É neste som que me movo:
o som das mãos e do corpo.
O som do sangue
que fervilha na vertente da montanha
e não se ouve.
E no silêncio morto e sanguinário me deito,
durmo as profundezas da alma
que encontra a finitude nas estrelas.
Porém, quando olho o céu e não te vejo, percebo
que o caminho deixou de ter o sentido exacto
dos meus passos.
E por ti chamo
a chama que me prende à terra."
Tereza Brinco Oliveira
in, "Na voragem do tempo"
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