domingo, 31 de julho de 2016

Nassim Haramein 03 - As Dimensões e o Universo



The Isotropic Vector Matrix – Nassim Haramein 



 "...tenho de fazer isto funcionar...como vou conseguir?"
Acontece que, isto seria um dos grandes erros em relação ao que se passa na nossa física, suas correspondências e fundamentos, ou seja, o infinito e os sistemas finais são opostos, ao invés de complementares.
Mas, como pode um sistema finito e infinito serem complementares?
Como podem os dois estarem juntos?
Eu sabia, quando eu tinha 10 anos, que haveria uma solução para isto. Porque eu sabia que estava certo, eu tinha visto através dos olhos da minha mente. Eu instintivamente sabia e, na verdade, a maioria das crianças com que eu falo que tiveram essa primeira lição de geometria sabem disso. Elas acham que o universo é infinitamente grande, e infinitamente pequeno, tudo dentro um do outro, até ao infinito. Elas pensam que essa é a forma mais lógica.
E as crianças não são as únicas que pensam assim.
Um físico famoso, Carl Sagan, escreveu um livro chamado "Contact", que depois deu origem ao filme baseado no livro, e o filme começa assim:
Vê-se um ponto, a Lua começa a surgir no horizonte da Terra, e começa a afastar-se da Terra em direcção ao Espaço, e conforme ela se move consegue-se captar todas as ondas de rádio que são enviadas ao Espaço pela Terra, depois vai como se estivesse num túnel do tempo, aparece Saturno, começamos a sair do Sistema Solar, passamos pelas galáxias que estão ao redor, depois pelas outras galáxias, afastamo-nos mais e mais e mais rápido pelas galáxias.
Então, o conceito de universo dentro de um ponto, foi descrito de diversas formas.
Deixem-me dizer-vos que o conceito de universo vindo de um ponto não é algo assim tão escandaloso.
A teoria actual do Big Bang, diz que todos viemos de um ponto, de onde veio todo o universo.
A única diferença que existe aqui é que, esse ponto de vista diz que não, diz que tudo emerge de um ponto para fazer o universo.
TODOS os pontos contêm em si a possibilidade do universo, e TODOS estão conectados entre si.
Depois, vem Hollywood com a sua versão do conceito, temos o filme Man in Black com uma tecnologia muito mais rápida, em que faz a "viagem" pelo cosmos muito mais rápida no final do filme.
Então, estes conceitos têm andado por aí, só que não foram devidamente analisados porque, de novo, como se encaixa o infinito da finitude?
E isso é crucial para entendermos como tudo acontece.
Bom, quando eu cresci, eu encontrei a solução, encontrei a resposta.
A solução estava numa coisa chamada Fractal.
E eu vou-vos mostrar, de uma forma simples, como o infinito se encaixa em algo finito.
Como o infinito e sistemas finitos se complementam, e como cada ponto tem toda a informação em si.
Vou mostrar-vos de uma forma geométrica para ser fácil de entender, e vai-vos mostrar algo crucial que é, a forma como os sistemas se organizam e geram a geometria da nossa realidade, para qualquer lado que olhemos.
Então, vamos começar por fazer um circulo seccionado por uma linha divisória e um tetahedron ou triângulos equiláteros. A linha limite podia ser uma esfera, e o meio triângulo um tetahedron, e assim vocês conseguem visualizar num espaço a 3D em quinas esféricas.
Agora, o universo é polarizado, positivo-negativo, masculino-feminino, branco-negro, e aqui também temos uma polaridade que gera um outro triângulo equilátero ao revés.
E de onde veio todo o universo?
Bem, aqui temos o símbolo mais comum nas civilizações da antiguidade ao redor do mundo: um círculo, com um duplo triângulo em polaridade dentro dele, mais conhecido por Estrela de David, ou Escudo de Salomão, Estrela de Sião, e que pode ser encontrado em muitos murais das antigas civilizações pelo mundo fora.
Agora, se continuarem a acrescentar mais e mais triângulos, vão obter estrelas mais pequenas, e mias pequenas, e mais pequenas.
Cada nível do Fractal vai gerar um limite, e esta é uma parte importante para perceber:
Cada nível gera um limite!!!!
E a cada novo nível de fractal, de cada vez que acrescentamos mais um triângulo, teremos limites, fronteiras menores, conseguindo cada vez menores áreas limítrofes.
E por aí fora até o deixar de ver.


 

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