domingo, 11 de maio de 2014

Pau que nasce torto, jamais se endireita.


E não estou a falar de pessoas, mas sim de relacionamentos afectivos.
Nunca vos aconteceu?
A mim já...

Uma relação que começa torta, dificilmente algum dia se tornará tranquila e luminosa.
Acredito que hajam excepções, mas pessoalmente, nunca o vi acontecer.

O que eu vejo, são amigos e amigas que se deixam arrastar em relacionamentos que os deixam infelizes, porque acreditam que a seguir à próxima discussão é que tudo vai finalmente ficar bem.
Já me aconteceu a mim...como estava enganada!

Não vai…
Ele nunca vai ser o perfeito galã de novela, se a sua essência não for essa.
E ela nunca será a princesinha estrela porno se isso não estiver na sua natureza.

As pessoas são como são…
Ou quebramos as expectativas e nos aceitamos como somos ou… partimos para outro porto.
Achar que palavras, discussões, persistência (ou terminar a relação de mês a mês, como me aconteceu a mim...) algum dia terão algum efeito real, e que o ser amado se transformará no parceiro dos nossos sonhos, é pura ilusão.

Uma relação torta vai continuar torta.
Se isso é difícil de encarar e aceitar?
É.
Se é mais fácil achar que um dia o pesadelo se transforma em conto de fadas, por muito que a Razão nos diga o contrário?
Sim.

Mas, no fundo, sabemos bem que dificilmente assim será.
Eu sempre soube, confesso.

Não existem relações perfeitas, obviamente.
E se existirem devem ser um tédio, diga-se.
Não há mal nenhum em haver uma faiscazita ou outra , um arrufo de vez em quando, um desafiar permanente.
Mas existem relações que, apesar de tudo, nos tornam pessoas melhores.
E outras que… não.
E isso resume tudo.


"...Diz que é fácil,
quem nunca precisou matar
alguém dentro de si...
Quem quer sair de uma história, cala-se e vai embora.
Porque as grandes dores são mudas.
E decisões definitivas não se demoram em explicações."

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