sexta-feira, 1 de julho de 2016

Ayn Rand - A era da inveja (legendado)

                                                 



Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.
Ayn Rand


Ineptocracia: um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores. “Essa definição remete-nos automaticamente à descrição feita pela filosofa russa Ayn Rand: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.
Ayn Rand




Objectivismo é a filosofia do individualismo racional fundado por Ayn Rand (1905-1982).
Em romances como A Nascente e A Revolta de Atlas, Rand dramatiza o seu homem ideal, o produtor que vive por seu próprio esforço e não dá nem recebe o imerecido, que honra as conquistas e rejeita a inveja.

Rand estabelece os detalhes de sua visão de mundo em livros de não ficção como A Virtude do Egoísmo e Capitalismo: O Ideal Desconhecido.

Objectivismo sustenta que não há nenhum objectivo moral maior do que atingir a felicidade.
Mas ninguém pode alcançar a felicidade por desejo ou capricho.
Fundamentalmente, isso requer respeito racional pelos factos da realidade, incluindo os factos acerca da nossa natureza humana e necessidades.
Felicidade requer que se viva por princípios objectivos, incluindo integridade moral e respeito pelos direitos de outros. Politicamente, objectivistas defendem o capitalismo laissez-faire.
Sob o capitalismo, um governo estritamente limitado a proteger o direito de cada um à vida, liberdade e propriedade proíbe que qualquer um inicie força contra outros.
Os heróis do objectivismo são empreendedores que criam negócios, inventam tecnologias, criam arte e ideias, dependendo dos seus próprios talentos e das trocas com outras pessoas independentes para alcançar seus objectivos.

Objectivismo é optimista, sustenta que o universo é aberto para as conquistas humanas e felicidade e que cada pessoa tem consigo a habilidade de viver uma vida rica, realizada e independente.

Minha filosofia, na sua essência, é o conceito de Homem como um ser heróico, tendo a felicidade como o propósito moral da sua vida, a conquista produtiva como sua mais nobre actividade, e a razão como seu único referencial.
Ayn Rand
in,  A Revolta de Atlas


Não concordo com metade do que ela diz e escreve...
Falta-lhe o lado emotivo, do sentir, do coração.
A Razão não pode nem deve ser o nosso único referencial.
Mas é digno de registo.

Vi vários vídeos de entrevistas que ela deu, para além deste que publiquei aqui por achar bastante relevante.

Num dos vídeos que vi, ela fala sobre o Feminismo e as Feministas...
Ela diz que as mulheres têm de deixar de se ver como vítimas, de estarem sempre a falar disso, de estarem muito presas ao que lhes fizeram no passado histórico, e fazerem disso um cavalo de batalha.
Na opinião dela, se as mulheres sentirem que são vítimas de preconceito, de assédio, de desigualdade de oportunidades, entre outras, elas devem partir para a acção e mudar essa realidade para elas próprias. Ela defende que cada mulher tem de lutar por aquilo que é importante para ela e sair da vitimização e do queixume. Têm de falar menos e fazer mais!
Ela diz que a sociedade só vai entender a importância das mulheres quando elas o mostrarem com atitudes, com iniciativa e inteligência.
Ela diz que o problema das mulheres na política é que elas estão à procura de poder e esmolas nos governos. Que elas aceitam lugares na política para preencher quotas de presença de mulheres nos governos.
Considera que intelectualmente as mulheres são iguais aos homens.
E se elas desejarem fazer carreira, seja lá o que for que elas escolham, que lutem por isso e que o façam com profissionalismo.
Que sejam empreendedoras, se tornem independentes e provoquem a mudança.


Mas, como diz o Che:
Hay que endurecerse sin perder jamás la ternura

Sem comentários:

Enviar um comentário