Algum tempo depois, fui a Georgia, para falar numa conferência, que foi um debate entre vários físicos, onde estava um físico bem conhecido, estudantes e outras pessoas, e falámos sobre várias coisas, e alguns dos estudantes vieram ali, analisávamos equações, com bastante informação exposta no quadro, e eu mostrei este livro, que tenho comigo, que se chama Gravitation.
É um livro clássico sobre a equação da Relatividade, escrito por Charles Miner, Kip Thorne e John Wheeler, que são lendas da física.
Como podem ver é um tijolo, e por isso lhe chama gravitação.
Quando se apanha o espírito da coisa, fica-se a saber tudo o que é preciso sobre a gravidade.
E, nessa conferência, eu estava a mostrar todas essas equações, e percebi que os físicos estavam a ficar aborrecidos comigo.
Eu estava a analisar a forma como eles pensam, a forma como vêem a dinâmica do universo, da sua expansão, etc...e finalmente eu disse:
"Se eu entendi bem este modelo(física tradicional), do capítulo da gravitação, na pág.719, se isto estiver correcto, e o universo for algo como isto, que nos mostram após milhares de equações, o modelo de universo seria um balão cheio de moedas. Então, o que faz é pegar num balão, pensa num punhado de moedas e cola-as ao balão. As moedas representariam as Galáxias. e conforme o balão fosse aumentando, as galáxias iriam distanciar-se umas das outras, gerando assim a expansão do universo, observada pelo Hubble, que é chamada de Constante de Hubble, ou Expansão de Hubble (ou, Lei Hubble-Homason, segundo a qual uma medida de inércia da expansão do universo é dada por esta constante, onde as galáxias se distanciam a uma velocidade proporcional à sua distância).
Isto é observado por várias modalidades, incluindo telescópio.
Então, eu estava a analisar tudo isto, e sendo eles físicos de renome, olharam para mim e pensaram:
Oh, meu deus...isto é como no jardim de infância...se não sabes o que isso é, deverias ficar em casa e estudar mais antes de vires aqui fazer-nos perder o nosso tempo.
Mas, eu só quero saber onde está a equação???
Porque eu procurei em todas as que vocês fizeram e, onde está a equação para este aqui que infla o balão???
E ficou tudo em silêncio!
E eu continuei:
Bem, isto é obviamente um componente dessa dinâmica que está a ocorrer.
Se continuarem a desenhar sem pararem na cara do boneco, e continuarem a desenhar o boneco, vão notar que quando o balão expande, o pulmão contrai.
Para toda a acção, há uma reacção igual e contrária.
Primeira Lição da Física.
Isso doeu!
Todos ficaram estarrecidos, a sala ficou silenciosa, e eu pude ver o meu patrocinador do evento do outro lado da sala a bufar, e a pensar: "Estás a fazer estragos"
É óbvio que isso foi deixado totalmente para trás.
É óbvio que se o universo se expande, algo tem de se contrair, e essa é a dinâmica da expansão.
Seria uma reacção - resposta!
Expande - contrai!
Expande - contrai!
E isso teria uma estrutura topológica específica, que significaria algo de muito específico, com uma dinâmica muito específica, que permitiria que as coisas de expandissem e contraíssem , e assim por diante.
E quando se pára para pensar nisso, e eu andei anos a pensar nisso...se virem bem, tudo no universo radia...para onde vai essa radiação???
Para o Vácuo!!!
O Vácuo do Espaço!
Então, o Vácuo não pode ser entendido por nós como vazio, não é?
Porque, nenhuma energia se perde.
Então, se todos os sóis, todas as estrelas, todas as galáxias, todos os buracos negros, tudo o que vemos, radia para o vácuo, então ele deve estar cheio, certo?
Cheio de energia!
E está claro para mim que, então o vácuo deve ser o lado que contrai, o "Evento Horizonte", o lado que contrai da estrutura da realidade.
A outra parte que não vemos. Porquê? Porque está contraída em direcção ao infinito, afastando-se de nós. E assim parece-nos que está vazio.
Então, lá estava eu a tentar decifrar isto, quando eu me lembrei da minha primeira aula de física.
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