sexta-feira, 12 de junho de 2015

Coração Inteligente



"Quando o meu coração sentimental sucumbe às penas e dores, o meu coração inteligente ergue-se e agarra as pontas...e grita mais alto do que todos os sentimentos e perdas...

Ele arde sempre por um Amor Maior...

Temos dois corações segundo os egípcios...um é o sentimental básico em que nos envolvemos, o outro é digamos a emoção pura ou estética, desapegado...livre, e que está uma oitava acima do sentimental primário..."


Maat: É a deusa da verdade, da justiça e da ordem divina.
Maat sempre foi uma força imutável e fazia com que os egípcios acreditassem que ela regia os fenómenos da natureza.
Segundo o Livro dos Mortos, Maat também tinha um importante papel na hora de decidir se o morto entraria no submundo ou não.
Para o morto alcançar o submundo, ele precisava fazer a chamada “confissão negativa” que era uma lista das coisas que o mesmo teria evitado durante a vida.
Dentre elas estavam: Não matar, não roubar, não cometer adultério, não mentir, entre outros que no total somavam 42 confissões.
Caso fosse aprovado nessas confissões o morto era considerado “Verdadeiro da palavra” e poderia passar para uma nova sala onde passaria por uma balança.
A pesagem do coração era feita numa balança cujo contra-peso era a pena de Maat, que simboliza a justiça.
Osíris presidia a solenidade.
O coração deveria pesar menos que a pena, para que o mesmo pudesse ter a vida eterna.
Caso o coração fosse mais pesado do que a pena de Maat, o morto era devorado imediatamente por uma espécie de devorador de almas, chamado de Ammit. E quando isso acontecia, o morto deixava de existir, o que para os egípcios era algo de enorme temor.
Não importava se a pessoa era pobre ou rica, ambos teriam que passar pelas mesmas etapas no mundo dos mortos.

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