Quanto, quanto me queres? – perguntaste
Olhando para mim mas distraída;
E quando nos meus olhos te encontraste,
Eu vi nos teus a luz da minha vida.
Nas tuas mãos, as minhas, apertaste.
Olhando para mim como vencida,
"...quanto, quanto..." - de novo murmuraste
E a tua boca deu-se-me rendida!
Os nossos beijos longos e ansiosos,
Trocavam-se frementes! - Ah! ninguém
Sabe beijar melhor que os amorosos!
Quanto te quero?! - Eu posso lá dizer!...
- Um grande amor só se avalia bem
Depois de se perder.
E quando nos meus olhos te encontraste,
Eu vi nos teus a luz da minha vida.
Nas tuas mãos, as minhas, apertaste.
Olhando para mim como vencida,
"...quanto, quanto..." - de novo murmuraste
E a tua boca deu-se-me rendida!
Os nossos beijos longos e ansiosos,
Trocavam-se frementes! - Ah! ninguém
Sabe beijar melhor que os amorosos!
Quanto te quero?! - Eu posso lá dizer!...
- Um grande amor só se avalia bem
Depois de se perder.
António Botto
in, "Canções"
Sem comentários:
Enviar um comentário