O PROBLEMA DA HUMANIDADE
NÃO NASCE DA MALDADE.
NASCE DA IGNORÂNCIA
A violência, o ódio, o egoísmo, a injustiça, o materialismo, a frieza, a falta de amor próprio e outros tantos miseráveis estados de ser, são apenas subprodutos da nossa ignorância quanto à nossa essência, existência e propósito sagrado.
Desconectados do nosso mundo interior, ignorantes sobre o que as antigas sabedorias têm para nos ensinar, em infantil negação quanto à nossa herança energética e propósito de evolução, vivemos num culto iludido pela persona que representamos, pelo corpo e identidade que temos, pelo visível, pelo superficial, pela matéria, completamente desconectados do que em nós é eterno, invisível e intemporal.
A consequência de vivermos apenas a densidade material prendeu-nos à sua emoção dominante; o medo, e esse sim tem dominado o mundo e cada um de nós nos últimos séculos.
O único antibiótico capaz de curar a profunda ignorância de que sofre a humanidade é o amor. E o amor será sempre o resultado do resgate da sabedoria antiga, que nos irá fazer chegar à consciência a nossa missão mais profunda; religar a Terra e o Céu, harmonizando dentro de nós os dois mundos visivel e invisivel, feminino e masculino, o dentro e o fora, o medo e o amor.
Só a partir desta consciência, o mundo dual em que vivemos faz sentido.
Só com a consciência da dualidade percebemos o poder e a responsabilidade que temos em escolher.
O estado da nossa energia depende unicamente das escolhas que temos vindo a fazer assim como das escolhas que estamos a fazer hoje. A vida será então sempre este permanente plantar e colher que tal como a imagem do egípcio mantêm uma mão virada para o passado e outra a plantar o futuro.
Para percebermos essas velhas e esquecidas escolhas, feitas já em outras existências precisamos ir ao passado encontrar a linha que nos trouxe até aqui pois é a partir dela que iremos perceber a direcção rumo ao futuro.
Enquanto não descobrirmos a nossa linha, a nossa rota única, vivemos doentes, a sofrer dos males causados pela sabedoria que desconhecemos.
Por exemplo:
- Não sabemos que somos partículas de energia em busca do próprio equilíbrio.
- Não sabemos que somos seres duais capazes do melhor e do pior conforme o nosso nível de consciência.
- Não estudámos as leis universais que nos regem. Não conhecemos a lei da atracção que nos faz chegar o que e quem precisamos para cumprir o nosso propósito. Não conhecemos a lei da ressonância que nos permite ver nos outros o estado da nossa energia.
- Não nos ensinaram que somos herdeiros de uma história muito mais antiga do que a que conhecemos com o nosso nome.
- Não nos avisaram que o que fizermos na vida presente terá consequências na próxima. Não nos explicaram que esta vida é já uma consequência da anterior.
- Não nos explicaram que a nossa vida serve para fazermos uma imensa transformação da pessoa que nascemos para uma outra bem diferente quando morrermos.
- Não nos ensinaram que nós somos os únicos responsáveis pelo estado da nossa energia e pela evolução da mesma.
- Não sabemos que embora o mundo pareça um caos, há leis universais que estão para além das experiências e comprovações científicas que regem as nossas vidas.
- A maior parte de nós vive sem noção de que as circunstâncias da vida presente estão directamente ligadas à história que trazemos das vidas passadas. É o espírito que tem uma história e não a nossa personalidade. Por consequência não entendemos o que nos acontece, quem nos rodeia ou qual o nosso propósito.
- O nosso ego ou personalidade investe tudo para conseguir criar uma vida estável, segura e feliz. Mas o espírito tem intenções diferentes, muito mais elevadas e inteligentes.
- Para o espírito, a vida serve para colher as consequências de actos passados, conhecer as leis universais de maneira a conseguir fazer a transformação interior e aprender sobre o amor, e como plantar sementes de qualidade.
Conclusão: as duas intenções são diferentes e isso cria um dilema dentro de nós pois as Leis Universais e os movimentos do planetas agem a favor da intenção do espírito e não dos desejos do ego.
O crescimento espiritual acontece quando abrimos mão do controle e de querermos que a vida seja à nossa maneira e nos rendemos ao propósito superior de evolução que ela tem para nós.
Aprender sobre as leis universais é essencial para entendermos as dinâmicas à nossa volta de maneira a conseguirmos dar entendimento e resposta positiva ao que quer que venha à nossa vida.
Reconectados com essas leis e com o nosso interior reaprendemos a ver a dualidade.
Percebemos que o nosso ego nunca irá ter o que quer, iremos sim atrair o que o nosso espírito precisa para cumprir o seu propósito.
Que iremos estar sempre sujeitos à dualidade que é precisamente perante ela que poderemos exercer o nosso livre arbítrio e escolher o caminho do amor.
Vera Luz
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