sábado, 21 de dezembro de 2013
A RODA DO ANO E OS SABBATS
Nos primórdios da humanidade, os seres humanos viviam em contacto directo e permanente com a Terra, o Sol, a Lua e as estrelas, sintonizando-se com os ritmos cósmicos.
Para garantirem a sua sobrevivência, em ambientes muitas vezes hostis, observavam cuidadosamente os sinais e as mudanças da natureza ao seu redor.
As suas actividades dependiam dos ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, do clima e da interacção com as forças naturais e sobrenaturais.
Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol uma roda que representava o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e, novamente renascimento.
Essa ´viagem´ reflectia-se na vida humana e na natureza.
As transformações que ocorriam na natureza ao longo do ano, eram celebradas por meio de festivais. Os Festivais Solares marcavam os solstícios e equinócios.
Os Festivais do Fogo aconteciam em datas fixas, marcavam os pontos intermediários entre os solstícios e equinócios e tinham a ver com o calendário agrícola, marcando a passagem das estações, o plantio e as colheitas.
Estas oito celebrações, chamadas Sabbats, constituem os oito raios da RODA DO ANO.
A palavra ‘Sabbat’, tem origem no étimo grego sabatu que significa descansar.
Eram datas festivas que celebravam as mudanças na natureza, a alegria das pessoas e a reverência às divindades.
Samhain – 31 Outubro;
Yule- solstício de Inverno;
Imbolc- 1 Fevereiro;
Ostara – equinócio da Primavera;
Beltane – 30 Abril;
Litha – solstício de Verão;
Lammas – 1 Agosto;
Mabon equinócio Outono
Mirella Faur
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