domingo, 4 de junho de 2017

.......................... o colectivo é hostil





Quando o colectivo é hostil à vida natural da mulher, em vez de aceitar os rótulos desrespeitadores ou pejorativos que lhe são aplicados, ela pode e deve, como o patinho feio, resistir, aguentar e procurar o meio a que pertence - e de preferência sobreviver a quem a rejeitou, tornando-se maior e melhor do que os que a rejeitaram.
(...)
Eu gostaria de poder afirmar que nesta altura já não existem todas essas armadilhas para as mulheres, ou que elas já estão tão calejadas que detectam essas armadilhas de longe.
No entanto isso não acontece.
Nós ainda temos predadores na nossa cultura, e eles ainda tentam sabotar e destruir toda a consciencialização e todas as tentativas de alcançar a totalidade (de uma mulher).

Há uma grande verdade no ditado que diz que é preciso lutar de novo pela liberdade em cada vinte anos. Às vezes tenho a impressão de que é preciso lutar por ela de cinco em cinco minutos.


in, MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
CLARISSA PINKOLA ESTES




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