sábado, 13 de junho de 2020

Sistema de bancos centrais - Revolução eminente







Estamos a viver uma transição económica, de fundo, que necessita ser clarificada, se o objectivo for compreender os acontecimentos e a narrativa mediática que nos assalta diariamente. Desde a massiva abstenção dos portugueses nas eleições europeias, crescimento dos nacionalismos, recuo das meta-narrativas do sec.XX - como o socialismo e o comunismo -, declínio (a acelerar) da zona euro e dos bancos centrais (BCE, FMI, Reserva Federal, World Bank). A par com a propaganda do medo pelas 'guerras comerciais ' dos EUA á China, passando pelas péssimas e irresponsáveis previsões do FMI para o planeta Terra e para a Europa, todo este folclore é produto de uma guerra de propaganda entre dois polos: os bancos centrais não-eleitos (FMI, BCE-UE, Reserva Federal) e alguns governos e lideres eleitos (EUA, Brexit, Itália).

Trata-se de um cenário a acontecer diante dos nossos olhos. 
A história está a  ser feita neste ano de 2019. 
Só é preciso entender os actores, cenários e estratégias envolvidas. 
Em resumo, para onde se dirige a Europa, o ocidente e a humanidade que somos.


1. China como "potência dominante"

A China, estava programada para ser a potência dominante, quando se desse o colapso económico - está a acontecer agora na Europa, mas nos EUA, estava destinado a acontecer durante a presumida eleição de Hillary Clinton.  A China seria assim a potência mundial, num cenario de 'governo mundial de emergência' no colapso económico então a acontecer gradualmente - este colapso tem sido um processo accionado à socapa do conhecimento de grande parte da opinião publica, que intui, mas não evidencia. Este processo de implosão da economia é subtil, mas torna-se compreensível se se reconhecer o seus actores: uma UE centralista e auto-protegida, não-eleita; consórcio FMI/BCE com papel fiscalizador mais do que emancipador, e uma China, aparentemente, sem limites de crescimento.

Aqui, a China é central na estratégia globalista. Nas ultimas décadas, a China passou incólume por todo ocidente, em estratégias cosmetico-comerciais (como a «One belt, One road», Cerco ao Ocidente) de infiltrações nas soberanias através da sua tecnologia 5G pela duvidosa Huawei. Conseguiu-o na Europa - sob sabe-se lá com que subrepticios expedientes - e nunca se lhes foi apontada nenhum mal, nem ao seu regime comunista-aristocratico-ditatorial, perseguição aos cristãos, tráfego de órgãos, escravatura operária - de facto, a UE nunca se incomodou muito com os aberrantes ataques aos direitos humanos na China, mas apenas na Venezuela. e há razões para isso: a UE tem o compromisso globalista de fazer a China a potencia mundial dentro de anos. Mesmo que para isso esteja a arruinar o comercio e a industria europeia, intencionalmente e gradualmente.


2. Estratégia de Trump: o reinicio da Economia

Na sua campanha presidencial, D. Trump, o presidente dos EUA, prometeu reverter as aspirações globalistas e "fazer a América grande de novo". Trump está, sob essa estratégia, neutralizar os antigos tratados comerciais com a China, que desfavoreciam o povo americano e colocavam a China numa posição de 'eterna' vencedora - por exemplo, um telemóvel americano tinha impostos muito superiores na China do que um chinês nos EUA.. Esta desigualdade, era o resultado de tratados e compromissos das administrações americanas anteriores. Trump anulou estes tratados e estabeleceu uma nova estratégia: a negociação directa. Não apenas por razões comerciais justas entre ambos os paises mas para outra, talvez mais importante: Trump está a neutralizar a China como a potencia dominante da globalização. Está a enfraquecer a operação globalista na China (um pais com enorme divida, problemas graves de abastecimento de água e uma ditadura a fragilizar-se), para obter acordos comerciais justos a com a China, dos chineses, não mais com a China-globalista dos bancos centrais. Este sistema de controle, globalista, paternal, tinha como aranha-mãe esse mesmo sistema de bancos centrais, o portal que tudo vigiava, controlava e nivelava - em nome da ajuda, claro - não para beneficio dos povos e das soberanias mas para sua auto-perpetuação.

A estratégia de Trump foca-se em criar uma nova economia, mais justa, baseada na produção e no comercio bilateral e não mais na engenharia financeira. Em essência, Trump está a criar um reinicio ('reset') da economia; a acabar com a velha, dominada pelos bancos centrais, (FMI, BCE Reserva Federal), para criar uma nova, baseada em tratados comerciais directos com os paises, sem intermediários ou paternalização. Acabou, por exemplo, com os tratados comerciais anteriores (NAFTA, TPP) e estabeleceu novos acordos directos, mais justos e personalizados segundo a identidade dos paises.

O presidente dos EUA trabalha nesta estratégia desde o início da sua presidência. E traçou uma estratégia brilhante para retirar a China do seu palco de barro: primeiro negociou acordos bilaterais com os paises mais periféricos à China, como as Filipinas e as Coreias do Norte e do Sul. Por uma razão: Trump sabia que quando impusesse 'tarifas' ás importações da China para os EUA, haveria uma recessão na China e se iria dar um massivo êxodo de empresas da China para estes paises: é o que está a acontecer. O objectivo de Trump não é derrubar o presidente Xi; é neutralizar a potência 'dominante' e artificial, que iria ser a China, por plano dos bancos centrais globalistas (FMI, BCE, World Bank) e estabelecer comercio directo, igualitário e justo com a China. È ainda, e em génio, restabelecer a soberania e independência dos EUA, sem interferência de organização financeiro-burocráticas exóticas nos tratados comerciais bilaterais, que impediam o crescimento dos EUA.

O FMI e outras organizações globalistas, assustados com a reversão dos seus planos - que pode significar mesmo o 'tribunal' - estão a chamar á estratégia de Trump "guerras comerciais". Mas esta verborreia a passar nos media, faz apenas parte do «projecto medo» (Project Fear - desinformação e desvio) que é accionado pelos globalistas nos media, quando se vêm ameaçados (fizeram-no em 2016 nas eleições americanas, fizeram-no com o Brexit, estão a fazer agora). Os globalistas sabem que Trump não é mais o fantoche que os media reproduziam noutros políticos, mas ainda têm, por histórico de compromissos, os media como seus aliados. Alem disso, os burocratas globalistas sabem que Trump não é um político; é o autor do best-selller "The Art of the Deal", um experiente homem de negócios, que na sua actividade privada, passou de devedor de biliões para um dos mais bem sucedidos projectos imobiliários mundiais; Trump tornou-se muito imprevisível para a soneca burocrata.
Isto significa que também que os burocratas não vão desistir. No passado usaram multiplas 'false-flags' para forçarem a sua agenda política. Se o voltarem a fazer é a confirmação do seu desespero.


3. O fim da economia globalista

Estes bancos centrais, sua elite e a horda de funcionários habituados ao movimento de biliões (o que interessa é movimentar números e contabilidade) não vão abdicar das suas mordomias. Treinaram políticos, governos e a opinião publica para sua necessidade. Este sistema burocrático apoiou-se, a expensas, durante demasiado tempo nos media irresponsáveis que lhes augurou feudo e lhes promoveu o estatuto. O seu objectivo não era a eficiência - como a história e a actualidade tem demonstrado -, mas a sua auto-perpetuação num sistema fiduciário, criado para fazer face a crises sem ter de justificar as crises que criou.

Entende-se assim que neste momento, o BCE e o FMI estão associados nas suas projecções económicas. Protegem-se, por isso, ambas contra Trump. No principio deste ano, o FMI mostrava a sua tendência para se aliar aos relatórios de previsão do BCE (mostrando previsões iguais aos deste Banco Central Europeu); mas a aliança foi mais longe: ambas as instituições mostraram estar de acordo que o seu próprio declínio provém, não da sua própria incompetência, mas das 'guerras comercias' presumivelmente acirradas por Trump. Usam termos dramáticos, fiduciários e ameaçadores. Os media nos media-compromettidos ampliam a ilusão, por vezes com hostilidade. Isto mostra como instituições bancarias não-eleitas, estão em pânico e a combater uma instituição eleita pelo povo, a presidência dos EUA.  Os bancos centrais perceberam que o avanço de Trump significa o fim da globalização, do seu sistema fiduciário, fraudulento e oco que só serviu uma elite; criou e sustentou crises para financiar ajudas com juros a preços de soberania.


4. O plano para o declínio da Europa

Não se chore muito o actual declínio da economia europeia, porque é um golpe financeiro. Lembro que este sistema financeiro fiduciário, de bancos centrais, vive de crises. Quando há crises, há necessidades; quando há necessidades, há credito preparado para os países em declínio e em crise se socorrerem do credito disponível. Assim se endividam. E assim ficam com a sua soberania e independência em causa por mais uns anos. Mas mais grave: se não houverem crises suficientes que dê lucro aos bancos centrais, planeia-se uma, ou mais. É o que está a acontecer com o actual declínio da Europa que o FMI e o BCE tem vindo a confirmar neste ano de 2019. É que quando um pais está em divida, a sua margem de manobra internacional fica limitada. Isto é, a sua soberania, identidade, liberdade e independência, ficam em causa (já agora, Portugal vai chegar aos 1000 anos de história?).O problema é mais grave: todas as economias sob controle de bancos centrais estão a implodir; para isso recorrem á divida externa e assim, os bancos centrais controlam as soberanias, esse é o golpe.

As projecções do consórcio BCE/FMI para o crescimento na Europa, são uníssonos: para 2018  foi de 7,1% ; 2019  é de 6,8%  e em 2020 será 6,3%. Ou seja, a estagnação é mais acelerada este ano do que no ano passado. Isto enquanto o nacionalismo de Trump nos EUA prospera com a mais alta taxa de empregabilidade, diminuição de impostos generalizados, regresso, por isso, de empresas ao solo norte-americano, a mais alta taxa de empregabilidade de sempre nos grupos étnicos minoritários e mulheres, bolsa em constante explosão, mais alta taxa de confiança no mercado e no consumo, aumento significativo do investimento da baixa poupança. Este cenário é o resultado de Trump ter expulso os bancos centrais das agendas de controle e nivelamento da economia americana (mas não é um trabalho terminado).

O ultimo relatório de previsão emitido pelo consórcio BCE/FMI, onde se apontam presumidas 'causas' do declínio da zona euro (Publico, 9 de Abril, 2019), é incompetentemente hilariante; usa a confusão das verificações como causas e descreve-as do modo seguinte : "diminuição da confiança dos empresários" (tradução: asfixiados com impostos); "aperto das condições financeiras" (tradução:: população asfixiada com impostos); "aumento da incerteza política" (tradução:: emergência de novos movimentos politico-sociais, descobriram que há vida na Europa);  "enfraquecimento da confiança dos consumidores e das empresas (tradução:: impostos à classe media empregadora; invasão da China no consumo europeu); "problemas com veículos a gasóleo na Alemanha", (tradução: declinio da industria automóvel europeia); "protestos nas ruas que afectaram o comércio a retalho e pesaram no consumo em França" (tradução:: invasão da China/Amazon no consumo francês, mas a culpa é dos coletes amarelos e da liberdade de expressão); "comércio dentro da zona euro ter enfraquecido" (tradução:: europeus recorrem a compras pela internet à China/Amazon).

Estas verificações são convenientes para os bancos centrais. Se não identificarem as causas, não resolvem os problemas. O consorcio BCE/FMI revela nestes relatórios serem vitmas das circunstâncias e não os causadores, muito menos os responsaveis, pagos pelos contribuintes dos seus paises membros, para resolverem os problemas identificados.
Porquê? Para por plano de intencional desleixo, abandonarem o continente (que os fez multi-milionarios) ao caos globalista, onde pretendem reemergir como solução: o governo mundial.
Fizeram isso com as duas guerras mundiais. 
Foi no fim da II guerra Mundial, que criaram o actual sistema financeiro, em 1944 em Breton Woods, quando nasceu o FMI e estabeleceram os moldes da nova elite do sec. XX, hoje em óbvio estado fúnebre.


5. O Banco Central Europeu

O mito dos bancos centrais reguladores serem independentes, é um mito criado pelos próprios banqueiros centrais. Os bancos centrais nunca foram independentes e na verdade são bastante tendenciais, como tem mostrado o BCE para Portugal, e nos casos mais visíveis, para a Inglaterra, Hungria e Itália - os considerados 'países rebeldes'.

Sob a aparência de objectividade o BCE, como outros bancos centrais, foi mais um programa globalista mundial, dedicado a sonegar soberania e independência aos paises, centralizar decisões e criar uma horda de funcionários inúteis e principescamente bem-pagos.  Este banco globalista é mais um monumento à sua auto-preservação do que realmente um banco que providenciasse o bem prospero dos europeus. Isto prova-se pelo uso e abuso de incitação ao endividamento nos paises membros, sob condição de transferência de soberania. Por exemplo, Portugal tem uma legislação composta por 70 % de leis da UE.

Sendo um sistema fiduciário, isto é, sem referente material que o garanta (como no sistema «padrão do ouro») o utilizador da moeda do BCE, só tem garantia no Euro, sua moeda, se a instituição que o regula for digna de credito. Mas para o ser, o BCE teve de se tornar numa gigantesca e, em breve, abismal burocracia, que só favorece os seus proponentes e dignitários. Aos outros apenas recomenda divida. O sistema financeiro europeu é como a Pirâmide do Louvre, seu monumento de adulação: frágil, oco e sem beleza nenhuma.

O sistema financeiro europeu vive da seu óbice: divida. Não de emancipação ou produção, mas em calculadamente vender divida aos paises da União Europeia. Foi assim em Portugal, que desde a sua integração na UE a divida externa lusitana não parou de aumentar e dirige-se á irresolução mais uma vez. Não nos deve espantar que a produção não seja incitada na Europa: o sistema fiduciário vive de contabilidade, ao contrario do sistema padrão-ouro que vive da produção. E contabilidade significa movimento, que não tem sequer de ser positivo: por isso a divida tem valor neste sistema, é movimento. E os bancos centrais precisam de movimento: como não sabem produzir, incitam á divida. O pior é que esses bancos centrais se dizem públicos e ninguém os controla.

Em Portugal, para isso contribuem muito os socialistas, que ocos nos seus programas têm apenas um objectivo : garantir que o sistema de endividamento do BCE se perpetue (não foi por acaso que Vitor Constâncio foi parar ao BCE, e que os socialistas são preferidos no esquema autocrata da UE). Este sistema financeiro precisa de políticos calculadamente incompetentes (como Sócrates) para acccionarem o seu programa de endividamento, massiva despesa publica e se possível bancarrota para o resgate de 'amizade' dos globalistas dos bancos centrais, neste caso o FMI.

Não é por acaso que o FMI aparece em Portugal sempre depois de governos despeso-socialistas. Com António Costa vamos pelo mesmo caminho (embora, não mais ao drama de Sócrates, porque o teste já foi feito e os banqueiros centrais não querem a falência dos paises, apenas sua canina obediência e dependência - se houvesse falência não haveria como pagar a divida).


6. A voz do BREXIT

Os ingleses perceberam o esquema com Nigel Farage e o Brexit. E em Itália, o povo está a acordar e fazer perguntas: 'afinal a UE é apenas um esquema de endividamento?' Sim, é. Não passa disso. Os bancos centrais querem que haja subsidio dependentes. Recentemente, o euro deputado Marinho Pinto, revelou ao semanário «O Diabo», que a UE nos últimos 10 meses antes das recentes eleições europeias, reuniu 3 vezes por mês, para debater paises fora da UE, não europeus. A denuncia tem sido uníssona, é um parlamento decorativo. E a UE precisa que assim seja: primeiro todas as políticas já estão - nos seus amplos moldes -, preparadas e formatadas. O resto é gestão de quotidiano: fingir que o parlamento tem alguma coisa para dizer, reforçar as mordomias aos eurodeputados com salários perto dos 50.000 euros/mês - para se calarem, e exibir uns 'pogroms' de propaganda para media ver, tudo na encenação de uma UE que não é senão um Leviathan planeado para não ter solução.

Nigel Farage, o mentor do Brexit foi o primeiro a denunciar o esquema no parlamento de Estraburgo. Desde os finais dos anos 90 que Farage, debatia como uma voz única, as fraudes e disfunções da UE. Denunciava presidentes que não eram eleitos, - Barroso na altura - e denunciava os eurodeputados que se escondiam nos seus salários milionários. Farage era, e é, o cavaleiro do povo, dos descontentes, daquela grande maioria sem voz, que a UE não servia, mas que endividava. E a quem os media ignoravam e teimavam a chamar 'pategos'. Se Farage obtinha o desdém dos seus colegas parlamentares conformados, na altura, tambem gerava cada vez mais perguntas aos eleitores europeus. Hoje, a UE é, por autoria de Farage, não mais uma organização consolidada, mas um esquema que precisa de muitas reformas: presidentes eleitos e eleições directas e representativas. No caso inglês, a solução é sair. E a palavra «sair» tem sido ampliada a todos os paises europeus onde a população faz cada vez mais perguntas. Não há hoje nenhum pais da UE que não tenha o seu movimento, ou pelo menos simpatizantes «exit». E com razão. Sem chantagem, estes movimentos compreendem a população mais informada. E tudo o que fazem é divulgar como funciona a UE - principalmente como não funciona.

Actualmente a Inglaterra e a Itália já não trabalham com o BCE. Ambos estão a criar o seu sistema financeiro e a sua moeda. A Inglaterra tem mesmo uma estratégia nacional para a recuperação da produção estratégica do aço. E a Itália está empenhada em voltar á sua lira. A UE mantém as ameaças do costume: que vão afectar terceiros na UE e que serão causas de crise. Não é verdade. A única causa de crise e estagnação na UE é o BCE que emitiu massiva moeda; empenhou sistemas financeiros europeus (como o português); criou uma gigantesca bolha de divida e não criou diques (de propósito) ao crescimento comercial da China na Europa, como fez, para propaganda, à Rússia. Trump tem apoiado paises como a Inglaterra e a Itália a criarem os seus próprios sistemas económicos; e recentemente, em Inglaterra com Theresa May, disse que se fosse ele no caso do Brexit, não só sairia, como processaria a UE (wised!).


Conclusão:

Trump, os nacionalistas, os populistas, a Reserva Federal, o FMI, o BCE, todo o sistema de bancos centrais, Rússia e China, sabem que a economia está em recessão e em declínio
A diferença é que apenas Trump e os nacionalistas europeus têm soluções: acabar com este sistema de bancos centrais apoiados no sistema fiduciário e recolocar, provavelmente, o sistema de padrão-ouro. Porque o problema da economia global não é a produção que deixa de ser efectuada ou até contabilizada. É um sistema que, como a pirâmide do Louvre, é oco. O objectivo é retomar as moedas soberanas e apoiar as economias em padrões próprios de produção e consumo e não mais em observações burocratas dos bilionários bancos centrais. 

Todo este sistema de bancos centrais está em comunicação e mutua influência. 
Por exemplo, o recuo na subida de taxas de juro do BCE na Europa foi influenciado pela pressão que Trump fez á Reserva Federal norte-americana para não subir as taxas de juro; no fundo, é Trump quem influencia e dita as políticas á Europa.
O furacão Trump conseguiu, pela primeira vez na história recente enfrentar os bancos centrais desde a sua criação em Breton Woods em 1944. Primeiro a sua Reserva Federal. Depois por negócios, neutralizar o dragão chinês. E por esta estratégia, incentivou a que paises europeus tivessem a coragem de enfrentar o seu banco central o BCE. O Brexit é o melhor exemplo disso: pretendem sair, sem pagar qualquer euro à UE. E a reivindicação é legal e legitima. O problema é que a UE não quer que se saiba que isso é possível. Mas é. Um pais pode sair da UE, se assim o ditar a população através de referendo.

Problemático será em Portugal: um pais analfabeto, mal informado, desorientado, classe-media sem rasto, sem uma infraestrutura que incite á produção (porque os governos socialistas se encarregaram de a sabotar ou baralhar) está condenado à estagnação e ao pagamento - sem possibilidade, aqui, de se abster -  da divida. Com elites políticas ao nível servil e do desleixo exibicionista, Portugal é um feudo que não augura melhorias nos próximos anos, isto, segundo os bancos centrais que nos controlam, à distância, o destino.
Se o continuarmos a permitir.



Augusto Deveza Ramos
Sociólogo





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