Em todas as tradições xamânicas os animais são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem e que podemos encontrar e manifestar dentro de nós.
E como arquétipos energéticos, cada pessoa tem seu "Animal de Poder", “Animal Negro”, “Animal Dourado” e seu “Animal Alado”, que correspondem às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si, em determinado momento de sua vida.
Hoje vou falar do Cavalo,
animal do meu Totem Pessoal.
Descrição
Cavalo (do latim caballu) é um mamífero ungulado de grande porte, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus.
A denominação para as
fêmeas é égua, para
os machos não castrados garanhão, e para
os filhotes potro ou poldro.
A fêmea (égua) tem um filho (potro ou poldro) por gestação, e essa gestação dura 11 meses.
Pertencem à ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Estes animais dependem da velocidade para escapar dos predadores.
São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas.
Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais.
Seu tempo de vida varia de 25(a média) a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte:
Fosse como montaria, a puxar uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um autocarro, etc.; Também nos trabalhos agrícolas, como animal para arar, etc. assim como comida.
Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: os soldados ainda chamam ao grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro-sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 60 km/h.
Descendente de uma
linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium, um animal com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno, há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade.
Poucos animais possuem um registo tão antigo e completo como o cavalo.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo
corpos bem proporcionados,
ancas possantes e musculosas e
pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular.
A
dentição apresenta longos incisivos, cujo grau de desgaste indica a idade do animal, e grandes molares.
Um grande
casco envolve totalmente a última falange do único dedo em que termina cada membro, esse casco chega a pesar até 500 g.
As
orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada.
Os
olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as
narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo.
O pelo forma uma
crina ao longo do pescoço, possivelmente para protecção.
O cavalo é herbívoro, granívero e corredor, e não tem outra arma além dos cascos, sua rapidez e fuga evita muitas vezes os confrontos.
A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram
difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação.
Por volta do
ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por selecção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos actuais.
As espécies da Península Ibérica contribuíram geneticamente para os modernos cavalos europeus.
Os cavalos na Europa tiveram o seu primórdio na Ásia e também na Península Ibérica.
Segundo um estudo, estes, concentravam-se na Península Ibérica devido a esta ter uma floresta menos densa do que a restante Europa, há milhares de anos atrás.
A existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6000 anos.
Os cavalos asiáticos e os Ibéricos terão influenciado os cavalos europeus.
É de salientar também
a evolução do homem juntamente com este animal, na sua evolução e sua utilização para as mais variadas tarefas como:
Viagens de longa distância, na agricultura, no comércio e na guerra.
O cavalo teve assim enorme importância na história do homem.
Os cavalos lusitanos eram conhecidos desde a antiguidade pelos gregos e romanos.
Nos dias de hoje já não se encontram cavalos selvagens na Europa, apesar de o mais próximo disso, ser, cavalos a “andarem” livremente. São esses, os “Garranos” que podem ser vistos no Norte de Portugal, mas os Garranos, são propriedade de alguns senhores.
Em relação às pelagens, os cavalos
zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança, enquanto que os
negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os
tordilhos têm a reputação de temperamentais e os
alazões, de serem teimosos e excitáveis.
Na realidade, há muito pouco de verdade em tudo isso, e existem cavalos nas mais diversas tonalidades, o suficiente para satisfazer a todos os gostos.
Em relação às raças, as mais conhecidas são:
Puro Sangue Inglês, Puro Sangue Lusitano, Árabe, Selle Français, Shire, Andaluz Brasileiro, Holsteiner, Mangalarga, Crioulo, Quarto de Milha, Pura Raça Espanhola, Berbere, Mustang, entre muitos outros...
História
O Cavalo, tem um enorme legado na
mitologia e na
cultura popular, visto que foi
o animal que mais contribuiu para o desenvolvimento da civilização.
Quando o Cavalo foi domesticado, a humanidade deu um grande salto, correspondente apenas àquele dado quando o fogo foi dominado. Antes do Cavalo, os seres humanos tinham pouca mobilidade, enormes pesos a carregar, eram lentos. No momento em que montaram no dorso de um Cavalo, tomaram-se tão leves e velozes quanto o vento, além de serem capazes de transportar fardos por longas distâncias com muito mais facilidade.
O Cavalo foi
o primeiro animal totémico da civilização, e foi por meio do
relacionamento ímpar que estabeleciam com o Cavalo que os humanos primeiro modificaram o conceito que tinham de si mesmos.
A humanidade tem uma dívida incalculável para com o Cavalo, devido aos novos poderes que ele nos concedeu. A visita de um parente distante pode tomar-se uma longa e difícil caminhada se a pessoa não tiver um Cavalo que o aceite em seu lombo.
E extremamente significativo que
a potência dos veículos automotores seja ainda hoje avaliada em cavalos de força, evocando aquela época em que o Cavalo era um parceiro apreciado e querido da humanidade.
Serviu a humanidade nas viagens e na guerra.
Na agricultura.
Transporte de pessoas, pesadas cargas e meios de transporte como as charretes, autocarros, etc...
Esse animal está relacionado ao planeta Marte, que nos Vedas (escrituras sagradas) exterioriza o arquétipo de Agni (Deus do Fogo), sendo o fogo um dos elementos mais poderosos da natureza. Agni rege os rituais, as celebrações e as cerimónias sagradas.
Astrologia
Na astrologia Chinesa, o Cavalo rege pessoas com muita intensidade, de temperamento forte, ardente e temperamental, independentes, alegres, falantes, aventureiras, animadas e destemidas.
A exemplo dos cavalos selvagens que correm livremente pelos campos, os Cavalos do horóscopo chinês são rápidos, agitados e amantes da liberdade total: têm horror a pessoas e situações que possam lhes restringir a independência e a mobilidade.
Gostam de ter as rédeas da vida em suas próprias mãos e seguir os caminhos ditados pelo seu próprio coração.
São voluntariosas e autossuficientes, e , por vezes, podem ter grandes dificuldades de relacionamento na vida pessoal e no trabalho, justamente quando vêem seus desejos pessoais confrontados com os alheios.
Adoram mudanças, novidades e possuem inúmeros talentos, que muitas vezes ficam inexplorados, já que o desejo de movimentação acaba sendo superior à perseverança necessária ao desenvolvimento de qualquer habilidade.
São vanguardistas, iniciadores e tem um faro especial para reconhecer as boas oportunidades, os bons negócios.
São pessoas muito francas, directas e dignas de confiança. Apesar do temperamento explosivo, não conseguem guardar rancor, esquecem as ofensas recebidas e seguem em frente com a determinação que lhes caracteriza a personalidade.
Quando ferido, o Cavalo não dispõe de garras para atacar, nem de tocas para se esconder, portanto utiliza o que tem de melhor: a velocidade. Sai disparado, corta contactos e escolhe a solidão dos campos até que a mágoa tenha se dissolvido. Retorna então, com o mesmo optimismo e alegria.
São pessoas regidas pelo instinto, pelo desejo de justiça e pelo idealismo, mas podem reagir à opressão com rebeldia e confrontação, o que lhe traz enormes prejuízos.
2014, foi o ano do Cavalo de Madeira.
Corresponde ao Carneiro na astrologia Ocidental, que é o meu Signo Ascendente!
Simbologia
O Cavalo simboliza liberdade, força e poder.
Vitalidade, entusiasmo e coragem.
Liberdade de Espírito.
Mudanças, novos projectos, viagens.
Simboliza os nossos desejos, beleza, sedução e desejos sexuais.
Lenda
Várias lendas falam do poder de clarividência dos cavalos.
Relato aqui uma delas, dos
Índios Ameríndios:
Garanhão Negro aproximou-se de
Andarilho dos Sonhos, um poderoso xamã que estava a caminhar pela planície para visitar a nação Arapaho, e perguntou-lhe se ele empreendera a sua jornada em busca de uma resposta, dizendo-lhe ainda:
– Eu venho do Vazio, onde reside a resposta. Monte em meu dorso e conheça o poder de atravessar as Trevas para encontrar a Luz.
A seguir, o
Garanhão Amarelo aproximou-se do Andarilho dos Sonhos e ofereceu-se para conduzi-lo ao Leste, onde reside a iluminação, pois assim ele poderia partilhar as respostas que lá encontrasse com os outros, instruindo-os e iluminando-os. Andarilho dos Sonhos agradeceu a Garanhão Amarelo, afirmando que não deixaria de usar os presentes de poder que ele lhe oferecera ao longo de sua jornada.
Garanhão Vermelho então se aproximou, empinando-se alegremente, e falou com Andarilho dos Sonhos a respeito das alegrias contidas no equilíbrio entre o trabalho, o poder e as doces alegrias dos divertimentos. Ele advertiu Andarilho dos Sonhos que prestasse mais atenção aqueles que entremeavam suas lições com o humor. O xamã agradeceu e prometeu-lhe que não se esqueceria de usar sempre o dom da alegria.
Quando Andarilho dos Sonhos já estava próximo de seu destino e já podia perceber ao longe a nação Arapaho,
Garanhão Branco destacou-se da manada para permitir que Andarilho dos Sonhos pudesse montá-lo, pois ele era o portador que carregava as mensagens de todos os demais cavalos da manada, representando a sabedoria do poder. Personificação do escudo mágico bem equilibrado, este magnífico Cavalo reitera que nenhum abuso de poder será capaz de conduzir à sabedoria. Garanhão Branco disse então ao seu cavaleiro:
– Andarilho dos Sonhos, você empreendeu esta jornada para aliviar o sofrimento de seus irmãos, para partilhar o cachimbo sagrado e curar a Mãe Terra. Você adquiriu a sabedoria por meio da humildade, pois soube reconhecer que é um instrumento do Grande Espírito. Assim, enquanto eu o carrego em meu dorso, você carrega todo o seu povo em suas costas.
Em sua grande sabedoria, você sabe que o poder não é concedido a quem não o merece, mas unicamente àqueles predispostos a empregá-lo com discernimento e equilíbrio.
Andarilho dos Sonhos, o xamã, foi curado e transformado pela visita dos cavalos selvagens e compreendeu que a sua missão, ao chegar na nação Arapaho, era a de compartilhar os presentes de sabedoria que recebera ao longo do caminho.
Ao compreender o poder do Cavalo, você irá sentir-se compelido a confeccionar um escudo de equilíbrio.
O verdadeiro poder é a sabedoria e esta somente é obtida quando se mantém viva a lembrança de tudo o que ocorreu contigo ao longo de tua jornada aqui na Terra.
A sabedoria brotará dentro de ti quando tu te lembrares de jornadas percorridas com outros mocassins. A compaixão, a bondade, o amor, e a disposição em ensinar e compartilhar os dons e os talentos que te foram concedidos constituem as verdadeiras sendas para o poder.
Xamanismo
O Cavalo significa poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força e clarividência.
Nada encarna melhor o espírito de liberdade do que os Cavalos selvagens.
Para os xamãs, são considerados veículos seguros para viajar tanto no mundo físico quanto no espiritual.
É a medicina do poder interior, da acção, das jornadas xamânicas.
Evocado para a liberdade de espírito, força, clarividência.
É uma grande medicina.
Nos mostra como carregar a nossa carga, com calma e dignidade.
Mostra-nos que devemos sempre ser livres.
Evoca-lo para aumentar o poder pessoal, para
aceder ao nosso próprio poder.
Ajuda-nos a encontrar o nosso próprio lugar no mundo, a tornar-nos independentes.
Também para iniciar novos estudos e pesquisas,
novos projectos, iniciar alguma coisa.
Para deixar o nosso espírito encontrar o seu próprio ritmo e caminhar na beleza e na graça.
Simboliza a viagem xamânica, a projecção astral.
Ensina a compartilhar o conhecimento recebido com os outros.
O cavalo era uma maravilha para os índios, e
veio a ser considerado como sagrado.
Ele tinha uma característica misteriosa ou sagrada.
Os índios várias vezes referiam-se ao cavalo como "o grande cachorro" ou o "cachorro sagrado" .
A importância cerimonial dos cavalos é forte em muitas culturas.
Na cerimónia Navajo do "Caminho do inimigo", que é usada para libertar alguém que entrou em contacto com o inimigo do mal, cavalos transportam o bastão sagrado e carregam o mal para longe da pessoa.
Os cavalos são o foco de muitas cerimónias das planícies também.
Os índios americanos diziam:
Roubar cavalos é roubar poder!
Esse sempre foi o símbolo maior com que se representou o cavalo nas culturas antigas, o poder.
O verdadeiro poder é a sabedoria achada na lembrança da sua jornada inteira.
O Cavalo Appaloosa
O APPALOOSA é o cavalo que, montado pelos pele-vermelhas, sempre chamou atenção pela força, agilidade, coragem e pelagem de rara beleza.
Trata-se de uma raça que remonta à antiguidade, conforme inscrições em cavernas europeias da ordem de 18 mil anos antes de Cristo.
Distingue-se pelas cores que
são herança de cavalos primitivos, pois esta é uma raça muito antiga, já foram encontradas pinturas rupestres datadas de até 18.000 anos a.C.
Na China foi onde este animal ganhou mais prestígio, tornando-se artigo de luxo e apreciação pela nobreza chinesa.
Porém foi na América do Norte que através de um rígido processo de selecção e desenvolvimento de animais feito pelos índios, que se tornaram perfeitos para a caça e guerra, na região de Nez Perce e o nome Appaloosa vem do Rio Palouse, que corta esta região.
A partir de 1938 com a formação do
Appaloosa Horse Club vem-se tentando melhorar a raça com cruzamentos utilizando os tipos Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês e Árabe.
Os espanhóis levaram os primeiros exemplares para os Estados Unidos e
a raça foi seleccionada pela tribo indígena Nez Perce, da região do Rio Palouse, no Estado do Oregon, de onde veio o nome "Appaloosa".
A partir dos anos 20, a raça experimentou uma enorme expansão graças ao interesse dos americanos por animais ligeiros e fortes, fosse para o trabalho ou o desporto, com a vantagem de possuir uma inconfundível beleza da sua pelagem.
Cavalo é Poder físico e espiritual.
De acordo com a lenda:
O Garanhão Preto tem o poder de entrar nas Trevas e encontrar a Luz.
O Amarelo tem o poder de encontrar a iluminação e partilhar seus conhecimentos com os outros.
O Vermelho tem o poder de oferecer a alegria a quem quer que seja e em qualquer situação.
O Branco é o portador da mensagem de todos os outros cavalos e representando a sabedoria e a responsabilidade de manusear o poder de uma maneira equilibrada.
Esta carta nos diz que devemos ser pessoas equilibradas, pois só assim poderemos auxiliar os outros. Ele nos estimula a seguir nossas intuições, sendo guiados pelos seres superiores.
O verdadeiro poder é a sabedoria que encontramos e nos lembramos para compartilhar com os outros durante a nossa jornada na Mãe Terra.
Esta carta pede que conheçamos os nossos limites, principalmente ao sairmos a galope.
Procure não se deixar dominar pelo seu ego, como também procure lutar contra qualquer abuso de poder.
Lembre-se de ter compaixão, bondade e amor pelos outros, pois isso é a base de toda a sabedoria que o Cavalo nos ensina.
Lembre-se dos Guerreiros do Arco-Íris que somente unidos conseguem chegar até ao Grande Espírito galopando nas asas do cavalo alado do destino.
As cores da pelagem dos cavalos, e o que elas representam:
Cavalo Branco
O Cavalo Branco é o professor do progresso espiritual. Ele representa um avatar ou mestre de conhecimento e fé. São adeptos dos campos de intelectualismo e razão. Possuem comando de suas emoções, manifestam justiça imaculada. Eles representam a chegada de lições espirituais ou ensinamentos em sua vida.
Cavalo Palomino (Dourado)
Eles significam a chegada de uma manifestação espiritual. São simbólicos do raiar do sol e Mestres da Ação. É um novo dia e há muito a se fazer. Confie em sua riqueza interna de conhecimento para conquistar seus objetivos. Saiba em seu coração que todas as coisas são possíveis e que tudo se tornará disponível a você.
Cavalo Cinza
Sempre aposte no Cavalo Cinza num dia chuvoso. Mesmo com grandes dificuldades, existe sempre um forro de prata em algum lugar. Saiba que o que quer que seja que você esteja passando será resolvido. De forma alternativa, o Cavalo Cinza pode representar negócios e empreendimentos obscuros. Você está sendo honesto consigo mesmo?
Cavalo Preto
O Cavalo Preto é tanto um buscador quanto um desafiante da morte. Em outras palavras, ele é simbólico de Morte e Renascimento. Significa o fechar de uma porta e a abertura de uma outra. Também pode representar a necessidade de um salto de fé e confiança no que você está sendo guiado a fazer – mesmo que não possa visualizar a razão ou resultado. Vá cegamente adiante e acredite.
Cavalo Roan (escuro com pelos brancos intercalados)
O Cavalo Roan significa que você foi capturado pelos conceitos tradicionais que estão bloqueando seu progresso espiritual. Talvez você esteja sendo um pouco complacente demais. Esse Cavalo está lhe enviando a distinta mensagem de que você deve arraigar seus bloqueios emocionais e espirituais em ordem de seguir adiante.
Cavalo Bay (castanho com crina e cauda preta)
O Cavalo Bay é um símbolo de progresso firme em direção aos seus objetivos. Saiba que você está seguro em seu próprio caminho e nutrindo todos os elementos certos para crescimento próprio. Esse Cavalo está definitivamente lhe dizendo para manter o bom trabalho!
Cavalo Castanho
O Cavalo Castanho é um lembrete para que você não seja capturado pelo materialismo. Saiba que o Universo sempre proverá tudo que precisar no momento e que nem tudo é necessário. Uma vez que você se libertar do seu materialismo, fará espaço para a abundância.
Cavalo Vermelho
O Cavalo Vermelho simboliza raiva reprimida, sentimentos de vingança e de combatividade. Ele está claramente o deixando saber que, talvez, suas ações atuais se enquadram em alguma dessas categorias. Alternativamente, alguém próximo a você pode estar abrigando vontades malignas e inveja/ciúme.
Cavalo Preto e Branco
O Cavalo Preto e Branco é um representativo de equilíbrio. Também pode significar indecisão e lealdades divididas. Aprofunde-se em si mesmo para recobrar seu equilíbrio; seja honesto consigo. Apenas você tem a habilidade de se mudar.
O cavalo Mustang
O Mustang, é um cavalo selvagem e, vem de origem Europeia: Os cavalos Mustang descendem dos cavalos Espanhóis levados à América pelos conquistadores, descendentes dos primeiros cavalos espanhóis que chegaram ao México e à Flórida.
A palavra vem do espanhol mestengo, ou “desgarrado”.
Os índios que viviam nos continente Americano antes da chegada dos Europeus, não conheciam o cavalo e primeiro ainda tiveram medo deles, mas depois compreenderam que eles podiam ser um elemento decisivo, para caçar ou para a guerra.
Eram os cavalos usados por muitas comunidades indígenas dos EUA e sua depuração no meio selvagem tornou a raça sinónimo de força e rebeldia.
Os Mustang vivem em manadas de catorze, por vezes mais.
Cada manada consiste em éguas e potros, assim como jovens machos com menos de dois anos.
Apenas um cavalo dirige o grupo.
Este é o que manda.
Uma manada de mustangs pode dobrar de tamanho a cada cinco anos.
Ele fica sempre de vigia, para que não haja predadores que ataquem os potros (coiotes, pumas, etc), protegendo assim a manada. Esta é uma forma de segurança eficaz,
com que faz com que ele mantenha sempre o domínio.
Um garanhão luta, às vezes até a morte, pelo direito de ter as próprias fêmeas; depois tem de continuar a defendê-las de solteiros intrusos até que a idade avançada o impossibilite.
Um macho que perca as suas éguas num arrebanhamento, para ele, que arriscou a vida a lutar por aquelas fêmeas, a vida terminou.
Vai acabar sozinho.
Como Terapia
Os cavalos pressentem as emoções humanas.
Pelo menos é o que diz um grupo de psicológicos da Universidade de Sussex que compilou, durante um ano, uma espécie de dicionário de expressões faciais nos cavalos que podem indicar emoções. E, como resultado, afirmam que
quando uma pessoa está zangada, o animal pode olhar de lado – concretamente para a esquerda – e a frequência cardíaca aumenta.
E, mais do que isso, os cavalos podem não precisar da presença humana física para reconhecer as suas emoções, bastando apenas uma fotografia de alguém com mau humor.
Os cientistas revelaram que durante a
investigação, que foi publicada no jornal Biology Letters, utilizaram fotografias de alta qualidade ilustrativas de grandes emoções, onde se mostrava o mesmo homem a sorrir e a mostrar os dentes ou de testa franzida representando emoções positivas ou negativas. Depois vários voluntários, que não sabiam o que a imagem revelava, mostraram-nas a 28 cavalos. E
os animais pressentiram as diferenças.
Os autores do estudo explicam, citados pelo The Guardian, que “estas descobertas levantam questões interessantes sobre a natureza do reconhecimento da expressão emocional, incluindo papéis relativos à aprendizagem e às habilidades inatas no seu desenvolvimento” dos animais.
Para além disso, Karen McCom, que liderou o grupo e é uma das autoras do estudo, diz que os
“cavalos adoptaram uma capacidade ancestral para ler pistas emocionais em outros cavalos para responder adequadamente às expressões faciais humanas durante a sua co-evolução. Alternativamente, alguns cavalos podem ter aprendido a interpretar expressões humanas durante o seu próprio tempo de vida”.