segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Escorpião



O Escorpião superior é o tipo "águia": nada passa indiferente, nada escapa de seu olhar com raio x. Por fora uma aparência de frieza, por dentro, uma verdadeira efervescência.

O signo é regido por Plutão, 
o senhor das profundezas, 
associado à morte e ao renascimento. 

Escorpião trata dos mistérios, do que está oculto e obscuro, do que está latente, de tudo o que deve ser curado, regenerado, transformado. 
Escorpião é o cirurgião que abre a barriga para retirar e consertar o que está doente, o bruxo que manipula forças intangíveis e poderosas, o xamã que cura, o investigador que descobre.

Este signo nos ensina a olhar para nossas sombras, nosso lixos psíquicos, nossas questões que devem ser trabalhadas. Se não existisse a energia de Escorpião, o ser humano ainda estaria vivendo em cavernas. Por muito tempo Escorpião ganhou fama de maldito, vingativo, traidor, o pior dos signos. Mas, um signo que fala de morte, tabus e coisas que insistimos em negar, realmente não iria ganhar boa fama.

A grande lição de Escorpião é esta: PERDOAR. Soltar, desapegar, deixar ir... trabalhar as emoções em Escorpião ganham intensidade, com toques passionais. O antigo regente de Escorpião é Marte - há fogo por debaixo daquela água! Aqui falamos das forças transformadoras que nos levam a enterrar o que está velho para que o novo possa nascer.
Por isso é comum a associação deste signo com a Fénix que renasce de suas próprias cinzas.

O poder de sedução e o ar de mistério também é outra característica do signo.
Escorpião é movido pela paixão, com ele é tudo ou nada.
Tocar apenas na superfície, levar em fogo brando, para ele não serve.
Seu temperamento não é dos mais fáceis, ele vai até ao fim, para o bem ou para o mal. É por isso que a sombra de Escorpião é a crueldade. É preciso aprender a purificar o veneno da mente e das emoções, reorganizar a realidade.

O equilíbrio está no signo oposto, Touro:  não se esqueçam de dar também a anestesia, pois a dor da verdade pode ser anestesiada com doçura.


Marcelo Dalla

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