Há, portanto, uma aproximação das mãos e da palavra; sem mãos, esclarece Virgílio Ferreira, “o nosso espírito fica prisioneiro quase tanto como sem a palavra”.
As mãos orientam a inteligência tal como a palavra; separamos o mundo pelas mãos e pelos substantivos, verbos e adjectivos.
As frases pensam e as mãos pensam.
As frases e as mãos separam e juntam as coisas, interferem no mundo.
— Gonçalo M. Tavares
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