem facilidades, e sem dificuldades.
Trabalhando e sorrindo.
Sendo em cada momento inteiro e sagrado.
Cristina Fernandes
O QUE NÃO TE DESAFIA,
NÃO TE TRANSFORMA.
Sem comentários:
Enviar um comentário