sábado, 31 de maio de 2014

Geração à Rasca – A Nossa Culpa


Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. 
E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse.
Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo.
E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não".
É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. 
Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum.
Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso.
Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento.
Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há.
Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?


Maria dos Anjos
(Este texto circula na net como sendo de Mia Couto...mas, estranhei que fosse de Mia Couto...não faz nada o estilo dele...e depois de confirmar, descubro que foi escrito pela Maria dos Anjos, de Santiago do Cacém...)

Culpa


A culpa é parte da mente egocêntrica; ela não é espiritual.
As religiões a exploram, mas ela nada tem a ver com espiritualidade.
A culpa simplesmente lhe diz que você poderia ter feito diferente.
Trata-se de um sentimento do ego, como se você não fosse impotente,como se tudo estivesse em suas mãos.
A culpa lhe dá uma noção errada de que você é poderoso, de que você é capaz de fazer tudo. A culpa é a sombra do ego: você não podia mudar a situação e está se sentindo culpado a respeito. Se você investigar profundamente, perceberá que você era incapaz, e toda a experiência o ajudará a se tornar menos egocêntrico.

- Osho -


hummm...eu concordo... mas, precisamos analisar cada caso... porque existem aquelas culpas (que vêm carregadas de remorsos) porque a pessoa sabe que poderia ter feito mais, melhor e diferente e, simplesmente se omitiu diante de uma situação... e tem muuuitas assim....

Mas, mesmo nessas situações, naquele momento não pudemos fazer de outra forma(por medo, por fraqueza, por inconsciência, por nossas limitações...).
Não adianta carregar remorsos (ficar a remoer aquilo e sentir-se culpado).
É preciso compreendermo-nos e perdoarmo-nos.
Precisamos aceitar que somos imperfeitos, que erramos, que temos limitações, que muitas vezes somos egoístas, porque ainda não nos libertámos do ego.
Não é ser complacente consigo mesmo, mas ser compreensivo consigo mesmo, compreender as limitações da condição humana.

Eu nunca fui muito dada a culpas...sempre achei que as coisas aconteceram como aconteceram, para eu aprender certas lições, e que só a errar é que aprendemos, que evoluímos.
Mas, a vida pôs-me à prova em 2009.
E por grandes limitações, não consegui salvar a minha Saphira (uma dogue alemã que faleceu com leishmaniose).
Na altura,a culpa foi tão grande que me remoía o espírito.
Foi a única vez que me senti culpada na minha vida.

No entanto, hoje sinto de forma diferente...já tinha de ser assim.
Foi uma altura de Grandes Perdas, a todos os níveis...Uma altura de Grandes Lições!!
Saúde, amigos, bens materiais, emprego, estabilidade financeira e pessoal...entrei numa crise existencial em 2003, quando me divorciei, crise essa que foi evoluindo até 2009,altura em que atingiu o ponto de saturação...mandei tudo pelo ar!
De tudo o que perdi, o que mais me doeu, foi perder o Tyson e a Saphira, ambos com Leishmaniose...e isso, foi o abrir de muita coisa dentro de mim.
Afinal, o que eu pensava que tinha muita importância...não tinha tanta importância assim...

O Passado só serve para o analisarmos, aprendermos com ele e evoluirmos.
Tudo o resto, como dizem os chineses, é guardar nas devidas gavetas, e deixar lá ficar arrumadinho...

Trailer Sintra O Monte da Lua



Trailer do documentário "Sintra -- O Monte da Lua", produzido pela Aidnature e patrocinado pela Parques de Sintra, no âmbito do projecto BIO+Sintra.
Mostra-nos um local que "tem sido transformado por reis e cantado por poetas, mas na sua essência permanece selvagem".
Com o apoio a este documentário o BIO+Sintra continua a apostar na sensibilização do público para a adopção de comportamentos sustentáveis, dando a conhecer um pouco mais da flora e fauna de Sintra.

(Documentário foi produzido com a contribuição do instrumento financeiro LIFE+ da Comissão Europeia)

terça-feira, 27 de maio de 2014

LUA NOVA NO GRAU 7 DE GEMEOS


Numa sequência de todo o movimento de transição de consciência , este ciclo lunar dá-nos a grande oportunidade de observarmos o nosso movimento interno contraditório, o que já não conseguimos deixar de sentir que queremos reivindicar para nossa qualidade de vida interna e externa, do que já não conseguimos controlar e que sai de dentro para fora como grito de liberdade... mas também o que ainda carregamos de peso inconsciente dos nossos medos... são movimentos subtis onde ainda duvidamos, temos medo e fica num movimento de acção repentina e depois auto julgamento com medo do que isso irá trazer como consequências...

Ora está tudo a decorrer neste fluxo de libertação do controle por medo e insegurança, mas poderemos ter movimentos súbitos e depois medo...

Num campo mais profundo , o que escondemos de nós , a reactividade que a libertação provoca e depois a tentativa de controlar para estar seguro...
Os campos inconscientes do controle e todas as dúvidas que advêm desse tentativa de conseguir o que queremos mas sem declararmos abertamente o que queremos...

Se estivermos nessa quietude interna, sem julgamentos e medos a dominar, seremos cada vez mais assertivos, mas deveremos contactar de uma forma mais intima com as máscaras escondidas onde as dúvidas ainda estabelecem guerras internas que vão disparar para fora, para os outros em formato imposição e justificação ...

Se estivermos a contornar , a justificar, a tentar controlar, devolverá muito cansaço a vários níveis, mental, emocional e físico...

Contactar com intimidade essa esfera de duvidas , poderá ser o mais sábio neste momento, pois se queremos justificar é porque ainda nos sentimos culpados e vamos arranjar força justificando a nossa acção , reacção...
Tudo depende do que temos andado a controlar , ou a classificar como zona de conforto para não agirmos...

Tudo o que nos é apresentado agora como experiência é apenas consequência de escolhas anteriores, e como tal, de que serve culpar os outros ou a Nós???
Nada nos impede de agir a não ser nós próprios...

A energia de tudo o que engolimos , calamos, não agimos, não quisemos sentir é apenas de nossa responsabilidade, então é muito mais inteligente, sentirmos onde ainda nos colocamos numa esfera de controle, e ao qual a dúvida só faz com que accionemos guerra dentro de nós...

Este ciclo lunar dá-nos a grande oportunidade de contactarmos de uma forma mais intima com a nossa contradição, que é normal, nada tem de errado, mas que para transitarmos no novo fluxo de energia, auto consciência de quem ainda somos...

Onde ainda duvido, onde ainda camuflo o medo no controle e não me permito agir por conta própria ... ainda tenho que me justificar... isso é a nossa herança de culpa e jogos escondidos para mostrar a minha atitude...
Tudo o que estiver ainda escondido na culpa , vai continuar a ser descoberto por a mão de alguém, de uma circunstância, de um acontecimento!
Esta é a grande oportunidade reagir e observar, sentir, criar intimidade com essa forma sobrevivente de duvidarmos da nossa responsabilidade e que só a nós compete conhecer, aceitar e experimentar de uma nova forma...

A assertividade é resultado de muito treino de observarmo-nos em acção, e corrigir aprendendo com a reactividade... só assim nos vamos equilibrando de uma forma livre e sem culpas...

A ansiedade é consequência do controle, ainda estamos a viver a ilusão da culpa e justificamos com o sacrifício, depois zangamo-nos connosco e transferimos essa culpa e zanga para a vida, para os outros, para as circunstâncias, que afinal fomos nós que andamos a escolher...

Tudo na vida precisa ser experimentado para ir sendo harmonizado e aprendido...
A culpa só devolve dúvidas, zangas e revoltas internas...
São de nossa responsabilidade e demais ninguém, ninguém, nem nenhuma situação é responsável, só nós podemos mudar ...
Paremos de justificar e culpar...
Se temos dúvidas, usemos essa energia para nos observarmos mais profundamente...
Um Abraço cósmico em acção de libertação...

Ruth Fairfield

Documentário - Portugal Terra - A Natureza em Portugal HD



Um documentário sobre a Natureza de Portugal que pretende levá-lo numa viagem que vai desde o Gerês a Montesinho, passando pelos picos mais altos da Serra da Estrela e pelos fantásticos rios que percorrem o nosso território.
Descubra também o Montado e as Planícies Alentejanas, desça até à Ria Formosa e atravesse o Atlântico para encontrar as Ilhas dos Açores e da Madeira.
Neste documentário ficará a conhecer um pouco melhor algumas das espécies mais icónicas da fauna do nosso país.

Descubra a Natureza dos países de língua portuguesa!

www.aidnature.org

Não somos o que pensamos


..."Na verdade, na essência da nova consciência está a transcendência do pensamento, a recém-descoberta capacidade de nos elevarmos para além dele, de compreendermos uma dimensão dentro de nós que é infinitamente mais vasta do que ele.
Já não extraímos a nossa identidade, o sentido de quem somos, do fluxo incessante do pensamento, que, na antiga consciência, considerávamos ser nós mesmos.
Para o indivíduo é uma libertação saber que ele não é aquela “voz dentro da cabeça”.
Quem ele é então?
É aquele que compreende isso.
A consciência que é anterior ao pensamento, ao espaço em que ele – ou a emoção, ou a percepção sensorial – acontece."

Eckhart Tolle

Durante muitos anos, principalmente deste os meus 35 anos, altura que senti isto dentro de mim, que tem sido muito difícil, passar do entender e do sentir, para as minhas atitudes do dia-a-dia.
Acho que vai ser assim, enquanto estiver por aqui...espero que vá evoluindo.
Os Budistas Zen, dizem que em cada reencarnação, temos um "EU" diferente.
O que vai de encontro com o que o Tolle disse acima...
Porque os nossos pensamentos são diferentes, em cada passagem pela matéria.

No entanto, o meu Ego e a minha Mente, estão constantemente a tentar demonstrar-me o contrário...
MY MIND IS NOT THE MASTER OF MY SOUL




Serás Feliz



Serás feliz, disse-me a Vida!
Mas primeiro, vou fazer-te Forte!

Chamalu

Oposição feminino-masculino


"O género humano tornou-se homogéneo do ponto de vista da cidade e das funções sociais que a constituem, mas, no seu seio, a oposição feminino-masculino subsiste, reduzida doravante à diferença entre uma melhor maneira para os homens e uma menos boa maneira para a mulheres de realizar cada uma das tarefas comuns aos dois sexos.
Do ponto de vista conceptual, a imagem da mulher não ganha nada senão a ver-se sistematicamente amesquinhada.”(...)

in, A alma é um corpo de Mulher 
- Giula Sissa




"Não se esqueçam que bastará uma crise política, económica ou religiosa para que os direitos das mulheres 
sejam colocados em questão. 
Os seus direitos nunca serão adquiridos. 
Devem ficar bem atentas a isso durante toda a vossa vida." 

- SIMONE DE BEAUVOIR



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Me doy permiso



Me doy permiso para separarme de personas que me traten con brusquedad, presiones o violencia,de las que me ignoran, me niegan un beso, un abrazo...

No acepto ni la brusquedad ni mucho menos la violencia aunque vengan de mis padres o de mi marido, o mujer.Ni de mis hijos, ni de mi jefe, ni de nadie.Las personas bruscas o violentas quedan ya, desde este mismo momento fuera de mi vida.

Soy un ser humano que trata con consideración y respeto a los demás. Merezco también consideración y respeto.

Me doy permiso para no obligarme a ser “el alma de la fiesta”, el que pone el entusiasmo en las situaciones, ni ser la persona que pone el calor humano en el hogar, la que está dispuesta al diálogo para resolver conflictos cuando los demás ni siquiera lo intentan.

No he nacido para entretener y dar energía a los demás a costa de agotarme yo: no he nacido para estimularles con tal de que continúen a mi lado. Mi propia existencia, mi ser; ya es valioso. Si quieren continuar a mi lado deben aprender a valorarme. Mi presencia ya es suficiente: no he de agotarme haciendo más.

Me doy permiso para no tolerar exigencias desproporcionadas en el trabajo. No voy a cargar con responsabilidades que corresponden a otros y que tienen tendencia a desentenderse. Si las exigencias de mis superiores son desproporcionadas hablaré con ellos clara y serenamente.

Me doy permiso para no hundirme las espaldas con cargas ajenas

Me doy permiso para dejar que se desvanezcan los miedos que me infundieron mis padres y las personas que me educaron. El mundo no es sólohostilidad, engaño o agresión: hay también mucha belleza y alegría inexplorada.

Decido abandonar los miedos conocidos y me arriesgo a explorar las aventuras por conocer. Más vale lo bueno que ya he ido conociendo y lo mejor que aún está por conocer. Voy a explorar sin angustia.

Me doy permiso para no agotarme intentando ser una persona excelente. No soy perfecto, nadie es perfecto y la perfección es oprimente. Me permito rechazar las ideas que me inculcaron en la infancia intentando que me amoldara a los esquemas ajenos, intentando obligarme a serperfecto: un hombre sin fisuras, rígidamente irreprochable. Es decir: inhumano.

Asumo plenamente mi derecho a defenderme, a rechazar la hostilidad ajena, a no ser tan correcto como quieren; y asumo mi derecho a ponerles límites y barreras a algunas personas sin sentirme culpable.

No he nacido para ser la víctima de nadie.

Me doy permiso para no estar esperando alabanzas, manifestaciones de ternura o la valoración de los otros.

Me permito no sufrir angustia esperando una llamada de teléfono, una palabra amable o un gesto de consideración.

Me afirmo como una persona no adicta a la angustia.

Soy yo quien me valoro, me acepto y me aprecio. No espero a que vengan esas consideraciones desde el exterior.

Y no espero encerrado o recluido ni en casa, ni en un pequeño círculo de personas de las que depender.

Al contrario de lo que me enseñaron en la infancia, la vida es una experiencia de abundancia.

Empiezo por reconocer mis valores, Y el resto vendrá solo. No espero de fuera.

Me doy permiso para no estar al día en muchas cuestiones de la vida: no necesito tanta información, tanto programa de ordenador, tanta película de cine, tanto periódico, tanto libro, tantas músicas.

Decido no intentar absorber el exceso de información. Me permito no querer saberlo todo. Me permito no aparentar que estoy al día en todo o en casi todo.

Y me doy permiso para saborear las cosas de la vida que mi cuerpo y mi mente pueden asimilar con un ritmo tranquilo.

Decido profundizar en todo cuanto ya tengo y soy. Con lo que soy es más que suficiente. Y aún sobra.

Me doy permiso para ser inmune a los elogios o alabanzas desmesurados: las personas que se exceden en consideración resultan abrumadoras. Y dan tanto porque quieren recibir mucho más a cambio.

Prefiero las relaciones menos densas.

Me permito un vivir con levedad, sin cargas ni demandas excesivas. No entro en su juego.

Me doy el permiso más importante de todos: el de ser auténtico.

No me impongo soportar situaciones y convenciones sociales que agotan, que me disgustan o que no deseo. No me esfuerzo por complacer.

Si intentan presionarme para que haga lo que mi cuerpo y mi mente no quieren hacer, me afirmo tranquila y firmemente diciendo que no. Essencillo y liberador acostumbrarse a decir “no”.

Elijo lo que me da salud y vitalidad.

Me hago más fuerte y más sereno cuando mis decisiones las expreso como forma de decir lo que yo quiero o no quiero, y no como forma dedespreciar las elecciones de otros.

No me justificaré: si estoy alegre, lo estoy; si estoy menos alegre, lo estoy; si un día señalado del calendario es socialmente obligatorio sentirse feliz, yo estaré como estaré.

Me permito estar tal como me sienta bien conmigo mismo y no como me ordenan las costumbres y los que me rodean: lo “normal” y lo “anormal” en mis estados emocionales lo establezco yo.


JOAQUÍN ARGENTE

Boudicca

Entre os celtas, as mulheres possuíam o mesmo status social dos homens, recebiam treino para a guerra, dispunham dos bens herdados da maneira que lhes conviesse, não sofriam discriminação por se divorciar e assumir outro estado civil. 
Sempre foram descritas como livres e insubmissas aos homens.



Boudicca (ou Boadiceia), rainha da tribo dos Icenos.
Liderou uma ofensiva contra os romanos, que ocupavam a Grã-Bretanha em 60 ou 61 d.C. durante o reinado do imperador Nero.
Estes eventos foram relatados por dois historiadores, Tácito (em seus Annales e Agrícola) e Dião Cássio (em sua História Romana).
Apesar de derrotada, foi descrita pelo historiador Tácito como uma mulher com enorme capacidade de comando.


Boadiceia era casada com o rei dos icenos que havia feito um trato com os romanos tornando-se aliado do Império Romano. Com a sua morte, Boadiceia assumiu a liderança de seu povo. Contudo, os romanos ignoraram o testamento e o procurador Cato Deciano apropriou-se de toda a herança do rei falecido. Quando os icenos protestaram contra tal abuso, na pessoa da sua rainha viúva Boadiceia, Cato Deciano ordenou às suas tropas sufocar o protesto, e estas ultrapassaram-se no emprego da força, açoitando a rainha e violando as suas filhas.

Ela ficou revoltada com o tratamento dado pelos romanos e começou uma revolta, unindo os povos próximos da sua cidade para lutar pela libertação do jugo romano. Eles chegaram a tomar e massacrar algumas cidades que estavam sob controle do Império Romano.

Depois de algumas perdas, o exército romano se reorganizou e atraiu os rebeldes liderados por Boadiceia, em maior número, para um terreno adequado as táticas militares romanas, comandados pelo governador da Britânia, Caio Suetônio Paulino e conseguiu derrotá-los. Esta revolta foi uma das mais violentas contra o Império Romano.

A fama de Boadiceia tomou proporções lendárias na Grã-Bretanha, e a rainha Vitória foi vista como sua equivalente em termos de grandeza.

A grande estátua de bronze de Boadiceia, ao lado da ponte de Westminster e do Palácio de Westminster foi inaugurada pelo príncipe Alberto e executada por Thomas Thornycroft. Representa Boadiceia em sua carruagem de guerra junto com suas filhas.

Aho MITAKUYE OYASIN....



Mitakuye oyasin é uma oração Lakota Sioux. 
A frase traduz como "todos os meus parentes", "todos nós estamos relacionados", ou "todas as minhas relações." 
É uma oração de união e harmonia com todas as formas de vida: 
pessoas, animais, pássaros, insectos, árvores e plantas, e até mesmo pedras, rios, montanhas e vales. 

  Aho MITAKUYE OYASIN.... 
Aho Todos os meus parentes... 

Eu honro todos vocês que hoje estão aqui conosco, neste círculo da vida. 

Estou grato pela oportunidade de dar meu reconhecimento a vocês nesta oração.... 

Para o “Criador”, pelo dom supremo da vida, eu agradeço. 

Para a “Nação Mineral” que tem construído e mantido meus ossos e todas as estruturas da experiência da vida, eu agradeço. 

Para a “Nação Planta” que sustenta meus órgãos, mantém meu corpo sadio e me dá ervas para curar a doença, eu agradeço. 

Para a “Nação Animal” que me alimenta de sua própria carne e oferece sua companhia leal nesta caminhada da vida, eu agradeço.

Para a “Nação Humana” que compartilha meu caminho como uma alma em cima da roda sagrada da vida terrena, eu agradeço. 

Para a “Nação Espírito” que, invisível, me guia através dos altos e baixos da vida e carrega a tocha de luz através dos tempos, eu agradeço. 

Aos “Quatro Ventos” de mudança e crescimento, eu agradeço. 

Vocês são todos meus parentes, sem os quais eu não viveria. 

Estamos todos no Círculo da Convivência, co-existentes e co-dependentes, 
co-criando nosso destino. 
Temos todos, a mesma importância. 
Uma nação em desenvolvimento está interligada com todas as outras nações, umas com as outras e ainda são dependente de cada uma acima e cada uma abaixo. 
Todos nós, uma parte do Grande Mistério. 

Obrigado por esta vida.
Obrigado por todas as nossas relações. 

Aho


Aho MITAKUYE OYASIN é uma declaração simples, porém profunda.
Ela vem da Nação Lakota e hoje permeia todas as minhas relações.
Fala-se durante a oração e cerimónia sobre convidar e reconhecer todos os parentes
até o momento.
Para a maioria de nós, parentesco significa uma relação de sangue
ou com outro ser humano na linhagem da família.
Nós não fomos ensinados que uma entidade,
com excepção dos humanos, poderia ser um parente.
Compreender esta afirmação simples e contemplá-la,
poderia mudar sua visão sobre a vida para sempre.
Se você ama e honra seus parentes,
o que seria amar e honrar todo o mais que estão nesta terra.
Se você viver por este significado de "parentesco",
que mundo diferente estaríamos vivendo!
Integre-se com esta declaração e consulte a verdade existente nela.
Tudo está relacionado, 
porque tudo emana de uma mesma fonte e tem a mesma finalidade. 
A verdade pode ser encontrada na filosofia Nativa, Budismo, Cristianismo,
Judaismo, Islamismo, em todos os sistemas de crença, porque todos eles estão relacionados.
Você estuda o budismo e encontra Cristo.
Você estuda filosofia Nativa e encontra Buda.
Estudando a Mãe Natureza encontrará o Self.
A verdade não deve homenagear os seres humanos.
Os seres humanos devem homenagem a Verdade.
Aho! Aho!

Eu adoro esta oração MITAKUYE OYASIN: honra a sacralidade de cada caminho espiritual da pessoa individual, reconhece a sacralidade de toda vida (humana, animal, vegetal, etc) e cria uma energia de consciência que reforça não só a pessoa que reza, mas todo o planeta. Ela representa tudo o que precisa ser dito. É uma oração de honra, respeito e amor para toda a humanidade e para a Terra. É uma oração que diz: "Eu desejo o bem e a paz para todos. Não deixo ninguém de fora. Rezo por todos." É uma oração que elimina as barreiras da religião e pode ser rezada por pessoa de qualquer fé. É uma oração que une em vez de dividir. Lindo, não é?

domingo, 25 de maio de 2014

Alaska/Yukon Season Trailer




www.xoverland.com

Esta tem de ser!!!!
Bora lá, Nuno Maia??

Hipácia de Alexandria



"Todas as religiões dogmáticas formais são falaciosas e nunca devem ser aceitas como palavra final por pessoas que respeitem a si mesmas."
"Ensinar superstições como uma verdade absoluta é uma das coisas mais terríveis."

HIPÁCIA DE ALEXANDRIA (c. 370 d.C - 415 d.C)



- Hipátia (ou Hipácia) de Alexandria (em grego: Υπατία), nascida aproximadamente em 355 d.C. é assassinada em 415 d.C. por monges cristãos.


- Cirilo, chefe religioso de Alexandria cerca do ano 390 d.C., que na sua missão cristã se dispôs a destruir os seguidores da Deusa e os seus templos, que eles cristãos consideravam pagãos, manda perseguir a célebre filósofa Hipáci, talvez sacerdotisa da Deusa, e que foi assassinada em 415 d.C. pelos seus seguidores cheios de ódio racial e religiosos pela mulher que além de sábia era muito bela.
Esses fanáticos cristãos egípcios esquartejaram-na viva e arrancaram-lhe a carne com conchas de ostras, para depois a queimar já fora da Santa Igreja ...

Hispácia era uma filósofa e iniciada egípcia, consagrada pela sua sabedoria e amor à liberdade do pensamento...
Ela, enquanto pensadora era o obstáculo ao ambicioso Cirilo que só com o assassínio da rival Mulher ele poderia triunfar...
Só assim Cirilo ascendeu ao poder sendo mais tarde santificado pela Igreja de Roma...

QUEM ERA HIPÁCIA?

- Hipácia era uma filósofa influente nos círculos intelectuais e políticos de Alexandria.
Seu talento para ensinar geometria, matemática, religião, filosofia, poesia e artes atraía estudantes admiradores pagãos e cristãos de todo o Império Romano.
Também escrevia comentários sobre equações do segundo grau e improvisava hidrometros, entre outros aparelhos, para facilitar suas pesquisas.

http://br.geocities.com/perseuscm/hipacia.html







ESCRITO EM 1867!

HÁ SÉCULO E MEIO:

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, 
in, Das Kapital 
1867

Pulsar


Veste a tua pele de cordeiro
e seduz-me com a tua candura,
com o teu olhar de abandono
que sossega no meu colo,
a tua pose dissimulada de uma fraqueza ingénua
comprada numa casa de penhores.

Quero sentir a tua pele,
envolver-te nos meus braços,
beijar o teu pescoço,
deliciosamente morder-te a rigidez
dos teus seios.

E enquanto te invado o ventre
com os meus dedos esguios
carregados de saliva
vou fixar-me no teu pulsar,
no bater acelerado do coração que
bombeia esse sangue que me aquece.

Quero que te percas na minha nudez,
tomes posse do meu corpo e abuses
do meu desejo.

Faz de mim a tua sela e cavalga
sem me dares tréguas,
afunda-te como um navio sem rumo
na bravura do meu mastro real,
emparelhando gemidos entre
o sémen que desliza pelo
sal das tuas pernas.

Dá-me na boca o teu fruto maldito,
o poder de um descruzar de pernas
hipnotizando os meus lábios,
o respirar ofegante que exaltas
sob um grito de prazer que
emolduro no meu quarto,
a verdade do teu sorriso
cravado na palidez do teu rosto,
espelhado na minha retina.

Dá-me esse momento de volta
e renunciarei a mim próprio,
serei apenas adereço na tua peça
em dois actos,
que começará em romance
e terminará em tragédia.


Pedro Lima

sábado, 24 de maio de 2014

A Escolha de Sofia


Filme americano, realizado em 1982 por  Alan J. Pakula e baseado no romance de 1979 de William Styron, com o mesmo nome.

Trata o dilema de "Sofia", uma mãe polaca, filha de pai anti-semita, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra, e que é forçada por um soldado nazista a escolher um dos seus dois filhos para ser morto.
Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos.
Esta história dramática é contada em 1947 ao jovem "Stingo", um aspirante a escritor e que vai morar em Brooklyn, na casa de "Yetta Zimmerman" que alugava quartos, onde ele acaba por ter Sofia como sua vizinha, uma antiga prisioneira de um campo de concentração, em Auschwitz.

Meryl Strip venceu o Oscar de Melhor Actriz.


Acabei de ver este filme...e estou com a cabeça a mil.
Se fosse eu o que faria?
Ela recebe um “presente” dos nazistas: ela pode escolher, entre o filho e a filha, qual será executado e qual deverá ser poupado.
Escolhe salvar o menino, que é mais forte e tem mais hipóteses na vida, mas nunca mais tem notícias dele.
Atormentada com a decisão, Sofia acaba por se matar anos depois.

Dilemas morais, como a escolha de Sofia, são situações nas quais nenhuma solução é satisfatória.
São encruzilhadas que desafiam todos os que tentam criar regras para decidir o que é certo e o que é errado, de juristas a filósofos que estudam a moral.

John Locke, achava que o bem era a não-agressão.
Ros­seau considerava o certo a vontade geral, a decisão da maioria.
Com certeza haverão mais mas, de momento não me lembro de mais nenhum...
O que é certo é que até há bem pouco tempo foram os filósofos e os grandes pensadores que definiram a moral e a ética na nossa sociedade.

Hoje em dia essa tarefa está nas mãos dos cientistas.
Para alguns deles, talvez os filósofos tenham trabalhado em vão ao se esforçarem tanto para montar teorias morais.
É que, segundo novas pesquisas, raramente usamos a razão para decidir se devemos tomar uma atitude ou não.
Analisando o cérebro de pessoas enquanto elas pensavam sobre dilemas, os pesquisadores perceberam que muitas vezes decidimos por facilidade, empatia ou mesmo nojo de alguma atitude.



Normose: a Patologia da normalidade...


"A Normose é um novo conceito que define a patologia da "normalidade" como único padrão de referência para a existência dita normal e comum do ser humano e que se caracteriza pela dissociação do ser da sua realidade interior e espiritualidade, dado como "escravo" do consumo e das ideias na moda.
O Normótico é o banal ser comum que vive só para as aparências e o dinheiro, grosso modo, e está completamente alienado de Si mesmo vivendo sem qualquer consciência do seu ser profundo e da sua realidade interior!"

PIERRE WEIL
Psicólogo 


"E começo por dizer, que quando um grupo de pessoas, ainda que representado por uma maioria, se reúne para chegar a um acordo, tomar decisões, adoptando condutas, nem sempre o resultado obtido pode ser considerado de consenso ou legítimo.
E isso, por que todo o acordo que envolve pessoas ou grupos, com certeza, envolverá interesses pessoais implícitos e explícitos, julgamentos de valor, tendências conscientes e inconscientes, tais como: manipulações, poder, vaidades, submissão, ideais, autoritarismo, etc.

Segundo Pierre Weil, um grandioso Mestre que encontrei na vida e a quem muito devo, por isso a minha perpétua gratidão, “há entre os humanos, a falsa crença, bastante disseminada em todas as classes sociais, mesmo, nas mais elitizadas, académicas, de que tudo o que a maioria pensa, sente, acredita ou faz, deve ser considerado normal, verdadeiro, incontestável, correcto, legítimo, servindo muitas vezes de referência e orientação para o comportamento dos demais”. 
Porém, e neste sentido, é sabido que muitas normas e condutas adoptadas no passado remoto, e na actualidade, próprias das narrativas modernas, construídas sob a égide do consenso de grupos, levaram ao sofrimento moral e físico indivíduos, grupos e colectividades inteiras.

Mas, tudo isso, para dizer que as “neuroses” também se casam e, em abono da verdade, somos todos, num certo sentido, neuróticos ou, se assim preferirmos, "normóticos".
Não obstante, e por aqui falar de “casamento” posso apontar, que o período de namoro é o tempo necessário para descobrir se as neuroses individuais combinam.
Portanto, sendo assim, escolher-se-á para casar quem nos completa - no bom e no mau sentido.

Vejamos as correlações que aqui quero estabelecer.
Se a pessoa tem uma tendência a vitimizar-se, e existem tantas pessoas assim, por aqui e por ali, provavelmente escolherá um parceiro dominador;
Se a tendência for para ser um grande cuidador, ou controlador, certamente escolherá um parceiro carente.
Portanto, duas pessoas dominadoras têm pouca oportunidade de ficarem juntas por um tempo muito longo; todavia, duas pessoas que gostem da disputa - sendo uma mais dominadora e a outra mais passiva - estas, sim, têm ocasião para um casamento longo, extenso e repleto de reclamações justas: uma queixando-se da dominação do outro, e o outro queixando-se da falta de iniciativa do primeiro.

Todavia, e será aqui necessário explicar, que queixar-se do outro sugere a presença de dois sentimentos, a antipatia e o antagonismo.
A antipatia acontece quando não gostamos de alguém, quando não queremos ficar perto daquela pessoa.
O antagonismo acontece quando discordamos de alguém, mas adoramos estar perto desse alguém, disputando, brigando - estejamos ou não conscientes disto.
Por isso, uma boa parte do amor humano é feito de antagonismos, haja vista aos jogos de sedução sexual tão usados na luta amorosa para conquistar alguém.
E, nesses jogos, esse alguém a princípio não está disponível, pelo que parece aumentar o prazer de quem conquista.

Mas, realizada esta introdução ao tema, vamos falar de “normose”. 
Podemos definir a normose por “anomalias da normalidade”, ou seja, a civilização do ter. 
Aqui não estou referindo o acumulo pecuniário ou monetário.
Mas, simplesmente, ter de ser aquilo que os outros querem que sejamos.
Pois bem, estas são as anomalias da normalidade.
Por exemplo, ter de ser aquilo que os meios de comunicação social querem que sejamos, particularmente quando somos “figuras públicas”;
Ter de ser aquilo que o mercado quer que sejamos;
Ser aquilo que uma mentalidade consumista quer que sejamos;
Ou ainda aquilo que a novela, romance ou o novelista quer que digamos, pensemos, falemos e possamos saborear.
Realmente, tudo isto é Normose!

Perante tudo o que aqui é exposto, será urgente e importante questionarmo-nos se, no mundo da nossa convivência diária sofremos ou não dessa doença, se, efectivamente, somos normóticos ou anti-normóticos... 
Penso ser necessário admitir, que o que construímos ao longo de anos e anos de trabalho, a televisão – que é a genetriz da normose - destrói em poucos minutos.
Tal como é importante indagar, como é que fica o aspecto religioso da nossa vivência? 
Será que existe também o fenómeno característico da “pós-modernidade” que atinge o fenómeno religioso, e aqui já entra o espaço que é mais específico, o nosso?
E para quem ainda não tenha pensado, ouso dizer que, a normose religiosa, implica também trocar de experiência religiosa.
De facto, existem religiões para atender tantas necessidades subjectivas que apareceram.
É necessário lembrar, que a religião que se professa nem sempre é aquela na qual nascemos; na qual a pessoa nasceu. Mas é, sem sombra de dúvida, aquela que, às vezes por um processo mediático, direi até catártico, obrigamo-nos a escolher, ou então, que muita gente escolhe para não ficar de fora!

E, para terminar o que não tem fim, afirmo que É, SIM, empreitada árdua definir o que vale e o que não vale. 
Verdadeiramente, auguro sempre possamos ir a fundo na opção que fizemos ou entramos na mentalidade consumista de escolher apenas aquilo que traz satisfação imediata.
E ante o que hoje cresce como uma teologia chamada de “Teologia da Prosperidade” possamos todos raciocinar o que trabalha muito bem nessa questão da satisfação imediata.

Em suma, é necessário lembrar que o espaço em que trabalhamos, sendo único, original, incomum, excepcional, é um recinto do “reino” ou é apenas uma fragmentação de uma vida que, incansavelmente, reproduz apenas padrões. Entretanto, é precioso saber se vivemos ou não uma carência espiritual. 
E aqui, entramos no ponto fundamental deste texto:
Explodimos na espiritualidade, ou na normose?

E rematando: talvez seja mais produtivo pensarmos em termos de complementaridade!
Porque completos, já cada um de nós deveria ser..."

Carlos Amaral

sexta-feira, 23 de maio de 2014

........do it anyway


Ted Grant


“When you photograph people in color, you photograph their clothes. 
But when you photograph people in Black and White, 
you photograph their Souls!”

― Ted Grant

O mais precioso dos silêncios


"Ofereci-te tanta coisa.
A mais preciosa, aquela que há muitos anos não dava a ninguém - a mais preciosa, repito, foi a minha absoluta disponibilidade para estar contigo, ouvir-te, ou estar em silêncio perto de ti."

— Al Berto

Física quântica... vida para além da morte


Física quântica: cientista defende que existe vida para além da morte

E se for a vida que cria o universo e, consequentemente, este não existisse sem a nossa consciência? 

É esta premissa que defende a teoria do biocentrismo, que defende que todas as formas de vida são igualmente importantes e que a humanidade não é o centro da existência.

Baseado nesta teoria, o cientista e professor universitário norte-americano, Robert Lanza, acredita que existe vida para além da morte, porque, afinal a morte, tal como a conhecemos, não passa de uma ilusão causada pelo nosso subconsciente.

“Pensamos que a vida é apenas a actividade do carbono e de uma mistura de moléculas – vivemos um pouco e depois apodrecemos na terra”, afirma o cientista no seu site.

Lanza, que lecciona na Wake Forest University School of Medicine na Carolina do Norte, reitera que o ser humano acredita na morte porque “lhe é ensinado que se morre” ou, mais especificamente, como defende o cientista, porque a nossa consciência associa a vida a corpos e sabemos que os corpos morrem.

A teoria do biocentrismo e a existência de vida para além da morte:

O biocentrismo é classificado como uma Teoria de Tudo e deriva das palavras gregas para “centro da vida”.
A teoria baseia-se na concepção de que a vida e a biologia são centrais à realidade e é a vida que cria o universo e não o contrário.
Para explicar melhor esta teoria, Lanza utiliza o exemplo de como percepcionamos o mundo à nossa volta.
De acordo com o cientista, uma pessoa vê o céu e é-lhe dito que a cor que está a ver é azul, mas as células do cérebro humano podem ser modificadas para criarem a percepção de que o céu é verde ou vermelho.
Baseado neste exemplo, Lanza defende que é a nossa consciência que percepciona o mundo e que pode ser alterada para modificar esta interpretação. 
Interpretando o universo sob um ponto de vista biocentrico, significa que o espaço e tempo não se comportam da forma que a nossa mente nos indica.
Conclusão: o tempo e espaço são simplesmente “ferramentas da nossa mente”.

Se aceitarmos esta teoria, significa que a morte e a ideia de imortalidade existem num mundo sem barreiras espaciais ou lineares. 
Assim, Lanza defende que quando morrermos, a nossa vida torna-se numa “flor perene que volta a desabrochar no multiuniverso”.


ADORO!!!!!
Física Quântica e Espiritualidade...de mãos dadas!

Chamar o cientista de "louco" é um julgamento ignorante.
Para os mais cépticos, parem um pouco para pensar e respeitar quem consegue chegar um pouco mais além.
Se não conseguem entender algo, então não critiquem tão severamente.
Vejam o filme "The Matrix" e tentem entender qual é a mensagem que vos querem transmitir, pode ser que consigam ter uma percepção mais ampla sobre as coisas...
Já foi provado em vários momentos da humanidade que nada é linear e tão limitado...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A Fantástica Fábrica de Chocolate




A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory)
2005

Direcção: Tim Burton

Johnny Depp - Willy Wonka



Charlie Bucket é um menino pobre, que acha um dos cobiçados "bilhetes dourados" que dão direito a um carregamento vitalício de chocolates Wonka, além de poder conhecer a misteriosa fábrica de chocolates.
Ele e mais quatro crianças passeiam pelo lugar, mas Willy Wonka, o dono da fábrica, não é um tio gente-boa e sim uma figura manipuladora.
As crianças, ao mesmo tempo em que mergulham de cabeça nos seus desejos, pagam um preço por isso, pois pensando melhor a analogia mais perfeita não é com a Terra de Oz, mas com o Jardim do Éden: encantador, mas território da serpente.


Mimicat - Tell Me Why (Lyric Video)




Mimicat - Tell Me Why - Lyric Video

Directed & produced by João Elias (www.briktop.com)

Music written and composed by Marisa Mena
Lyrics by Marisa Mena
Aditional arrangements by Sérgio Costa
Recorded at Namouche / Lisboa Studios by Luís Caldeira
Mixed by Luís Caldeira
Mastered by Artur David
Edited By Sony Music Portugal

Lua minguante... e eu no meu ciclo menstrual


A LUA ESTÁ MINGUANTE E EU...NO MEU CICLO MENSTRUAL

"O meu corpo manifesta esta fase, assim como os meus sentimentos e pensamentos.
Tudo isto são pistas para nos aferirmos quanto à vivência do(s) último(s) ciclo(s) menstrual(is).
Se não sabemos o seu significado, não é muito relevante a busca em livros, mas sim a busca interna, apoiada pelo registo diário dos sentimentos, pensamentos, vontades e queixumes do corpo, nível de energia e sonhos.

Na sexualidade da mulher é de muita relevância acompanharmos o movimento da energia sexual ao longo do giro completo da lua e do sangue em nós, a cada mês.
Iremos, garantidamente, perceber flutuações, nuances, variadas formas de sentir e de vontade de manifestar. E também alguns padrões, que poderão acompanhar-nos durante uma fase de vida ou sempre, enquanto marca de quem somos.

Comigo, é natural oscilar entre o desejo sexual mais carinhoso,envolvente, parecendo que quase toda a energia se concentra na organização, resolução de questões pendentes e limpeza (a todos os níveis); e um desejo acentuado, mesmo carnal, que, ao invés de se focalizar no acto sexual, pretende vivenciar uma profunda e prolongada partilha física e emocional (que quanto mais me satisfaz, mais aumenta o meu desejo físico). 

É nesta fase em que estou esta semana que carícias, mimos, elogios, romantismo, carinho, suporte e apoio nunca são demais para mim, quer no dar, quer no receber. 
Como costumo dizer: "se me queres ver lamechas, é agora". 

Na relação comigo, a dois ou em grupo esta maneira de estar e ser tem-me permitido entrar num nível de conhecimento ainda mais profundo, assim como de empatia, compreensão e compaixão, o que, sem dúvida, melhora a comunicação, sem ter de me esforçar, o que é óptimo porque a cada dia que avança a fase pré-menstrual, sinto a minha vitalidade a diminuir.

Espero que este testemunho te inspire, mulher ou homem que o lês, no sentido de adentrares nas leituras pessoais e únicas do manancial extraordinário de informação e sabedoria que o corpo da mulher acolhe dentro de si.
Porque esta é uma via sagrada para uma vida de verdade e de criação de quem realmente és e isto, ai... é tão atractivo, erótico, apaixonante e vibrante que... até já me está a dar calores!"

....aprender de cor quem amamos


"Comportamo-nos como se as pessoas de quem gostamos fossem durar para sempre.
Em vida não fazemos nunca o esforço consciente de olhar para elas como quem se prepara para lembrá-las.
Quando elas desaparecem, não temos delas a memória que nos chegue.
Para as lembrar, que é como quem diz, prolongá-las.
A memória é o sopro com que os mortos vivem através de nós.
Devemos cuidar dela como da vida.
Devemos tentar aprender de cor quem amamos.
Tentar fixar.
Armazená-las para o dia em que nos fizerem falta.
São pobres as maneiras que temos para o fazer, é tão fraca a memória, que todo o esforço é pouco. Guardá-las é tão difícil.
Eu tenho um pequeno truque.
Quando estou com quem amo, quando tenho a sorte de estar à frente de quem adivinho a saudade de nunca mais a ver, faço de conta que ela morreu, mas voltou mais um único dia, para me dar uma última oportunidade de a rever, olhar de cima a baixo, fazer as perguntas que faltou fazer, reparar em tudo o que não vi; uma última oportunidade de a resguardar e de a reter.
Funciona."

Miguel Esteves Cardoso 
in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'

.....me daba la mano y no hacía falta más


Ella me daba la mano y no hacía falta más. 
Me alcanzaba para sentir que era bien acogido. 
Más que besarla, 
más que acostarnos juntos, 
más que ninguna otra cosa, 
ella me daba la mano y eso era amor. 

Mario Benedetti

.....erótico!


"É erótico uma mulher que sorri, 
que chora, 
que vacila, 
que fica linda sendo sincera, 
que fica uma delícia sendo divertida, 
que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. 
Uma mulher que diz o que pensa, 
o que sente e o que pretende, 
sem meias-verdades, 
sem esconder seus pequenos defeitos. "

Martha Medeiros

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Não entendo


"Não entendo.
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

Clarice Lispector 
in, A Descoberta do Mundo

Striptease de vida...


"Chegou ao apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava a fazer. Seria a sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos mas já não podia voltar mais atrás. Tocou à campainha, e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para a abrir.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar-se, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares foi - Quero que me oiças, simplesmente.
Então ela começou a despir-se como nunca o havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: Eu tenho feito de conta que não me interessas muito, mas não é verdade. Tu és a pessoa mais especial que já conheci. Não por seres bonito ou por pensares como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso te dizer o que sinto.

Então ela desfez-se da arrogância: Nem sei com que pernas cheguei até à tua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que tu saibas que cada música que toca é contigo que a ouço, cada palavra que leio é contigo que a reparto, cada deslumbramento que tenho é contigo que o sinto. Tu estás entranhado no que eu sou, viraste parte da minha história.

Era o pudor sendo desabotoado: Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carícias em mim mesma tendo-te no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar meias, é na tua companhia que estou.

Retirava o medo: Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está a aprender a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Eu encontrei.

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua.
Eu gostaria de viver contigo, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixar-te saber que és amado e deixar-te pensar a esse respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por ti, avisa-me que eu volto, e a gente recomeça de onde parou. Paramos aqui.

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca."

Martha Medeiros

....sofrimento


Pergunta – O senhor sempre fala das construções, não é?
Eu tenho sempre que olhar para dentro de mim para ver que construção é essa que eu faço, se é boa ou não. Tenho que ter sempre essa preocupação?

Monge Genshô – Nós precisamos ter clareza e lucidez para poder observar que tipo de construção é.
O importante é não se agarrar a nada.
Há pessoas que sofrem por causa de coisas, e outras por causa de pessoas, isso é mais fácil de entender, mas o absurdo é sofrer por bandeiras.
Se conseguirmos descartar os apegos, os sofrimentos diminuirão.
Temos que conservar o amor.
Essas coisas que são construções da mente não têm importância.

Pergunta – Mas é difícil observar coisas como o sofrimento de outras pessoas e imaginar que isso não tenha importância.

Monge Genshô – Claro, isso é importante.
Se você vê o sofrimento de outros seres e se compadece, vai sofrer junto.
Isso é muito bom.
Não sofrer quando uma pessoa que você gosta sofre, seria muito estranho.
Parece que o treinamento do Zen faz com que as pessoas fiquem insensíveis mas é exactamente o contrário.

Pergunta – Mas como lidar com isso em situações que não há nada a ser feito?

Monge Genshô – Sofra junto.
Se você não pode fazer nada, apenas chore junto.
É claro que não há como comparar o que você como monge ou médico sente e se compadece, com o que sente a pessoa mais intimamente ligada a quem sofre.
De certa forma você sofre, mas mantém certa distância, pois logo em seguida virá outra pessoa sofrendo e se você se mantiver em constante estado de sofrimento, facilmente perde a sanidade. Muitas vezes para mante-la você deve sair de dentro de você e perceber o que você está fazendo em relação ao outro.
Eu tenho um neto com leucemia e observo que mesmo sendo meu neto, meu sofrimento é muito menor que o da minha filha.
O que ela fez foi observar todas as mães que sofrem e tentar mudar o contexto.
Ela está olhando para além do próprio sofrimento, isso é que é importante.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Jangada de pedra



"...dormiam cansados, nos braços um do outro, maravilha que infelizmente não pode durar sempre, e é natural, um corpo é este corpo e não aquele, um corpo tem um princípio e um fim, começa na pele e acaba nela, o que está dentro pertence-lhe, mas precisa de sossego, independência, autonomia de funcionamento, dormir abraçados exige uma harmonia de encaixes que o sono de cada um desajusta, acorda-se com o braço dormente, um cotovelo fincado nas costelas, e então dizemos baixinho, reunindo toda a ternura possível, Meu amor chega-te para lá."

in, Jangada de Pedra
José Saramago

Não digas nada...


"Não digas nada, dá-me só a mão. 
Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega. 
Parece-te estranho que a mão chegue, não é, mas chega. 
Se calhar sou uma pessoa carente. 
Se calhar nem sequer sou carente, sou só parvo."

António Lobo Antunes

Roda da Vida


No mundo indígena, rodas ou círculos são usados desde os tempos antigos como uma ferramenta para ensinar os caminhos do Universo.
Nada é visto de forma linear, a ideia de linearidade é considerada uma ilusão.
Não há começo e fim, mas simplesmente uma mudança dos pontos de referência.
Nascer na existência física não é o começo da vida (o espírito vive eternamente).
É um ponto de referência diferente, por meio do qual o espírito experimenta a sua vivacidade.
É simplesmente um movimento da roda da vida!

AHOO!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Coldplay - "O" (Lyric Video) HQ




Novo álbum...Ghost Stories

Karma...fruto amargo por nuestra desacertada decisión


Cuando todo lo sembrado se convierte en fruto amargo por nuestra desacertada decisión.!!! 
Karma!!!!!


Cuando estás pagando un karma, hay mucho sufrimiento. 
Sientes que tu alma está oprimida y tu corazón se ha cerrado.
Durante el pago del karma, no hay aceptación de la situación, pues es tan doloroso que nos cuesta mucho trabajo aceptar lo que estamos viviendo.
Habrá preguntas como :
"¿por qué me pasa esto?"
"¿para qué?"
"¿qué es lo que tengo que resolver en mi interior?"
"¿qué es lo que me está mostrando la vida que tengo que trabajarme a mi mismo?"
... y miles de preguntas más.

Cuando estás pagando un karma, puedes llegar a sentir mucho enojo, rencor, incluso odio por la vida, sientes como una loza en tu espalda que te va empujando para abajo y te deja sin energía.
Cuesta mucho esfuerzo vivir cuando hay sufrimiento, todo se siente más pesado, más denso.

Una de las cosas que he aprendido es que mientras estés pagando un karma, es muy importante tomar un tiempo de soledad para tener más contacto con tu interior;
practicar meditación, realizar ejercicios de relajación como yoga, tai chi, etc.
También es importante la observación
observar tu exterior y observarte a ti mismo. 
¿Qué es lo que tu cuerpo siente con respecto a las decisiones que vas tomando en tu vida?
¿Si sientes una especie de malestar, de densidad, de "nube oscura" en tu interior, es señal de que las cosas no van bien.
Y si por el contrario, sientes paz, una especie de fluir con la vida, como si te elevaras un poco hacia la libertad, entonces es que estás realizando acciones que traerán resultados positivos.

Lo que más deseamos cueando estamos pagando un karma, es saber cuándo va a acabar. 
Podemos saber el tipo de karma que estamos pagando, también podemos saber porqué se originó, pero nunca podemos saber cuánto tiempo debemos estar pagando este karma en concreto.
Si deseas reducirlo, haz caridad; ayuda a las personas que lo necesitan, sé generoso, amable, compasivo, bondadoso, escucha a los que necesitan aliviar su sufrimiento, trata a las personas con amor, con comprensión, y si alguien te enoja, no desees vengarte y causarle algún daño, simplemente déjalo estar.
Aléjate de toda situación negativa, o si no puedes alejarte, responde con amor. 
Si no te comprenden o piensan que eres un "loco" y un "raro", déjales que lo piensen.
Es su percepción, y no tiene porqué ser verdad.
Para reducir tu karma, debes poner a la práctica el Dharma (ser bondadoso y ayudar a los demás, y si no puedes ayudarles, no les causes sufrimiento).

Sabrás que has acabado de pagar tu karma cuando sientas una especie de liberación.
Dejarás de sentirte oprimido, tu corazón volverá a abrirse y ya no sentirás sufrimiento, sino paz.
Y verás que en el exterior, esa situación tan dolorosa que no se acababa nunca, de repente desaparece, se extingue, como si no hubiera pasado nada.
Te llevarás contigo un gran aprendizaje y sabiduría. 
Eso es lo que importa, es el objetivo del karma, que aprendas la lección.
Y sentirás que habrás subido un peldaño más en tu escalera de evolución. 
Prueba superada, karma finiquitado.
Y no olvides que no es el exterior lo que hay que cambiar, sino tu interior. 
El exterior simplemente es el espejo que te está mostrando lo que debes cambiar y usarás el exterior como una herramienta para ir manifestando tus cambios internos.

Camino al despertar


Muchas gracias, Edwin Querido!!
Besote de Pantera

o que faço aqui


"Não vale a pena falarmos, para quê, quanto mais falamos mais a gente se magoa um ao outro, fomo-nos distanciando tanto com o tempo, sinceramente nunca imaginei que isto acontecesse, não era assim ao princípio mas nunca é assim ao princípio.

As coisas começam a correr mal devagarinho, não damos conta e nisto, de repente, tão longe um do outro, linguagens diferentes, falta de paciência, silêncios que magoam, frases a que não se responde, uma irritação surda, uma impaciência que se tenta disfarçar sem a conseguir disfarçar totalmente, um desconforto mudo mas presente, cada vez mais presente, uma espécie de enjôo, uma espécie de desgosto, o que faço aqui, o que fazes aqui, qual o motivo de continuarmos juntos se não faz sentido, qual o motivo de teimarmos ainda?"

António Lobo Antunes

O que as mulheres "Modernas" se recusam a ver...e os homens também!


«Dentro da maioria das mulheres, há um Patriarca Interior que acredita que ela é inferior, e que precisa de vigilância constante, para que o seu comportamento seja em qualquer momento apropriado.
Sentem um desdém profundo face a sua feminilidade, e podem chegar a sentir-se literalmente envergonhadas pelo facto de serem mulheres.»

"É esse Patriarca Interior que devemos desterrar.... desterrar e aniquilar o da Dependência Feminina...
Vivemos numa sociedade androcêntrica que vê o mundo através do olho masculino.
Basta ver como nos dias de hoje existem culturas que consideram as filhas inferiores aos filhos entre mil outros exemplos.
O que a mãe diz... a linguagem da experiência... carece de importância é muito mais apreciada a linguagem de análise do pai.
Nem sempre somos conscientes disto pois a nossa voz interior e instintiva foi dopada durante anos e anos.
Quando nos impingem uma voz interior que faz o papel de crítico, afastamo-nos da voz selvagem e instintiva inerente a mulher (esta voz nas mulheres surge como o Patriarcado Interno) concedendo espaço e realização as ideias e opiniões de orientação tradicionalmente masculinas, e retira interesse e importância as tradicionalmente femininas.
O Patriarcado interior é o reflexo da sociedade (mas também do teu processo pessoal).
O melhor a fazer é identificar a voz desse crítico interior, dar-lhe nome e depois manda-lo de férias!
E depois voltares a olhar-te ao espelho!"


Hal Stone