Michal Zahornacky
O primeiro contacto com os mistérios da vida foi-me dado pela minha mãe, através das leituras diárias que ela me fazia da mitologia grega.
Então eu habituei-me a venerar as forças naturais e devo dizer-lhe que isso é preocupação da minha poesia e não só, mas que se afirma particularmente no livro de poemas que publicarei no próximo ano.
A minha orientação está muito ligada à repaganização da vida.
Ou seja, a revitalização da vida.
Veja que os antigos, os Gregos, por exemplo, personificavam as forças naturais em deuses e assim elas eram respeitadas e sagradas.
O cristianismo veio imolar os cultos pagãos numa determinada fase da humanidade. Talvez fosse necessário nessa altura!
Apenas hoje, com os prejuízos que a natureza está a sofrer, eu penso se não será necessário repaganizar outra vez o nosso sentir perante a natureza. Ressacralizar a natureza, reinvesti-la das suas divindades?
E digo-lhe mais: eu estou em crer que Cristo não se importará muito de conviver com os outros deuses mas sim os falsos cristãos, que fizeram de Cristo a fonte de um eterno sofrimento, que rejeita a vida!
Natália Correia
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