sábado, 6 de agosto de 2016

Nassim Haramein 09 - Relação do Tetrahedro e a Esfera da Realidade




Com os meus 16 anos, depois de todas as minhas experiências com a física actual e tudo o que a envolve, decidi que já chegava, e foi bom porque acabei por ir a uma exibição sobre Einstein em Nova Iorque, e descobri que ele fez a mesma coisa, também deixou a escola aos 16 anos.
Eu não conseguia continuar, estava a arranjar problemas por todo o lado em que andava, e comecei a dar aulas de esqui. Eu esquiava bem, achava que podia viver a dar aulas de esqui e fazer pesquisa à noite. E foi o que eu fiz: dava aulas de dia, pesquisava à noite, estava em contacto com a natureza.
Depois de 15 anos a dar aulas de esqui, tornei-me num dos instrutores de esqui de topo do Canadá, estava entre os 20 melhores, era bem sucedido, ia do Canadá para a Austrália e Nova Zelândia no verão para fazer a época de esqui deles lá, voltava no inverno para o Canadá, e assim foi por vários anos até ficar com o meu "rabo congelado" sem tempo para descongelar, excepto por 2 semanas nas ilhas Fiji entre uma temporada e outra. E eu já não estava a aguentar aquilo.
Até que chegou um verão e eu decidi que não o fazia mais. Decidi que ia dar aulas de mergulho. Experimentei dar aulas nesse verão, eu mergulhava desde pequeno, e abri um mapa e procurei por um lugar ao sul da fronteira e extremamente quente e encontrei no México a Isla Mujeres... fui para lá, arranjei emprego como instrutor de mergulho, correu bem, aprendi muito, e um dia na minha folga decidi fazer uma expedição. Eu ainda não tinha visto as pirâmides e fui até Chichén Itza para conhecer as sua pirâmides. Primeiro apanhei um autocarro, depois uma balsa para a ilha, depois um autocarro cheio de galinhas e porcos, depois a pé pela floresta adentro durante horas e finalmente aparecem as pirâmides a sair da floresta no meio do nada. Ali estavam aqueles enormes monumentos, e quando lá cheguei, andei por lá um bocado e pensei: Como é que isto aqui veio parar?
A certa altura, estava a subir em direcção ao topo da pirâmide, e pensei em sentar-me e meditar um pouco, e mal fechei os meus olhos ouvi um grupo de turistas a andar com um guia...e eu ali a tentar meditar... e o guia estava a dizer que todas aquelas pedras foram cortadas com ferramentas de cobre e carregadas pelas montanhas com cordas de vime sobre troncos, a distância que percorreram até ali pela floresta e como montaram aquele enorme monumento onde eu estava. Eu ouvia aquilo e pensei: Sério????? Então ele dizia que o monumento tinha sido tão perfeitamente cortado que quando chega o solstício de cada ano, quando o sol nasce aparece uma sombra de uma serpente projectada nas escadas, e acontece até hoje.
E eu pensei: Espera aí, isto não me soa bem. Estas pessoas, há milhares de anos atrás, andaram por aí com pedras enormes montanha abaixo, atravessaram a floresta e puseram-nas nesta construção tão precisa, incrivelmente alinhadas com eventos astronómicos?
Tipo, alguém vai construir uma pirâmide e chama o Zé e diz: Ok...o sol está a nascer agora...vamos aproveitar agora!!! Um pouco mais para a esquerda...Não dá para fazer isso!!
Isso tem de ser calculado previamente, e não são cálculos fáceis de se fazer...são extremamente complexos...e podemos perceber que a maioria das construções enigmáticas ao redor do mundo são piramidais!!! e a maioria delas estão alinhadas com eventos astronómicos.
Então, ali estava eu a ouvir aquilo tudo, e como também faço escalada conheço as rochas e sei que não se pode cortar pedras com cobre.
Mais tarde, vi que nas universidades os arqueólogos ensinam que eles tinham um método de temperar o cobre para o endurecer. E eu perguntei: Mais alguém consegue fazer isso? Não????? Quer dizer que, com todos os milhões de dólares investidos em pesquisas metalúrgicas, eles não conseguem endurecer o cobre, mas as pessoas da antiguidade , há milhares de anos atrás conseguia?????
Outra coisa importante: Já tentaram puxar pedras sobre troncos com cordas de vime em montanhas e florestas? Estamos a falar de pessoas que não tinham gruas...como é que empilhavam as pedras para fazer a pirâmide sem gruas?
Isto não me estava a soar nada bem...porque sou uma pessoa com pensamento lógico.
E ali estava eu naquela pirâmide, a coçar a cabeça e a pensar: Isto não está certo, tem de haver aqui algum tipo de mistério perdido aqui. E então tive um clique: espera aí...isto é uma pirâmide, e existem pirâmides pelo mundo inteiro dessas civilizações antigas...Porque é que elas são todas construídas exactamente com esta geometria??? Porque não fazer em forma de cubo? O que se passa com esta coisa da pirâmide?
E eu pensei: talvez eles soubessem alguma coisa sobre a Estrutura Fundamental do Vácuo!!
Talvez eles soubessem alguma coisa sobre o logos da realidade, sobre a estrutura de onde tudo emerge, e talvez as pirâmides estejam envolvidas com tudo isso.
Então, voltei para casa, na época vivia em Whistler no Canadá, um grande resort de esqui, fui até à biblioteca local, e num resort de esqui as bibliotecas não são tão elaboradas mas, procurei informações sobre civilizações antigas, e o primeiro livro que encontrei tinha como título: Os Mistérios das Pirâmides Mexicanas de Peter Tompkins.
E eu pensei...definitivamente há ali um mistério...e abri o livro ao acaso, se é que existe acaso...e vi este gráfico naquela página(este gráfico não é meu, estava na página do livro)...era um Tetrahedro dentro de uma Esfera!!
Ora, eu já tinha passado bastante tempo a elaborar essa ideia de que o tetrahedro e a esfera deviam fazer parte da geometria da realidade. Isto era a base da minha teoria!
E encontrar isso num livro sobre o conhecimento da antiguidade foi de loucos.
E eu pensei: eles adiantaram-se 2 mil anos!!!! Eu ia patentear isto...
O que é que isto estava ali a fazer?
Há uma relação entre a esfera e o tretahedro, a mostrar que o tetrahedro tem uma relação interessante com a esfera, que a intercepta exactamente a 2/3 abaixo e 1/3 acima, se uma ponta estiver no sul...se uma ponta estivesse no norte iria interceptar em 2/3 acima e 1/3 abaixo...e ela está a interceptar exactamente na latitude de 19,47122064º, que é exactamente onde eu vivo hoje, na grande ilha do Hawaii.




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