A experiência holística do ser humano, na Terra, pode ser sentida e se tornar lúcida em diferentes níveis de consciências aos quais denominamos de ‘corpos’.
Sob a ótica dos ensinamentos transcendentais, sete corpos humanos diferentes são reconhecidos em suas anatomias e funcionalidades.
Assim, podemos citar os seguintes corpos:
físico, emocional, mental, intuitivo, corpo de luz, monádico e avatárico.
Sendo o corpo físico o mais denso e material de todos estes corpos, na ordem linear desta exposição, os corpos mais elevados vão se tornando cada vez mais sutis.
Desta forma, o corpo emocional é mais sutil que o físico, assim como o corpo mental é mais sutil que o emocional, por exemplo.
Interligando todos estes corpos, desde o plano mais sutil até o mais denso no corpo físico, há um sistema anatómico que apresenta os ‘chacras’ como centros funcionais das energias interrelacionadas entre todos estes corpos.
São milhares os chacras que desempenham a função de transmissores de energias em um corpo humano, porém, há sete chacras principais que sintetizam as energias de grandes áreas das consciências dos corpos humanos.
Cinco destes sete chacras principais fazem conexões tanto nas áreas anteriores como posteriores do corpo físico. Os outros dois que se localizam mais nos extremos da coluna vertebral, fecham o circuito elétrico do sistema nervoso central com apenas uma conexão cada.
A seguir, temos uma explanação sintética desta anatomia, onde a letra “A” indicará as conexões anteriores e a letra “B” as conexões posteriores dos chacras.
in, “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”
Horácio Netho
3D visualization of The Double Torus energy interaction,
between male and female energy bodies
The Double Torus energy
À proporção que o ser humano amadurece e os chacras se desenvolvem, cada qual representa os padrões psicológicos que envolvem a vida do indivíduo.
Quase todos reagimos a experiências desagradáveis obstruindo o sentimento e detendo grande quantidade do fluxo natural de energia.
Isso influi no desenvolvimento e na maturação dos chacras, do que resulta a inibição de uma função psicológica plenamente equilibrada.
Se uma criança, por exemplo, for rejeitada muitas vezes tentando dar amor a outrem, deixará provavelmente de tentá-lo, e buscará sustar os sentimentos interiores de amor, aos quais responde com atos.
Para fazê-lo, terá de suspender o fluxo de energia através do chacra do coração.
Quando se interrompe ou desacelera o fluxo de energia que passa por esse chacra, compromete-lhe o desenvolvimento.
Por fim, é muito provável que de tudo isso resulte um problema de ordem física.
O mesmo processo funciona no caso de todos os chacras.
Toda vez que uma pessoa obstrui uma experiência que está tendo, seja ela qual for, obstrui, por sua vez, os seus chacras, os quais se acabam desfigurando.
Os chacras ficam “obstruídos”, atravancados de energia estagnada, giram irregularmente, para trás (num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio), e até, em caso de doença, ficam severamente distorcidos ou rasgados.
Quando os chacras funcionam normalmente, cada qual está “aberto” e gira na direção dos ponteiros do relógio, a fim de metabolizar as energias necessárias do campo universal.
Um giro no sentido dos ponteiros do relógio tira energia do Campo de Energia Universal (CEU) para o chacra, de maneira muito semelhante à da regra da mão direita no eletromagnetismo, segundo a qual um campo magnético mutável em tomo de um fio induzirá uma corrente naquele fio.
Segurando o fio com a mão direita, os dedos apontarão na direção do pólo magnético positivo.
O polegar, automaticamente, apontará na direção da corrente induzida.
Às mesmas regras funcionam no caso dos chacras.
Se você mantiver a mão direita sobre um chacra, de maneira que os dedos se enrolem no sentido dos ponteiros do relógio em torno da borda exterior do chacra, seu polegar apontará para o corpo e na direção da “corrente”.
Assim classificamos o chacra de “aberto” às energias que entram.
Ao contrário, se você enrolar os dedos da mão direita na direção contrária à dos ponteiros do relógio em tomo do chacra, o polegar apontará para fora, na direção do fluxo da corrente.
Quando o chacra gira num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio, a corrente flui para fora do corpo e, desse modo, interfere no metabolismo.
Em outras palavras, as energias necessárias, e que experimentamos como realidade psicológica, não fluem para o chacra quando este gira no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Nessas condições, classificamos o chacra de “fechado” às energias que entram.
A maioria das pessoas que tenho observado tem três ou quatro chacras que giram na direção contrária à dos ponteiros do relógio em qualquer tempo.
De ordinário, eles se abrem cada vez mais em decorrência da terapêutica.
Como os chacras não são apenas metabolizadores de energia, mas também dispositivos que sentem a energia, servem para falar-nos sobre o mundo que nos rodeia.
Se “fecharmos” os chacras, não permitiremos que entre a informação.
Dessa forma, quando fazemos nossos chacras fluírem no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, lançamos nossas energias para fora, para o mundo, sentimos o que é a energia que lançamos para fora e dizemos que é o mundo.
Em psicologia, dá-se a isso o nome de projeção.
A realidade imaginada que projetamos sobre o mundo relaciona-se com a “imagem” do que supúnhamos fosse o mundo através das nossas experiências infantis e através da mente da criança que éramos então.
Como cada chacra está relacionado com uma função psicológica especifica, o que projetamos através de cada um deles estará dentro da área geral em que cada qual funciona e será muito pessoal para nós, porque a experiência de vida de toda pessoa é única.
Assim, medindo o estado dos chacras, podemos determinar nossas atuais questões de vida a longo prazo.
John Pierrakos e eu relacionamos a disfunção de cada chacra com um distúrbio psicológico.
Qualquer perturbação no chacra, medida pelas técnicas rabdománticas, mostra uma disfunção nessa área de relacionamento psicológico .
Desse modo, medindo o estado dos chacras, habilitamo-nos a diagnosticar as necessidades psicológicas do cliente.
Também trabalho diretamente com os chacras no intuito de levar a cabo uma mudança psicológica.
Inversamente, descobrimos que os padrões psicológicos descritos pelos terapeutas estão ligados ao campo de energia humana em localizações, formas e cores predizíveis
A Figura mostra a localização dos sete centros principais de energia dos chacras utilizados para diagnosticar estados psicológicos.
Eles estão divididos em centros mentais, centros de vontade e centros de sentimento.
Para a saúde psicológica, é preciso que os três tipos de chacras, a saber, da razão, da vontade e da emoção, estejam equilibrados e abertos.
Os três chacras da área da cabeça e da garganta governam a razão;
os que se localizam na frente do corpo governam as emoções,
seus equivalentes nas costas governam a vontade.
O primeiro chakra, o centro coccigiano (1):
Relaciona-se com a quantidade de energia física e com a vontade de viver na realidade física.
Quando a força vital funciona plenamente através desse centro, a pessoa tem muita vontade de viver na realidade física.
Quando a força vital funciona na sua plenitude, por meio dos três chacras inferiores, combinada com um fluxo pujante pelas pernas abaixo, vem com ela uma clara e direta afirmação de potência física.
O cóccix atua como bomba de energia sobre o nível etérico, ajudando a dirigir o fluxo de energia pela espinha, de baixo para cima.
A afirmação de potência física, combinada com a vontade de viver, dá ao indivíduo uma “presença” de força e vitalidade.
Ele afirma: “Estou aqui agora” e, com efeito, se acha bem fundamentado na realidade física.
A “presença” da força e da vitalidade emana dele em forma de energia vital.
Ele age amiúde como gerador, ativando os que o rodeiam, recarregando-lhes os sistemas de energia.
Possui uma forte vontade de viver.
Quando se obstrui ou fecha o centro coccigiano, bloqueia-se a maior parte da vitalidade física da força vital, e a pessoa não produz uma impressão vigorosa no mundo físico. Ela não está “aqui”.
Evitará a atividade física, estará por baixo em matéria de energia e poderá até ser “enfermiça”.
Faltar-lhe-á força física.
O centro púbico (chakra 2A):
Relaciona-se com a qualidade do amor ao sexo oposto que a pessoa é capaz de sentir.
Estando aberto, facilita a concessão e o recebimento do prazer sexual e físico.
Se este centro estiver aberto, a pessoa apreciará o ato sexual e, provavelmente, será orgástica.
O orgasmo pleno do corpo, todavia, exige que todos os centros estejam abertos.
O centro sacro (chacra 2B) relaciona-se com a quantidade de energia sexual da pessoa.
Com o centro aberto, esta sente a sua força sexual.
Se ela obstruir o chacra, a força e a potência sexual que tiver, sejam elas quais forem, serão fracas e decepcionantes.
Não terá provavelmente muito impulso sexual, tenderá a evitar o ato sexual, negando-lhe a importância e o prazer que proporciona, do que resultará a subnutrição dessa área.
Como o orgasmo banha o corpo de energia vital, o corpo deixará de ser alimentado dessa maneira, e não receberá a nutrição psicológica da comunhão e do contato corporal com outrem.
Relação entre os chacras 2A e 2B.
Os atos sacros como parceiros do chacra púbico. Nos dois pontos em que o centro frontal e o centro dorsal se juntam, no coração do chacra, na espinha, a força vital manifesta o seu segundo impulso e propósito físico mais poderoso — o do desejo de união sexual.
Essa força poderosa rompe as barreiras auto-impostas entre duas pessoas e as deixa mais próximas uma da outra.
Desse modo, a sexualidade da pessoa está ligada à sua força vital.
O plexo solar (chakra 3A):
Está associado ao grande prazer que deriva do profundo conhecimento do nosso lugar único e ligado dentro do universo.
Uma pessoa que tenha aberto o chacra 3A pode erguer os olhos para o céu estrelado, à noite, e sentir que lhe pertence.
Está firmemente assentada no seu lugar dentro do universo.
E o centro do seu aspecto único de expressão do universo manifesto e disso lhe advém sabedoria espiritual.
Se bem que o chacra do plexo solar seja mental, seu funcionamento saudável está diretamente vinculado à vida emocional do individuo.
Isso é verdade porque a mente ou os processos mentais servem de reguladores da vida emocional.
A compreensão mental das emoções as coloca numa estrutura de ordem e define de maneira aceitável a realidade.
O centro do plexo solar é muito importante no que diz respeito ao relacionamento humano.
Quando uma criança nasce, subsiste um umbigo etérico entre mãe e filho.
Esses cordões representam um relacionamento humano.
Toda vez que uma pessoa estabelece relação com outro ser humano, crescem cordões entre os dois chacras 3A.
Quanto mais fortes forem as associações entre as duas pessoas, tanto mais fortes e mais numerosos serão os cordões.
Nos casos em que a relação está terminando, os cordões vão-se desligando devagar.
A natureza dos cordões do chacra, que você constrói na sua primeira família, será repetida nas relações seguintes, que você construir depois.
Quando você é criança, os cordões filho/mãe representam exatamente isso, a relação entre o filho e a mãe.
Quando adulto, você, muito provavelmente, cria cordões dependentes filho/mãe entre você e seu companheiro ou companheira.
À proporção que se movimenta pela vida e amadurece, você transforma gradativamente os cordões filho/mãe em cordões adulto/adulto.
O centro diafragmático (chakra 3B),
localizado atrás do plexo solar, está associado à nossa intenção no tocante à saúde física.
Se alguém tiver muito amor à saúde dirigido ao próprio corpo, e intentar mantê-lo saudável, esse centro estará aberto.
Também conhecido como Centro da Cura, associa-se à cura espiritual.
Diz-se que em alguns curadores o mesmo centro, muito grande e desenvolvido é também um centro da vontade, como o localizado entre as omoplatas, e menor, por via de regra, do que os outros centros da vontade, a não ser em pessoas com capacidades curativas.
Esse centro, associado ao centro do plexo solar na parte dianteira do corpo, estará habitualmente aberto se o centro do plexo solar estiver aberto.
Se uma pessoa tiver o plexo solar aberto e, por conseguinte, estiver coerente ao seu lugar no universo, admitindo-se que ele se ajuste tão perfeitamente quanto cada haste de relva e os “lírios do campo”, a auto-aceitação dessa pessoa se manifestará, no nível físico, como saúde física.
A saúde total — mental, emocional e espiritual — exige que todos os centros estejam abertos e equilibrados.
O leitor verá, à medida que passarmos pelas descrições dos chacras, que os aspectos frontais e dorsais de cada um funcionam juntos como um par, e que o equilíbrio entre eles é mais importante do que tentar escancarar apenas um.
O chakra do coração (chakra 4A):
É o centro por cujo intermédio amamos.
Através dele flui a energia do nexo com toda a vida.
Quanto mais aberto estiver esse centro, tanto maior será a nossa capacidade de amar um círculo de vida cada vez mais amplo.
Quando o centro funciona, nós nos amamos, amamos nossos filhos, nossos companheiros, nossas famílias, nossos animais de estimação, nossos amigos, nossos vizinhos, nossos conterrâneos, nossos semelhantes e todas as criaturas da Terra.
Através desse centro, ligamos cordões aos centros do coração das pessoas com as quais temos uma relação de amor.
Isso inclui filhos e pais, assim como amantes e cônjuges.
Vocês, provavelmente, já ouviram a expressão “cordões do coração”, referente a esses cordões.
Os sentimentos de amor que fluem através do chacra muitas vezes nos trazem lágrimas aos olhos.
Depois de experimentarmos esse estado aberto de desejo, compreendemos quanta falta nos fez antes e choramos.
Quando o chacra está aberto, a pessoa pode ver todo o individuo dentro do seu semelhante.
Pode ver a unicidade, a beleza e a luz interiores em cada individuo, bem como os seus aspectos negativos ou subdesenvolvidos.
No estado negativo (fechado), a pessoa tem dificuldade em amar — amar no sentido de dar amor sem nada esperar de volta.
O chacra do coração é o mais importante dos que se utilizam no processo curativo.
Todas as energias metabolizadas através dos chacras sobem pela corrente de força vertical, atravessando as raízes dos chacras e entram no chacra do coração antes de saírem das mãos ou dos olhos do curador.
No processo de cura, o coração transforma as energias do plano da terra em energias espirituais e as energias do plano espiritual em energias do plano da terra para serem usadas pelo paciente.
Isto será mais desenvolvido no capitulo sobre a cura.
No meio do caminho entre as omoplatas, o chacra 4B se associa à vontade do ego, ou vontade externa.
O centro a partir do qual agimos no mundo físico.
Saímos em pós daquilo que desejamos.
Se o centro girar no sentido horário, tomaremos uma atitude positiva no tocante à realização de coisas na vida e veremos outras pessoas como sustentáculos das realizações.
Teremos experiências para sustentar essa opinião porque as vivemos.
Experimentaremos a concordância entre a nossa vontade e a vontade divina.
Veremos a vontade dos nossos amigos em harmonia com a nossa.
Se você quiser, por exemplo, escrever um livro, imaginará seus amigos ajudando-o e imaginará o livro sendo aceito pelos editores com palavras como estas: “Sim, é exatamente o que estávamos procurando.”
Por outro lado, se o centro estiver girando em sentido anti-horário, o oposto será verdadeiro.
Suporemos erroneamente que a vontade de Deus e a de outras pessoas se opõem à nossa.
As pessoas parecerão estorvos em nossa caminhada para obter o que desejamos ou em nosso afã de realizar alguma coisa.
Teremos de passar pelo meio ou por cima delas para conseguir o que desejamos, em lugar de vê-las como se nos estivessem ajudando.
Acreditaremos em declarações como: “minha vontade se sobrepõe a sua e minha vontade se sobrepõe à de Deus”.
Aqui estão envolvidas crenças arraigadas em relação ao modo com que o universo funciona.
Uma imagem do universo como sitio basicamente hostil, onde os agressores fortes sobrevivem, às vezes se reduz a: “se eu não conseguir o que quero, é sinal de que minha sobrevivência final está em jogo”.
A pessoa funciona por controle e procura tornar o seu mundo seguro controlando os outros.
A solução, para ela, consiste em compreender o modo com que cria um ambiente hostil através da sua agressão e, em seguida, arriscar-se a deixar que tudo vá como vai e verificar se a sobrevivência é possível sem controle.
A assunção desse risco conduzirá finalmente a experiências de um universo benigno, abundante e seguro, em que a existência da pessoa é apoiada pelo todo.
Em outro caso, o centro pode ser superativo.
Pode ter dimensões muito amplas no sentido horário acompanhado de um pequeno chacra do coração na mesma direção ou na direção contrária.
Nesse caso, a vontade da pessoa não é particularmente negativa; é tão-somente usada para cumprir a função que o centro do coração cumpriria.
Em lugar de ser capaz de deixar correr, de confiar e amar, isto é, em vez de mandar mais energia pelo chacra do coração (4A), a pessoa a compensa com a sua vontade.
Deixa correr mais energia através do aspecto dorsal do chacra 4 entre as omoplatas. E pode estar dizendo veladamente: “Quero seguir o meu caminho sem precisar pensar na sua humanidade.”
Essa pessoa funciona mais pela vontade do que pelo amor, ou pelo poder sobre o intimo mais do que pelo poder proveniente do intimo.
E a distorção em virtude da qual “possuiríamos” o nosso parceiro, ou parceira, em lugar de sermos seus iguais.
O chakra da garganta (5A):
Localizado na frente da garganta, associa-se à tomada de responsabilidade pelas nossas necessidades pessoais.
O recém-nascido elevado ao peito, mas precisa sugar antes de conseguir a nutrição.
O mesmo princípio vigora pelo resto da vida.
À proporção que a pessoa amadurece, a satisfação das suas necessidades repousa cada vez mais sobre si mesma.
Alcança-se a maturidade e esse chacra funciona apropriadamente quando deixamos de censurar os outros pelas nossas falhas e nos aventuramos a criar o de que precisamos e o que desejamos.
O centro mostra também o estado da pessoa no respeitante ao recebimento do que quer que lhe esteja destinado.
Se o centro for medido como se fosse contrário ao sentido horário, a pessoa não receberá o que lhe é dado.
Isto se associa, em primeiro lugar, a uma imagem do que lhe está destinado.
Ou seja, se a pessoa enxerga o mundo como um lugar negativo, geralmente hostil, será cautelosa e alimentará expectativas negativas a respeito do que a aguarda.
Poderá esperar mais hostilidade, violência ou humilhação do que amor e nutrição.
Como ela constrói um campo de força negativa com suas expectativas negativas, atrairá para si uma alimentação negativa.
Vale dizer, se ela tiver expectativas de violência, terá violência dentro em si mesma e, portanto, a atrairá, consoante a lei segundo a qual o semelhante atrai o semelhante, como ficou explicado no Capitulo 6 sobre a natureza do Campo da Energia Universal.
À medida que a pessoa abre o centro da garganta, atrai, pouco a pouco, mais alimentação até poder receber tanta que será capaz de manter o centro da garganta aberto na maior parte do tempo.
Nesse ínterim, pode atrair uma alimentação negativa logo após a abertura do centro, por acreditar que é isso o que lhe está reservado.
Depois que tiver passado por essa experiência, e se tiver ligado à causa original dentro em si mesma e houver reencontrado a confiança interior, reabrirá o centro da garganta.
O processo de abrir e fechar continuará até que todas as concepções errôneas sobre receber ou deixar entrar se transformem em confiança num universo benigno e alimentador.
O aspecto de assimilação que ocorre no verso do quinto chacra (5B), ao qual às vezes se da o nome de centro profissional, está associado ao sentido do eu da pessoa dentro da sociedade, da profissão e entre os iguais.
Se uma pessoa não se sentir à vontade nessa área da sua vida, o desconforto poderá ser coberto pelo orgulho, que compensa a falta de respeito próprio.
O centro localizado na parte posterior do pescoço estará geralmente aberto se a pessoa for bem-sucedida e bem-ajustada ao trabalho e satisfeita com esse trabalho como a sua tarefa na vida.
Se ela tiver escolhido uma profissão ao mesmo tempo estimulante e satisfatória e estiver dando o melhor de si no trabalho, este centro estará em pleno florescimento.
A pessoa será profissionalmente bem-sucedida e estará recebendo apoio para alimentar-se do universo.
A não ser esse o caso, ela se absterá de dar o que tem de melhor.
Será mal-sucedida e disfarçará a ausência de sucesso com o orgulho.
“Sabe” intimamente que seria “melhor” se pudesse dar o que tem de melhor ou se obtivesse um emprego mais estimulante.
Seja como for, nunca faz uma coisa nem outra, e se socorre da defesa do orgulho a fim de evitar o verdadeiro desespero que há por baixo.
Sabe que, na verdade, não está vencendo na vida.
Desempenhará provavelmente o papel de vitima, declarando que a vida não lhe deu oportunidades para que pudesse desenvolver o seu grande talento.
Há que liberar o orgulho e há que sentir e liberar a dor e o desespero também.
Nesse centro, desvelaremos outrossim o medo do fracasso que obstrui o impulso de sair para fora e criar o que tão deveras desejamos.
Isso também é válido em relação às amizades pessoais e à vida social em geral.
Evitando o contato, a pessoa evita igualmente revelar-se e sentir, de um lado, o medo de não ser querida e, de outro, a competição e o orgulho (“sou melhor do que você; você não é suficientemente bom para mim”).
Uma vez que os nossos sentimentos de rejeição nascem dentro de nós e depois os projetamos para fora, sobre o outro, evitamos que o outro evite a rejeição.
Assumir o risco de procurar conseguir a profissão por que ansiamos, de mover-nos na direção dos contatos que ambicionamos e de revelar nossos sentimentos a respeito são maneiras de liberá-los e, desse modo, abrir o chacra.
O centro da testa (chakra 6A):
Está associado à capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais.
Isso inclui os conceitos de realidade, ou o universo da pessoa, ou a maneira com que ela vê o mundo, ou como acha que o mundo provavelmente lhe responderá.
Se o centro girar no sentido anti-horário, a pessoa terá conceitos mentais confusos ou imagens acerca da realidade que, sobre não serem verdadeiras, são geralmente negativas.
Quem os adota projeta-os no mundo e por eles cria o seu mundo.
Se o centro estiver atravancado e fraco, a pessoa terá, de ordinário, obstruídas suas ideias criativas pela simples razão de que a quantidade de energia que atravessa o centro é pequena.
Se o centro girar vigorosamente no sentido horário, a pessoa terá a capacidade de gerar ideias fortes, que são negativas.
Se isso estiver combinado com um centro executivo que funciona vigorosamente, localizado na base da cabeça (chacra 6B), isso poderá devastar a vida da pessoa.
Durante o processo terapêutico de purificar ou de classificar nossas imagens de crença negativa, quando uma imagem surge no sistema de energia e começa a funcionar de maneira dominante, o centro girará, provavelmente, em sentido anti-horário, ainda que gire, de hábito, no sentido oposto.
O processo terapêutico traz a imagem para o primeiro plano e faz que ela se manifeste na vida da pessoa.
Com ajuda terapêutica, esta compreenderá e verá claramente a imagem como ela é.
O centro, então, virará ao contrário e passará a girar no sentido horário.
Por via de regra, o movimento em sentido anti-horário pode ser detectado pelo terapeuta amadurecido em razão da qualidade instável do sentimento que acompanha o movimento nesse sentido.
Será manifesto para o terapeuta não ser esse o estado normal das coisas.
O chacra, por exemplo, pode até mostrar um movimento caótico, a indicar ao terapeuta que uma questão relativa a um dos conceitos de realidade do cliente lhe está abalando vigorosamente a personalidade.
Na parte dorsal da cabeça, o centro executivo mental (chacra 6B) se associa à implementação das idéias criativas formuladas através do centro da testa.
Se o centro executivo da vontade estiver aberto, as ideias da pessoa serão seguidas da ação apropriada para fazê-las materializarem-se no mundo físico.
Se não estiver aberto, a pessoa terá dificuldade para aproveitar suas ideias.
É especialmente frustrante ter o centro frontal (6A) aberto e o dorsal fechado.
A pessoa tem muitas ideias criativas, que nunca parecem funcionar.
Existe habitualmente uma desculpa que as acompanha e que põe a culpa no mundo exterior.
De ordinário, a pessoa precisa simplesmente exercitar-se na maneira de levar avante, passo a passo, o que deseja realizar.
Ao fazer esse trabalho gradativo, muitos sentimentos emergirão.
“Não posso suportar uma espera tão longa”;
“Não quero assumir a responsabilidade por esse acontecimento”;
“Não quero pôr à prova essa ideia na realidade física”;
“Não aceito esse longo processo de criação. Quero que tudo aconteça sem tanto trabalho”;
“Você faz o trabalho, eu entro com a ideia.” Essa pessoa provavelmente não se exercitou, desde o início, no modo de dar os passos simples no mundo físico para levar a cabo o propósito escolhido, por ser provavelmente avessa a estar na realidade física e na posição de aprendiz.
Por outro lado, se o centro girar no sentido dos ponteiros do relógio e o centro da ideia girar em sentido contrário, teremos uma situação ainda mais inquietante.
Ainda que os conceitos básicos da pessoa não estejam na realidade, ela continuará a levar adiante os conceitos distorcidos com certa dose de sucesso.
Se você acredita, por exemplo, que este mundo é um lugar detestável, onde “todo mundo procura os seus interesses, de modo que cada qual pega o que quer”, e você tem a capacidade de fazê-lo porque sabe como se haver, ou seja, se a sua vontade executiva está funcionando, você poderá agir como um criminoso.
Nesse caso, é provável que o seu coração também esteja atravancado.
Sua vida comprovará sua ideia, até certo ponto. Você será bem-sucedido, até certo ponto, até ser apanhado.
Ou, com esse tipo de configuração, você tentará fazer que aconteça alguma coisa, o que é simplesmente impossível no mundo físico.
Ou você poderá ser o autor do movimento que executa as ideias de outra pessoa, sejam elas quais forem.
O centro da coroa (chakra 7):
Está associado à conexão da pessoa com sua espiritualidade e a integração de todo o seu ser, físico, emocional, mental e espiritual.
Se o centro estiver fechado, a pessoa provavelmente não terá uma conexão experiencial com a sua espiritualidade.
Não terá provavelmente o “sentimento cósmico” e não saberá do que estão falando as pessoas quando falam de suas experiências espirituais. Se o centro estiver fechado, a pessoa provavelmente experimentará com frequência sua espiritualidade de forma muito pessoal, peculiar a ela. Essa não é uma espiritualidade definida pelo dogma nem se relaciona facilmente com palavras.
É, antes, um estado de ser, um estado de transcendência da realidade mundana para o infinito. ai além do mundo físico e cria no individuo um sentido de totalidade, de paz e fé, dando um sentido de propósito à sua existência.
in, “MÃOS DE LUZ”
Barbara A. B.
CHACRAS MAIORES
E FUNÇÃO PSICOLÓGICA ASSOCIADA
CENTROS MENTAIS
ASSOCIADOS COM
7 - Centro da Coroa
Integração da personalidade total com a vida e aspectos espirituais da humanidade.
6A - Centro da Testa
Capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais.
6B - Executivo Mental
Capacidade de por idéias em obras de maneira prática.
CENTRO DA VONTADE
5B - Base do Pescoço
Sentido do EU, dentro da sociedade e da nossa profissão.
4B - Entre as Omoplatas
Vontade do EGO, ou vontade dirigida para o mundo exterior.
3B - Centro Diafragmático
Cura, intencionalidade dirigida para nossa saúde.
2B - Centro Sacro
Quantidade de energia sexual.
1 - Centro Coccígeno
Quantidade de energia física, vontade de viver.
CENTROS DO SENTIMENTO
5A - Centro da Garganta
Aceitação e assimilação.
4A - Centro do Coração
Sentimento de AMOR a outros seres humanos, abertura para a vida.
3A - Plexo Solar
Grande prazer e expansividade, sabedoria espiritual e consciência da universalidade da vida. Quem é você dentro do UNIVERSO.
2A - Centro Púbico
Qualidade de amor ao sexo oposto, concessão e recebimento do prazer físico, mental e espiritual.
Cada um dos nossos chacras está ligado a um lição cármica que o indivíduo deve trabalhar em seu despertar. Essas lições tem relação com outras vidas inclusive fora da realidade terrena, pois como tem sido revelado, a maior parte da população deste planeta é oriunda de outros planetas que por diversos motivos foram colocados, aqui na Terra, para solucionar seus débitos.
in, “CURA QUÂNTICA III”
Rodrigo Romo
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