sexta-feira, 3 de abril de 2020

Precaução sim, medo não.





“Se tivermos em conta que o medo é uma constrição da área média do ser humano físico, ou seja, da área coração-pulmão, percebemos que esta região orgânica e funcional é um lugar particularmente sensível e vulnerável, onde podem produzir-se infeções pulmonares virais. Coração e pulmões constituem a área psíquica para o mundo sensorial, para a relação entre o mundo interior e o exterior. A área de reflexão, coordenação, compaixão, interesse e entusiasmo, que são as contra-imagens efetivas do medo e da ansiedade. Mas a experiência do medo (estreiteza, opressão) converteu-se num hábito no nosso tempo. Medo da falta de dinheiro, medo do despedimento, medo dos estrangeiros, medo da solidão, medo do clima, medo financeiro, medo político, medo de que o nosso filho se torne adicto dos jogos...O medo pode tornar-se extensivo a qualquer coisa – ao nosso pensamento e depressão, à ação, ao medo na vontade, medo na vida emocional. o medo causa não só um resfriado psicológico, mas também físico. Cãibras e tensões no corpo e na alma, tensões e stress, também fisicamente. Isto causa hipoperfusão no sistema circulatório e um debilitamento do sistema imunitário. O medo desperta todos os opostos.É surpreendente como Rudolf Steiner estabelece a ligação entre as infeções virais e bacterianas e estes “Counterpowers of the Heart and Lungs” (contraforças do coração e pulmões) ("ideias materialistas", como ele as chama): mentiras, rumores, suspeitas, hipocrisia. No entanto, as forças para as quais a região central do nosso organismo está realmente destinada, são: entusiasmo, calor, maravilhamento, interesse, empatia, compaixão, vivências de comunidade, fé, esperança e amor. A través de tudo isso, também se desenvolve calor físico, o sangue flui mais ativamente, é transportado mais oxigénio a todo o organismo e o sistema imunitário fortalece-se.
E isto tem um efeito curativo” 

 ~  Henriette Dekkers




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