domingo, 10 de agosto de 2014

History of the Israeli Palestinian Conflict




Mas será assim tão difícil de ver e entender?????
Israel não existia...E a Palestina já existia há muitos séculos!!!!!

A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os filisteus( origem é creto-miceniana).

A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.
E aqui, surge o conflito!!!
Todos queriam a Palestina!
E começam as guerras...as invasões e as conquistas...

Em meados do século XV a.C. a região é conquistada pelo faraó Tutmósis III.
Depois, a chegada das tribos hebraicas, lideradas por Josué. A sua instalação no interior gerou guerras com os filisteus, que se recusam a aceitar a presença hebraica.
As tribos hebraicas decidem então unir-se para formar uma monarquia, cujo primeiro rei é Saul. O seu sucessor, David.
Depois veio o domínio da Assíria (722 a.C.), os babilônicos (fins do século VII a.C.), os persas aquemênidas (539 a.C.), os greco/macedónios (331 a.C. permanecendo em poder dos ptolomaicos de 320 a 220 a.C. e dos Selêucidas de 220 a 142 a.C.) passando por uma retomada pelos locais Asmoneus que dominaram daí até o ano de 63 a.C. quando sobreveio o domínio romano.
Passando pela divisão do Império Romano, a região viveu entre 324 d.C. e 638 d.C.

De 1517 a 1917 o Império Otomano controla toda região (incluindo Síria e Líbano).

No século XIX (1850 em diante), judeus perseguidos nos territórios aonde estavam refugiados, começam a voltar para a região juntando-se aos judeus que já estabelecidos ali, dando surgimento a novas cidades como rishon letzion e no crescimento de comunidades com as de Mea Shearim. Ao mesmo tempo, fortes movimentos migratórios oriundos dos territórios sírios e de países árabes vizinhos, forçados pela escassez em seus territórios, também fizeram a população árabe local dar saltos populacionais.

Durante a 1ª Guerra Mundial, o Império Otomano que apoiava a Alemanha é derrotado e expulso do oriente médio pelos povos árabes e pelas tropas aliadas, o que teria-lhes garantido aos judeus o direito internacional para reconstituição de um estado judaico totalmente independente da Turquia garantido por uma "promessa" de ajuda dos Aliados, a Declaração Balfourd.

Na sequência do final da 1ª Guerra Mundial (1917), a parte sul do Império Otomano foi atribuído à Grã-Bretanha a região correspondente a Palestina e à França Líbano e Síria que teria ao sul dos montes libaneses outra comunicação com o mediterrâneo.

Em 1923 a Grã-Bretanha divide a sua zona em dois distritos administrativos, separados pelo rio Jordão, sendo que os Judeus apenas seriam permitidos na zona costeira, a oeste do rio (cerca de 25% da parte britânica). Os árabes rejeitam a divisão, receando tornar-se uma minoria e incitados pelo crescente nacionalismo árabe no médio oriente, assim como apoiando-se no acordo pós 1ª Guerra Mundial.

A Grã-Bretanha entrega a resolução do problema às Nações Unidas em 1947.
A Assembleia Geral das Nações Unidas determina a partilha da parte ocidental da Palestina (os 25% em disputa) entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe, baseado na concentração das populações...



E aqui acontece a primeira grande injustiça, que não dá para entender...
Então se só 5% da população na Palestina eram judeus...onde está a justiça aqui????
A População da Palestina era:
80% Muçulmanos
15% Cristãos
5% Judeus
Todos viviam na Palestina, todos praticavam as suas religiões em Paz e Harmonia, sem conflito.

Então, o que aconteceu à Palestina???
Sionismo político!!!!
Que tinha como slogan:
" A land without people, for a people without land"
A questão aqui, é que a dita "terra" não era terra sem pessoas, muito pelo contrário, era densamente populosa.
O que o Sionismo Político reclamava era que, devido às grandes injustiças que praticaram contra o povo judeu na 1ª Guerra Mundial, que tinha de haver um Estado Judeu algures no Mundo.
As hipóteses foram: Uganda, Argentina, uma parte do Norte da américa( espertos, não quiseram os Judeus lá...ahahahah),e finalmente decidiram-se pela Palestina.

É como apaixonar-se por uma mulher...só que ela é casada!!!!

Os Judeus, queriam um Estado, reconhecido internacionalmente, e em troca de vários favores às grandes potencias, nomeadamente os EUA que sempre os apoiaram, obtiveram apoio internacional para o conseguirem...
E assim, a migração dos sionistas começou para a Palestina.
E a intenção era desapropriar e expulsar 95% da população que sempre viveu ali.
Putz...que justiça é esta????

Claro que só poderia sair violência e conflito daqui!
E até hoje, tem sido o maior holocausto de sempre (a maioria de palestinianos, cristãos e muçulmanos).
Muito maior do que o holocausto dos Judeus.
Mas os judeus, são educados a acharem que têm direito de fazer pior aos outros.
Aprendem isto na escola.





E em 1945 começa esta carnificina:

A Assembleia Geral da ONU a 29 de Novembro de 1947, deliberou a repartição da região palestina em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união económica e aduaneira. 

A 14 de Maio de 1948 David Ben-Gurion declara o nascimento do Estado de Israel, ao assinar a Declaração de Independência.
A Liga Árabe recusa esta partilha, resolve não formar seu estado e ainda não reconhece o estado de Israel.

A Assembleia Geral das Nações Unidas determina a partilha da parte ocidental da Palestina (os 25% em disputa) entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe baseado na concentração das populações, através da resolução 181.
Ora, aqui acontece a injustiça com os palestinianos, povo que viveu lá durante séculos:
Como é que um povo que se resumia a apenas 5% da população, fica com metade do Estado Palestiniano???????????
Metade essa que não eram 50%, mas sim 55%!!!!
Israel com 55%...e a Palestina com 45%??????????????????

A 14 de Maio de 1945 os israelitas declaram a constituição do estado de Israel, já os árabes que já haviam formado um estado em 75% do território (A Jordânia), recusam esta partilha.

Países árabes como Jordânia, Síria, Líbano, Arábia Saudita, Iraque e Iémen além do Egito,conclamam os árabes locais a abandonarem o território para que declarassem guerra ao novo estado judeu e prometeriam que ao varre-los no mapa, entregariam todo o território nas mãos dos mesmos.
Nos 19 meses seguintes, na chamada Guerra da Independência, ou  Guerra árabe-israelita, Israel acabaria por perder cerca de 1% da sua população, mas sairia vencedora, formando juntamente com os árabes que se recusaram a abandonar o local, um pais maior que o inicialmente proposto pelas Nações Unidas dois anos antes.
Egipto e Jordânia ocupam o território restante, Gaza, Judeia e Samaria.

E quem se lixou foi o mexilhão...

Aqui lixa-se tudo para os palestinianos, que ficam ainda pior do que já estavam antes.
Após um período inicial de estadia nos países árabes vizinhos, muitos destes refugiados palestinianos, traídos por seus próprios aliados, são expulsos dos países de acolhimento, dirigindo-se para o sul do Líbano, onde permanecem em campos de refugiados até hoje, não sendo integrados pelos países onde estão e passando o estatuto de refugiado de pais para filhos.



Em 1967, Egito, Jordânia e Síria juntamente com Líbano, Arábia Saudita e Iraque mobilizam os seus exércitos, com vista à destruição do estado Israelita. 
Naquela que ficaria conhecida como Guerra dos Seis Dias, Israel derrotou os seis exércitos em outras tantas frentes, ocupando a península do Sinai (Egito), Colinas de Golã (Síria) e Cisjordânia (Jordânia), incluindo o total controlo sobre Jerusalém.
Desde esse ano Israel adotou uma política destinada a promover a instalação de colonias civis israelenses, nos pedaços de terras desocupados e construindo as casas para os seus cidadãos.
O presidente americano Jimmy Carter, em 1978, juntou o presidente egípcio (Anuar Sadat) e o primeiro-ministro israelita (Menachem Begin) em Camp David, a fim de estabelecer o primeiro tratado de paz de sempre entre israelenses e árabes.
Foi aqui acordada a devolução da península do Sinai, retirando os colonias aí existentes, bem como o fim da agressão árabe ao estado de Israel e o restabelecimento de laços políticos e económicos.

No ano de 1982, Israel devolve a península do Sinai ao Egipto (zona cheia de petróleo e gás natural).



Em 1964, o Alto Comissariado da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cujo missão estatutária é a destruição do Estado de Israel.
Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestino.
O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em 2004.
Arafat, após anos de luta contra Israel, resolveu abandonar a luta armada, a violência e o terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos Acordos de Paz de Oslo.

Desde 1994, parte da Palestina está sob a administração da Autoridade Nacional Palestina, como resultado dos Acordos.

Actualmente a Faixa de Gaza é governada pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, e a Cisjordânia (Judeia e Samaria) pelo presidente Mahmoud Abbas, do Fatah, tendo havido confrontos armados entre os dois grupos em Gaza em 2007.

Em 29 de novembro de 2012, 65 anos depois da Resolução 181 que fez a partilha oficial da Palestina, a Assembleia Geral das Nações Unidas, numa votação histórica, reconheceu os territórios ocupados pelos palestinos como Estado-não membro da ONU,status político igual ao do Vaticano.
Na votação em que eram necessários apenas 97 votos a favor, com o apoio de 139 países, capitaneados na Europa pela França e tendo entre eles o Brasil, Angola e Portugal, o Estado Palestino teve seu reconhecimento feito para participar das reuniões da Organização como membro sem direito a voto.
Além de Israel, os Estados Unidos, Canadá e a República Tcheca ficaram entre os nove votos contrários (e 41 abstenções) à resolução.




Agora, em 2014...Israel só não acaba com os Pelestinianos de vez porque...não lhe interessa...era só querer...






A Cisjordânia ou Margem Ocidental é um território sob ocupação de Israel, reclamado pela Autoridade Palestiniana e pela Jordânia, situado na margem ocidental do rio Jordão.
É limitado a leste pela Jordânia e a norte, sul e oeste por Israel.

A Cisjordânia conta com uma população de 2.535.927 de habitantes, dos quais 2.171.927 são árabes palestinianos e 364.000 colonos judeus (incluem-se neste número os colonos de Jerusalém Oriental).
A população árabe é na sua maioria muçulmana sunita, com uma minoria cristã (ortodoxa grega e católica romana).
Cerca de 17% da população da Cisjordânia é praticante do judaísmo.

Até 1948, integrava a parcela remanescente da Palestina histórica, a qual foi dividida em três partes: uma parte passou a integrar o Estado de Israel e as duas outras, Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ambas de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um Estado palestino, a ser criado conforme a Resolução 181 das Nações Unidas (1947), com a anuência da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido.

Todavia, em 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel após a Guerra dos Seis Dias. Desde então e até 2009, Israel demoliu mais de 20 mil casas de cidadãos não-judeus.

Posteriormente algumas porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação, com 700 quilómetros de extensão, que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
A construção do muro, iniciada em 2004, isolou 160 mil famílias palestinas.

A resolução 181 da ONU previa que o estado judeu deteria 56% dos territórios da área do antigo Mandato Britânico da Palestina, na margem ocidental do rio Jordão, enquanto 44% seriam destinados a um Estado para o povo palestino, que, à época, ocupava 98% da área partilhada. Hoje Israel controla mais de 78% do antigo Mandato Britânico, excluída a porção ocupada pela Jordânia.

Mais de 750 mil palestinos foram expulsos de suas terras desde então.

As condições de vida da população palestina na Cisjordânia suscita preocupação das organizações multilaterais.
Várias missões enviadas pela ONU, assim como inúmeros testemunhos, indicam uma enorme regressão da qualidade de vida, do nível de educação e das condições sanitárias da população, sendo que o Estado de Israel controla 85% dos recursos hídricos das áreas sob jurisdição da Autoridade Palestina. 

Desde a Segunda Intifada, houve um aumento das severas restrições à circulação de mercadorias e pessoas impostas pelas Forças Armadas de Israel. 
Algumas cidades, como Jericó ou Jenin, foram cercadas por um fosso que impede a entrada ou saída da cidade, exceto pelos pontos de passagem (checkpoints) controlados pelo exército israelense. 

Actualmente, mais de 2/3 dos palestinos dispõem de menos de USD2 por dia para sobreviver.

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