terça-feira, 2 de maio de 2017

Elefante - Simbolismo





DESCRIÇÃO


Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta sp.) e uma asiática (Elephas sp.). 

Há ainda os mamutes (Mammuthus sp.), hoje extintos.

Os elefantes são os maiores animais terrestres da actualidade, com a massa entre 4 a 6 toneladas e medindo em média quatro metros de altura, podem levantar até 10.000 kg. 
As suas características mais distintivas são as presas de marfim.

Pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos 5 animais mais difíceis de serem caçados: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.

Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia




As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades.
O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta.
Os filhotes podem nascer com 90 kg.
Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.




Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. 
Exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.

Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nas fêmeas dos elefantes asiáticos.

Durante a época de acasalamento, o aumento da produção de testosterona deixa os elefantes extremamente agressivos, fazendo-os atacar até humanos.
Acidentes com elefantes utilizados em rituais geralmente são causados por esse motivo.
Cerca de 400 humanos são mortos por elefantes a cada ano.





A probóscide, ou tromba, é uma fusão de nariz e lábio superior, alongado e especializado para se tornar o apêndice mais importante e versátil de um elefante. A ponta da tromba dos elefantes-africanos está equipada de duas protuberâncias parecidas com dedos, enquanto os elefantes asiáticos têm apenas uma destas.

Segundo os biologistas, a tromba do elefante pode ter cerca de quarenta mil músculos individuais, o que a faz sensível o suficiente para pegar numa única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvore. 
Algumas fontes indicam que o número correcto de músculos na tromba de um elefante é mais perto de cem mil.

A maior parte dos herbívoros (comedores de plantas, como o elefante) possuem dentes adaptados a cortar e arrancar plantas. Porém, à excepção dos muito jovens ou doentes, os elefantes usam sempre a tromba para arrancar a comida e levá-la até à boca. Eles pastam relva ou dirigem-se as árvores para pegar em folhas, frutos ou ramos inteiros. Se a comida desejada se encontra alta demais, o elefante enrola a sua tromba no tronco ou ramo e sacode até a comida se soltar ou, às vezes, simplesmente derruba completamente a árvore.




A tromba também é utilizada para beber.
Elefantes chupam água pela tromba (até quatorze litros de cada vez) e depois despejam-na para dentro da boca.




Elefantes também inalam água para despejar sobre o corpo durante o banho.





Sobre esta camada de água, o animal então despeja terra e lama, que servirá de protector solar. 




Quando nada, a tromba também pode servir de tubo de respiração.




Este apêndice também é parte importante das interacções sociais. 
Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas, como se fosse um apertar de mãos. 




Eles também a usam enquanto brincam, para acariciar durante a corte ou em interacções entre mãe e filhos, e para demonstrações de força.




Como demonstração de força - uma tromba levantada pode ser um sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma tromba caída pode ser um sinal de submissão. 





Elefantes conseguem defender-se eficazmente batendo com a tromba em intrusos ou agarrando-os e atirando-os ao ar.




A tromba serve também para dar ao elefante um sentido muito apurado de cheiro.
Levantando a tromba no ar e movimentando-a para um lado e para o outro, como um periscópio, o elefante consegue determinar a localização de amigos, inimigos ou fontes de comida.




As presas de um elefante são os segundos incisivos superiores. 
As presas crescem continuamente; as presas de um adulto médio crescem aproximadamente 15 cm por ano.
As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia a fim de retirar-lhe a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado.
Para além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas.

Tal como os humanos, que são tipicamente destros, os elefantes são ou destros ou canhotos.
A presa dominante, chamada a presa mestra, é, em geral, mais curta e mais arredondada na ponta por causa do uso. Tanto os machos como as fêmeas dos elefantes-africanos têm grandes presas que podem chegar até acima dos 3 m em comprimento e pesar mais de 90 kg.

Na espécie asiática, só os machos têm presas grandes. 
As fêmeas asiáticas têm presas que são ou muito pequenas ou que são simplesmente inexistentes.

Os machos asiáticos podem ter presas tão longas como os machos africanos, mas são normalmente mais finas e leves; a presa registrada mais pesada de sempre pesava 39 kg. A presa de ambas as espécies e constituída principalmente de fosfato de cálcio na forma de apatite.




Como um tecido vivo, é relativamente macia (comparado com outros minerais como a pedra), e a presa, também chamada de marfim, é apreciada por artistas pela sua esculturabilidade. A procura de marfim de elefante tem sido uma das razões para o declínio dramático da população mundial de elefantes.

Alguns familiares extintos dos elefantes tinham presas também nos maxilares inferiores, como os Gomphotherium, ou só nos maxilares inferiores, como os Deinotherium.

Os dentes dos elefantes são muito diferentes dos dentes da maior parte dos mamíferos.
Durante a sua vida eles têm normalmente 28 dentes. 
Estes são:

  • Os dois incisivos superiores: as presas.
  • Os precursores de leite das presas.
  • 12 pré-molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
  • 12 molares, 3 em cada lado de cada maxilar.


Ao contrário da maior parte dos mamíferos, que desenvolvem dentes de leite e depois os substituem pelos dentes adultos permanentes, os elefantes têm ciclos de rotação de dentes durante a vida toda. Passado um ano as presas são permanentes, mas os molares são substituídos seis vezes durante a vida média de um elefante.




Os elefantes são chamados de paquidermes, que significa "com pele espessa". 
A pele do elefante é extremamente rija na maior parte do seu corpo e tem cerca de 2,5 cm de espessura. No entanto, a pele à volta da boca e dentro das orelhas é muito fina.
Normalmente, a pele dos elefantes-asiáticos está coberta por uma maior quantidade de pêlos do que no caso do seu congénere africano, sendo esta característica mais acentuada nos mais novos.



As crias asiáticas estão cobertas de uma espessa camada de pêlo de coloração vermelho acastanhado. À medida que ficam mais velhas, este pêlo escurece e fica menos denso, permanecendo na cabeça e na cauda.




Os elefantes têm, geralmente, cor acinzentada, embora os africanos pareçam frequentemente acastanhados ou avermelhados por se rolarem na lama ou em solo dessa cor. 

Rolar na lama é um comportamento social de grande importância para os elefantes, além de que a lama forma uma espécie de protector solar, protegendo a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.
No entanto, a pele de um elefante é mais sensível do que parece.
Sem banhos regulares de lama para se proteger de queimaduras, mordidas de insecto, e perda de humidade, a pele de um elefante sofreria importantes danos.




Depois do banho, o elefante, normalmente, utiliza a sua tromba para atirar terra sobre o seu corpo para o secar, formando uma nova camada protectora.
Como os elefantes estão limitados a áreas cada vez menores, há progressivamente menos água disponível, pelo que os diversos grupos aproximam-se cada vez mais, o que origina conflitos quanto à utilização destes recursos limitados.

Rolar na lama também ajuda a pele a regular a temperatura.
Os elefantes têm muita dificuldade em libertar calor através da pele porque, em relação ao seu tamanho, têm pouca superfície de pele. A razão da massa de um elefante para a área de superfície de pele é muito menor do que num ser humano.




As patas de um elefante são pilares verticais, pois precisam suportar o grande peso do animal.

Os pés de um elefante são quase redondos.
Os elefantes africanos têm três unhas em cada pé traseiro e quatro em cada um dos pés da frente. 
Os elefantes indianos têm quatro unhas em cada pé traseiro e cinco em cada um dos da frente.

Por baixo dos ossos dos pés existe uma camada gelatinosa que funciona como uma almofada de ar ou amortecedor. Por esta razão, um elefante pode ficar de pé por longos períodos de tempo sem se cansar. Aliás, elefantes africanos raramente se deitam, exceto quando estão doentes ou aleijados. Elefantes indianos, em contraste, deitam-se frequentemente.

Por baixo do peso do elefante, o pé incha, mas desincha quando o peso é removido. Um elefante pode afundar na lama, mas consegue retirar as patas facilmente porque os seus pés reduzem de tamanho quando levantados.




O elefante é um bom nadador, mas não consegue trotar, saltar ou galopar.
Tem dois andares: o caminhar e um passo mais acelerado que partilha características com a corrida.
Quando caminha, as patas funcionam como pêndulos, com as ancas e os ombros subindo e descendo quando o pé é assente no chão. O passo mais acelerado não corresponde à definição habitual de corrida, porque os elefantes têm sempre pelo menos uma pata assente no chão.
Como ambas as patas traseiras ou as dianteiras estão no ar ao mesmo tempo, este passo é semelhante às patas traseiras e as dianteiras correrem de cada vez.



Andando a passo normal, um elefante anda a cerca de 3 a 6 km/h mas pode chegar a 40 km/h em corrida.




As grandes orelhas do elefante são também importantes para a regulação da temperatura.
As orelhas de um elefante são feitas de material muito fino esticado sobre cartilagem e uma vasta rede de vasos sanguíneos. Nos dias quentes, os elefantes agitam constantemente as orelhas, criando uma brisa suave. Esta brisa arrefece os vasos sanguíneos à superfície, e o sangue mais fresco circula então pelo resto do corpo do animal. O sangue que entra nas orelhas do animal pode ser arrefecido até cerca de 6 graus Celsius antes de retornar ao resto do corpo.

As diferenças entre as orelhas dos elefantes africanos e asiáticos pode ser explicada, em parte, pela sua distribuição geográfica. Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Por isso, têm orelhas maiores. Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.

As orelhas também são usadas para intimidação e pelos machos durante a corte. 
Se um elefante quer intimidar um rival ou predador, estende as orelhas para parecer maior e mais imponente. Durante a época da procriação, os machos emitem um odor de uma glândula situada entre os olhos. Joyce Poole, um conhecido investigador sobre os elefantes, propôs a teoria que os machos abanam as orelhas para espalhar este "perfume elefantino" até grandes distâncias.





A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim, é geralmente ilegal em todos os países africanos. No entanto, dadas as enormes quantidades de comida que estes animais requerem, alguns parques naturais africanos recorrem à emissão de licenças de caça em número reduzido para controlar as populações e angariar fundos. A caça dos elefantes teve também consequências a nível evolutivo. Visto que o objectivo primordial dos caçadores eram as presas, os animais que não as tinham graças a uma mutação genética, foram favorecidos.

Ao longo da história, os elefantes foram utilizados pelo Homem para várias funções, como transporte, entretenimento e guerra. Os elefantes de guerra foram uma peça táctica importante antes da generalização da artilharia, principalmente nos exércitos de Cartago e do Império Aquemênida. O general Aníbal considerava os animais excelentes para os combates militares, embora não apresentassem resistência ao frio. Foi através de Alexandre, o Grande que os elefantes de guerra chegaram ao Ocidente, em 325 a.C.

Apesar destes usos, o elefante não é um animal doméstico, na medida em que não é criado em cativeiro. Quase todos os elefantes ao serviço do Homem foram ou são animais domados, isto é, nascidos em liberdade e adaptados às várias funções.

Os motivos da falta de sucesso da domesticação dos elefantes incluem as despesas elevadas de manutenção, o longo período de gestação e crescimento e o temperamento por vezes violento destes animais. 
É por causa da sua personalidade que a grande maioria dos animais domados são fêmeas; em contrapartida, elefantes de guerra eram (e, ainda hoje, normalmente são) exclusivamente machos.

Atualmente todas as espécies de elefantes são considerados como espécies em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN).
Os elefantes encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu habitat. 
O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos.
Sua pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas da localidade.
A ameaça ao elefante africano representada pelo comércio de marfim é exclusivo para a espécie. 



Animais maiores, de vida longa e de reprodução lenta como os elefantes são mais suscetíveis à caça excessiva do que outros animais. Eles não podem se esconder e são necessários muitos anos para um elefante crescer e reproduzir-se.
Um elefante necessita uma média de 140 kg de vegetação por dia para sobreviver.
Como os grandes predadores são caçados, as populações de pequenos animais que pastam (concorrentes do elefante nos alimentos) se encontram em ascensão. O aumento do número de herbívoros devastam as árvores, arbustos e gramíneas do local. Os próprios elefantes têm poucos predadores naturais além do homem (ocasionalmente os leões).
No entanto, muitos governos africanos permitem legalmente a caça limitada.
A grande quantidade de dinheiro que é cobrada para as licenças necessárias é frequentemente utilizada para apoiar os esforços de conservação, e o pequeno número de licenças emitidas (geralmente para animais mais velhos) garante que as populações não sejam esgotadas.






A TRADIÇÃO INDIANA SOBRE OS ELEFANTES E A PROSPERIDADE



Venerar os elefantes é uma tradição milenar indiana, onde os animais são considerados figuras sagradas e provedores de bons fluídos, atuando como uma espécie de amuleto vivo de proteção.
Em alguns templos, o animal é criado dentro de suas dependências, como forma de atrair riquezas e prosperidade ao local e a quem o frequenta.

O elefante confeccionado como amuleto, no entanto, pode ser utilizado em diversas ocasiões e lugares, podendo ser encontrado na forma de chaveiros, em bijuterias e também no formato de estuetas dentro de casa ou no escritório.
Geralmente em residências e estabelecimentos comerciais o item costuma ser colocado virado de costas para a porta de entrada, uma vez que nesta posição o animal tende a atrair mais sorte e repelir a falta de dinheiro de quem possui o amuleto.

Outros detalhes agregados ao amuleto têm relação com a cor vermelha, a qual pode ser inserida como um adorno ou vestimenta para o elefante, impedindo assim a aproximação de energias negativas no ambiente ou olho gordo e inveja em quem o possui. 
Segundo a tradição indiana, acariciar a tromba do amuleto antes de sair de casa também pode ser capaz de lhe trazer mais saúde e felicidade.

Como um animal de vida longa, chegando a completar até 70 anos de idade, o elefante pode ser representado ainda como um simbolo de longevidade. Esse desejo pode ser expressado ao ser presenteado com o amuleto, o que significa que alguém lhe quer bem, saudável e livre de más vibrações.

A cultura ocidental considera o elefante como o animal que representa o peso, a lentidão e a falta de jeito. Mas no oriente a ideia é completamente oposta. Os hindus veneram os elefantes como animais sagrados.

O elefante é a montaria dos reis. É o símbolo de estabilidade e imutabilidade. Simboliza, dessa forma, o poder de reger. A paz e a prosperidade são os efeitos desse poder estabelecido. A yoga costuma atribuir o elefante a um dos chakras (muladhara), que corresponde ao elemento terra.

Com seu poder real, uma vez que só nobres o montavam, era capaz de invocar a paz e prosperidade a todos os que precisavam. Por toda a Índia ecoa ainda hoje uma frase repleta de fé: “o poder do elefante proporciona àquele que o invoca tudo que se deseja”.
O elefante real carregava na sua cabeça, na altura do 3º olho, uma imensa jóia de grande valor. Acredita-se que esta raridade possuía o brilho dos raios, uma vez que o animal é a montaria do deus das tempestades.

Na Tailândia, Laos, Sião e Camboja por exemplo, o elefante branco é diretamente relacionado à chuva e à boa colheita.

O Elefante Branco é um animal raro, quase mitológico, que surge por mutação. 

Os Elefantes Brancos eram estimados pelas culturas do Sudeste Asiático e mantidos pelas casas reais da Burma, da Tailândia, do Laos e do Cambodja.
Eram considerados portadores de paz e prosperidade para o reino e o monarca que os possuísse era tido como poderoso e justo. 
A tradição que associa o Elefante Branco à pureza remonta ao início do Budismo, com o mito que conta como a mãe do Buda recebeu a notícia do seu nascimento através de um sonho em que um Elefante Branco lhe oferecia uma Flor de Lótus.




O elefante remete a imagem de GANESHA, o deus hindu com cabeça de elefante.
Deus da sabedoria, da superação e remoção dos obstáculos.
Um dos deuses mais cultuados na Índia.
Ele abre os caminhos e seu nome significa “Senhor de todos os Seres”.

GANESHA é conhecimento, inteligência, guardião da riqueza, da beleza, da saúde, do sucesso, da prosperidade, da graça, da compaixão, da força, do equilíbrio. 
Possui corpo de homem, que representa o microcosmo, a manifestação e possui cabeça de elefante que representa o macrocosmo. 
Dessa forma, o elefante é, paradoxalmente, considerado o começo e o fim ao mesmo tempo.

Para a mitologia hindu o elefante é a montaria de cada uma das oito deidades que presidem os oito pontos cardeais.
O deus INDRA, deus da chuva, das ventanias e dos elementos naturais, monta um elefante chamado Airâvata.
O deus Krishna e a sua esposa Radha podem metamorfosear-se em elefantes e nesse sentido, representam a corporiedade do amor divino.

Em alguns lugares, quando posicionado acima de uma pilastra, o elefante evoca o Despertar. 

É também considerado como um animal cósmico, visto que se assemelha à estrutura do cosmos: quatro pilares sustentando uma esfera.

Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens. Os elefantes, mesmo sem asas, continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir que elas tragam as chuvas. Por isso, os elefantes são ainda hoje venerados na Índia.

Os elefantes ajudam as pessoas e trabalham muito.
Além de tudo, são considerados símbolo de boa sorte.
Dizem que elefantes atraem boas energias como adorno e amuletos na sala de sua casa. 
É considerado também um dos melhores amuletos para combater a inveja e o olho gordo.
Os antigos diziam que um elefante vermelho de costas para a porta de entrada, não permitiria que energias negativas se aproximassem.





O ELEFANTE E O FENG SHUI

O elefante é reverenciado na China, na Índia, na África. 
Em todos estes países, a sua imagem pode ser visto em cartazes de poder real.
Essa reverência é facilmente explicada pelo fato de que o elefante representa a inteligência, sabedoria, discernimento, paciência e amor.
Em outras palavras, todas as qualidades que são tão necessárias para o bom governador.

O Elefante no Oriente foi considerado por muito tempo um símbolo de longevidade e de extrema moderação. Em estado selvagem o elefante vive mais ou menos 60 anos e não morre de velhice, mas sim de fome. Quando perde os seus dentes morre, porque deixa de conseguir mastigar os alimentos.

Para os chineses o elefante representa sempre a Força e a Sabedoria, apesar de não aparecer muito na arte chinesa.
Em princípio, a figura de um elefante pode ser colocado em qualquer lugar da casa.
Mas, idealmente, deve estar um elefante no norte-oeste ou bloco sul-oriental da casa.
Lembre-se que as direcções dentro de casa são sempre invertidas. (dentro de casa, o oeste fica do lado este no exterior quando se entra. É aqui que deve estar situada a sala de estar onde se reúne a família diariamente com a protecção dos elefantes)
É nesta posição que irá dar um forte apoio para a cabeça da família.
É preciso primeiro determinar o material de que é feito.
Este pode ser um osso, cerâmica, e bronze.

A entrada da casa deve estar sempre virada a sul, e deve ter um elefante sempre de costas para a porta no caso de querer atrair prosperidade e abundância: os amuletos que simbolizam prosperidade, por serem associados a transporte de riquezas, devem estar posicionados como se estivessem a entrar na nossa casa, representando o fluxo financeiro a entrar.
É o caso do Elefante, do Camelo, do Sapo de 3 Pernas Feng shui, dos Barcos à Vela,...
Todos os restantes amuletos e objectos, que não estão associados ao transporte de riquezas, colocam-se de frente para a porta de entrada, a saudar as visitas e as boas energias que entram na casa.

No caso de querer usar o amuleto do elefante para proteger a casa de assaltos e vibrações negativas trazidas pelas visitas, deve colocar 2 elefantes iguais virados de frente para a porta, um de cada lado da porta, para verem quem está a entrar, deixarem as boas energias entrarem e afastarem os ladrões e as más energias para fora de casa.


Baguá Interior da Casa Feng Shui



O ELEFANTE é um dos símbolos da arte do Feng Shui, usado para dar energia a certas áreas dos nossos ambientes, seja em casa ou no trabalho.
O elefante simboliza o poder, a sabedoria, a protecção da casa, a fertilidade, boa memória, sucesso nos projectos, e boa sorte em geral.
Ensinam-nos a sermos resistentes perante as adversidades, e paciência para as ultrapassar.
A maior parte dos especialistas em Feng Shui refere que os elefantes devem ter a tromba levantada, para representar prosperidade, boa sorte e sucesso.
Por isso, o Elefante Feng Shui será o que tiver a tromba para cima!

Seus significados incluem mensagens de gratidão, sabedoria, vitalidade, paciência, energia, força e mãe-terra.
Áreas do Baguá: Família e Sabedoria
Áreas da Casa: Hall de Entrada e Sala de Estar






XAMANISMO
ELEFANTE, ANIMAL DE PODER



É a medicina da memória ancestral. 
Evocar para guiar caminhos. 
Inspira amor próprio, auto-suficiência, força, longevidade, cura. 
Para ser guiado em caminhos ancestrais.
Para obter boa memória e habilidade para aprender.
Pode ser evocado para estudos, provas e trabalhos intelectuais.


Longevidade, inteligência, memória ancestral, proteção, auto-suficiência e comprometimento. 
O elefante nos ensina a força da gentileza, do comprometimento e da comunicação nos relacionamentos.
Eles são completamente envolvidos com todos com quem possuem qualquer tipo de relacionamento. Eles são poderosos ao proteger, e gentis ao cuidar. 
Os elefantes nunca esquecem.

Este guardião guia-nos pelos caminhos ancestrais, despertando memórias adormecidas. 
Na verdade, o que os Xamãs fazem ao trabalhar com rituais xamânicos é justamente isso.
Tentar resgatar o que perdemos ao longo dos séculos.
O espírito do elefante é especialista nisso. 

Quando precisar de mudar de rumo, deixar de andar sempre no mesmo caminho.
Quando precisar de acumular, no seu trabalho ou vida pessoal, outros conhecimentos.
Quando precisar de mudança na sua vida.
Evoque o elefante!
O elefante vai na frente, derrubando todos os obstáculos, para você passar sem medo.


O Elefante é um animal maravilhoso, régio e de uma dignidade incomparável.
É o símbolo da longevidade e da inteligência.
Como Animal de Poder transmite-nos a memória ancestral, cultiva a temperança e liga-nos aos Antepassados. 
Como Animal de Poder transmite força, bondade, pureza e sabedoria. 
Também é um bom conselheiro quando se trata de escolher caminhos, buscar a iluminação e penetrar os mistérios.








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