segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Consciência Cria a Realidade






Eu faço a Realidade?
Ou ela faz-me a mim?
Sou a Fonte que determina a minha vida?
Ou a minha vida está no final de uma corrente?
Eu crio a minha Realidade cá dentro?
E esse “cá dentro” é o percursor do “lá fora”?



“Em cima como em baixo,
Assim dentro como fora”

“Todo o discurso, acção e comportamento são flutuações da consciência.
Toda a vida emerge da, e é sustentada pela consciência.
O Universo inteiro é a expressão da consciência.
A Realidade do Universo é um oceano infinito de consciência em movimento”
Maharishi Mahesh
Yogi


Tudo isto gera questões do género:

  • Se eu crio e tu crias, e são coisas diferentes – o que é que acontece?
  • “Eu nunca criaria isto na minha vida!”
  • Existem coincidências?
  • Uma criança a morrer à fome cria isso?
  • E os desastres naturais?
  • Quem é o “Eu” que está a criar?

Estas questões estão ligadas a conceitos de Karma, eu transcendente, ressonâncias de frequência específica, atitudes, responsabilidade pessoal, vitimização e poder. 
Mas o mais importante é:
O lado em que você está no que diz respeito a este conceito tem o maior impacto de todos na vida que você vive.

Já vimos que a intenção pode influenciar eventos ao nível microscópico.
Vimos como a suposta aleatoriedade dos eventos quânticos pode ser alterada, e como a concentração da nossa mente pode levar a um estado físico diferente.
Vimos também que o observador pode colapsar uma nuvem de probabilidades indeterminadas num único estado definido.
Vimos como na física quântica esta realidade sólida fixa não é assim tão sólida, fixa e estável, e que, existe uma ligação entre tudo no universo.
Os paralelismos entre a “Mecânica Quântica” e “A Consciência Cria a Realidade” são uma vez mais apaixonantes.

“Não podemos mais afirmar que o mundo lá fora existe independentemente de nós.
Essa visão não pode ser sustentada.
Não somos apenas espectadores de um palco cósmico, mas sim moldadores e criadores a viver num universo participativo.” 
John Wheeler

“Todos temos o hábito de pensar que tudo à nossa volta é uma coisa que existe sem a nossa informação, sem a nossa escolha.
Para estar de acordo com as descobertas da física quântica, temos de banir este tipo de pensamentos. Temos de reconhecer que até o mundo material à nossa volta, cadeiras, mesas, salas, tapetes, tudo isso não é nada senão possíveis movimentos da consciência.
E eu escolho a cada momento estes movimentos para levar a minha verdadeira experiência a manifestar-se.” 
Amit Goswami

O que estes novos físicos estão a fazer, é esclarecer a morte do dualismo.


Não é a Mente sobre a Matéria, é a Mente  =  Matéria.
Não é a consciência que cria a realidade; é a Consciência  =  Realidade.

 
  1. Quem causa o quê?
  2. Há uma ligação?
  3. Há uma divisão?
  4. Quem criou a divisão?

NÓS CRIÁMOS!

Mas, com a morte do dualismo, não há ligação nem causa.
Tudo é a mesma coisa.
Tudo é interdependente.

Tudo isto levou Fred Alan Wolf na década de 70 a criar o termo “ Eu Crio a Minha Realidade”
O movimento emergente New Age aproveitou-se desta frase e fez dela seu paradigma.
Mas, tal como muitos físicos dizem, não é um conceito fácil de se compreender completamente. 
Nós não mudamos a realidade lá fora; não alteramos cadeiras, camiões, prédios, barcos e foguetões a descolar…não é nada disso que alteramos.

 “Uma das coisas que surge quando se fala criar realidades é o que acontece quando duas pessoas criam realidades diferentes; o que se passa então?
Bem, a primeira coisa a perceber é que, a ideia de que você cria a sua realidade – se por você se entende essa pessoa egoísta que você pensa que comanda o seu espectáculo que cria a sua realidade – está provavelmente errada.
Provavelmente não é você que está a criar a realidade.”
Fred Alan Wolf

“Tornou-se claro que o local de onde eu escolho criar a minha realidade, o local da consciência, é um estado muito especial invulgar de ser onde os Sujeitos/Objectos se separam e desaparecem. É deste estado invulgar que eu escolho, e assim, a exultação da New Age desapareceu quando foi forçada a encarar a realidade de que a realidade não é um almoço grátis. Temos de meditar e atingir estados invulgares de consciência antes de nos tornarmos  os criadores da nossa própria realidade.”
Amit Goswami

Mas então:
O que é a Consciência?
Que “EU” cria?

No filme, “O Planeta Proibído”, percebe-se bem isto.
No filme, as pessoas do planeta constroem uma máquina que transforma instantaneamente os seus pensamentos em realidade física. Criam mansões maravilhosas, Ferraris , banquetes, etc…
Depois, adormecem e sonham. 
Acordam no dia seguinte num planeta devastado.

Segundo o Dr. Dean Radin, existe uma boa razão para não manifestarmos logo as coisas:
“Tudo o que fazemos, tudo o que pensamos, todos os nossos planos se espalham e afectam o universo. Mas afinal, a maior parte do universo não se importa, e é por isso que  os seus pequenos pensamentos individuais não alteram o universo como o vemos. Imagino que se esse fosse o caso, se cada um de nós fosse tão poderoso ao ponto de os nossos impulsos efémeros afectassem o universo, nos destruiríamos quase instantaneamente” 

O facto de não haver uma gratificação imediata na criação da nossa realidade, pode existir para nos proteger de intenções do calor do momento, que nos levariam à destruição, nossa e dos outros.

Segundo Ramtha, existem duas ideias fundamentais:
- A Consciência e a Energia, criam a natureza da realidade.
A Consciência, determina a Lei de Como as coisas ficaram como ficaram.
A Energia, determina o Porquê.

A ATITUDE É TUDO!!!!

Por exemplo:
Os franceses, cuja cultura aceita que se beba vinho, se fume cigarros, se comam bolos cheios de açúcar refinado, molhos cheios de colesterol, e que se viva até à velhice saudáveis, magros e felizes…o segredo é a Atitude!
Eles adoram o que comem, e não sentem qualquer culpa por isso.
Se é pessoal, chamamos-lhe Atitude.
Se é cultural, chamamos-lhe Paradigma.
Se é Universal, chamamos-lhe Lei.
“assim dentro, como fora”


in, Afinal, O Que Sabemos Nós?


                              




A dutiful robot named Robby speaks 188 languages. 
An underground lair provides astonishing evidence of a populace a million years more advanced than Earthlings. 
There are many wonders on Altair-4, but none is greater or more deadly than the human mind. Forbidden Planet is the granddaddy of tomorrow, a pioneering work whose ideas and style would be reverse-engineered into many cinematic space voyages to come. 
Leslie Nielsen portrays the commander who brings his spacecruiser crew to the green-skied Altair-4 world that's home to Dr. Morbius (Walter Pidgeon), his daughter (Anne Francis), the remarkable Robby...and to a mysterious terror. 
Featuring sets of extraordinary scale and the first all- electronic musical soundscape in film history, Forbidden Planet is in a movie orbit all its own.





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