sábado, 29 de agosto de 2015

Como lidar com os julgamentos



Em primeiro lugar, devemos cultivar o desapego em relação a eles.
Isto significa, concretamente, considerar que muitas vezes o julgamento terá um valor relativo e pode estar sujeito a reavaliações ou ajustes, se for o caso.
Aferrar-nos com unhas e dentes a uma opinião pode-nos levar a erros e situações de sofrimento desnecessário.

Por outro lado, em prol da purificação do coração, é desejável fazermos um exercício de continência verbal: se o julgamento for abonador, elogioso, compassivo, amistoso, pacífico ou neutro, temos todo o direito de expressá-lo em público.
Se, pelo contrário, tiver potenciais conteúdos conflituosos, críticas desmedidas, desnecessárias, ou que possam magoar, seria melhor ficarmos calados. Porém, isso não significa fecharmos os olhos ou ficar calados e indiferentes perante o errado.

Este exercício que propomos aqui serve para ganhar uma mente tranquila e objectiva, onde predominem pensamentos harmoniosos.
Para que isso aconteça de maneira saudável, podemos sublimar a tendência a falar mal dos demais, por exemplo, cantando mantras ou cultivando o silêncio compassivo.

Pedro Kupfer

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