A diferença entre
uma vida maravilhosa e uma vida miserável
não está no dinheiro que ganhamos,
na saúde que temos
ou sequer na capacidade de atingirmos
todos os nossos desejos.
Pessoas com pouco dinheiro, doentes e/ou relativamente humildes mostram-nos que é possível viver com o coração em paz e cheio de amor. Da mesma maneira, pessoas saudáveis, relativamente ricas e empreendedoras mostram-nos que o sucesso material não conseguiu evitar a mais negra depressão e solidão interna.
O poder não vem então de fora, pois como vimos, de muito e de pouco, conforme as áreas de vida, todos temos um pouco.
O grande anseio do ser humano é o da visão sagrada, iluminada e inteligente da vida.
O que o ser humano mais deseja é render-se à ideia de que não há nada para controlar, que tudo é como tem de ser. Que vivemos num espaço sagrado, regido por leis universais, que conspiram invisivelmente para a nossa evolução e equilíbrio interior. Que o que chega a nós é sagrado, inteligentemente magnetizado e traz como proposta a nossa aceitação e libertação.
O estado de vida maravilhoso pelo qual ansiamos é então a rendição à vida tal como ela é.
Não rendição como submissão ou passividade, mas como aceitação de que a única coisa a mudar está dentro de nós. Que o caos que vemos fora é afinal uma maravilhosa ordem vista apenas com os olhos da alma. A riqueza da vida não está no tesouro, mas nas lentes que reconhecem tesouros em tudo e em todos. Logo não há nada mais importante do que sermos capazes de ajustar as nossas lentes.
Olha então de novo para a mesma realidade e considera que um dia terás a capacidade de ver que por traz de tudo e de todos se escondem maravilhosos tesouros que se revelam nas nossas vidas das mais variadas maneiras tais como sabedoria, amor, consciência, liberdade, valorização pessoal, paz interior, alegria, justiça, equilíbrio e muitas outras.
- “Mas como posso eu ver o amor na violência, na fome, na injustiça do mundo?”, perguntas tu?
Aquilo que te parece injustiça, fome e violência é simplesmente a lei do karma em pleno funcionamento, trazendo as consequências de actos passados à vida de cada um. Porque age sobre o nosso espirito e não sobre a nossa personalidade, o que a nós chega é trazido de outras vidas e só com os olhos do espirito o poderemos entender.
- “Como podemos acabar com estes retornos tão dolorosos?”
Aceitando o que ainda precisa voltar. Rendermo-nos ao que um dia demos origem, acolher de mãos abertas e postura humilde o que vem em busca de entendimento e pacificação. Se continuarmos a lutar com a realidade ficamos presos a um eterno ping-pong.
- “Como posso ajudar a purificar estas energias velhas?”
Faz bom uso do teu livre arbítrio emanando apenas Amor. Reconhece que sempre tiveste o poder de escolher e que toda a escolha está sujeita às leis Universais. Logo tudo o que ainda chega a ti são energias às quais deste inicio e que agora retornam à fonte. Mas nada te impede de começar já hoje a emanar o que mais anseias um dia receber, certo?
Vera Luz
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